Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Feito por Natiely Oliveira CIMENTOS ODONTOLÓGICOS EVOLUÇÃO DOS AGENTES CIMENTANTES 1879 - Fosfato de zinco: não tinha todas as características ideais de um cimento, ph baixo, tendo uma pequena toxidade, é bem opaco. 1960 - Policarboxilato de zinco: assim como o fosfato de zinco na época era utilizado em restaurações diretas, como base. 1970 - Cimento de ionômero de vidro: utilizado na proteção do complexo dentino /polpa e em cimentação, tendo vários tipos (restaurador, forrador e cimentador ), o que muda é a viscosidade. 1980 - Cimento resinoso convencional: cura dupla, uma parte química e uma parte via fotopolimerizador, precisa de um sistema adesivo para aderir no elemento dental. 1990 - Cimento de ionômero de vidro resino modificado: foi adicionado resina no ionômero convencional, precisando de fotopolimerizador para cura, começa a ter mais opção de cores. 2002 - Cimento resinoso autoadesivo: dispensa a utilização do sistema adesivo, tendo menos passos operatórias. FOSFATO DE ZINCO - COMPOSIÇÃO QUIMICA PÓ − Óxido de zinco (90%) – reagente básico − Modificador : oxido de magnésio (10%) − No processo de calcinação, os componentes são aquecidos em temperaturas que variam de 1000 a 1300°C durante um período de 4 a 8 horas. − Esse processo resulta em uma massa que é triturada e peneirada para a formação do pó. LIQUIDO − Ácido fosfórico (64%) − Água (30-35%) controla a ionização ácido − Hidróxido de alumínio, oxido de zinco CARACTERISTICAS Propriedades mecânicas inferiores: solubilidade alta. − Vantagem: apresenta ainda custo reduzido em relação aos cimentos a base de metacrilatos e até mesmo aos ionômeros de vidro. − Desvantagem: apresenta grau de solubilidade maior que os cimentos resinosos, coloração branca opaca e menor resistência de união. INTERAÇÃOES E REPERCUSSÕES BIOLÓGICAS − A presença de ácido fosfórico faz com que a acidez seja muito alta no momento da cimentação. − 2 minutos após o início da manipulação, o ph do cimento é de aproximadamente 2.0 aumentando rapidamente, mas será de 5.5 horas após 24 horas. REAÇÃO DE PRESA LIQUIDO ( ÁCIDO FOSFÓRICO) + REAÇÃO DE CALOR + PÓ = GEL DE ALUMINOFOSFATO DE ZINCO O resultado da reação é uma rede amorfa de fosfato de zinco hidratada ao redor das partículas de oxido de zinco parcialmente dissolvidas. ** da viscosidade que forma um fio, reação exotérmica : libera calor A reação de presa desse material é exotérmica, portanto, deve-se incorporar o pó ao líquido lentamente, e a manipulação deve usar uma grande área da placa de vidro para dissipar o calor produzido, aumentando o tempo de trabalho. Feito por Natiely Oliveira MANIPULAÇÃO − Utilizar uma placa de vidro grossa (de tamanho maior, para melhorar a espatulação), de preferência resfriada entre 18 e 24°C − Utilizar toda extensão da placa na espatulação, a fim de dissipar o calor − Evitar a adição de água ( ex: placa de vidro úmida) MATERIAIS − Placa de vidro grossa e espátula 24F − Dispensar o pó antes do liquido − Usar a maior área possível da placa – exotermia − Inicio da espatulação pelas menores porções − Tempo de trabalho: 2,5 a 8 min − Placa resfriada: 4 – 11 minutos ( aumenta o tempo de trabalho) − Consistência fio de quebra – cimentação − Uma medida de pó para 4 gota de liquido (1:4) 1. Porção – 00:10 seg 2. Porção – 00:10 seg 3. Porção – 00:10 seg 4. Porção – 00:15 seg 5. Porção – 00:15 seg 6. Porção – 00:30 seg 7. Tempo total – 1:30 min CIMENTOS RESINOSOS Adesão aos tecidos dentais mineralizados. 1955 – Buonocore: descobriu o uso do ácido fosforico 1962 – Bowen: resina composta 1979 – Fusayama: condicionamento de esmalte e dentina 1982 – Nakabayashi: camada hibrida, penetração do sistema adesivo. Revolução nos preparos cavitários que passaram a ser minimamente invasivos pela possibilidade de uma adesão micromecânica com estrutura dental. São empregadas para restaurações diretas, restaurações estéticas indiretas e cimentação de pinos. CARACTERISTICAS EM COMPAREÇÃO COM OS CIMENTOS CONVENCIONAIS VANTAGENS − Menor solubilidade − Maior resistência mecânica Feito por Natiely Oliveira − Adesão á estrutura dental, metais, cerâmicas e materiais resinosos − Maior controle do tempo de presa − Menor opacidade − Mais estéticos DESVANTAGENS − Maior custo − Tecnica complexa ( quando associada a um sistema adesivo) − Sensível a umidade − Dificuldade de remoção de excessos − Necessidade de tratamento da superfície dos substratos. ** tem silano e matriz orgânica, quimicamente similar as resinas compostas. CLASSIFICAÇAÕ DOS CIMENTOS RESINOSOS − CIV resinoso modificado: sem utilização de sistemas adesivos − Convencional: com utilização de sistema adesivo − Auto adesivo: sem utilização de sistemas adesivos COMPOSIÇÃO QUIMICA − Matriz inorgânica: partículas S102 tratadas com silano ( formas angulares, esféricas ou arredondadas, com conteúdo em peso entre 36-77% e 10 a 15 µm − Agente de união: silano − Matriz orgânica: Bis-GMA (bisfenol – A metacrilato de glicidila) e monômeros de baixa viscosidade (TEGDA, UDMA) CIMENTO IONOMERO DE VIDRO RESINOSO MODIFICADO COMPOSIÇÃO QUIMICA − Pó: vidro CIV convencional, iniciadores da polimerização + partículas de reforço inertes − Liquido: ácidos carboxílicos + 10% HEMA Cimentos possuem baixa solubilidade e fornecem liberação de flúor a estrutura dental adjacente. PRESA QUIMICA + POLIMERIZAÇÃO FISICA POLIMERIZAÇÃO - AUTOPOLIMERIZAVEIS − Pasta/pasta − Amina terciaria ( catalizadora) + peroxido de benzoila (base) INDICAÇÕES − Cimentação adesiva de restaurações indiretas, metaloceramicas, coroas estéticas, retentores intrarradiculares. POLIMERIZAÇÃO POR LUZ VISIVEL − Canforoquinona: muito amarelada INDICAÇÕES − Cimentação adesiva de restaurações indiretas: laminados cerâmicos. POLIMERIZAÇÃO – DUPLA REAÇÃO (DUAL) − Pasta/pasta − Amina terciaria ( catalizadora) + peroxido de benzoila (base) + canforoquinona INDICAÇÕES − Cimentação adesiva de restaurações indiretas, tais como: inlays, onlays, coroas, retentores intrarradiculares, facetas. PROPRIEDADES DOS CIMENTOS RESINOSOS VANTAGENS − Baixa solubilidade − Alta resistência a compressão − Baixo coeficiente de expansão e contração térmica − Alta resistência flexural − Tenacidade á fratura − Maior rigidez − Resistencia a fadiga por tração − Capacidade de adesão aos tecidos dentais mineralizados − Potencial para compatibilidade de cor − Capacidade retentiva aumentada − Menor resistência marginal ao desgaste − Menor microinfiltração DESVANTAGENS − Sensibilidade de técnica − Contração de polimerização − Maior custo Feito por Natiely Oliveira MANIPULAÇÃO − Manual − Automistura − Tem vários tipos de pontas, porem apresentam alto custo SISTEMA ADESIVO − Convencionais: tem hibridização do substrato − Autoadesivo: não tem hibridização do substrato IMCOMPATIBILIDADE QUIMICA ENTRE OS SISTEMAS ADESIVOS − Aminas terciaria tem incompatibilidade com ph baixos. − Se utilizar elas com monômeros ácidos, pode ocorrer oxidação do cimento. − Sistemas adesivos autocondicionante tem monômeros ácidos − Sistemas adesivos simplificados primer + bond também são. − Dual e químico dão alteração − Dar preferência aos sistemas adesivos: condicione e lave de 3 passos, ou autocondicionastes de 2 passos, onde primer e Bond são separados.
Compartilhar