Buscar

Saúde do homem 5

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Saúde do homem: 
Período de intenso desenvolvimento: 
- Crescimento esquelético linear (20% da altura final); 
- Alteração da forma e composição corporal (50% do 
peso adulto); 
- Desenvolvimento de órgãos e 
sistemas; 
- Desenvolvimento das gônadas e dos caracteres 
sexuais secundários; 
 
> Puberdade normal: 
Em meninas: Entre 8 e 12 anos – Telarca (início do 
desenvolvimento da mama feminina). 
Em meninos: Entre 9 e 14 anos - Aumento do volume 
testicular (4mL). 
 
Estadiamento: 
Estadiamento de Tanner ou estadiamento puberal: 
criada em 1962, por um médico inglês: J.M. Tanner. 
- Método visual. 
- Ferramenta utilizada diariamente durante a descrição 
do exame físico de crianças e adolescentes. 
- Descreve a maturação sexual em meninos e meninas. 
- Padroniza e simplifica a descrição do exame físico. 
- Pode permitir diagnósticos de patologias como: 
puberdade precoce, rapidamente progressiva ou 
retardada. 
Classificação: 
Meninas: Mamas - M1 a M5. Pelos - P1 a P5. Exemplo: 
M2P3. 
Meninos: Genitais - G1 a G5. Pelos - P1 a P5. Exemplo: 
G1P2. 
A varicocele consiste na dilatação anormal das veias 
localizadas dentro do escroto; O aumento das veias 
testiculares do cordão espermático, que drenam o 
sangue dos testículos, é a principal característica da 
doença. 
Na maioria das vezes, a varicocele é uma patologia 
congênita, formada quando as válvulas de dentro das 
veias impedem o fluxo adequado do sangue, que 
retrocede causando o alargamento das veias e inchaço 
na região afetada. 
Sua dilatação pode dificultar o retorno venoso 
provocando disfunção testicular e piora da qualidade do 
sêmen. 
Embora seja uma das causas da infertilidade masculina, 
varicocele não provoca distúrbios da potência sexual. 
Geralmente congênita, aparece na maior parte das 
vezes na adolescência e quase nunca na infância. 
 
A varicocele costuma ocorrer mais do lado esquerdo do 
escroto. Pode ser assintomática. Em alguns casos, causa 
dor, peso e/ou desconforto e pode comprometer a 
estética da região. 
 
O próprio paciente ou seu médico podem notar a 
dilatação das veias no saco escrotal. Ultrassonografia e 
cintilografia dos testículos são exames de imagem que 
auxiliam no diagnóstico. 
A utilização de suspensório escrotal durante as 
atividades físicas e alguns medicamentos por via oral 
ajudam a melhorar os sintomas. Se comprovada a 
relação da varicocele com a infertilidade, o 
procedimento cirúrgico é essencial. 
A cirurgia é simples, realizada sob anestesia. Através de 
dois pequenos cortes na região pubiana, é feita a 
ligadura das veias varicosas. 
Priapismo é uma condição médica geralmente dolorosa e 
potencialmente danosa na qual o pênis ereto não 
retorna ao seu estado flácido, apesar da ausência de 
estimulação física e psicológica. A ereção dura em média 
4 horas, e pode levar à impotência sexual definitiva. 
O priapismo é uma emergência médica e o recomendado 
é procurar atendimento de emergência prontamente. O 
nome vem do deus Priapo da mitologia grega, que tinha 
um pênis exageradamente grande e que permanecia 
sempre ereto. 
Os mecanismos que causam o priapismo são pouco 
compreendidos, mas envolvem complexos fatores 
neurológicos e vasculares. O priapismo pode estar 
associado a distúrbios hematológicos, especialmente a 
anemia falciforme, e distúrbios neurológicos como lesões 
e traumas à medula espinal (o priapismo já foi relatado 
em vítimas de enforcamento). 
O priapismo também pode ser causado por 
medicamentos. Os medicamentos mais comuns que 
causam priapismo são as injeções intravenosas para o 
tratamento da disfunção erétil (papaverina, alprostadil). 
Outros grupos relatados são os antipsicóticos (por 
exemplo clorpromazina, clozapina), antidepressivos (mais 
notavelmente a trazodone), anticoagulantes, e drogas 
recreacionais (álcool e cocaína). Os inibidores da 
fosfodiesterase tipo-5 (PDE5) como a sildenafila 
(popularmente conhecida como Viagra), a tadalafila e a 
vardenafila provavelmente não causam priapismo. 
Lesão venosa: 
É a situação onde o sangue que chega ao pênis através 
das artérias, não consegue retornar ao corpo por uma 
obstrução no conjunto de veias que drenam o pênis. 
Por esse motivo, a pressão do sangue dentro do pênis é 
elevada, com pouco oxigênio e a dificuldade de o sangue 
chegar até as fibras sensitivas do pênis, gera um 
quadro doloroso. 
Substâncias que provocam ereção artificial quando 
injetadas no pênis (papaverina), doenças neurológicas 
que geram um quadro de lesão de fibras nervosas 
envolvidas no mecanismo de ereção (hérnia de disco 
intervertebral, por exemplo) e algumas situações de 
utilização de medicamentos como antidepressivos (p.ex: 
fluoxetina = Prozac), anticoagulantes (heparina), bebidas 
alcoólicas e drogas como cocaína. 
Acidentes com grande lesão do períneo e hemorragia 
local podem também comprometer a drenagem do 
sangue peniano por compressão e gerar um quadro de 
priapismo. 
Lesão arterial: 
É a situação em que há a ruptura de uma ou mais 
artérias que levam o sangue até o pênis. Nessa 
situação, o sangue chega em grande volume e de forma 
rápida ao pênis, enquanto o escoamento é lento, 
gerando assim o estado de ereção prolongada. 
Condições que gerem ruptura das artérias que levam o 
sangue para o pênis como trauma perineal e/ou 
peniano. 
A grande diferença estará na consistência do pênis que 
nessa condição, não é de tanta rigidez como no caso da 
lesão venosa uma vez que mesmo que de forma mais 
lenta que à chegada do sangue, o sangue consegue 
deixar o pênis e por esse motivo, pode gerar um estado 
parcial de ereção e que pode perdurar por um longo 
período, sem causar dor e muitas vezes sem prejudicar 
o ato sexual. 
Os potenciais complicações incluem isquemia, coagulação 
do sangue retido no pênis (trombose) e o dano aos 
vasos sanguíneos do pênis podem resultar em disfunção 
eréteis ou impotência no futuro. 
Em casos mais graves, a isquemia pode resultar em 
gangrena, o que pode fazer com que a remoção do 
pênis seja necessária. O tratamento do priapismo 
muitas vezes necessita de atendimento médico urgente. 
No caso da lesão venosa, a primeira conduta é 
puncionar o pênis para aspirar o sangue que se 
encontra estagnado dentro de pênis e pela mesma 
punção, introduzir substâncias como noradrenalina que 
ajudariam na detumescência (regressão da ereção) 
peniana. 
Caso essa manobra não solucione o problema, há 
necessidade de intervenção cirúrgica, para se criar uma 
comunicação de escape do sangue (chamada de shunt) e 
com isso, permitir a saída do sangue estagnado no 
interior do pênis. 
Na lesão arterial, muitas vezes a ligadura cirúrgica da 
artéria sangrante ou a obstrução dessa artéria por 
cateterismo (embolização) pode resolver o problema. 
Fimose é o excesso de pele que recobre o pênis 
dificultando que a glande (cabeça do pênis) seja exposta. 
Esta condição é comum nos bebês meninos e tende a 
desaparecer com o passar do tempo, mas se na 
adolescência o problema persistir pode ser necessária 
uma intervenção cirúrgica simples para remoção da 
pele. 
Em homens adultos, pode provocar, além do câncer de 
pênis, problemas no desempenho sexual. Nas crianças, é 
comum causar dor e inflamação. A cirurgia de fimose é 
fornecida gratuitamente pelo SUS, mas o tratamento 
adequado é feito caso a caso, conforme orientação 
médica. 
 
> Fimose fisiológica: é a condição mais comum, que está 
presente desde o nascimento. 
> Fimose secundária: pode surgirem qualquer fase da 
vida e ocorre após um quadro de infecção ou 
traumatismo local, por exemplo. 
Quando um bebe do sexo masculino nasce, é comum que 
ele apresente dobra de pele que protege o pênis, 
aderindo à extremidade do órgão, conhecido como 
glande (cabeça do pênis). 
Com seis meses de idade, 20% das crianças já 
apresentam o prepúcio retrátil. Aos três anos, cerca de 
50% dos meninos já o retraem facilmente e aos 17 
anos, o número chega a 99% dos casos. Essa é a causa 
mais comum da fimose. 
Entretanto, a fimose também pode ser causada por 
episódios repetidos de infecção na pele ou na glande 
durante os primeiros anos de vida ou mesmo na 
adolescência e fase adulta. Esse quadro desencadeia 
uma piora da pele que envolve a glande, impossibilitando 
que ela seja exposta. 
São indicados os seguintes tratamentos para fimose: 
Pomadas à base de corticoides, que possuem 
propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e 
antibióticas facilitando que a pele deslize sobre a glande. 
> Exercício de retração da fimose para meninos com 
mais de 5 anos. É um exercício para retração da pele 
do prepúcio sem forçar demais ou causar dor. Esse 
exercício deve ir soltando a pele pouco a pouco. 
Cirurgia, indicada quando as outras formas de 
tratamento não surtem efeito. A cirurgia pode ser feita 
removendo completamente a camada de pele que 
recobre a glande do prepúcio ou realizando apenas um 
ou vários pequenos cortes na pele, que sejam 
suficientes para permitir que a pele impeça a retirada 
da glande. 
 
Além da retirada dessa pele, o médico pode ainda 
realizar um corte que liberta o freio curto do pênis. Em 
pacientes adultos, a cirurgia pode ser realizada com 
anestesia local por meio do bloqueio peniano e, em 
crianças, o procedimento é melhor realizado sob 
anestesia geral. 
A cirurgia deve ser feita normalmente, antes da 
adolescência, porque a fimose pode interferir na 
qualidade da atividade sexual e, excepcionalmente, pode 
comprometer a fertilidade, dificultando a saída de 
sêmen. 
Além de ser um dos principais fatores para o câncer 
de pênis, a fimose pode provocar outras complicações, 
se não tratada adequadamente, devido ao risco de 
dificuldade de limpeza na região, como: 
- aumento do risco de infecção urinária; 
- dor nas relações sexuais; 
- maior propensão a ter uma DST, HPV ou câncer de 
pênis; 
- maior risco de desenvolver uma parafimose. 
> Fimose não causa impotência. Dependendo do grau, 
pode haver incômodo pois a glande fica presa no 
prepúcio gerando maior atrito, mas não prejudicam a 
ereção. 
A parafimose é uma complicação da fimose e ocorre 
quando o indivíduo portador de algum grau de fimose 
consegue expor a glande, mas não consegue recobri-la, 
isto é, trazê-la de volta à posição original, e isto se 
configura uma emergência urológica, pois dificulta o 
fluxo sanguíneo no local, causando edema e dor. 
O tratamento imediato consiste em aplicar lubrificantes 
e tentar comprimir a glande até que o prepúcio consiga 
retornar à sua posição inicial. Quando isso não é possível, 
recorre-se à cirurgia. 
 
Com anestesia, a pele é cortada de forma a aliviar a 
pressão e permitir a passagem da glande de volta. 
Posteriormente, em geral a cirurgia é complementada 
com uma circuncisão comum, como a feita em casos de 
fimose. 
A infertilidade masculina corresponde a 35% das 
causas que impedem uma gravidez. Alterações 
endócrinas e testiculares, além de irritações nos vasos 
sanguíneos e ISTs estão entre os principais fatores. 
Sintomas comuns: ejaculação com pouco volume de 
esperma, ejaculação seca, impotência sexual, aumento 
de temperatura dos testículos. 
Como tratar: readequação hormonal, administração de 
medicamentos ou procedimento cirúrgico.

Continue navegando