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Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 1 Tronc�, Diencéfal� � Cerebel� polígono de hiles Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 2 função de integração - toda parte que envolve o telencéfalo zona de intercomunicação formando núcleos -> núcleos de rafe - produtores de serotonina Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 3 Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 4 funções mais endócrina abaixo e posteriormente ao tálamo -> epitalamo onde fica a glândula pineal Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 5 Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 6 Cerebel� Cerebelo vem do latim “cerebellum” e quer dizer “pequeno cérebro”. É localizado na fossa posterior do crânio, inferior ao cérebro e posterior à ponte e bulbo. O cerebelo, juntamente ao cérebro e ao tronco encefálico, forma o encéfalo, um dos componentes do sistema nervoso central. Ele é dividido anatomicamente em dois hemisférios laterais denominados de hemisférios cerebelares e uma região mediana, denominada vérmis. Essa estrutura apresenta ainda uma região superficial, chamada de córtex cerebelar, uma parte intermediária, denominada de substância branca, e uma porção mais interna, onde são encontrados os núcleos do cerebelo ou núcleos centrais. O cerebelo é separado do cérebro por um folheto da dura máter, o tentório do cerebelo, que faz uma divisão em região supratentorial e infratentorial. Outro folheto da dura máter é a foice do cerebelo, que divide parcialmente os hemisférios cerebelares. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 7 Funções Primárias: coordenação dos movimentos; manutenção da postura e equilíbrio; dar forma aos movimentos, cronologicamente; aprendizagem motora; permitir movimentos sequenciais; controle dos movimentos oculares e funções não motoras (análise matemática, puzzle, associações entre objetos e palavras) Anatomicamente, o cerebelo é dividido em três lobos: lobo anterior, posterior e floculonodular. Existem duas fissuras que realizam essa divisão, a fissura primária, que divide o lobo anterior e posterior, e a fissura póstero-lateral que separa o lobo floculonodular do lobo posterior. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 8 A vascularização do cerebelo se dá por três artérias: a artéria cerebelar superior, que é ramo da artéria basilar; a artéria cerebelar póstero inferior, ramo da artéria vertebral; e a artéria cerebelar ântero inferior, que também é ramo da artéria vertebral. O cerebelo, assim como o cérebro, possui externamente a substância cinzenta, que forma o córtex do cerebelo, e internamente a substância branca. Nessa substância branca, existem núcleos cerebelares. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 9 Anatomia microscópica do cerebelo (Histologia) Microscopicamente, o córtex cerebelar pode ser dividido em algumas camadas formadas por diferentes tipos celulares. São três camadas: camada externa (nuclear ou molecular - formada por 2 neurônios (estreladas e cesto)), camada de células de Purkinje, e a camada interna (ou granular - células de Golgi). Camada Cerebelar Núcleos Cerebelares Núcleo Fastigial - controle motor de músculos para equilíbrio dinâmico - mais central Núcleo Denteado - controle motor de membros Núcleos Globoso e Emboliforme - controle de equilíbrio estático - mais lateralizado Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 10 Zonas Longitudinais influência na complexidade funcional zona medial - vermis cerebelar zona intermédia - paravermis cerebelar zona lateral - predomínio cortical por conta da avaliação da gravidade, pensando que se for mais medial (Vermis), mais grave Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 11 As fibras aferentes chegam ao cerebelo pelo Fascículo Vestibulocerebelar, têm origem nos núcleos vestibulares e se distribuem ao lobo floculonodular. Trazem informações da parte vestibular do ouvido interno sobre a posição da cabeça (manutenção do equilíbrio e da postura básica). - Com relação as conexões eferentes, as células de Purkinje do vestibulocerebelo projetam-se para os neurônios dos núcleos vestibulares medial e lateral. Pelos núcleos vestibulares laterais, os neurônios modulam os tratos vestibuloespinhais lateral e medial, responsáveis pela musculatura axial e extensora dos membros (manutenção do equilíbrio na postura e na marcha – fazendo parte do sistema motor medial da medula). Pelos núcleos vestibulares mediais, as projeções inibitórias das células de Purkinje controlam os movimentos oculares (movimentos da cabeça e dos olhos através do fascículo longitudinal medial). Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 12 - Trato Espinocerebelar Posterior => Pedúnculo Cerebelar Inferior => Córtex da Zona Intermédia. - As fibras do trato espinocerebelar anterior são ativadas pelos sinais motores que chegam pelo trato corticoespinhal => Avalia o grau de atividade no trato corticoespinhal. - Pelo trato espinocerebelar posterior, o cerebelo recebe sinais sensoriais originados em receptores proprioceptivos (e outros receptores somáticos) => Avalia o grau de contração dos músculos, a tensão nas cápsulas articulares e nos tendões, posição e velocidade do movimento das partes do corpo. III) Cerebrocerebelo: - Núcleos pontinhos => Pedúnculo Cerebelar Superior => Córtex da zona lateral dos hemisférios cerebelares. - Via Cortico-ponto-cerebelar Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 13 através da qual chegam informações das áreas motoras e não motoras do córtex cerebral. - Conexões Eferentes: os axônios das células de Purkinje da zona lateral fazem sinapses no núcleo denteado, de onde seguem os impulsos seguem para o tálamo do lado oposto e, depois, para as áreas motoras do córtex cerebral (Via Dento -tálamo-cortical). - Via Dento-tálamo-cortical é onde se o rigina o trato corticoespinhal. O núcleo denteado participa da atividade motora (musculatura distal – movimentos delicados).
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