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Inflamação Aguda

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Izabelle Santana 
Turma XXIV 
INFLAMAÇÃO 
 Quase tudo ativa a resposta inflamatória 
do organismo; 
 Fases da inflamação aguda; 
 Mecanismos que geram; 
 Fenômenos irritativos; 
 Fenômenos alternativos; 
 Classificação clínica. 
 
Inflamação (flogose) – é uma reação tecidual que acontece no tecido que foi perturbado e observa-se uma 
série de alterações para eliminar o agente agressor. Caracteriza-se morfologicamente pela saída de líquidos 
rico em proteínas e células do sangue para o interstício, constituindo o exsudato. 
 A partir de algumas alterações especificas é possível dizer se a inflamação é aguda ou crônica. 
 Espera-se que o organismo consiga combater qualquer agente invasor e achar a resolução do processo 
inflamatório. 
 
Os principais componentes da inflamação são a reação vascular e a resposta celular; ambas ativadas por 
mediadores derivados de proteínas plasmáticas e várias células. 
 
As etapas da resposta inflamatória podem ser lembradas na forma de cinco Rs: (1) reconhecimento do agente 
prejudicial; (2) recrutamento de leucócitos; (3) remoção do agente; (4) regulação (controle) da resposta; e (5) 
resolução (reparo). 
 
INFLAMAÇÃO 
 Promove alterações vasculares; 
 Migração e ativação de leucócitos; 
 Reações sistêmicas. 
 Objetivo de destruir, diluir ou isolar o 
agente agressor e desencadear série de 
eventos para curar e reconstituir o tecido 
lesionado. 
 
CAUSAS 
 Infecção microbiana; 
 Trauma; 
 Agentes físicos (ex. raios ultravioletas); 
 Agentes químicos; 
 Necrose tecidual; 
 Corpos estranhos (partículas inertes); 
 Reações imunológicas (doenças 
autoimunes). 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 Evolução, duração e aspecto morfológico. 
AGUDA x CRÔNICA 
 Aguda – curta duração; 
Resposta inicial e rápida às infecções e aos danos teciduais é denominada inflamação aguda. Em geral, se 
desenvolve dentro de minutos ou horas e é de curta duração, entre algumas horas ou alguns dias. 
As suas características principais são a exsudação de líquido e proteínas plasmáticas (edema) e emigração de 
leucócitos, predominantemente neutrófilos (também chamados leucócitos polimorfonucleares). Quando a 
inflamação aguda atinge o objetivo de eliminar os agentes agressores, a reação diminui e a lesão residual é 
reparada. 
No entanto, se a resposta inicial não conseguir eliminar o estímulo desencadeador, a reação progride para um 
tipo de inflamação mais prolongada denominada inflamação crônica. 
 A resposta aguda pode levar a resolução ou cronificação, mas de qualquer forma é sempre o primeiro 
passo. 
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 Crônica – persistência do agente agressor. 
A inflamação crônica pode seguir a inflamação aguda ou surgir de novo (exposição repetida ao agente 
agressor). É uma reação de maior duração e está associada à maior destruição tecidual, presença de linfócitos 
e macrófagos, bem como proliferação de vasos e fibrose. Gera resposta localizada (partículas inertes) ou 
resposta difusa e inespecífica (não se pode localizar onde está o agente agressor). 
 
SINAIS CARDINAIS 
As manifestações externas da inflamação, muitas vezes chamadas sinais cardinais, são: 
1. Calor; 
2. Rubor (vermelhidão); 
3. Tumor (tumefação); 
4. Dor e; 
5. Perda de função. 
Essas manifestações da inflamação ocorrem como consequências das alterações vasculares, recrutamento e 
ativação de leucócitos. 
 Inflamação aguda – apresenta sinais cardinais; 
 Inflamação crônica – ausência de sinais cardinais. 
Embora normalmente protetora, em algumas situações, a reação inflamatória torna-se a causa da doença, e 
os danos produzidos constituem a sua característica predominante. Existem muitas doenças para as quais a 
reação inflamatória é mal direcionada (p. ex., contra os próprios tecidos nas doenças autoimunes) ou a reação 
inflamatória contra substâncias ambientais normalmente inofensivas (p. ex., nas alergias) ou é 
excessivamente prolongada (p. ex., nas infecções por microrganismos resistentes à erradicação). 
As reações inflamatórias são a base das doenças crônicas comuns, tais como artrite reumatoide, aterosclerose 
e fibrose pulmonar, assim como às reações de hipersensibilidade, com risco de vida, associadas a picadas de 
insetos, fármacos e toxinas. 
 
ATIVAÇÃO DA INFLAMAÇÃO 
O primeiro passo nas respostas inflamatórias é o reconhecimento de microrganismos e células necróticas 
por meio de receptores celulares e proteínas circulantes. 
Receptores celulares para microrganismos. Fagócitos, células dendríticas (células em epitélios e em todos os 
tecidos cuja função é capturar microrganismos) e muitas outras células expressam receptores que detectam 
a presença de patógenos infecciosos. A melhor definição desses receptores pertence à família dos receptores 
Toll-like (TLRs). 
O reconhecimento dos microrganismos por meio desses receptores estimula a produção e a expressão de uma 
série de proteínas secretadas e de membrana. Essas proteínas incluem citocinas que induzem inflamação, 
citocinas antivirais (interferons) e citocinas e proteínas que promovem a ativação de linfócitos e respostas 
imunes. 
Sensores de lesões celulares. Todas as células apresentam receptores citosólicos que reconhecem moléculas 
que são liberadas ou alteradas em consequência do dano celular e, portanto, são denominados padrões 
moleculares associados aos danos (DAMPs). Essas moléculas incluem o ácido úrico (degradação do DNA), o 
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ATP (mitocôndrias danificadas), redução das concentrações intracelulares de K+ (perda de íons devido lesão 
da membrana plasmática), o DNA (liberado para o citoplasma e não sequestrado no núcleo, como 
normalmente) e muitos outros. 
Os receptores ativam um complexo citosólico multiproteico denominado inflamassomo, que induz a produção 
da citocina interleucina-1 (IL-1). A IL-1 recruta leucócitos e, portanto, induz inflamação. 
Proteínas circulantes. Várias proteínas plasmáticas reconhecem microrganismos e apresentam a função de 
destruir microrganismos transmitidos pelo sangue e estimular a inflamação em locais de infecção no tecido. 
O sistema complemento reage contra microrganismos e produz mediadores de inflamação. Proteína 
circulante chamada lectina ligante de manose reconhece os açúcares microbianos e promove a ingestão deles 
e a ativação do sistema complemento. Outras proteínas chamadas colectinas também se ligam aos 
microrganismos e promovem sua fagocitose. 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
Diversas substâncias são liberadas no local devido percepção do agente agressor no próprio tecido (ex.: 
mastócitos liberando histamina). 
Fenômenos alternativos – possível identificar clinicamente e histologicamente. Seguem uma cadeia de 
alterações que seguem uma ordem. 
1. Fenômenos irritativos; 
Perturba a célula e gera prurido, devido aos grânulos liberados; 
 
2. Fenômenos vasculares; 
Células de defesa chegando no local da lesão. Vasodilatação, rubor e calor; 
 
3. Fenômeno exsudativo; 
Sai plasma, mas também sai neutrófilos e células fagocíticas. Tumor (edema); 
 
4. Fenômeno produtivo e reparativo; 
Processo de cura por cicatrização ou regeneração. 
Todos são acompanhados pela dor (edema pode comprimir terminações nervosas, fora ação de mediadores 
químicos). 
Portanto, apresenta três componentes principais: (1) dilatação de vasos pequenos, o que desencadeia 
aumento no fluxo sanguíneo; (2) aumento da permeabilidade da microvasculatura, permitindo que proteínas 
plasmáticas e leucócitos deixem a circulação; e (3) leucócitos se acumulam no foco da lesão e são ativados a 
fim de eliminar o agente agressor. 
FASE VASCULAR 
Consiste em alterações no fluxo sanguíneo e na permeabilidade dos vasos, ambos destinados a maximizar o 
movimento das proteínas plasmáticas e dos leucócitos para fora da circulação em direção ao local da infecção 
ou lesão. O extravasamento de líquidos, proteínas e células sanguíneas do sistema vascular para tecidos 
intersticiais ou cavidades corporais é conhecido como exsudação. 
Edemaé o excesso de líquido no tecido intersticial ou cavidades serosas; pode ser um exsudato ou um 
transudato. Pus, ou exsudato purulento, é um exsudato inflamatório rico em leucócitos (principalmente 
neutrófilos), detritos de células mortas e, em muitos casos, microrganismos. 
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Vasodilatação induzida pela ação de vários mediadores, principalmente histamina, no músculo liso dos vasos. 
É uma das primeiras manifestações da inflamação aguda e pode ser precedida por vasoconstrição transitória, 
causada pela endotelina. 
A perda de líquido e o aumento do diâmetro do vaso desencadeiam lentidão no fluxo sanguíneo, concentração 
de hemácias em vasos pequenos e aumento da viscosidade do sangue. Essas alterações resultam em estase 
do fluxo sanguíneo, engurgitamento de pequenos vasos cheios de hemácias que se movem lentamente, 
características observadas histopatologicamente como congestão vascular e, externamente, como 
vermelhidão localizada (eritema) do tecido envolvido. 
À medida que a estase se desenvolve, leucócitos sanguíneos, principalmente neutrófilos, acumulam-se ao 
longo do endotélio vascular. Ao mesmo tempo, as células endoteliais são ativadas por mediadores produzidos 
nos locais de infecção e de dano tecidual, e expressam níveis aumentados de moléculas de adesão. Os 
leucócitos então aderem ao endotélio e logo em seguida migram através da parede vascular para o tecido 
intersticial. 
FASE EXSUDATIVA 
Vários mecanismos são responsáveis pelo aumento da permeabilidade vascular na inflamação aguda, e entre 
eles estão: 
1. A retração das células endoteliais que 
resulta na abertura de lacunas 
interendoteliais é o mecanismo mais 
comum de extravasamento vascular. É 
desencadeada por histamina, bradicinina, 
leucotrienos e outros mediadores 
químicos. Ocorre rapidamente após a 
exposição ao mediador (em 15 a 30 
minutos) e geralmente é de curta 
duração; portanto, é denominada como 
uma resposta transitória imediata. 
Os principais locais deste rápido 
aumento da permeabilidade vascular 
são as vênulas pós-capilares. 
 
2. Lesão endotelial, resultando em necrose 
e destacamento de células endoteliais. Os 
neutrófilos que aderem ao endotélio 
durante a inflamação também podem 
lesar as células endoteliais e assim 
amplificar a reação. Na maioria dos casos, 
o extravasamento inicia-se 
imediatamente após a lesão e é mantido 
por várias horas até que os vasos 
danificados sejam trombosados ou reparados. 
Embora esses mecanismos de aumento da permeabilidade vascular sejam descritos separadamente, 
todos provavelmente contribuem em graus variados na resposta à maioria dos estímulos. 
 
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MOLÉCULAS DE ADESÃO 
Os leucócitos geralmente fluem rapidamente no sangue e, na inflamação, devem ser interrompidos e depois 
levados ao agente agressor ou ao local de danos teciduais, fora dos vasos. Esse processo pode ser dividido em 
fases, consistindo em: 
1. Primeiro na adesão de leucócitos ao endotélio no local da inflamação; 
2. Na transmigração dos leucócitos através da parede do vaso e movimento das células em direção ao 
agente agressor. 
Diferentes moléculas desempenham funções importantes em cada uma dessas etapas. 
 
Quando o sangue flui dos capilares para as vênulas pós-capilares, as hemácias, sendo menores, tendem a se 
mover mais rapidamente do que os leucócitos, que são maiores. Como resultado, as hemácias ficam 
confinadas à coluna axial central e os leucócitos são empurrados para a parede do vaso, mas o fluxo evita que 
as células se liguem ao endotélio. À medida que o fluxo sanguíneo se torna mais lento no início da inflamação 
(estase), as condições hemodinâmicas mudam e mais leucócitos assumem uma posição periférica ao longo da 
superfície endotelial. Esse processo de redistribuição dos leucócitos é chamado marginação. 
Ao se aproximar da parede do vaso, os leucócitos são capazes de detectar e reagir às alterações do endotélio. 
Se as células endoteliais são ativadas por citocinas e outros mediadores produzidos localmente, elas 
expressam moléculas de adesão às quais os leucócitos se prendem frouxamente. Os leucócitos ligam-se e 
destacam-se e, assim, começam a rolar na superfície endotelial, em um processo chamado rolamento. 
As células finalmente param em algum ponto em que aderem firmemente (de forma semelhante a seixos 
sobre os quais corre o fluxo sem perturbá-los). 
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As duas principais famílias de moléculas envolvidas na adesão e migração dos leucócitos são as selectinas e as 
integrinas. Essas moléculas são expressas em leucócitos e células endoteliais, assim como nos seus ligantes. 
Selectinas medeiam as interações iniciais fracas entre os leucócitos e o endotélio. As selectinas são receptores 
expressos nos leucócitos e no endotélio. As selectinas endoteliais são tipicamente expressas em níveis baixos, 
ou estão completamente ausentes no endotélio não ativado, mas são reguladas após estimulação por 
citocinas e outros mediadores. Portanto, a ligação dos leucócitos é amplamente restrita ao endotélio nos locais 
de infecção ou de lesão tecidual (onde os mediadores são produzidos). 
Os três membros desta família são: 
1. E-selectina, expressa em células endoteliais; 
2. P-selectina, presente nas plaquetas; 
3. L-selectina, encontrada na superfície da maioria dos leucócitos. 
Como resultado, os leucócitos se ligam, desligam e se ligam novamente, e assim começam a rolar ao longo da 
superfície endotelial. Essas discretas interações do rolamento mediadas por selectina reduzem a velocidade 
dos leucócitos e lhes oferecem a oportunidade de reconhecer moléculas de adesão adicionais no endotélio. 
 
Integrinas são responsáveis pela adesão firme dos leucócitos ao endotélio. É uma família de proteínas da 
superfície dos leucócitos. As integrinas são glicoproteínas transmembranares que intermedeiam a adesão dos 
leucócitos ao endotélio. 
 Em geral, são expressas nas membranas plasmáticas dos leucócitos sob uma forma de baixa afinidade, 
até que os leucócitos sejam ativados pelas quimiocinas, citocinas que são secretadas por células nos 
locais de inflamação e são encontradas em altas concentrações na superfície endotelial. Quando os 
leucócitos em rolamento encontram as quimiocinas, as células são ativadas e suas integrinas sofrem 
alterações conformacionais e agrupam-se, convertendo-se assim para uma forma de alta afinidade. 
 Ao mesmo tempo, outras citocinas, principalmente TNF e IL-1, ativam as células endoteliais para 
aumentar a expressão de ligantes de integrinas. Esses ligantes incluem ICAM-1 (molécula de adesão 
intercelular 1), P-CAM, V-CAM. 
Esses dois fatores resultam na firme ligação mediada por integrina dos leucócitos ao endotélio no local da 
inflamação. Os leucócitos interrompem o rolamento, e a afinidade das integrinas pelos seus ligantes 
proporciona sinais que levam a alterações do citoesqueleto que prendem os leucócitos e os ligam firmemente 
ao endotélio. 
**existe um grupo de deficiências da adesão dos leucócitos. 
 
TRANSMIGRAÇÃO 
Após a adesão à superfície endotelial, os leucócitos migram através da parede do vaso, espremendo-se entre 
as junções intercelulares das células. Este extravasamento de leucócitos, chamado transmigração, ocorre 
principalmente em vênulas pós-capilares, local em que há retração máxima das células endoteliais. 
Os leucócitos migram pelos tecidos em direção ao local da lesão por um processo chamado quimiotaxia, que 
é definido como a locomoção a favor de um gradiente químico. Tanto substâncias exógenas como substâncias 
endógenas podem atuar como fatores quimiotáticos para os leucócitos, incluindo: 
 Produtos bacterianos, particularmente os peptídeos com N-formil-metionil terminal. 
 Citocinas, especialmente as pertencentes à família das quimiocinas. 
 Componentes do sistema complemento, particularmente o C5a. 
 
 
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FASE PRODUTIVA E REPARATIVA 
Os leucócitos mais importantes nas reaçõesinflamatórias típicas são aqueles capazes de fagocitose, ou seja, 
neutrófilos e macrófagos. Os neutrófilos são produzidos na medula óssea e rapidamente recrutados para 
locais de inflamação; os macrófagos respondem de forma mais lenta. 
As principais funções desses tipos de células diferem de maneira sutil, mas importantes – os neutrófilos usam 
rearranjos do citoesqueleto e montagem de enzimas para construir respostas rápidas e transitórias, enquanto 
os macrófagos, de vida longa, montam respostas mais lentas, mas mais prolongadas, que frequentemente 
dependem de uma nova transcrição gênica. 
Após os leucócitos (particularmente neutrófilos e monócitos) serem recrutados para o local de infecção ou de 
lesão tecidual, eles devem ser ativados para executar suas funções. 
As respostas funcionais mais importantes para a destruição dos microrganismos e outros agentes lesivos são: 
a fagocitose e a morte intracelular. 
FAGOCITOSE 
A fagocitose envolve três etapas sequenciais: (1) reconhecimento e fixação da partícula a ser ingerida pelo 
leucócito; (2) engolfamento, com subsequente formação de um vacúolo fagocítico; e (3) morte ou degradação 
do material ingerido. 
 
PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO 
Fatores que influenciam a resposta inflamatória: 
 Natureza da lesão; 
 Local e tecido afetado; 
 Intensidade da lesão; 
 Resposta do hospedeiro. 
 
Classificação quanto ao exsudato: 
 Serosa; 
 Fibrinosa; 
 Hemorrágica; 
 Necrotizante ou ulcerativa; 
 Purulenta ou supurativa.
SEROSA 
 Predomínio de exsudato líquido com coloração amarelo-citrino e 
composição semelhante à do soro do sangue; 
 Está associado a uma resposta inflamatória leve; 
 Ex.: bolha por queimadura. 
 
 
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FIBRINOSA 
 Predomínio de exsudato fibrinoso, rico em proteínas (fibrinogênio), que origina placas esbranquiçadas 
associadas à presença de tecido necrótico, principalmente sobre as mucosas e as serosas. 
 Ex.: afta e pericardite fibrinosa. 
 
 
HEMORRÁGICA 
 Há predomínio de componente hemorrágico no tecido 
inflamado. 
 
NECROTIZANTE ou ULCERATIVA 
 Presente em quadros de inflamação severos; 
 Pode ser profunda ou superficial; 
 Quando a necrose é superficial é dita ulceração; 
 A necrose pode ocorrer devido aos danos direto do agente 
agressor ou devido aos componentes da fase degenerativa 
necrótica. 
 Ex.: úlcera por ação de cimento cirúrgico. 
PURULENTA ou SUPURATIVA 
 É composta pelo pus formado por células mortas, principalmente neutrófilos e macrófagos, soro e 
exsudato; 
 Pode se apresentar como pústula, furúnculo, abscesso e flegmão (ou celulite). 
 
Pústula – circunscrita na epiderme. 
Furúnculo – circunscrito na derme. 
 
 
Abscesso – cavidade neoformada 
encapsulada, com centro necrótico e 
purulento. Parede interna com 
predomínio neutrofílico; Parede externa 
com neovascularização e fenômenos 
exsudativos. 
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Flegmão (ou celulite) – inflamação presente em tecido subcutâneo. Não há formação da membrana piogênica 
ou seja, o pus encontra se difuso sobre o tecido. 
 
RESOLUÇÃO 
A Inflamação termina quando o agente agressor é eliminado.

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