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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI CAMPUS CLÓVIS MOURA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I PROFESSORA: MARCIA ADRIANA LIMA DE OLIVEIRA DISCENTE: Carolina Ferreira da Cota e silva CONCEITO DE SOCIABILIDADE NA VISÃO DE SIMMEL RESUMO: O presente texto tem como objetivo definir o conceito de sociabilidade constituído no pensamento de Georg Simmel. De início, para haver sociabilidade segundo Georg Simmel, assim como característica de se desvizinhar da realidade a sociabilidade tem o poder de solucionar qualquer problema uma vez que, ela independentemente da realidade. É preciso autonomia na interação, nada mais é que a libertação de traços de realidade, por exemplo, um jogo de cartas, abandonam os reais problemas para usufruir apenas do entretenimento. A sociedade, nas lentes simmelianas, consiste na interação entre os indivíduos. As formas nas quais o mero fato de estar com o outro, para o outro ou contra o outro, por si só, não consiste em sociabilidade. O que é autenticamente “social” nessa existência é aquele ser com, para e contra com os quais os conteúdos e interesses materiais experimentam uma forma ou um fomento por meio de impulsos ou finalidades. Essas formas adquirem então, puramente por si mesmas e por esse estímulo que delas irradia a partir dessa liberação, uma vida própria, um exercício livre de todos os conteúdos materiais, esse é justamente o fenômeno da sociabilidade (SIMMEL, 2006, p. 64. Grifos meus). Na sociabilidade, deveriam da mera forma da reunião, talvez sua tarefa mais essencial seja traçar os limites, que resultam das reivindicações dos outros, dos impulsos do individuo, da ênfase do ego e dos desejos intelectuais e materiais. A sociabilidade surge como uma estrutura sociológica muito peculiar. O Fato é que, sejam quais forem os atributos objetivos que o participantes de uma reunião possam ter – atributos esse centralizados fora da reunião particular em questão --, eles estão proibidos de participar dela. Riqueza, posição social, cultura, fama, méritos e capacidades excepcionais não podem representar qualquer papel na sociabilidade. Assim esse caráter objetivo, que gira em torno da personalidade e precisa ser separado de sua função como elemento da sociabilidade (SIMMEL, 2006, p. 27). As características individuais devem ser extintas. Para haver sociabilidade não podendo exercer nenhum tipo de função. A diferença mais interessante entre todos, porque ela é uma espécie de regra que deve ser respeitada, na verdade é mais como se fosse o limite da sociabilidade. É importante manter uma diversificação de uma pessoa para com a outra, pois no momento que compartilhamos as informações com outros saímos fora de varias características que define a sociabilidade, são elas: não há autonomização; não é pura; não se restringe aos associados; possui caráter egoísta. Palavras-chave: Georg Simmel, Interação, Sociabilidade, Forma, Conteúdo. REFERÊNCIA __________. Sociabilidade: um exemplo de sociologia pura ou formal. In: MORAES FILHO, Evaristo de (Org). Georg Simmel: Sociologia. São Paulo: Ática, 1983. (Col. Grandes Cientistas Sociais, vol, 34) ______. Questões fundamentais da sociologia: indivíduo e sociedade. Tradução de Pedro Caldas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
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