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ATLETISMO Profa. Ms Claudia Regina Cortez Profa. Md Claudia Regina Cortez 1 Definição Origem da Grécia (palavra “ATHI - Competição”) • O Surgimento do atletismo se confunde com o da própria humanidade. Esporte-Base (“Movimentos Naturais”): ➢ ANDAR ➢ CORRER ➢ SALTAR ➢ LANÇAR ➢ ARREMESSAR 2 História Nos primórdios das civilizações a evolução do homem com a história do Atletismo. Hieróglifos relatam a supremacia/façanhas do homem aos movimentos para caça, sobrevivência diante a uma situação de perigo destacando uma série de habilidades encontradas em diversas provas de uma Competição. Profa. Md Claudia Regina Cortez 3 Nos moldes de Competição origem na Grécia 776 a.C em Olímpia - apenas “Corrida do Estádio”. Em 490 a.C o surgimento da Maratona – (anúncio da vitória dos Gregos sobre Persas corrida até cidade de Atenas. Correu aprox. 35 km Pheidippides anunciou “vencemos” e morreu). História Profa. Md Claudia Regina Cortez 4 História Em 1889 após os Jogos Pan- Hêlenicos, um francês apaixonado por jogos chamado Pierre de Frédy ou Barão de Coubertin, teve a idéia de reunir vários países da Europa para competir acabando assim com a guerra que assolava a região. Profa. Md Claudia Regina Cortez 5 História Em 1894, ele conseguiu reunir representantes de vários países e 13 assinaram um compromisso formal garantindo a participação de seus países na Olimpíada de 1896. Profa. Md Claudia Regina Cortez 6 História de Atletismo • Inicialmente, as provas eram disputadas em quatro tipos de corridas com distâncias variadas: • estádio: corrida de 192 metros (comprimento do estádio); • diaulós: corrida de 384 metros; • dolichos: variava entre 7 e 24 estádios; • corrida das armas: atletas corriam 2 e 4 estádios, levando capacete, escudo e um tipo de arma, que podia ser um gládio ou arco e flecha; • pentatlo: composto de cinco provas disputadas por um atleta na seguinte ordem: lançamento de disco, lançamento de dardo, salto em distância, corrida do estádio e luta. Esse modo de disputa deu origem às provas combinadas do atletismo atual: o heptatlo e o decatlo. Profa. Md Claudia Regina Cortez 7 Atletismo Moderno Na primavera de 1896, na Grécia, Barão de Coubertin, reuniu 285 atletas representando 13 países e deu inicio aos Jogos Olímpicos. Profa. Md Claudia Regina Cortez 8 HISTÓRIA DO ATLETISMO Estádio Panathinaiko,realizado as provas de atletismo nas olimpíadas de Atenas em 1896 O mesmo estádio após um século depois reformado Profa. Md Claudia Regina Cortez 9 Na Olimpíada de 1896, na modalidade Atletismo, foram disputadas as seguintes provas: ➢Salto Triplo ➢Salto em Distância ➢Arremesso de Peso ➢ Lançamento de Disco ➢ 100 m rasos ➢ 400 m rasos ➢Maratona Atletismo Moderno Prof º Carlos de Categero 100 metros rasos Profa. Md Claudia Regina Cortez 10 Atualmente o Atletismo conta com 24 provas masculinas e 23 provas femininas ( menos marcha atlética de 50km) Atualmente Profa. Md Claudia Regina Cortez 11 Atletismo no Brasil • No Brasil, a prática do atletismo foi consolidada nas três primeiras décadas do século XX. Em 1914, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) filiou-se à International Association of Athletics Federations (Associação Internacional de Federações do Atletismo – IAAF), com sede em Londres. Em 1924, enviou a sua primeira equipe de atletismo aos Jogos Olímpicos da França; no ano seguinte, foi instituído o Campeonato Brasileiro de Atletismo, e em 1931 começa a participar dos campeonatos sul-americanos. • O atletismo no Brasil começou a ser praticado esporadicamente e por estrangeiros a partir de 1910, em • São Paulo. • A primeira competição em 1914 promovida pelo jornal Estado de São Paulo. • Em 1918 promoveu uma corrida de 24km em volta da cidade, denominada estadinho. • Em 1921 a construção do primeiro estádio Paulistano. • Em 1924 o Atletismo brasileiro participava da sua primeira Olimpíada. Profa. Md Claudia Regina Cortez 12 MARATONA Maratona –Em 490 a.C o surgimento da Maratona –(anúncio da vitória dos Gregos sobre Persas corrida até cidade de Atenas. Correu aprox. 35 km Pheidippides anunciou “vencemos” e morreu). Segundo a lenda, um soldado grego Filipides, teria percorrido uma distância para anunciar que os Helenos haviam vencido uma batalha contra os Persas. O trecho teria sido entre a planície de Maratona local de batalha ate a cidade de Nova Jersey. Profa. Md Claudia Regina Cortez 13 A distância da maratona é 42km e 195 metros Profa. Md Claudia Regina Cortez 14 Curiosidades • Pisadas • Pronada – apoio na parte interna • Supinada – apoio na parte de fora • Escolher tênis a noite, medida do dedo • Quenianos percentual de gordura 4 a 6% , sentem frio • Frequência cardíaca - forma de controle da intensidade Profa. Md Claudia Regina Cortez 15 Mecânica da Corrida Profa. Md Claudia Regina Cortez 16 Mecânica da Corrida • Devemos observar no ato de correr os seguintes segmentos; • Olhar a frente ou horizonte; • Tronco ligeiramente inclinado a frente; • Braços flexionados na articulação dos cotovelos com movimentação na articulação dos ombros e anterior- posterior. Profa. Md Claudia Regina Cortez 17 Mecânica da Corrida • Punhos e mãos relaxados, soltas na medida do possível. • Movimentação das pernas de forma contrária aos braços, coordenadas e simultâneas. • Movimento dos pés em forma de “MATA BORRÃO” Profa. Md Claudia Regina Cortez 18 Atletismo É um conjunto de atividades físicas naturais que consistem em andar, correr, saltar, arremessar ou lançar, praticadas sobre formas ou tipos utilitários (dia-dia) condicionamento. Divisão do Atletismo ✓ provas de pista; ✓ provas de campo; ✓ provas combinadas; ✓ provas de competição indoor; ✓ marcha atlética; ✓ corridas de rua. 1 2 DIVISÃO DO ATLETISMO • Provas de Pista; • Corridas, Fundo, Meio-fundo, Velocidade, Barreiras e Revezamento; • Provas de Campo; • Saltos (Distância, Triplo, Altura e Vara); • Arremesso de Peso; • Lançamentos: Dardo, Disco e Martelo; • Provas Combinadas: Decatlo masculino e Heptatlo feminino. Profa. Md Claudia Regina Cortez 23 MODELO DE PISTA DE ATLETISMO Profa. Md Claudia Regina Cortez 24 Biotipos 25 Profa. Md Claudia Regina Cortez BREVILÍNEO – MMII são menores que os MMSS(saída curta). NORMOLÍNEO- MMII são proporcionais aos MMSS (saída média). LONGILÍNEO – MMII são maiores que os MMSS (saída longa). PROVAS OFICIAIS DO ATLETISMO FEMININO MASCULINO 10.000 m 20.000 m MARCHA ATLÉTICA 20km 20.000 m 30.000 m 20km 50.000 m e 5Okm • PROVAS DE PISTA ( CORRIDAS ) TIPO DE PROVA DISTÂNCIAS PARA O MASCULINO DISTÂNCIAS PARA O FEMININO CORRIDAS RASAS 100m, 200m, 400m 800m, 1.500m, 5.000m, 10.000m, 20.000m, 1HORA, 25.000m, 30.000m 100m, 200m, 400m 800m, 1.500m, 5.000m, 10.000m, 20.000m, 1HORA, 25.000m, 30.000m CORRIDAS COM BARREIRAS 110m e 400m 100m e 400m CORRIDA COM OBSTÁCULOS 3.000m 3.000m REVEZAMENTOS 4X100m, 4X400m 4X100m e 4X400m Profa. Md Claudia Regina Cortez 27 • PROVAS DE CAMPO TIPOS DE PROVA MASCULINO FEMININO SALTOS EM ALTURA, COM VARA, EM DISTÂNCIA E TRIPLO EM ALTURA, COM VARA, EM DISTÂNCIA E TRIPLO ARREMESSO PESO PESO LANÇAMENTOS DISCO, DARDO E MARTELO DISCO, DARDO E MARTELO Profa. Md Claudia Regina Cortez 28 PROVAS COMBINADAS TIPO DE PROVA DISTÂNCIAS PARA O MASCULINO DISTÂNCIAS PARA O FEMININO CORRIDAS DECATLO 100, 400, 1.500 m 110 metros com barreira HEPTATLO 200, 800 metros 100 metros com barreira SALTOS SALTOS EM ALTURA, EM DISTÂNCIA E COM VARA SALTOS EM ALTURA E DISTÂNCIA ARREMESSO E LANÇAMENTOS ARREMESSO DE PESO, LANÇAMENTO DE DISCO E DARDO ARREMESSO DE PESO E LANÇAMENTO DE DARDO DIVISÃO DO ATLETISMO • 4- Provas de Combinadas: Decatlo e Pentatlo. • Decatlo (masc.) = 10 provas em dois dias. • 1º dia: 100m rasos - salto em distância– arremesso do peso - salto em altura – 400m rasos. • 2º dia: 110m barreiras – lançamento do disco – salto com vara - lançamento do dardo – 1500m rasos. DIVISÃO DO ATLETISMO • Heptatlo (fem.) = 7 provas em dois dias. • 1º dia: 100m com barreiras – salto em altura – arremesso do peso – 200m rasos. • 2º dia: salto em distância – lançamento do dardo – 800m rasos. DIVISÃO DO ATLETISMO 5- Provas indoor (pistas cobertas). DIVISÃO DO ATLETISMO 6- Cross- country: 10km (Me F), sub-20= 8km (M) e 6km(F) 7- Corridas de Rua: 15km, 20km, meia maratona, 25km, 30km, maratona (42.195m). 8- Marcha: 5.000m, 10km, 10.000m, 20km, 20.000m, 50km e 50.000m ATLETISMO PROVAS OFICIAIS * AS PROVAS OFICIAIS DO ATLETISMO SÃO AQUELAS PARA AS QUAIS A INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ATHLETICS FEDERATIONS (IAAF) RECONHECE COMO RECORDES MUNDIAIS E OLÍMPICOS. ( OLIVEIRA,M. 2006) PROCESSO PARA O ENSINO E DESENVOLVIMENTO DO ATLETISMO ETAPAS: a. Etapa de Iniciação (dos 9 aos 13 anos de idade), dividida em dois períodos: 1- período de formação inicial multilateral: dos 9 aos 10 anos de idade; 2- período de formação inicial multilateral especial em uma área do atletismo: dos 11 aos 13 anos. b. Etapa de Desenvolvimento (dos 14 aos 19 anos de idade). c. Etapa de Rendimento (acima de 19 anos de idade). d. Etapa de “destreinamento”. Etapa de Iniciação: Período de formação multilateral: dos 9 aos 10 anos de idade. Etapas do ensino aprendizagem e treinamento do Atletismo 37 Profa. Md Claudia Regina Cortez • Etapa de iniciação (dos 9 aos 13 anos de idade e composta de duas fases): — período de formação inicial multilateral; — período de formação inicial multilateral especial em uma área do atletismo. • Etapa de desenvolvimento (de 14 a 19 anos de idade). • Etapa de alto rendimento (acima de 19 anos de idade). • Etapa de “destreinamento”. Etapa de Iniciação multilateral ( de 9 a 13 anos de idade) Compreende a fase em que a criança está em pleno desenvolvimento de suas capacidades físicas e motoras, em especial a coordenação motora. Portanto, é favorável a aquisição das mais variadas experiências de movimentos, que compõem a base para a aprendizagem da técnica esportiva em geral. Na etapa de iniciação multilateral especial em uma área do atletismo, com a base adquirida no período anterior, o trabalho começa a ser dirigido para uma especialidade ou grupo de provas, já começando a explorar o potencial da criança para que naturalmente ela comece a gostar e a praticar sistematicamente aquela modalidade. Etapa de Iniciação multilateral: Período de formação inicial multilateral especial em uma área do atletismo: dos 11 aos 13 anos. Etapa de Desenvolvimento (dos 14 aos 18 anos A partir dos 14 anos, o adolescente, com uma base já solidificada e com identidade direcionada para uma das áreas do atletismo, começa a praticar uma atividade mais específica, de preferência não apenas em uma prova. Essa é a característica da etapa do desenvolvimento, que dura, em média, de cinco a seis anos. No final desta etapa, o jovem já estará completamente identificado com uma ou mais provas do atletismo; chega o momento de decidir em qual prova ele se especializará, em que nível seguirá praticando o esporte e quais serão as suas pretensões. Profa. Md Claudia Regina Cortez 41 Fases sensíveis para o desenvolvimento das capacidades físicas e motoras. Aprendizagem motora Idades e Fases Sensíveis Capacidades 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 6 Orientação espacial Reação frente à estímulos acústicos e visuais Ritmo Equilíbrio Resistência Força Velocidade Flexibilidade Etapa de alto rendimento A partir dos 19 anos, se a opção for pela continuidade, inicia-se uma nova etapa, que visa ao preparo para competições de alto nível e alto rendimento, daí o nome etapa de alto rendimento. É o momento da busca incansável pela perfeição, que depende das exigências predominantes no tipo de prova praticado. A duração desse período áureo está condicionada às exigências da modalidade, por exemplo, em provas predominantemente de velocidade, os melhores resultados da vida atlética chegam, no máximo, até os 28 anos de idade; para cada especialização existe um período variável de melhor performance. Profa. Md Claudia Regina Cortez 44 ETAPA de DESTREINAMENTO Destreinamento pode ser entendido como a parada parcial ou total do treinamento com exercícios físicos e, portanto, a retirada dos estímulos destinados a manter as adaptações. Quando esta retirada é total, o destreinamento produz efeitos mais acentuados que o treinamento reduzido, pois este último mantém alto nível de estímulos que preservam as adaptações cardiovasculares e metabólicas. O destreinamento prolongado após encerramento da carreira esportiva não deve ser feito somente com a finalidade de se evitar a síndrome de retirada, mas como um treinamento de manutenção de saúde. A parada do treinamento implica em descontinuação temporária ou abandono completo de um programa sistemático de condicionamento físico. Método do Jogo Profa. Md Claudia Regina Cortez Esse método é muito importante, especialmente na faixa etária entre 8 e 10 anos de idade, porque tem um caráter lúdico que motiva a criança. É promovido através de jogos adaptados aos componentes técnicos e físicos do atletismo. Como todos os métodos, possui vantagens e desvantagens para o resultado final: • vantagens: caráter lúdico, motivação, espírito de equipe, inclusão de todos e também favorece a criatividade; • desvantagens: não trabalha a coordenação bilateral (a menos que sejam incluídas regras obrigando o uso de ambos os lados do corpo), imprecisão do aprendizado. 46 Método Global • Como o próprio nome sugere, com este método a aprendizagem acontece através da prática da • modalidade como um todo, ou seja, a técnica é aprendida e promovida com a prática sistemática do gesto técnico global. Por exemplo, aprende-se a saltar triplo, correr sobre barreiras, arremessar peso etc., • executando a ação técnica dessas provas, ou seja, salta triplo, arremessa, corre com barreiras e assim por • diante. Aprende-se as corridas, correndo; os saltos, saltando e lançar, lançando. • • vantagens: grande motivação, liberdade, solicitação natural da criatividade e do talento; • • desvantagens: não desenvolve a coordenação bilateral, possibilita a aprendizagem com deficiências • técnicas. Método Análitico Também é conhecido como método das partes. Ocorre passo a passo: a aprendizagem se dá por meio da aplicação de uma sequência pedagógica (sequência de exercícios educativos exercida em dificuldade progressiva). • vantagens: o aprendizado é mais eficiente devido ao grande número de repetições do movimento e favorece o desenvolvimento da coordenação bilateral (lado direito e esquerdo do corpo); • desvantagens: pode ser desmotivador, muito mecânico e não envolve a criatividade. Profa. Md Claudia Regina Cortez 48 Cálculo Ritmo de Corrida Cálculo: FREQUÊNCIA (ÍNDICE) CARDIACA MÁXIMO = F.C.Max. FREQUÊNCIA (ÍNDICE) CARDIACA REPOUSO = F.C.R. 75 % ( NÃO FUMANTES) ; 65 % ( PARA FUMANTES) F.C.Max. = 220 - IDADE F.C.Max - F.C.R = RESULTADO “75 %” ( 65% - fumante) F.C.R + RESULTADO CALCULO ANTERIOR (75% / 65%) = F.C.CORRIDA EXEMPLO: Pessoa Idade: 30 anos com F.C.Rep: 70 Bpm F.C.Max. = 220 - 30 anos = 190 B.p.m F.C.Max (190) - F.C.Rep. (70) = 120 B.p.m (75 %) 75% de 120 = 90 B.p.m F.C.Rep. (70 + 90 ) = 160 B.p.m F.C.CORRIDA Profa. Md Claudia Regina Cortez 49 Classificação das provas de corridas • Quanto à organização • Balizadas: são as provas curtas de ate uma volta na pista, representadas pelas distancias de 100, 200 e 400 metros rasos; 100 m (F) e 110 m (M), mais os 400 m (M e F), que se completam com o revezamento 4 x 100 m (M e F). Além dessas provas, existem outras parcialmente balizadas, são as corridas de800 m, balizada apenas ate o fim da primeira curva, e o revezamento 4 x 400 m, que e balizada para o primeiro corredor da equipe e ate o fim da primeira curva para o segundo corredor. • Não balizadas: são as provas de 1500 m rasos, 3000 m com obstáculos, 5000 m e 10.000 m rasos. Profa. Md Claudia Regina Cortez 50 Classificação das provas de corridas Quanto ao desenvolvimento • Rasas: são as corridas em que o atleta corre toda a prova sem ter que suplantar nenhum tipo de obstáculo durante todo o percurso da corrida; são as provas de 100, 200, 400, 800, 1500, 5000 e 10.000 m rasos. • Com obstáculos: correspondem as provas de 100 m (F), 110 m (M) e 400 m (M e F) com barreiras, nas quais o corredor deve ultrapassar dez barreiras, e a prova de 3000 m com obstáculos com quatro obstáculos pesados em cada volta, na qual o quarto obstáculo tem um fosso de agua na frente. Profa. Md Claudia Regina Cortez 51 Classificação das provas de corridas • Quanto ao ritmo • velocidade pura: 100 e 200 metros; • velocidade prolongada: 400 metros; • meio fundo: 800 e 1500 metros; • fundo: 5000 e 10.000 metros; • grande fundo: maratona (42.195 metros). Profa. Md Claudia Regina Cortez 52 Classificação das provas de corridas • Quanto ao esforço fisiológico São provas que envolvem as capacidades predominantes no tipo de esforço solicitado: • velocidade pura: 100 e 200 metros; • velocidade prolongada: 400 e 800 metros; • resistência anaeróbica: 5000, 10.000 metros e a maratona. Profa. Md Claudia Regina Cortez 53 Competições Indoor • Corridas em pista coberta (200 metros) ou de competições indoor • • corridas: 60, 400, 800, 1500 e 3000 metros rasos; 60 metros com barreiras e revezamento 4 x 400m; • • saltos: distancia, triplo, altura e com vara; • • arremesso de peso; • • provas combinadas: pentatlo e heptatlo. Profa. Md Claudia Regina Cortez 54 CONCEITO BÁSICO RESISTÊNCIA DE ESFORÇO NAS ATIVIDADES. RESISTÊNCIA AERÓBIA ( RESISTÊNCIA GERAL ); É A CAPACIDADE DE RESISTIR A FADIGA NOS ESFORÇOS (ATIVIDADES ) DE LONGA DURAÇÃO E DE INTENSIDADE FRACA. EQUILÍBRIO DE OXIGÊNIO, NECESSIDADE DO ORGANISMO ESFORÇO. Profa. Md Claudia Regina Cortez 55 Fórmula de Kawohen 220 – idade – F.C.R. x % DE TREINAMENTO CONCEITO BÁSICO RESISTÊNCIA DE ESFORÇO NAS ATIVIDADES. Pesquisa (2.000) apresenta fórmula F.C.M= 208 (0,7 x idade) Profa. Md Claudia Regina Cortez 56 RESISTÊNCIA AERÓBIA ( RESISTÊNCIA GERAL ) Alguns dos benefícios do trabalho de Resistência Geral: • Melhora da Atividade Cardíaca; • Aumento do Volume do Coração; • Aumento das possibilidades de Absorção de Oxigênio; • Multiplicação dos Vasos Sanguíneos; • Melhora da irrigação dos Tecidos; • Diminuição da Freqüência Cardíaca de Repouso (Bradicardia); Profa. Md Claudia Regina Cortez 57 RESISTÊNCIA ANAERÓBIA; É A CAPACIDADE DE RESISTIR A FADIGA NOS ESFORÇOS (ATIVIDADES ) DE INTENSIDADE ELEVADA, DURANTE O MAIOR TEMPO POSSÍVEL. CONCEITO BÁSICO RESISTÊNCIA DE ESFORÇO NAS ATIVIDADES. DÉBITO DE OXIGÊNIO, A SER PAGO APÓS O ESFORÇO. Prof º Carlos de Categero Profa. Md Claudia Regina Cortez 58 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=eG6REB6m8bUHbM&tbnid=tSEtLBTs7PxhHM:&ved=0CAUQjRw&url=http://esportes.terra.com.br/atletismo/americana-bate-campea-olimpica-e-leva-ouro-dos-100-m-no-mundial,c04a564bd1aba310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html&ei=xertU6aCAa3msAS4-IG4CA&psig=AFQjCNGJw6BSBshLm4l-pvEVhJArRziuCg&ust=1408187374174916 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=eE6WG0_3CtSqdM&tbnid=vkAF08yihojwuM:&ved=0CAUQjRw&url=http://rumocertoesportes.blogspot.com/2010_03_01_archive.html&ei=bOvtU7y5DoTKsQT_zoLgDg&psig=AFQjCNGuVQEsLNIV0a0LAAVYLfeYV6o35g&ust=1408186932390201 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=eE6WG0_3CtSqdM&tbnid=vkAF08yihojwuM:&ved=0CAUQjRw&url=http://rumocertoesportes.blogspot.com/2010_03_01_archive.html&ei=bOvtU7y5DoTKsQT_zoLgDg&psig=AFQjCNGuVQEsLNIV0a0LAAVYLfeYV6o35g&ust=1408186932390201 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=Yh6dnGWdHfCG7M&tbnid=Fqp1hYPTJBPF7M:&ved=0CAUQjRw&url=http://educacaofisicanamente.blogspot.com/2012/04/atletismo-corrida.html&ei=xOvtU5WhFoXLsQTn34GoBw&bvm=bv.73231344,d.cWc&psig=AFQjCNGat_WaYeBeKj94s-76AfNcWiZjfg&ust=1408187675773733 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=Yh6dnGWdHfCG7M&tbnid=Fqp1hYPTJBPF7M:&ved=0CAUQjRw&url=http://educacaofisicanamente.blogspot.com/2012/04/atletismo-corrida.html&ei=xOvtU5WhFoXLsQTn34GoBw&bvm=bv.73231344,d.cWc&psig=AFQjCNGat_WaYeBeKj94s-76AfNcWiZjfg&ust=1408187675773733 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=Yh6dnGWdHfCG7M&tbnid=Fqp1hYPTJBPF7M:&ved=0CAUQjRw&url=http://educacaofisicanamente.blogspot.com/2012/04/atletismo-corrida.html&ei=xOvtU5WhFoXLsQTn34GoBw&bvm=bv.73231344,d.cWc&psig=AFQjCNGat_WaYeBeKj94s-76AfNcWiZjfg&ust=1408187675773733 EXERCÍCIOS EDUCATIVOS DE CORRIDA São vários exercícios que podem ser utilizados na aprendizagem e aprimoramento da técnica da corrida. Geralmente a nomenclatura é oriunda da língua inglesa ou alemã, são utilizados em diferentes momentos do trabalho ou de uma sessão de trabalho. EXERCÍCIOS EDUCATIVOS DE CORRIDA • DRIBBLING OU SKIPPING BAIXO • Deslocamento bem curto, apoiando-se aos pés alternadamente, ora na ponta, ora na planta, com ligeira flexão dos joelhos. Profa. Md Claudia Regina Cortez 60 EXERCÍCIOS EDUCATIVOS DE CORRIDA 61 P ro fa . M d C la u d ia R eg in a C o rt ez • SKIPPING ALTO • Elevação alternada dos joelhos até a altura do abdômen correndo no lugar. EXERCÍCIOS EDUCATIVOS DE CORRIDA • ANFERSEN: • Deslocamento com base na flexão alternada dos membros inferiores d modo que os calcanhares toquem o glúteos, mantendo o tronco ligeiramente inclinado para a frente. Profa. Md Claudia Regina Cortez 62 EXERCÍCIOS EDUCATIVOS DE CORRIDA • HOPSERLAUF: • Deslocamento com saltos repicados alternado-se membros inferiores e superiores. • Progressão Vertical: Impulsão; • Progressão Horizontal: Amplitude da passada. Profa. Md Claudia Regina Cortez 63 Posicionamento dos pés para as diferentes provas do atletismo 64 P ro fa . M d C la u d ia R eg in a C o rt ez • Considerando as respectivas letras da figura anterior, temos: (A) corridas de velocidade – 50 a 400 metros; • (B) corridas de meio fundo – 800 e 1500 metros; • (C) corridas de fundo – acima de 1500 metros. A B C CORRIDAS DE FUNDO PROVAS DE: 3.000m, 5.000m, 10.000m, 15km, Meia-Maratona e Maratona. Capacidade Física – Resistência Aeróbia. Tipos de fibras musculares: TIPO I. ▪ Fibras de contração lenta. ▪ Recrutadas em atividades de longa duração e baixa intensidade. ▪ Baixa capacidade de hipertrofia muscular. Profa. Md Claudia Regina Cortez 65 MÉTODOS DE TREINAMENTO DE CORRIDAS DE FUNDO • Método de Treinamento Contínuo. • Método de Treinamento Fartlek. - Fartlek é uma palavra sueca que significa jogo de velocidade. Consiste em alternar a velocidade de corrida – lenta e rápida. - Com esse método de treinamento, são desenvolvidas as capacidades aeróbia e anaeróbia. Profa. Md Claudia Regina Cortez 66 MÉTODOS DE TREINAMENTO DE CORRIDAS DE FUNDO P ro fa. M d C lau d ia R egin a C o rtez • MÉTODO DE TREINAMENTO INTERVALADO. - CONSISTE EM UMA SÉRIE DE TREINOS DE EXERCÍCIOS REPETIDOS, ALTERNADOS COM PERÍODOS DE DESCANSO, PODENDO ESSE SER CONSTITUÍDO DE EXERCÍCIOS LEVES OU MAIS INTENSOS. ( INTERVALO ATIVO). 67 PROVAS DE FUNDO • FASES DA CORRIDA; • SAÍDA – ALTA Profa. Md Claudia Regina Cortez 68 PROVAS DE FUNDO • DESENVOLVIMENTO; Profa. Md ClaudiaRegina Cortez 69 CHEGADA - NORMAL Profa. Md Claudia Regina Cortez 70 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS – MEIO FUNDO • PROVAS DE; 800m e 1.500m. • CAPACIDADE FÍSICA – RESISTÊNCIA ANAERÓBIA • TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES; TIPO II • FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA. Profa. Md Claudia Regina Cortez 71 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE MEIO FUNDO • QUANTO A ORGANIZAÇÃO; • BALIZADAS: 800m balizados até o final da primeira curva. • NÃO BALIZADAS: 1.500m Profa. Md Claudia Regina Cortez 72 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE MEIO FUNDO • QUANTO AO DESENVOLVIMENTO; • RASAS: 800m e 1.500m. Profa. Md Claudia Regina Cortez 73 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS – MEIO FUNDO • QUANTO AO ESFORÇO FISIOLÓGICO; • VELOCIDADE PROLONGADA: 800m • RESISTÊNCIA ANAERÓBIA: 1.500m Profa. Md Claudia Regina Cortez 74 PROVAS DE MEIO FUNDO • FASES DA CORRIDA; • SAÍDA MÉDIA OU INTERMEDIÁRIA. Profa. Md Claudia Regina Cortez 75 PROVAS DE MEIO FUNDO • Desenvolvimento; Profa. Md Claudia Regina Cortez 76 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ef/Osaka07_D9A_M800M_final.jpg PROVAS DE MEIO FUNDO CHEGADA – Projeção do tronco ou um dos ombros. 7 7 PROVAS DE VELOCIDADE • SÃO AS SEGUINTES PROVAS: 100m, 200m E 400m. • PRATICADA POR HOMENS E MULHERES E AS PROVAS DE VELOCIDADE FORAM INSERIDAS AOS POUCOS EM COMPETIÇÕES IMPORTANTES. • SÃO CONSIDERADAS AS PROVAS MAIS CLÁSSICAS DO ATLETISMO; EXEMPLO DISSO OS 100m RASOS. PROVAS DE VELOCIDADE 79 Profa. Md Claudia Regina Cortez NO BRASIL, SÃO VÁRIOS OS NOMES DE DESTAQUE NO CAMPO DAS PROVAS DE VELOCIDADE. NOMES COMO; ROBSON CAETANO, CLAUDINEI QUIRINO, ANDRÉ DOMINGOS, VICENTE LENILSON E EDSON LUCIANO. PROVAS DE VELOCIDADE • REGRAS: É OBRIGATÓRIO EM TODAS AS PROVAS, ATÉ E INCLUSIVE NOS 400m, O USO DO BLOCO DE PARTIDA E, PORTANTO, DA POSIÇÃO TECNICAMENTE “SAÍDA BAIXA”. • NUMA PROVA DE CORRIDA SOMENTE NÃO PODERÁ OCORRER NENHUMA SAÍDA FALSA. • A CLASSIFICAÇÃO DA CHEGADA OCORRE NA ORDEM EM QUALQUER PARTE DO TRONCO, EXCLUINDO-SE QUALQUER OUTRA PARTE DO CORPO. • OS ATLETAS PODEM PARTICIPAR DA COMPETIÇÃO ESTANDO DESCALÇOS OU COM UM OU AMBOS OS PÉS DESCALÇOS. CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE VELOCIDADE P ro fa. M d C lau d ia R egin a C o rtez • PROVAS DE 100m, 200m E 400m RASOS • VALÊNCIA FÍSICA: VELOCIDADE • TIPOS DE FIBRAS: TIPO II X • FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA E RECRUTADAS EM CORRIDAS DE VELOCIDADE. 81 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE VELOCIDADE • QUANTO A ORGANIZAÇÃO; • BALIZADAS: 100m, 200m E 400m. Profa. Md Claudia Regina Cortez 82 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDA DE VELOCIDADE • QUANTO AO DESENVOLVIMENTO; • RASAS: 100m, 200m E 400m Profa. Md Claudia Regina Cortez 83 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE VELOCIDADE • QUANTO AO ESFORÇO FÍSIOLÓGICO; • VELOCIDADE PURA: 100m E 200m. Profa. Md Claudia Regina Cortez 8 4 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE VELOCIDADE • QUANTO AO ESFORÇO FÍSIOLÓGICO; • VELOCIDADE PROLONGADA; 400m Profa. Md Claudia Regina Cortez 85 PROVAS DE VELOCIDADE Profa. Md Claudia Regina Cortez • FASES DA CORRIDA; SAÍDA ALINHADA • SAÍDA BAIXA 86 PROVAS DE VELOCIDADE • BLOCO DE PARTIDA • SAÍDA BAIXA Profa. Md Claudia Regina Cortez 87 MECÂNICA DA SAÍDA SEQUÊNCIA DE SAÍDA Profa. Md Claudia Regina Cortez 88 PROVAS DE VELOCIDADE • PROVAS DOS 200m E 400m RASOS. • SAÍDA ESCALONADA. Profa. Md Claudia Regina Cortez 89 PROVAS DE VELOCIDADE DESENVOLVIMENTO; 90 Profa. Md Claudia Regina Cortez PROVAS DE VELOCIDADE CHEGADA; PROJEÇÃO DO TRONCO Profa. Md Claudia Regina Cortez 91 PROVAS DE VELOCIDADE • ARBITRO E FISCAL DE PARTIDA • VOZ DE COMANDO; “ AS SUAS MARCAS” Profa. Md Claudia Regina Cortez 92 PROVAS DE VELOCIDADE • “ PRONTOS” Profa. Md Claudia Regina Cortez 93 PROVAS DE VELOCIDADE TIRO LARGADA Profa. Md Claudia Regina Cortez 94 Corridas com Barreiras • São as seguintes provas: 100m, 110m, 400m. • São provas praticadas por homens e por mulheres. Profa. Md Claudia Regina Cortez 95 Classificação das provas de corridas com Barreiras • Quanto a Organização: - Balizadas: 100m, 110m e 400m. Profa. Md Claudia Regina Cortez 96 Classificação das Provas de Corridas com Barreiras • Quanto a Desenvolvimento; - Obstáculos ; 100m, 110m e 400m. Profa. Md Claudia Regina Cortez 97 Classificação das Provas de Corridas com Barreiras • Quanto ao esforço Fisiológico ; - Velocidade Pura; 100m e 110m. - Velocidade Prolongada; 400m. Profa. Md Claudia Regina Cortez 98 Corridas com Barreiras • Técnicas das corridas com barreiras; Corridas com barreiras são provas de velocidade, muito embora o barreirista de depare com serie de barreiras colocadas à sua frente no trajeto da sua corrida, ele procura franquear esses obstáculos sem a mínima perda de velocidade e também conservar seu centro de gravidade em linha paralela do solo, mesmo no momento de executar a passagem sobre a barreira. Profa. Md Claudia Regina Cortez 99 Corridas com Barreiras • Regras : Transpor 10 barreiras em qualquer uma dessas provas independente da distância. • Portanto, número de barreiras e o mesmo para todas as provas, variando apenas a distância a ser percorrida e o intervalo existente entre as barreiras, bem como a distância entre a linha de partida até a primeira barreira e da última à linha de chegada. Profa. Md Claudia Regina Cortez 100 Corridas com Barreiras - Distância • 100m com barreiras – Saída baixa até a transposição da primeira barreira – 13,00m Entre as barreiras – 8,50 m Da última barreira até a chegada – 10,50 m 101 Profa. Md Claudia Regina Cortez Corridas com Barreiras • 110 m com Barreiras; Saída baixa até a transposição da primeira barreira – 13,72m Entre as barreiras – 9,14 m Da última barreira até a chegada – 14,02 m 102 Profa. Md Claudia Regina Cortez Corridas com Barreiras • 400m com Barreiras; Saída baixa até a transposição da primeira barreira – 45,00m Entre as barreiras –35,00 m Da última barreira até a chegada – 40,00 m Profa. Md Claudia Regina Cortez 103 Corridas com Barreiras • Padrão de altura das Barreiras MASCULINO PROVA ALTURA DA BARREIRA 110m 1,067m 400m 0,914m Profa. Md Claudia Regina Cortez 104 Corridas com Barreiras • Padrão de altura das Barreiras FEMININO PROVA ALTURA DA BARREIRA 100m 0,840 400m 0,762 Profa. Md Claudia Regina Cortez 105 Corridas com Barreiras • Fases da Corrida; a) A saída; b) Da saída ao ataque à primeira barreira c) Entre as barreiras d) Da última barreira à chegada Profa. Md Claudia Regina Cortez 106 Corridas com Barreiras • Em relação as pernas; X – Perna de Ataque; Y - Perna de Transposição; Profa. Md Claudia Regina Cortez 107 Corridas com Barreiras Mecânica do ataque e transposição da barreira Observação da perna de Ataque Profa. Md Claudia Regina Cortez 108 Corridas com Barreiras 109 • Fases da Corrida; - Saída Profa. Md Claudia Regina Cortez Corridas com Barreiras • Desenvolvimento; Profa. Md Claudia Regina Cortez 110 Erros comuns e Correções • Correções de alguns erros comuns • Erros Correções • Saltar ao inves de transpor a barreira • O aluno nao deve atacar a barreira, nem muito perto nem • muito longe, e tera que manter o centro de gravidade o • mais proximo da barreira no momento da transposicao. • Medo para realizar a transposicao • A prova exige coordenacao e ritmo. Para o aluno adquirir • seguranca, precisa realizar varios exercicios com ataque • e passagem sobre a barreira. Tais barreiras sao feitas de • cordas e tubos plasticos e com alturas diversas. • Flexao exagerada da perna de ataque • O aluno nao pode atacar a barreira estando muito • proximo a ela, alem da execucao de exercicios para a • flexibilidade da articulacao do quadril e joelho. Profa. Md Claudia Regina Cortez111 Erros comuns e Correções • A perna de passagem nao estar paralela ao solo • No movimento da perna de passagem, devera ocorrer • uma abducao (elevacao lateral com o joelho flexionado), • com o calcanhar proximo do quadril. E necessario realizar • exercicios de flexibilidade e da tecnica da perna de • passagem. • Tronco ereto no momento da transposicao • O tronco devera fazer uma ligeira flexao no momento • da transposicao. O aluno tem que criar a consciencia das • dificuldades quando executa o movimento com o tronco • ereto quando comparado com o movimento efetuado • com o tronco flexionado. • Diminuir a velocidade apos a transposicao da barreira Fazer exercicios de aceleracao apos a transposicao da • barreira. Profa. Md Claudia Regina Cortez 112 Corridas de Revezamento Profa. Md Claudia Regina Cortez 113 CORRIDAS DE REVEZAMENTO • SÃO AS SEGUINTES PROVAS: 4 X 100m E 4 X 400m. • SÃO PRATICADAS POR HOMENS E MULHERES. • SÃO AS ÚNICAS PROVAS DO ATLETISMO NA QUAL É DISPUTADA EM EQUIPE. Profa. Md Claudia Regina Cortez 114 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE REVEZAMENTO • QUANTO A ORGANIZAÇÃO; • BALIZADA: 4 X 100m • PARCIALMENTE BALIZADA : 4x400m ( 1ª volta balizada e na 2ª volta é balizada somente até o final da primeira curva) Profa. Md Claudia Regina Cortez 115 Profa. Md Claudia Regina Cortez 116 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE REVEZAMENTO 117 • QUANTO AO DESENVOLVIMENTO; • RASAS: 4 X 100m E 4 X 400m. Profa. Md Claudia Regina Cortez CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE REVEZAMENTO • QUANTO AO ESFORÇO FISIOLÓGICO; • VELOCIDADE PURA: 4 X 100m • VELOCIDADE PROLONGADA: 4 X 400m Profa. Md Claudia Regina Cortez 118 CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS DE REVEZAMENTO • QUANTO AO RITMO: 4 X 100m E 4 X 400m. Profa. Md Claudia Regina Cortez 119 CORRIDAS DE REVEZAMENTO • TÉCNICA DOS REVEZAMENTOS: • A PROVA CONSTITUI UMA CORRIDA REALIZADA POR UMA EQUIPE FORMADA POR QUATRO CORREDORES, NA QUAL CADA UM PERCORRE UMA DISTÂNCIA SEMELHANTE ( 100 OU 400METROS). • ESSE BASTÃO É PASSADO DE MÃO EM MÃO ENTRE TODOS OS COMPONENTES DA EQUIPE, DAÍ A DENOMINAÇÃO DE CORRIDAS DE REVEZAMENTO, DEVIDO A TROCA REALIZADA ENTRE OS CORREDORES, A QUAL É FEITA DENTRO DA ZONA DE PASSAGEM OU REVEZAMENTO, CONSTITUÍDA POR UM ESPAÇO DE 20m SITUADO DENTRO DA RAIA. Profa. Md Claudia Regina Cortez 120 CORRIDAS DE REVEZAMENTO • REGRAS: CADA CORREDOR CUMPRE UM QUARTO DA CORRIDA. • DEVE-SE PASSAR O BASTÃO DENTRO DA ZONA DE PASSAGEM. • DURANTE TODA A PROVA O BASTÃO É CARREGADO NA MÃO. CASO CAIA NA PISTA, DEVE SER RECUPERADO PELO O ATLETA QUE O DERRUBOU. • OS CORREDORES NÃO PODEM LANÇAR MÃO DE NENHUM PRODUTO QUE POSSA FACILITAR NA “ PEGADA DO BASTÃO”. Profa. Md Claudia Regina Cortez 121 CORRIDAS DE REVEZAMENTO BASTÃO É UM CILINDRO LISO, OCO, FEITO DE MADEIRA OU METAL, COM O MÁXIMO DE 30cm E O MÍNIMO DE 28cm DE COMPRIMENTO. CIRCUNFERÊNCIA ENTRE 12cm E 13cm. PESO DE 50g. • BASTÃO DE REVEZAMENTO; Profa. Md Claudia Regina Cortez 122 CORRIDAS DE REVEZAMENTO • TIPOS OU ESTILOS DE PASSAGEM; Profa. Md Claudia Regina Cortez 123 Estilos de Passagem • Passagem ascendente É o estilo mais antigo dos três. As equipes profissionais quase não o utilizam, mas ele é mais fácil para os iniciantes. Recebe esse nome porque o movimento da mão do corredor que faz a entrega é de baixo para cima, é um movimento ascendente que identifica o estilo. • Para receber o bastão, o corredor da frente estende o braço para trás, colocando a mão com a palma voltada para o companheiro. Fica com os dedos unidos e apontados para o chão, menos o polegar, que fica voltado para dentro. Quando a mão estiver preparada, o corredor de trás estende seu braço e faz um movimento de baixo para cima, colocando a extremidade do bastão na mão do companheiro entre o dedo indicador e o polegar. Imediatamente após estar com o bastão na mão, esse corredor o transfere para a outra mão para posicioná-lo de forma adequada e entregá-lo ao corredor seguinte Profa. Md Claudia Regina Cortez 124 Profa. Md Claudia Regina Cortez • Dessa maneira, se o primeiro corredor estiver correndo com o bastão na mão direita, entrega-o na mão esquerda do segundo, e este troca de mão e também vai correr com o bastão na mão direita, e assim sucessivamente, até o último corredor. Todos correm com o bastão na mão direita. • Portanto, todos os corredores fazem o mesmo gesto em uma mesma sequência, ou seja, a ação é uniforme entre os quatro atletas. Esse mecanismo identifica o método de passagem do bastão, conhecido como método uniforme 125 Método Uniforme • Caracterizado pela troca de mãos • O corredor recebe o bastão em uma das mãos e imediatamente passa-o para a outra. • Exemplo: O 1º corredor parte com o bastão na mão direita, entrega ao 2º em sua mão esquerda, este imediatamente troca o bastão de mão passando-o para a mão direita e assim sucessivamente. • Desvantagens: perda aparente de tempo ação negativa da corrida, método atualmente pouco utilizado • Obs: Utilizado pelos EUA nas Olimpiadas de Munique Profa. Md Claudia Regina Cortez 126 CORRIDAS DE REVEZAMENTO • TIPOS OU ESTILOS DE PASSAGEM; Profa. Md Claudia Regina Cortez 127 • Passagem descendente É a mais usada pela maioria das equipes e recebe essa denominação porque o movimento de entrega do bastão é feito de cima para baixo, ou seja, através de um movimento descendente do bastão, até a mão do receptor. Profa. Md Claudia Regina Cortez 128 • Para receber o bastão, o corredor da frente estende seu braço para trás, colocando-o voltado para seu companheiro, com a palma da mão voltada para cima e com os dedos unidos apontados para trás, exceção do polegar, que fica voltado para dentro. Quando isso acontece dentro da zona de passagem, o corredor de trás coloca a extremidade livre do bastão na mão do corredor da frente, que agarra o bastão e segue correndo com ele, e não precisa transferi-lo para a outra mão como na técnica anterior. • Como não há a troca de mão ao transportar o bastão durante a corrida, a sequência das entregas e recepções do bastão é feita de forma alternada, ou seja, se o primeiro atleta correr com o bastão na mão direita, deverá entregá-lo na mão esquerda do segundo, que corre com o bastão na mão esquerda e o entrega na mão direita do terceiro, e assim até o último corredor, sempre alternando a mão que leva o bastão. • Essa sequência define o método de passagem utilizado pela equipe, que é denominado método alternado. 13 0 Método Alternado • Não existe troca de mão • O bastão é conduzido na mesma mão que o recebeu • Algumas medidas importantes: • O corredor 1 que transporta o bastão pela mão direita corre pelo lado interno da baliza; o corredor 2 que recebe o bastão pela mão esquerda, já estará postado do lado externo da pista e assim sucessivamente. • Direita • Esquerda • Direita • Esquerda Profa. Md Claudia Regina Cortez 131 TIPOS OU ESTILOS DE PASSAGEM • Horizontal • Posicionamento lateral das mãos Profa. Md Claudia Regina Cortez 132 133 P ro fa. M d C lau d ia R egin a C o rtez É semelhante à passagem descendente em quase todos os sentidos. A única diferença é que, ao entregar o bastão, o movimento do braço de quem o entrega é feito como se estivesse empurrando o bastão para a mão do companheiro, portanto, através de um movimento de trás para frente no sentido horizontal Passagem horizontal Formas de passagem do bastão Não visual ou ``as cegas´´ • 4x100m • No momento da passagem do bastão o corredor que recebe o faz sem olhar para tras • Açao automática • Economia de algumas frações de segundos • Treinamento exaustivo • Automatização de gesto Visual • 4x400 • Não exige grandes velocidades nas passagens • Obriga o corredor a ficar esperando a ação de quem irá passar o bastão ( visualização)Profa. Md Claudia Regina Cortez 134 Profa. Md Claudia Regina Cortez 135 CORRIDAS DE REVEZAMENTO Profa. Md Claudia Regina Cortez 136 CORRIDAS DE REVEZAMENTO Profa. Md Claudia Regina Cortez 137 Zona de Passagem • A passagem do bastão deve ser realizada no interior de uma área especial dentro da pista, que é denominada zona de passagem ou zona de revezamento. • É marcada dentro da raia na qual cada equipe está correndo. Essa região tem uma distância de 20 metros, que é medida a 10 metros antes e 10 metros depois da distância a ser percorrida por cada um dos atletas. Portanto, na prova de 4x100 metros, existem três zonas de passagem: a primeira é utilizada pelo primeiro e segundo corredor; a segunda, pelo segundo e terceiro corredor; a última, para a entrega do bastão do terceiro para o quarto corredor, que finaliza a prova. Profa. Md Claudia Regina Cortez 138 Zona Opcional 139 P ro fa. M d C lau d ia R egin a C o rtez • Ao corredor que vai receber o bastão, é permitido iniciar sua corrida a 10 metros antes do início da zona de passagem. Essa zona de 10 metros que antecede à de passagem é chamada de zona opcional. • Antes da zona opcional, existe uma marca pessoal feita por cada corredor usando uma fita adesiva, que foi definida com treinamento e serve como referência para o receptor como um sinal para ele iniciar sua corrida dentro da zona opcional. • O receptor prepara-se no início da zona opcional, em posição de arranque, e fica olhando para o companheiro que está chegando, e quando este passar pelo handcap , ele inicia sua corrida e não olha mais para trás. É uma zona de aceleração. Quando os dois atletas estão na zona de passagem, eles estão em velocidade idêntica para realizar a passagem sem perder tempo, ou seja, na maior velocidade entre ambos. Isso envolve muito treino. Profa. Md Claudia Regina Cortez 140 CORRIDAS DE REVEZAMENTO Profa. Md Claudia Regina Cortez 141 CORRIDAS DE REVEZAMENTO • ORIENTAÇÕES E SUGESTÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS; Profa. Md Claudia Regina Cortez 142 CORRIDAS DE REVEZAMENTO • ORIENTAÇÕES E SUGESTÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS; Profa. Md Claudia Regina Cortez 143 CORRIDAS DE REVEZAMENTO FASES DA CORRIDA • SAÍDA: BAIXA E ESCALONADA COM A UTILIZAÇÃO DO BLOCO DE PARTIDA. 4 X 100m E 4 X 400m. CORRIDAS DE REVEZAMENTO Profa. Md Claudia Regina Cortez • DESENVOLVIMENTO; 145 CORRIDAS DE REVEZAMENTO • CHEGADA; PROJEÇÃO DO TRONCO Profa. Md Claudia Regina Cortez 146 PISTA DE ATLETISMO • COMPOSIÇÃO; Profa. Md Claudia Regina Cortez 147 PISTA DE ATLETISMO • QUANTO AO PISO: • EM PISTAS – AO AR LIVRE E PISTAS COBERTAS • EM TERRENOS VARIADOS – CROSS - COUNTRY Profa. Md Claudia Regina Cortez 148 PISTA DE ATLETISMO • COMPOSTA POR DUAS RETAS – 80mts • COMPOSTA POR DUAS CURVAS – 120mts • A pista deve ter 400 metros por 9,36 metros de largura, contendo 8 raias, cada raia mede de 1,22 à 1,25 metros de largura sendo com linhas de 5 cm de largura. • Algumas pistas de atletismo possuem 9 raias por causa do desgaste da raia 1, por isso e realizado um rodizio para que não haja esse desgaste. • OBS: O PISO DA PISTA É EMBORRACHADO. • ( TARTAN). Profa. Md Claudia Regina Cortez 149
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