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Abordagem Nutricional do trato gastrointestinal alto

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Abordagem Nutricional do trato gastrointestinal alto
· DISFAGIA
A deglutição normalmente apresenta quatro fases: 
- Oral
- Preparatória
- Faríngea
- Esofágica 
· A disfagia é qualquer dificuldade na deglutição, resultante de qualquer interferência na precisão e sincronia dos movimentos de músculos e estruturas associadas à deglutição.
· Causas
- Diminuição da secreção salivar
- Aumento do tempo da resposta motora=bolo alimentar
- Pacientes submetidos à intubação orotraqueal (+ 48h)
· Disfagia Orofarígea
- é a dificuldade de engolir, seja alimento, secreção e medicamento, considerando desde o momento de retirada do alimento do talher até a passagem desse alimento pela faringe.
- Decorrente de anormalidades que afetam o mecanismo neuromuscular de controle do movimento do palato, faringe e esfíncter esofágico superior(EES).
Objetivos da Terapia Nutricional
· Estabelecer a via de administração nutricional mais segura;
· Adaptar a alimentação oral ao grau de disfagia;
· Manter o estado nutricional ou promover a recuperação nutricional
Terapia Nutricional
· Iniciar com suporte enteral;
· A introdução da via oral deve ocorrer de maneira gradativa;
· Iniciada com preparações cremosas: Devido ao risco de aspiração
· Para espessar podem utilizar farinhas à base de amido, que podem requerer aquecimento para aumento da viscosidade. 
Terapia com Três níveis: 
· Nível I: Consiste em purês homogêneos, alimentos coesivos e de baixa adesividade;
· Nível II: È composto por alimentos úmidos e de textura macia, como vegetais cozidos, frutas macias e maduras e cereais mais umedecidos, ou seja, alimentos que requerem grau mínimo de mastigação. São excluídos pães, bolo seco, queijos em cubos, milho e ervilha.
· Nível III: Consiste em alimentos próximos da textura normal, com exceção de alimentos muito duros e crocantes.
· Disfagia Esofágica
· É decorrente de distúrbios que afetam o esôfago, resultando em dificuldade na propulsão através do esôfago.
· Condição caracterizada pela dificuldade de passagem do alimento depois do processo de deglutição.
· Refluxo Gastroesofágico
· Refluxo do conteúdo gastroduodenal para o esôfago que pode levar à esofagite, inflamação da mucosa esofágica associada ou não a lesões teciduais.
· Retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago.
· Causas
- Pressão reduzida do EEI (RGE primário)
- Hérnia de hiato
- Aumento da pressão intra-abdominal
- Retardo do esvaziamento gástrico
Aspectos clínicos
- Azia dor em queimação na região epigástrica e subesternal
- Disfagia
- Regurgitação
- Dor torácica
- Sintomas pulmonares
Objetivos do tratamento nutricional
- Controle de peso
- Alívio dos sintomas
- Cicatrização das lesões
- Prevenção de recidivas e complicações
- Reduzir a capacidade erosiva ou acidez das secreções gástricas
RECOMENDAÇÕES GERAIS
- Evitar deitar-se até 2 horas após as refeições
- Comer em posição ereta
- Evitar refeições copiosas, muito ácidas, condimentadas e alimentos gordurosos
- Evitar fazer atividade física após as refeições
- Não usar roupas e acessórios apertados
- Evitar tabagismo e alcoolismo
Tratamento nutricional
- VET: Suficiente para manter o peso ideal
- Hipolipídica (< 20% das calorias totais): Evitar alimentos e preparações gordurosas, uma vez que CCK diminui a pressão do EEI;
- Consistência da dieta: Fase aguda: líquida ou semilíquida com evolução até a dieta geral (com melhora da disfagia)
- Fracionamento: 6 a 8 refeições de pequenos volumes para evitar refluxo
- Líquidos: Preferencialmente entre as refeições e evitar nas refeições principais para diminuir o volume ingerido
EXCLUIR DA ALIMENTAÇÃO
	Diminuem a pressão EEI
	Irritam a mucosa inflamada
	Estimulam secreção ácida
	Café
Mate
Chá preto
Bebidas alcoólicas
Chocolate
Hortelã, menta
Gordura
	Sucos e frutas ácidas
Tomate
Condimentos
	Com alto teor de purinas
Café
Bebidas alcoólicas fermentadas
Refrigerantes
· Gastrite e Úlceras:
· Gastrite
· Inflamação e lesão tecidual resultante da erosão da camada mucosa gástrica e exposição das células subjacentes às secreções gástricas e às bactérias. Em geral é de curta duração e desaparece sem sequelas.
ETIOPATOGENIA
- Alteração da Secreção Ácida Gástrica 
1.Maiores níveis séricos de gastrina
2.Maior nível de Pepsinogênio I
3.Maiores níveis do conteúdo de gastrina na mucosa.
4.Maior nível de ácido no duodeno (Predisposição a metaplasia gástrica)
Gastrite Crônica
Sintomatologia
· Dispepsia
· Desconforto epigástrico
· Pirose e náusea
· Eructação e empachamento
· Perda de apetite e peso
· Intolerância alimentar
· Hemorragia discreta, vômitos
· Sangue nas fezes
Diagnóstico
· Teste de urease
· Biópsia endoscópio
· Exame sanguíneo Anticorpos para H. pylori
Tratamento
· Antibióticos
· Redutores de ácidos
· Úlcera Péptica e Duodenal
CAUSAS
1.Hábitos alimentares errados;
2.Álcool;
3.Fumo;
4.Situações estressantes;
5.Conflitos emocionais e psicológicos;
6.Ingestão de substâncias corrosivas (soda cáustica, detergente, amoníaco, sabão, água sanitária).
7. Alteração da secreção ácida gástrica
8. AINES
9. Helicobacter pylori (70% gástricas, 90% duodenais)
· Gastrite e Úlcera cuidado nutricionalREDUZINDO A SECREÇÃO GÁSTRICA
Objetivos
· Recuperar o estado nutricional do paciente
· Favorecer o trabalho gástricoEVITANDO PROGRESSO DE LESÕES E HEMORRAGIA
· Promover esvaziamento adequado
REGENERAÇÃO DO REVESTIMENTO DA MUCOSA
Evitar
FATORES QUE ATRASAM O ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
- Alimentos quentes e ácidos, espessos ou viscosos
- Teor elevado de açúcar, sal, gorduras ou proteína
- Posição deitado para o lado esquerdo
- Hipotireoidismo
FATORES QUE ACELERAM O ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
- Alimentos frios e alcalinos, fluidos
- Baixo teor de açúcar, sal ou proteína
- Posição deitado para o lado direito
- Exercício físico regular
Gastrite - Tratamento
Características da Dieta
· VET – Ajustado às necessidades do paciente;
· Proteínas – normo a hiperproteica na fase aguda (até 1,2g a 1,4 g /kg/d) ou 10 a 15%;
· Glicídios- normal sem concentração de dissacarídeos (4- 6g/KgPT/d) ou 50 a 60%
· Lipídio: normal/hipo sem concentração de ácidos saturados (25 a 30%).
· Minerais e vitaminas: Ajustados às necessidades do paciente e às interações com os fármacos em uso-Interação drogas e Nutrientes
· Líquidos: Ajustados às necessidades do paciente 
· O alimento no estômago promove aumento da secreção ácido-gastrica, estimulada pela liberação do hormônio gastrina;
· Este estímulo é maior no caso de uma refeição com teor proteico alto ou em virtude da presença de produtos derivados da digestão das proteínas. 
· Existem evidências de que substâncias que contenham cafeína, como o café, provocam sintomas dispépticos como pirose epigástrica e retroesternal;
· A utilização do café, com ou sem cafeína, estimula a secreção ácida, uma vez que ambas as formas de bebida estimula a liberação de gastrina.
Úlcera Péptica
ORIENTAÇÕES
· Evitar frituras e alimentos gordurosos como: linguiça, picanha, toucinho, bacon, presunto, feijoada, panelada, mão-de-vaca, carne de porco, torresmo, etc.;
· Não consumir condimentos e alimentos picantes como: pimenta-do-reino, pimenta malagueta, catchup, mortadela, molho inglês, pimentão, pois irritam o estômago 
· Combater a anemia consumindo alimentos ricos em ferro como: vegetais verdes folhosos, feijão, fígado, outras vísceras, etc.;
· Produzir preparações líquidas, à temperatura ambiente, pois aceleram o esvaziamento gástrico, melhorando a sensação de plenitude;
As gastrites e as úlceras gastrointestinais resultam de um desequilíbrio entre os fatores que agridem a mucosa e os que a protegem. O tratamento nutricional para essas doenças é frequentemente associado a tabus alimentares.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao assunto.
1. O consumo de leite associado ao uso de antiácidos (prescritos por médico) é recomendado, pois alivia a dor, a queimação e alcaliniza o conteúdo gástrico.
2. As frutas ácidas devem ser evitadas, mesmo que o paciente não tenha dispepsia após o consumo, uma vez que o pH desses alimentos é muito baixo, como por exemplo:o suco de laranja que tem o pH mais baixo que o do estômago.
3. A irritação da mucosa gástrica é potencializada pela ingestão de bebidas alcoólicas, café, refrigerantes à base de cola, pimenta, etc. Deste modo, eles devem ser evitados.
4. Avaliar a tolerância do paciente e ficar atento à existência de conceitos equivocados sobre a ação dos alimentos sobre a mucosa gástrica e intestinal são condutas vantajosas para uma boa evolução do quadro clínico.
5. Em caso de complicações, como por exemplo, sangramento, o jejum é recomendado, mas aos pacientes sem complicações, ele não deve ser prescrito.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
B São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.
C São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
D São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5.
E São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.
Assinale a opção que indica corretamente uma conduta nutricional a ser adotada em indivíduos com doença do refluxo gastroesofágico.
A Reduzir o fracionamento das refeições.
B Ingerir alimentos que estimulem a secreção gástrica.
C Excluir alimentos que estimulem a liberação de gastrina.
D Ingerir alimentos hipercalóricos, que promovem ganho de peso.
E Excluir alimentos que diminuem a pressão no esfíncter esofágico inferior.
O refluxo gastresofágico pode ser causado por diferentes fatores, como dieta e estilo de vida. Sobre os fatores que afetam a pressão do esfíncter esofágico inferior na doença do refluxo gastresofágico, assinale a alternativa correta.
ACafé e chocolate são alimentos que aumentam a pressão do esfíncter esofágico inferior.
BBebidas alcóolicas, chocolate e óleos de hortelã reduzem a pressão do esfíncter esofágico inferior.
CMenta, alho, cebola e canela são alimentos relacionados ao aumento da pressão do esfíncter esofágico inferior.
DCafé, mate e chá preto não alteram a pressão do esfíncter esofágico inferior.
ENa doença do refluxo gastroesofágico, não se deve contribuir para o aumento da pressão do esfíncter esofágico inferior.
Em 2019, a ESPEN publicou um Guideline com recomendações de suporte nutricional para as doenças inflamatórias intestinais (DII). Considerando a fase ativa da doença de Crohn e a colite ulcerativa, assinale a alternativa correta.
AA necessidade calórica dos pacientes com DII na fase ativa é maior do que a de indivíduos saudáveis.
BProbióticos não devem ser usados na fase ativa da doença de Crohn.
CA recomendação proteica na fase ativa é a mesma da fase de remissão, hiperproteica, entre 1,2 g/kg de peso e 1,5 g/kg de peso.
DÔmega 3 e glutamina são recomendados na fase ativa para pacientes com nutrição enteral ou parenteral.
EPacientes com doença de Crohn com fístula distal (ileal ou colônica baixa), mesmo com baixo débito, não podem receber todo o suporte nutricional por via enteral.
Com relação ao tratamento dietoterápico na Doença do Refluxo Gastroesofágico, pode-se afirmar que a dieta deve:
Aser fracionada em, no máximo, 3 refeições ao dia.
Bser rica em condimentos e gorduras.
Capresentar fracionamento aumentado e volume reduzido.
Dser rica em gorduras e fibras insolúveis.
Eser temperada com condimentos industrializados.
Sobre as características que distinguem a doença de Crohn da colite ulcerativa, assinale a alternativa correta.
ADiarreia sanguinolenta é manifestação da doença de Crohn.
BDoença perianal, dor abdominal e massa no abdômen são manifestações da colite ulcerativa.
CColangite esclerosante e pioderma gangrenoso são manifestações extraintestinais da doença de Crohn.
DEritema nodoso, poliartrite migratória e cálculo biliares são manifestações extraintestinais da colite ulcerativa.
EMá absorção, câncer, estenoses ou fístulas e doença perianal são complicações da doença de Crohn.
Senhor João, de 54 anos de idade, foi diagnosticado com refluxo gastroesofágico. O nutricionista deve orientá-lo para que observe a seguinte recomendação :
A aumentar o ganho de peso
B fazer refeições ricas em gorduras
C evitar alimentos e bebidas que contenham cafeína
D consumir uma dieta equilibrada, pobre em fibras
Assinale a alternativa correta em relação às orientações nutricionais para doenças gastrintestinais.
A Para pacientes com úlcera péptica, deve-se prescrever dieta hipolipídica.
B Alimentos gelados e frios são mais bem tolerados por indivíduos com diarreia.
C Para pacientes com diarreia, a dieta deve ser restrita em fibras solúveis, pois estas têm potencial para acelerar o trânsito intestinal.
D Pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) devem ser orientados a incluir na dieta suco de laranja, tomate e hortelã, pois esses alimentos têm potencial para aumentar a pressão do esfíncter esofágico inferior.
E Pacientes com gastrite crônica devem ser orientados a restringir alimentos ricos em enxofre e flatulentos. Dissacarídeos também devem ser evitados.
Sobre as duas principais formas de doença inflamatória intestinal (DII), doença de Crohn e colite ulcerativa, analisar os itens abaixo:
I. Compartilham algumas características clínicas, incluindo diarreia, febre, perda de peso, anemia, intolerâncias alimentares, desnutrição, déficit de crescimento e manifestações extraintestinais (artríticas, dermatológicas e hepáticas).
II. Embora a desnutrição possa ocorrer em ambas as formas de DII, é uma preocupação ao longo da vida mais comum em pacientes com colite ulcerativa.
III. A doença de Crohn pode envolver qualquer parte do trato gastrointestinal, mas aproximadamente 50% a 60% dos casos envolvem tanto o íleo distal quanto o cólon. Já a atividade da doença na colite ulcerativa é limitada ao intestino grosso e reto.
IV. Embora os probióticos pareçam ser úteis na colite ulcerativa, os estudos com probióticos, até o momento, não demonstraram melhora significativa na atividade da doença de Crohn em doentes adultos ou pediátricos; os suplementos probióticos não parecem prolongar a remissão na doença de Crohn.
Estão CORRETOS:
A Somente os itens I e II.
B Somente os itens I e III.
C Somente os itens I, III e IV.
D Somente os itens II, III e IV.
 
Em relação às principais causas da síndrome do intestino curto, assinalar a alternativa CORRETA:
A Ressecções intestinais: ressecção do íleo, ressecção ileocólica, gastrostomia e jejunostomia terminal.
B Doenças da mucosa: doença celíaca, doença de Whipple, doença de Behçet e linfoma.
C Doenças do intestino delgado: lesão por radiação e quimioterapia, doença inflamatória intestinal, neoplasias e doença autoimune.
D Doenças do intestino grosso: doença de Crohn, retocolite ulcerativa, doença celíaca, diverticulite e doença autoimune.
E Derivações intestinais e gástricas: fístulas intestinais, fístulas gástricas e derivação cirúrgica.
A respeito da doença celíaca, considere as seguintes afirmativas:
1. Em indivíduos com doença celíaca, o glúten desencadeia uma resposta inflamatória que resulta em achatamento das vilosidades e alongamento das células da cripta.
2. A biopsia do intestino delgado é o padrão-ouro para o diagnóstico de doença celíaca, porém não é usada para triagem inicial devido ao seu custo e à invasividade.
3. Após a exclusão do glúten, a recuperação intestinal é parcial, sendo necessária a suplementação proteica para adequação nutricional.
4. As farinhas de milho, centeio, batata, cevada, arroz e soja podem ser utilizadas como substitutas nas receitas para pacientes com doença celíaca.
Sobre as doenças inflamatórias intestinais, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
AA Doença de Crohn (DC) é uma doença crônica de etiologia desconhecida que, juntamente com a Retocolite Ulcerativa (RCU), também conhecida como Colite Ulcerativa, é classificada na categoria de Doença Inflamatória Intestinal (DII).
BA doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória crônica da mucosa que se estende por todas as camadas da parede intestinal, afetando-a de forma segmentar e assimétrica.
CO tabagismo diminui o risco de desenvolver Doença de Crohn.
DArtrite, eritema nodoso, episclerite e pioderma gangrenoso são manifestações extraintestinaisdas DII.
ELesões perianais, abscessos intra-abdominais e megacólon tóxico são algumas das possíveis complicações das DII.
esse contexto, assinale a alternativa INCORRETA com relação a essa dieta:
AAlgumas frutas como maçã, manga e melancia devem ser evitadas por serem ricas em FODMAPs.
BA dieta pobre em FODMAPs limita os alimentos que contêm lactose, frutose e fruto-oligossacarídeos.
CNa dieta pobre em FODMAPs deve-se aumentar os alimentos que contêm galacto-oligossacarídeos e polióis ou álcoois de açúcares.
DAs deficiências nutricionais que podem originar-se com a dieta pobre em FODMAPs incluem ácido fólico, tiamina, vitamina B6, cálcio e vitamina D.
A disfagia orofaríngea é uma anormalidade que afeta o mecanismo neuromuscular de controle de movimento do palato, faringe e esfíncter esofágico superior. Em relação à disfagia, analise as assertivas abaixo:
I. Nos casos mais graves, para prevenir a aspiração, bem como a desidratação e a desnutrição, a nutrição por via enteral exclusiva pode ser indicada.
II. A definição da consistência dos alimentos por via oral deve ser de acordo com a avaliação da equipe de fonoaudiologia, sempre iniciando com preparações líquidas finas, sendo evoluídas até a consistência normal.
III. Pode existir a necessidade de espessamento dos alimentos e para isso foram propostos 2 níveis de viscosidade, especificando a consistência dos alimentos sólidos e semissólidos.
IV. A restrição de consistência pode comprometer a oferta nutricional, sendo importante a avaliação da necessidade de complementos nutricionais.
A respeito das orientações dietéticas das doenças inflamatórias intestinais (DII) assinale a alternativa CORRETA que condiz com fase ativa das doenças inflamatórias intestinais (DII):
A A dieta deve ser hipercalórica, pelo aumento das necessidades energéticas em decorrência da inflamação (30 a 35 kcal/kg/dia), hiperprotéica (1,5 a 2,0g/kg/dia), hipolipídica (menos de 20% das calorias totais) e normoglicídica com restrição de carboidratos simples e alimentos que causam flatulência.
BPodem ser incluídos os carboidratos simples como a sacarose (em quantidade moderada) e a lactose (progressivamente, caso não exista intolerância), deve-se aumentar gradativamente o conteúdo de fibras totais e insolúveis da dieta, mantendo-se moderado o teor de gordura (especialmente de ácidos graxos poliinsaturados ômega-6).
CReduzir a estimulação antigênica, além de fornecer nutrientes para proporcionar reparação tecidual e manutenção do estado nutricional.
DPode ser empregada dieta com produtos lácteos de baixo teor de lactose e, se necessária, suplementação com a enzima lactase em cápsulas, que auxiliará a digestão de refeições contendo leite e derivados.
Doenças inflamatórias intestinais (DII) afetam crianças e adultos, podendo comprometer o trato gastrointestinal, interferindo diretamente no estado nutricional e qualidade de vida desses indivíduos. Qual afirmativa é INCORRETA?
AO uso de colestiramina apresenta risco adicional mínimo de má absorção de gordura no tratamento da Doença de Crohn.
BO uso de esteróides no tratamento da Doença de Crohn colabora com a necessidade da monitorização de cálcio, vitamina D e suplementação dos mesmos.
CO uso de probióticos deve ser prescrito para o tratamento da Doença de Crohn ativa de acordo com a tolerância.
DO uso de glutamina via enteral e ou parenteral não é recomendado no tratamento de Doença de Crohn.

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