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> - A amniorrexe prematura ou roturs prematura das membranas ovulares ~ Rotura espontânea das membranas coriônicas e amniótica antes do início do trabalho de parro e acima de 20-22 semanas de gestação * Anterior a 37 semanas: rotura prematura pré-termo das membranas ovulares + Prevalência de 1-=12% + 1/3 no pré-termo (antes 37) + 30% dos prematuros - ETIOLOGIA: - Aumento da pressão intrauterina: gemelaridade - Fraqueza natural do colo uterino - Processo inflamatório ou infeccioso local > - Inserção baixa da placenta - ITU - Tabagismo - Excesso de MF, fatores nutricionais e socioeconômicos > - Acontece na interface entre o aumento da pressão intra-amniótica e a fraqueza das membranas - Fraqueza das membranas causada pelo processo infeccioso -> inflamatório (aumento da apoptose, produção de proteases e colagenases) - Saída de líquido amniótico: feto sem proteção, hipoplasia pulmonar, deformidades osteomusculares e cutâneas, compressão de cordão, DPP, prolapso do cordão e membro. > - 90% - grande perda de liquido: - Anamnese: perda de liquido involuntário, abrupta vaginal - Exame físico: especular: escoamento espontâneo de liquido, manobra de Valsalva se necessário. - Não realizar toque vaginal - Em perdas pequenas: - Teste do fenol: mudança da cor laranja pra vermelha com a presença de líquido amniótico (menos utilizado) - Teste de pH: maior que 7 no conteúdo vaginal (menos utilizado) - Prova de cristalização: forma de samambaia após aquecimento da lâmina (mais usado) - Teste de imunocromáticos: detectar substâncias especificas do LA (não muito utilizada pelo alto custo) > * Se romper depois das 37 semanas: fazer parto * Em parto pré-termo: - Idade materna X condições assistenciais do local de atendimento >> Antes de 24 semanas/antes da vitalidade fetal: prognostico ruim pela inviabilidade * Maior risco de infecção materna, deformidades fetais - Tratar como abortamento inevitável: uso de misoprostol e ocitocina - Consentimento do casal >> Entre 24-34 semanas: – – - Expectante: aguardar o crescimento e amadurecimento fetal ~ Tentar amadurecer o pulmão do bebê com corticoide e crescimento dele. Tentar dar as melhores condições. Vigilância em infecções e vitalidade fetal > - Internação materna - Repouso, provas de vitalidade fetal (todo dia), propedêutica abdominal, exames laboratoriais (HMG – VSH – PCR) a cada 2-3 dias, cardiotoco urinaria, US (2x na semana) e coleta de estrepto do grupo B (pra fazer profilaxia,) - Hidratação materna VO - Uso de antibióticos: por demorar 2-3 dias o exame do Estrepto e faz a profilaxia com AMPICILINA por 48 horas, após sair o resultado: AMOXACILINA (5 dias) e AZITROMICINA (?? Dias) - Uso de corticoide: BETAMETASONA ou DEXAMETASONA (por 2 dias) - Proscrito/Não pode uso: tocoliticos >> ENTRE 24-34 SEMANAS: - Assistência hospitalar - Conduta expectante ate 34 semanas ou deflagração o trabalho de parto ou se surgir sinais de infecção ou sofrimento fetal - Neuroproteção: com sulfato de magnésio >> APÓS 34 SEMANAS: - Resolução da gestação - Quantidade de liquido satisfatória, boa vitalidade fetal e sem sinais de infecção prorrogar ate 37 semanas * VIA DE PARTO: - Fetos cefálicos -> parto vaginal (menores índices de infecções maternas) - Outras apresentações (córnica ou pélvica): cefálica - Avaliar: quantidade de Liquido amniótico, monitorização do Batimento Cardíaco Fetal > - Perda da continuidade do miométrio, na gravidez ou no parto - Rara: cesárea anterior 0,4-0,9% ~ Quando não tem cesárea anterior: 0,006% - Importante diagnostico: 40% óbito perinatal e se sobreviver tem encefalopatia isquêmica; morte materna por choque isquêmico > - Parcial e completa (miométrio e serosa) - Etiologia: espontaneamente ou provocada (por medicação usada) - Localização: fundica, corporal, segmentar ou segmento corporal - Direção: longitudinal, transversal ou obliqua - Proporção: simples ou complicada (bexiga) > - Trabalho de parto: Iminência de rotura (“vai romper”) - Sinal de Bandl: segmento hipertônico, mobilizando o corpo anteriormente - Sinal de Frommel: retesamento dos ligamentos redondos UTERO EM AMPULHETA - Trabalho de parto/parto: ruptura efetiva - Sintomatologia variável conforme o local da ruptura - Bradicardia fetal - Sinal de Recasens (subida da apresentação no período expulsivo: bebe esta pra sair e “sobe”) - Sinal de Clark (ar na cavidade abdominal: rompe órgão -> sangue na cavidade) - Parada das contrações - Feto fácil para palpação - Sangramento vaginal - US: pode retardar a conduta, HMG, coagulograma, TS e função renal > - Parto via mais rápida - Compensação clinica - Reparação das lesões uterinas e em outros órgãos - Histerectomia - Paciente com útero preservado por rotura uterina tem 100% de recorrência
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