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Direito Processual do Trabalho - Aula 05

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PACOTE 
PROCESSO DO TRABALHO – Técnico Administrativo TST 
QUESTÕES FCC 
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA 
 
Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 1
Queridos alunos, 
 
Na nossa aula de hoje irei trazer questões de provas referentes aos temas das 
aulas anteriores. Assim, trarei questões de outras bancas, para que possamos 
treinar a teoria. 
 
Eventualmente, alguma questão da FCC já abordada em nossas aulas poderá 
se repetir. A repetição é boa para a fixação do conteúdo. 
 
Na próxima aula farei um revisional do conteúdo teórico, inclusive do tema 
recursos, com apresentação de quadros esquemáticos, bizus e dicas FCC. 
 
 
Aula 05 (17/07): Questões de provas FCC comentadas 
 
5.1. Questões comentadas: 
 
1. (FCC - PGE-MT – 2011) Em relação à competência territorial da Justiça do 
Trabalho, é correto afirmar: 
(A) A competência é determinada pela localidade onde o empregado prestar 
serviços ou pela cláusula do foro de eleição. 
(B) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência 
será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha sede. 
(C) Quando for parte de dissídio trabalhador avulso, a competência será da 
Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a 
esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da 
localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
(D) A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos 
em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e 
não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
(E) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora 
do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar 
reclamação no foro da extinção do contrato de trabalho. 
 
Comentários: Letra D. A questão abordou o art. 651 da CLT. 
 
Art. 651 da CLT A competência das Varas de Trabalho é 
determinada pela localidade onde o empregado, reclamado ou 
reclamante, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido 
contratado noutro local ou no estrangeiro. 
 
 § 1º Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a 
competência será da vara da localidade em que a empresa tenha agência 
ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será 
competente a vara da localização em que o empregado tenha domicílio 
ou a localidade mais próxima. 
PACOTE 
PROCESSO DO TRABALHO – Técnico Administrativo TST 
QUESTÕES FCC 
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 § 2º A competência das varas do trabalho, estabelecida neste 
artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no 
estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja 
convenção internacional dispondo em contrário. 
 
 § 3º Em se tratando de empregador que promova realização de 
atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao 
empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou 
no da prestação dos respectivos serviços. 
 
 
2. (UnB/CESPE - Defensoria Pública - DPEMA – 2011) Com relação aos 
princípios afetos ao processo do trabalho, assinale a opção correta. 
A) Em atendimento ao princípio da identidade física do juiz, a lei determina 
que a competência para proferir a sentença é do juiz que colheu a prova. 
B) Conforme estabelece o princípio do jus postulandi, os empregados e os 
empregadores deverão reclamar por meio de advogado perante a justiça do 
trabalho e acompanhar suas reclamações. 
C) De acordo com o princípio da impugnação especificada, o reclamado deve 
manifestar-se, precisa e especificadamente, sobre os fatos narrados na petição 
inicial, não se admitindo a defesa por negação geral. 
D) Em atenção ao princípio da extrapetição, a lei permite sempre que o juiz 
condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial. 
E) Consoante o princípio do dispositivo, o magistrado está impedido de 
instaurar de ofício, o processo trabalhista. 
 
Comentários: Letra C. Esta questão refere-se aos temas da aula passada. 
QUESTÃO 64 
O Princípio denominado ônus da impugnação especificada está presente no 
art. 302 do CPC estabelecendo que caberá ao réu manifestar-se sobre os fatos 
narrados na petição inicial, sob pena de serem considerados verdadeiros os 
fatos não impugnados. 
 
� O ônus atribuído ao réu somente não ocorrerá: a) Quando não for 
admitida a confissão a respeito dos fatos não impugnados. b) Quando a 
petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei 
considerar da substância do ato. c) Quando estiverem em contradição 
com a defesa considerada em seu conjunto. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES FCC 
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3. (UnB/CESPE - Defensoria Pública - DPEMA – 2011) Assinale a opção 
correta a respeito de aspectos diversos pertinentes à competência trabalhista. 
A) Nas ações que envolvam entes de direito público externo, compete à justiça 
do trabalho processar e julgar a demanda, assim como executar seus julgados. 
B) A justiça do trabalho é competente para processar e julgar tanto as ações 
decorrentes da relação de emprego quanto as da relação de trabalho. Assim, a 
ação que envolva acidente de trabalho, por constituir matéria trabalhista, 
deverá ser processada e julgada pela a justiça trabalhista em uma das suas 
varas de acidente de trabalho. 
C) À justiça do trabalho compete processar e julgar os mandados de segurança 
(primeiro grau de jurisdição) quando o ato questionado envolver matéria 
sujeita à sua jurisdição. 
D) Qualquer ação de dano moral ou patrimonial proposta pelo empregado em 
face do empregador ou vice-versa, quando decorrente da relação de trabalho, 
será de competência material da justiça do trabalho. No entanto, as ações que, 
promovidas pelo empregado em face do empregador, postulem indenização 
por danos morais e patrimoniais sofridos em decorrência de acidente de 
trabalho, serão processadas e julgadas pela justiça estadual. 
E) Compete à justiça estadual conciliar e julgar os dissídios entre o empregado 
público e a administração pública. 
 
Comentários: Letra C. 
 
Art. 114, IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, 
quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. 
 
4. (UnB/CESPE/Analista Judiciário- Área Judiciária - TRT – 5ª 
Região/2008) Julgue os itens subseqüentes com relação à organização e 
competência da Justiça do Trabalho. 
67. Haverá conflito de competência quando houver discordância de 
entendimento entre o TRT e a Vara de Trabalho a ele vinculada, caso em que 
caberá ao próprio TRT dirimir o referido conflito. 
68. Nas Varas do Trabalho, terão preferência para julgamento os Dissídios que 
tratem sobre pagamento de salário e aqueles que decorram da falência do 
empregador, caso em que poderá ser constituído processo em separado se a 
reclamação trabalhista abranger outros assuntos. 
69. A competência das Varas do Trabalho é definida pela localidade em que o 
empregado é contratado para prestar serviços ao empregador. 
 
Comentários: 67. (Errada) Entre os Tribunais Regionais do Trabalho e as 
Varas do Trabalho a eles vinculadas há relação de hierarquia, não podendo 
falar-se em conflito de competência entre eles. 
 
 
 
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 O art. 808 da CLT que trata da competência para julgamento de 
determinados conflitos deve ser analisado em conjunto com art. 102, I, o e 
art. 105, I, d e g da CRFB/88. 
⇒ Tribunais Regionais do Trabalho: Serão resolvidos pelos TribunaisRegionais do Trabalho os conflitos de competência suscitados entre 
Varas de Trabalho (juízes do Trabalho). 
 
⇒ Tribunal Superior do Trabalho: Serão dirimidos pelo Tribunal 
Superior do Trabalho os conflitos de competência entre as Varas de 
Trabalho e os juízes de direito investidos da jurisdição trabalhista de 
Tribunais distintos e os suscitados entre os Tribunais Regionais do 
Trabalho. 
 
⇒ Supremo Tribunal Federal: Serão resolvidos pelo Supremo Tribunal 
Federal os conflitos de competência entre STJ e qualquer outro Tribunal 
ou entre Tribunais Superiores ou, ainda, entre Tribunais Superiores e 
qualquer outro Tribunal. 
 
⇒ Superior Tribunal de Justiça: Serão solucionados pelo Superior 
Tribunal de Justiça os conflitos de competência entre quaisquer 
Tribunais, exceto se houver Tribunal Superior pois neste caso a 
competência para solucionar este conflito passa ao STF, conforme 
exposto acima. Serão solucionados pelo STJ também os conflitos de 
competência entre os Tribunais e Juízes a ele não vinculados, como por 
exemplo, entre um TRT e um Juiz Federal, ou entre juízes vinculados a 
Tribunais diversos, como exemplo o conflito entre um Juiz do Trabalho e 
um Juiz Federal. 
68. (Certa) Art. 768 - Terá preferência em todas as fases processuais o 
dissídio cuja decisão tiver de ser executada perante o Juízo da falência. 
69. (Errada). A competência das Varas do Trabalho é determinada pela 
localidade onde o empregado prestar serviços ao empregador. 
 
 Art. 651 da CLT A competência das Varas de Trabalho é 
determinada pela localidade onde o empregado, reclamado ou 
reclamante, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido 
contratado noutro local ou no estrangeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
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5. (UnB/CESPE/ Analista Judiciário/TRT 16ª Região/ 2005) Em cada 
um dos itens que se sucedem, é apresentada uma situação hipotética relativa 
à competência da justiça do trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. 
111. Embora contratado na cidade de São Luís – MA, Saulo prestou serviços 
como empregado na cidade de Carolina – MA. Rescindido o contrato por 
iniciativa do empregador, Saulo ajuizou ação trabalhista na cidade de Carolina 
– MA, buscando receber as verbas rescisórias. Devidamente citada, a empresa 
compareceu ao juízo e excepcionou a competência territorial do foro. Nessa 
situação, a exceção deverá ser rejeitada, pois o juízo trabalhista de Carolina – 
MA é competente para instruir e julgar o conflito. 
 
Comentários: 111. (Certa). O art. 651 da CLT trata da competência 
territorial da Justiça do Trabalho. A regra geral é que a competência será 
determinada na localidade onde o empregado prestar serviços ao empregador. 
Saulo prestou serviços em Carolina e como ele não se enquadra nas exceções 
dos parágrafos do art. 651, o juízo trabalhista de Carolina é competente para 
instruir e julgar o feito. 
 A exceção de incompetência territorial é uma modalidade de defesa na 
qual o réu poderá alegar a incompetência territorial do juízo. 
 Assim, caso Saulo tivesse ajuizado ação trabalhista na cidade de São 
Luís e a empresa tivesse apresentado a exceção de incompetência territorial, 
ela não poderia ser rejeitada, uma vez que a cidade de Carolina é que é o foro 
competente porque Saulo prestou serviços lá. 
 
6. (UnB/CESPE – TRT 17.ª Região - Técnico Judiciário – 2009) A 
respeito da organização e da competência da justiça do trabalho, julgue os 
itens seguintes. 
92 A incompetência em razão da matéria é de natureza absoluta e, em assim 
sendo, deve ser declarada de ofício pelo juiz, independentemente de 
provocação das partes do processo. 
93 Um quinto dos lugares no Tribunal Superior do Trabalho e nos tribunais 
regionais do trabalho será composto de membros do Ministério Público com 
mais de cinco anos de carreira e de advogados, também com mais de cinco 
anos de carreira, indicados em lista tríplice pelos órgãos de representação das 
respectivas classes. 
94 A justiça do trabalho tem competência para processar e julgar as ações 
acerca de representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e 
trabalhadores e entre sindicato se empregadores. 
 
Comentários: 92. Correta. (art. 113 do Código de Processo Civil) 
93. Errada. 1/5 serão escolhidos dentre advogados com mais de 10 anos de 
efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com 
mais de 10 anos de efetivo exercício. 
 
94. Correta. 
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Art. 114 da CRFB/88 Compete à Justiça do Trabalho processar e 
julgar: 
III – as ações sobre representação sindical entre sindicatos, entre 
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
 
7. (FCC/Técnico PGE-RJ/2009) Sobre a competência no processo civil, é 
CORRETO afirmar: 
(A) A incompetência em razão da matéria deve ser argüida por meio de 
exceção. 
(B) A incompetência em razão da hierarquia é relativa. 
(C) A incompetência funcional é absoluta e deve ser arguida como preliminar 
da contestação. 
(D) O juiz sempre pode, de ofício, declarar-se incompetente. 
(E) Sendo acolhida a exceção de incompetência, o juiz extinguirá o processo 
sem julgamento do mérito da causa. 
 
Comentários: A competência absoluta é inderrogável pela vontade das partes 
e o juiz deverá conhecê-la de ofício, não admite prorrogação. A competência 
em razão da função é absoluta. 
 
Prorrogação é o fenômeno no qual um juiz incompetente torna-se 
competente. Poderá ser argüida em qualquer tempo e grau de jurisdição. 
Deverá ser argüida em preliminar da contestação. Assim, está incorreta a letra 
“a” porque a incompetência em razão da matéria por ser absoluta deverá ser 
argüida em preliminar da contestação, conforme o art. 301 do CPC. 
O erro da letra “b” é que a incompetência funcional ou hierárquica é 
absoluta. Portanto, pelo exposto concluímos que a letra “c” está correta. 
 
A letra “d” está incorreta, pois no que tange à incompetência relativa o 
juiz não poderá declara-se de ofício, uma vez que ela dependerá de 
provocação das partes. 
 
Já a letra “e” está incorreta, pois quando o juiz acolhe a exceção de 
incompetência ele deverá remeter os autos do processo para o juízo 
competente. 
 
8. (FCC- Analista Judiciário - área judiciária – TRT 22ª Região - 2010) A 
indeclinibilidade é uma característica da 
a) da ação. 
b) da jurisdição. 
c) da processo. 
d) da lide. 
e) do procedimento. 
 
 
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Comentários: A jurisdição no conceito de Chiovenda é a função estatal que 
tem por escopo a atuação da vontade concreta da lei, mediante a substituição, 
pelas atividades dos órgãos públicos, da atividade de particulares ou de outros 
órgãos públicos, quer para afirmar a existência da vontade da lei, quer para 
torná-la praticamente efetiva. 
Jurisdição é o poder-dever que o juiz, que representa o Estado, tem de 
aplicar o direito objetivo (direito do trabalho, por exemplo) a um caso 
concreto, substituindo os titulares dos interesses em conflito para, 
imparcialmente buscar, por meio da pacificação do conflito que os envolve, a 
realização da justiça e o estabelecimento da paz social. 
A indeclinibilidade é uma característica da jurisdição que está refletida no 
princípio da inafastabilidade da jurisdição, uma vez que o art. 5º, XXXV da 
CF/88 estabelece que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão 
ou ameaça ao direito.9. (FCC- PGE-AM- 2010) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar 
(A) ações penais decorrentes das relações de trabalho, a partir do advento da 
Emenda Constitucional no 45, de 2004. 
(B) os mandados de segurança, individuais ou coletivos, habeas corpus, 
habeas data, quando o ato questionado envolver matéria relacionada às 
relações de trabalho, inclusive de servidores públicos estatutários. 
(C) ações de indenização por dano moral ou patrimonial, ainda que não 
decorrentes diretamente das relações de trabalho. 
(D) ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores 
pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. 
(E) ações postulando cobrança de honorários advocatícios. 
Comentários: A competência é a delimitação da jurisdição, ou seja, a 
determinação da esfera de atribuições dos órgãos encarregados da função 
jurisdicional. 
 
 
⇒ A competência é a medida da jurisdição. 
Jurisdição 
Medida da jurisdição 
Competência 
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⇒ Todo juiz possui jurisdição, mas nem todos os juízes possuem 
competência para julgar determinadas ações. 
 
A Competência Material da Justiça do Trabalho está estabelecida pelo art. 
114 da CF\88, que foi abordado pela banca nesta questão. 
 
Art. 114 da CRFB/88 Compete à Justiça do Trabalho processar e 
julgar: 
 
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de 
direito público externo e da administração pública direta e indireta da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 
 
III – as ações sobre representação sindical entre sindicatos, entre 
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
 
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o 
ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. 
 
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, 
ressalvado o disposto no art.102, I, o; 
 
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes 
da relação de trabalho; 
 
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos 
empregadores pelos Órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
 
VIII – a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 
195, I, a e II, e seus acréscimos legais decorrentes das sentenças que 
proferir. 
 
10. (UnB/CESPE - Exame de Ordem 2007-3) Alfredo, empregado da 
Empresa Mala Direta S.A., ao perceber que a empresa não havia providenciado 
o seu cadastro no PIS, procurou a diretoria da empresa para sanar a omissão, 
obtendo como resposta que a empresa não tomaria qualquer providência a 
esse respeito. 
Nessa situação, caso Alfredo venha a demandar contra a empresa, objetivando 
o cadastramento no PIS, ele deve mover a ação perante 
A) a justiça federal. 
B) a justiça comum estadual. 
C) o STJ. 
D) a justiça do trabalho. 
 
Comentários: Letra D (Súmula 300 do TST). 
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11. (UnB/CESPE – Juiz do Trabalho - TRT 1 ª Região – 2010) Assinale a 
opção correta acerca da organização, da composição, do funcionamento, da 
jurisdição e da competência da justiça do trabalho. 
A) Considerando-se a ampliação da competência da justiça do trabalho, não 
cabe falar de execução de ofício das contribuições sociais devidas por 
empregadores e empregados e seus acréscimos legais decorrentes das 
sentenças que proferir. 
B) Somente se provocado pelas partes interessadas, o CSJT pode apreciar 
decisões administrativas dos tribunais que contrariem as normas gerais de 
procedimento por ele expedidas, relacionadas com sistemas de informática, 
recursos humanos, planejamento e orçamento, administração financeira, 
material e patrimônio. 
C) Em que pese ser a justiça do trabalho competente para processar e julgar 
ações que digam respeito à greve, no que concerne à observância das regras 
estabelecidas na Lei de Greve, essa competência não abrange o julgamento de 
ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve 
pelos trabalhadores da iniciativa privada. 
D) Compete ao órgão especial do TST, em matéria administrativa, propor ao 
Poder Legislativo, após deliberação do CSJT, a criação, a extinção ou a 
modificação de tribunais regionais do trabalho e varas do trabalho, assim como 
a alteração de jurisdição e de sede desses tribunais e varas. 
E) Nas ausências temporárias, por período superior a trinta dias, e nos 
afastamentos definitivos, os ministros do TST são substituídos por juízes de 
TRT, escolhidos pelo plenário do TST, mediante escrutínio secreto e pelo voto 
da maioria absoluta dos seus membros. 
 
Comentários: Letra D. A afirmativa da letra “A” está errada. Segundo o art. 
114, inciso VIII da Constituição Federal de 1988, figura dentre as 
competências da Justiça do Trabalho a “execução, de ofício, das contribuições 
sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes 
das sentenças que proferir;”. 
 
A afirmativa da letra “B” está errada. 
 
De acordo com o art. 5o, IV, do Regimento Interno do Conselho Superior 
da Justiça do Trabalho, compete ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho, 
além de outras atuações, apreciar, de ofício ou a requerimento de qualquer 
interessado, as decisões administrativas dos Tribunais que contrariem as 
normas legais ou as normas gerais de procedimento por ele expedidas, 
relacionadas com os sistemas de informática, recursos humanos, planejamento 
e orçamento, administração financeira, material e patrimônio e de controle 
interno da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, ou normas que se 
refiram a sistemas relativos a outras atividades auxiliares comuns que 
necessitem de coordenação central. Assim, não só por provocação das partes 
diretamente interessadas pode acorrer a apreciação citada na afirmativa. 
 
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A afirmativa da letra “C” está errada. A Súmula Vinculante n. 23 do 
Supremo Tribunal Federal assim determina: A Justiça do Trabalho é 
competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência 
do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. 
 
A afirmativa da letra “D” está correta. 
 
 De acordo com o art. 69, inciso II, alínea “d” do Regimento Interno do 
TST, compete ao Órgão Especial “propor ao Poder Legislativo, após a 
deliberação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, a criação, extinção 
ou modificação de Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho, assim 
como a alteração de jurisdição e de sede destes” 
 
A afirmativa da letra “E” está errada. 
 
O art. 17 do Regimento Interno do TST determina que “Nas ausências 
temporárias, por período superior a trinta dias, e, nos afastamentos 
definitivos, os Ministros serão substituídos por Juízes de Tribunal Regional do 
Trabalho, escolhidos pelo Órgão Especial, mediante escrutínio secreto e pelo 
voto da maioria absoluta dos seus membros.” 
 
12. (ESAF – PGFN – 2006) A Justiça do Trabalho é competente para 
processar e julgar: 
a) as ações oriundas da relação de emprego, abrangidos os entes de Direito 
Público externo e da Administração direta e indireta da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, e outras controvérsias decorrentes da relação 
de trabalho, na forma da lei. 
b) as ações relativas às penalidades administrativas impostas pelos órgãos de 
fiscalização das relações de trabalho, salvo quando inscritas em dívida ativa, 
sendoda Justiça Federal a competência para a execução fiscal das mesmas. 
c) a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no artigo 195, I, 
“a” e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir, 
inclusive as devidas no curso da relação de emprego reconhecido em juízo. 
d) as ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da 
relação de trabalho, salvo quando o dano tiver origem em acidente de 
trabalho, sendo da Justiça Estadual a competência nessa hipótese. 
e) os conflitos de competência entre quaisquer órgãos com jurisdição 
trabalhista. 
 
 Comentários: O art. 114 da CF/88 trata da competência da Justiça do 
Trabalho, portanto todas as assertivas acima, com exceção da letra “c”, estão 
corretas, pois transcrevem os incisos do art. 114 da CF/88. 
 O erro da assertiva “c” é que ela menciona relação de emprego e o inciso 
I do art. 114, destacado abaixo fala relação de trabalho. 
 
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Art. 114 da CRFB/88 Compete à Justiça do Trabalho processar e 
julgar: 
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de 
direito público externo e da administração pública direta e indireta da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 
II – as ações que envolvem o exercício do direito de greve; 
 
III – as ações sobre representação sindical entre sindicatos, entre 
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
 
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o 
ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. 
 
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, 
ressalvado o disposto no art.102,I,o; 
 
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes 
da relação de trabalho; 
 
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos 
empregadores pelos Órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
 
VIII – a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 
195, I, a e II, e seus acréscimos legais decorrentes das sentenças que 
proferir. 
 
13. (ESAF - Advogado IRB – 2006) Assinale a afirmação incorreta. 
a) Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre Vara do Trabalho e 
respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
b) É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já 
houver oposto na causa exceção de incompetência. 
c) No ato de suscitar o conflito, deverá a parte interessada produzir a prova 
da existência dele. 
d) Os conflitos de jurisdição serão decididos pelo Tribunal Superior do 
Trabalho, quando suscitados entre Varas e Juízos de Direito sujeitos à 
jurisdição de Tribunais Regionais diferentes. 
e) No Tribunal Regional, havendo conflito positivo de jurisdição entre Varas, 
poderá o relator ordenar que sobrestejam o andamento dos respectivos 
processos. 
 
 Comentários: Entre os Tribunais Regionais do Trabalho e as Varas do 
Trabalho a eles vinculadas há relação de hierarquia, não podendo falar-se em 
conflito de competência entre eles. 
 
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 O art. 808 da CLT que trata da competência para julgamento de 
determinados conflitos deve ser analisado em conjunto com art. 102, I, o e 
art. 105, I, d e g da CRFB/88. 
⇒ Tribunais Regionais do Trabalho: Serão resolvidos pelos Tribunais 
Regionais do Trabalho os conflitos de competência suscitados entre 
Varas de Trabalho (juízes do Trabalho). 
⇒ Tribunal Superior do Trabalho: Serão dirimidos pelo Tribunal 
Superior do Trabalho os conflitos de competência entre as Varas de 
Trabalho e os juízes de direito investidos da jurisdição trabalhista de 
Tribunais distintos e os suscitados entre os Tribunais Regionais do 
Trabalho. 
⇒ Supremo Tribunal Federal: Serão resolvidos pelo Supremo Tribunal 
Federal os conflitos de competência entre STJ e qualquer outro Tribunal 
ou entre Tribunais Superiores ou, ainda, entre Tribunais Superiores e 
qualquer outro Tribunal. 
⇒ Superior Tribunal de Justiça: Serão solucionados pelo Superior 
Tribunal de Justiça os conflitos de competência entre quaisquer 
Tribunais, exceto se houver Tribunal Superior, pois neste caso a 
competência para solucionar este conflito passa ao STF, conforme 
exposto acima. Serão solucionados pelo STJ também os conflitos de 
competência entre os Tribunais e Juízes a ele não vinculados, como por 
exemplo, entre um TRT e um Juiz Federal, ou entre juízes vinculados a 
Tribunais diversos, como exemplo o conflito entre um Juiz do Trabalho e 
um Juiz Federal. 
 
 A letra “a” está incorreta porque a Súmula 420 do TST estabelece que 
não haverá conflito de competência entre TRT e Vara de Trabalho a ele 
vinculada. 
 
Súmula 420 do TST Não se configura conflito de competência entre Tribunal 
Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. 
 
14. (ESAF- Juiz do Trabalho - TRT 7ª Região – 2005) Examine as 
proposições abaixo, conforme sejam verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a 
opção correta. 
( ) Nos dissídios individuais que tenham como parte empregado agente ou 
viajante comercial, a Vara competente para solucionar o conflito será a do 
domicílio do empregado ou da localidade mais próxima. Havendo, porém, Vara 
do Trabalho na localidade em que a empresa tenha agência ou filial, ainda que 
a ela não esteja subordinado o empregado, o aludido órgão judiciário será, 
preferencialmente, o competente para conhecer da reclamação trabalhista e 
julgá-la. 
( ) Não havendo convenção internacional dispondo em sentido contrário, a 
competência territorial das Varas do Trabalho estende-se às lides ocorridas em 
agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja 
brasileiro,independentemente da nacionalidade do empregador. 
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( ) Tratando-se de empregador que promova realização de atividades fora do 
lugar do contrato de trabalho, ao trabalhador a lei assegura a opção de 
ajuizamento da reclamação trabalhista no foro da prestação de serviços ou no 
do seu domicílio. 
( )Tratando-se de contrato individual de trabalho, a cláusula que estipula foro 
de eleição não possui validade,ante as inderrogáveis disposições legais que 
delimitam a competência da Justiça do Trabalho. Ajuizada, porém, reclamação 
trabalhista perante a Vara do Trabalho da localidade escolhida no contrato, 
prorrogada estará a competência daquele juízo, se não oposta, 
tempestivamente, a exceção de incompetência em razão do lugar. 
a) V - V - F - F 
b) F - V - F - V 
c) F - F - V - V 
d) V - F - V - V 
e) F - V - F – F 
 
 Comentários: A assertiva I é falsa porque inverteu a ordem das 
determinações do parágrafo 1º do art. 651 da CLT. Neste ponto gostaria de 
chamar a atenção de vocês para a tendência da banca de fornecer o caminho 
errado ou de confundir vocês em relação aos dispositivos legais. É muito 
comum encontrarmos questões deste tipo. 
 
 Art. 651 da CLT A competência das Varas de Trabalho é 
determinada pela localidade onde o empregado, reclamado ou 
reclamante, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido 
contratado noutro local ou no estrangeiro. 
 § 1º Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a 
competência será da vara da localidade em que a empresa tenha 
agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, 
será competente a vara da localização em que o empregado tenha 
domicílio ou a localidade mais próxima. 
 
 § 2º A competênciadas varas do trabalho, estabelecida neste 
artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no 
estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja 
convenção internacional dispondo em contrário. 
 
 § 3º Em se tratando de empregador que promova realização de 
atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao 
empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato 
ou no da prestação dos respectivos serviços. 
 
 
 
 
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 A assertiva II ao estabelecer que não havendo convenção internacional 
dispondo em sentido contrário, a competência territorial das Varas do Trabalho 
estende-se às lides ocorridas em agência ou filial no estrangeiro, desde que o 
empregado seja brasileiro, independentemente da nacionalidade do 
empregador, está correta. Isto porque o parágrafo segundo do art. 651 da CLT 
exige que o empregado seja brasileiro e não que o empregador tenha 
nacionalidade brasileira. 
 
 A assertiva III é falsa porque em se tratando de empregador que 
promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, ao 
trabalhador a lei assegura a opção de ajuizamento da reclamação trabalhista 
no foro da prestação de serviços ou no do foro da celebração do contrato. 
 
 A assertiva IV é verdadeira porque não existe a possibilidade de 
celebração de foro de eleição na Justiça do Trabalho e também porque a 
competência territorial é relativa e poderá ser prorrogada quando a parte não 
opuser a exceção de incompetência em razão do lugar. 
 
 
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5.2. Questões sem comentários: 
 
1. (FCC - PGE-MT – 2011) Em relação à competência territorial da Justiça do 
Trabalho, é correto afirmar: 
(A) A competência é determinada pela localidade onde o empregado prestar 
serviços ou pela cláusula do foro de eleição. 
(B) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência 
será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha sede. 
(C) Quando for parte de dissídio trabalhador avulso, a competência será da 
Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a 
esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da 
localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
(D) A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos 
em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e 
não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
(E) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora 
do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar 
reclamação no foro da extinção do contrato de trabalho. 
 
2. (UnB/CESPE - Defensoria Pública - DPEMA – 2011)Com relação aos 
princípios afetos ao processo do trabalho, assinale a opção correta. 
A) Em atendimento ao princípio da identidade física do juiz, a lei determina 
que a competência para proferir a sentença é do juiz que colheu a prova. 
B) Conforme estabelece o princípio do jus postulandi, os empregados e os 
empregadores deverão reclamar por meio de advogado perante a justiça do 
trabalho e acompanhar suas reclamações. 
C) De acordo com o princípio da impugnação especificada, o reclamado deve 
manifestar-se, precisa e especificadamente, sobre os fatos narrados na petição 
inicial, não se admitindo a defesa por negação geral. 
D) Em atenção ao princípio da extrapetição, a lei permite sempre que o juiz 
condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial. 
E) Consoante o princípio do dispositivo, o magistrado está impedido de 
instaurar de ofício, o processo trabalhista. 
 
3. (UnB/CESPE - Defensoria Pública - DPEMA – 2011)Assinale a opção 
correta a respeito de aspectos diversos pertinentes à competência trabalhista. 
A) Nas ações que envolvam entes de direito público externo, compete à justiça 
do trabalho processar e julgar a demanda, assim como executar seus julgados. 
B) A justiça do trabalho é competente para processar e julgar tanto as ações 
decorrentes da relação de emprego quanto as da relação de trabalho. Assim, a 
ação que envolva acidente de trabalho, por constituir matéria trabalhista, 
deverá ser processada e julgada pela a justiça trabalhista em uma das suas 
varas de acidente de trabalho. 
C) À justiça do trabalho compete processar e julgar os mandados de segurança 
(primeiro grau de jurisdição) quando o ato questionado envolver matéria 
sujeita à sua jurisdição. 
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D) Qualquer ação de dano moral ou patrimonial proposta pelo empregado em 
face do empregador ou vice-versa, quando decorrente da relação de trabalho, 
será de competência material da justiça do trabalho. No entanto, as ações que, 
promovidas pelo empregado em face do empregador, postulem indenização 
por danos morais e patrimoniais sofridos em decorrência de acidente de 
trabalho, serão processadas e julgadas pela justiça estadual. 
E) Compete à justiça estadual conciliar e julgar os dissídios entre o empregado 
público e a administração pública. 
 
4. (UnB/CESPE/Analista Judiciário- Área Judiciária - TRT – 5ª 
Região/2008) Julgue os itens subseqüentes com relação à organização e 
competência da Justiça do Trabalho. 
67. Haverá conflito de competência quando houver discordância de 
entendimento entre o TRT e a Vara de Trabalho a ele vinculada, caso em que 
caberá ao próprio TRT dirimir o referido conflito. 
68. Nas Varas do Trabalho, terão preferência para julgamento os Dissídios que 
tratem sobre pagamento de salário e aqueles que decorram da falência do 
empregador, caso em que poderá ser constituído processo em separado se a 
reclamação trabalhista abranger outros assuntos. 
69. A competência das Varas do Trabalho é definida pela localidade em que o 
empregado é contratado para prestar serviços ao empregador. 
 
5. (UnB/CESPE/ Analista Judiciário/TRT 16ª Região/ 2005) Em cada 
um dos itens que se sucedem, é apresentada uma situação hipotética relativa 
à competência da justiça do trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. 
111. Embora contratado na cidade de São Luís – MA, Saulo prestou serviços 
como empregado na cidade de Carolina – MA. Rescindido o contrato por 
iniciativa do empregador, Saulo ajuizou ação trabalhista na cidade de Carolina 
– MA, buscando receber as verbas rescisórias. Devidamente citada, a empresa 
compareceu ao juízo e excepcionou a competência territorial do foro. Nessa 
situação, a exceção deverá ser rejeitada, pois o juízo trabalhista de Carolina – 
MA é competente para instruir e julgar o conflito. 
 
6. (UnB/CESPE – TRT 17.ª Região - Técnico Judiciário – 2009) A 
respeito da organização e da competência da justiça do trabalho, julgue os 
itens seguintes. 
92 A incompetência em razão da matéria é de natureza absoluta e, em assim 
sendo, deve ser declarada de ofício pelo juiz, independentemente de 
provocação das partes do processo. 
93 Um quinto dos lugares no Tribunal Superior do Trabalho e nos tribunais 
regionais do trabalho será composto de membros do Ministério Público com 
mais de cinco anos de carreira e de advogados, também com mais de cinco 
anos de carreira, indicados em lista tríplice pelos órgãos de representação das 
respectivas classes. 
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94 A justiça do trabalho tem competência para processar e julgar as ações 
acerca de representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e 
trabalhadores e entre sindicato se empregadores. 
 
7. (FCC/Técnico PGE-RJ/2009) Sobre a competência no processo civil, é 
CORRETO afirmar: 
(A) A incompetência em razão da matéria deve ser argüida por meio de 
exceção. 
(B) A incompetência em razão da hierarquia é relativa. 
(C) A incompetência funcional é absoluta e deve ser arguida como preliminar 
da contestação. 
(D) O juiz sempre pode, de ofício, declarar-se incompetente. 
(E) Sendo acolhida a exceção de incompetência, o juiz extinguirá o processo 
sem julgamento do mérito da causa. 
 
8. (FCC- Analista Judiciário - área judiciária – TRT 22ª Região - 2010) A 
indeclinibilidade é uma característica da 
a) da ação. 
b) da jurisdição. 
c) da processo. 
d) da lide. 
e) do procedimento. 
 
9. (FCC- PGE-AM- 2010) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar 
(A) ações penais decorrentes das relações de trabalho, a partir do advento da 
Emenda Constitucional no 45, de 2004. 
(B) os mandados de segurança, individuais ou coletivos, habeas corpus, 
habeas data, quando o ato questionado envolver matéria relacionada às 
relações de trabalho, inclusive de servidores públicos estatutários. 
(C) ações de indenização por dano moral ou patrimonial, ainda que não 
decorrentes diretamente das relações de trabalho. 
(D) ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores 
pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. 
(E) ações postulando cobrança de honorários advocatícios. 
 
10. (UnB/CESPE - Exame de Ordem 2007-3) Alfredo, empregado da 
Empresa Mala Direta S.A., ao perceber que a empresa não havia providenciado 
o seu cadastro no PIS, procurou a diretoria da empresa para sanar a omissão, 
obtendo como resposta que a empresa não tomaria qualquer providência a 
esse respeito. 
Nessa situação, caso Alfredo venha a demandar contra a empresa, objetivando 
o cadastramento no PIS, ele deve mover a ação perante 
A) a justiça federal. 
B) a justiça comum estadual. 
C) o STJ. 
D) a justiça do trabalho. 
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11. (UnB/CESPE – Juiz do Trabalho - TRT 1 ª Região – 2010) Assinale a 
opção correta acerca da organização, da composição, do funcionamento, da 
jurisdição e da competência da justiça do trabalho. 
A) Considerando-se a ampliação da competência da justiça do trabalho, não 
cabe falar de execução de ofício das contribuições sociais devidas por 
empregadores e empregados e seus acréscimos legais decorrentes das 
sentenças que proferir. 
B) Somente se provocado pelas partes interessadas, o CSJT pode apreciar 
decisões administrativas dos tribunais que contrariem as normas gerais de 
procedimento por ele expedidas, relacionadas com sistemas de informática, 
recursos humanos, planejamento e orçamento, administração financeira, 
material e patrimônio. 
C) Em que pese ser a justiça do trabalho competente para processar e julgar 
ações que digam respeito à greve, no que concerne à observância das regras 
estabelecidas na Lei de Greve, essa competência não abrange o julgamento de 
ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve 
pelos trabalhadores da iniciativa privada. 
D) Compete ao órgão especial do TST, em matéria administrativa, propor ao 
Poder Legislativo, após deliberação do CSJT, a criação, a extinção ou a 
modificação de tribunais regionais do trabalho e varas do trabalho, assim como 
a alteração de jurisdição e de sede desses tribunais e varas. 
E) Nas ausências temporárias, por período superior a trinta dias, e nos 
afastamentos definitivos, os ministros do TST são substituídos por juízes de 
TRT, escolhidos pelo plenário do TST, mediante escrutínio secreto e pelo voto 
da maioria absoluta dos seus membros. 
 
12. (ESAF – PGFN – 2006) A Justiça do Trabalho é competente para 
processar e julgar: 
a) as ações oriundas da relação de emprego, abrangidos os entes de Direito 
Público externo e da Administração direta e indireta da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, e outras controvérsias decorrentes da relação 
de trabalho, na forma da lei. 
b) as ações relativas às penalidades administrativas impostas pelos órgãos de 
fiscalização das relações de trabalho, salvo quando inscritas em dívida ativa, 
sendo da Justiça Federal a competência para a execução fiscal das mesmas. 
c) a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no artigo 195, I, 
“a” e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir, 
inclusive as devidas no curso da relação de emprego reconhecido em juízo. 
d) as ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da 
relação de trabalho, salvo quando o dano tiver origem em acidente de 
trabalho, sendo da Justiça Estadual a competência nessa hipótese. 
e) os conflitos de competência entre quaisquer órgãos com jurisdição 
trabalhista. 
 
 
 
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13. (ESAF - Advogado IRB – 2006) Assinale a afirmação incorreta. 
a) Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre Vara do Trabalho e 
respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
b) É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já 
houver oposto na causa exceção de incompetência. 
c) No ato de suscitar o conflito, deverá a parte interessada produzir a prova 
da existência dele. 
d) Os conflitos de jurisdição serão decididos pelo Tribunal Superior do 
Trabalho, quando suscitados entre Varas e Juízos de Direito sujeitos à 
jurisdição de Tribunais Regionais diferentes. 
e) No Tribunal Regional, havendo conflito positivo de jurisdição entre Varas, 
poderá o relator ordenar que sobrestejam o andamento dos respectivos 
processos. 
 
14. (ESAF- Juiz do Trabalho - TRT 7ª Região – 2005) Examine as 
proposições abaixo, conforme sejam verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a 
opção correta. 
( ) Nos dissídios individuais que tenham como parte empregado agente ou 
viajante comercial, a Vara competente para solucionar o conflito será a do 
domicílio do empregado ou da localidade mais próxima. Havendo, porém, Vara 
do Trabalho na localidade em que a empresa tenha agência ou filial, ainda que 
a ela não esteja subordinado o empregado, o aludido órgão judiciário será, 
preferencialmente, o competente para conhecer da reclamação trabalhista e 
julgá-la. 
( ) Não havendo convenção internacional dispondo em sentido contrário, a 
competência territorial das Varas do Trabalho estende-se às lides ocorridas em 
agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja 
brasileiro,independentemente da nacionalidade do empregador. 
( ) Tratando-se de empregador que promova realização de atividades fora do 
lugar do contrato de trabalho, ao trabalhador a lei assegura a opção de 
ajuizamento da reclamação trabalhista no foro da prestação de serviços ou no 
do seu domicílio. 
( )Tratando-se de contrato individual de trabalho, a cláusula que estipula foro 
de eleição não possui validade,ante as inderrogáveis disposições legais que 
delimitam a competência da Justiça do Trabalho. Ajuizada, porém, reclamação 
trabalhista perante a Vara do Trabalho da localidade escolhida no contrato, 
prorrogada estará a competência daquele juízo, se não oposta, 
tempestivamente, a exceção de incompetência em razão do lugar. 
a) V - V - F – F ; b) F - V - F – V; ]c) F - F - V – V; d) V - F - V – V; 
e) F - V - F – F 
 
 
 
 
 
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5.3. Questões Objetivas CESPE E ESAF comentadas: 
 
1. (UnB/CESPE – Analista Judiciário/ Execução de Mandados –TRT 1.ª 
Reg./2008) Em uma reclamação trabalhista, o pedido foi julgado procedente. 
O juiz do trabalho estimou o valor da condenação em R$ 11.500,00. A 
empresa recorreu ao TRT, que conheceu e desproveu o recurso. A empresa 
apelou ao TST apontando violação literal de cinco artigos de lei federal e 
divergência jurisprudencial, usando como paradigma acórdão do próprio TRT. 
O recurso foi admitido na origem, mas apenas em relação a dois artigos 
federais. No TST, o recurso foi conhecido em parte e desprovido. 
Obs.: valores limites para o deposito recursal: recurso ordinário: R$ 4.993,78; 
recurso de revista, embargos, recurso extraordinário: R$ 9.987,56; recurso em 
ação rescisória: R$ 9.987,56. 
 Considerando as informações apresentadas no texto, assinale a opção 
correspondente ao valor mínimo da guia de recolhimento feita pela empresa 
reclamada a título de depósito recursal, por ocasião do recurso para o TST. 
A) R$ 4.993,78 
B) R$ 11.500,00 
C) R$ 9.987,56 
D) R$ 6.506,22 
E) R$ 14.981,34 
 
Comentários: Está correta a letra “D” que estabelece o valor de R$ 6.506,22, 
que é o depósito recursal que a empresa terá que pagar para recorrer (Recurso 
de Revista) para o TST. 
 
 O valor do depósito recursal para a apresentação do Recurso de Revista é 
o dobro do valor do Recurso Ordinário até o valor da condenação, uma vez que 
o valor da condenação é o teto máximo dos depósitos recursais. Assim,quando 
se atinge o valor da condenação nenhum valor mais poderá ser exigido para a 
interposição de qualquer recurso conforme estabelece a Súmula 128, I do TST. 
 
Observem então os cálculos: 
 
Valor da condenação R$ 11.500,00 
 
Valor do depósito para Recurso Ordinário R$ 4.993,78 
 
Valor do depósito para Recurso de Revista R$ 9.987,56 
11.500,00 (valor da condenação) − 4.993,78(depósito RO) ═ 
6.506,22(depósito Recurso de Revista). 
 
 
 
 
 
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2. (ESAF - Analista Jurídico SEFAZ – 2006) É correto afirmar, no contexto 
do sistema recursal trabalhista, 
a) Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho, em 
processo administrativo, não cabe recurso para o Tribunal Superior do 
Trabalho. 
b) A única hipótese em que é cabível recurso de revista para análise de 
fatos e provas diz respeito à violação direta à Constituição da República. 
c) Não cabe recurso de revista em execução de sentença, salvo por 
divergência jurisprudencial ou violação direta à Constituição. 
d) O recurso apropriado a ser interposto pela parte interessada, assim como 
o prazo que lhe seja correspondente, é o previsto no momento da sua 
interposição. 
e) Em dissídio individual, está sujeita ao duplo grau de jurisdição decisão 
contrária à Fazenda Pública, salvo quando a condenação não ultrapassar 
o regime de alçada, equivalente a dois salários mínimos. 
 
 Comentários: Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do 
Trabalho, em processo administrativo, caberá recurso para o Tribunal Superior 
do Trabalho. 
 A assertiva “b” viola a Súmula 126 do TST que estabelece que a 
interposição do recurso de revista é incabível para o reexame de fatos e 
provas. 
 
Súmula 126 do TST Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 
896 e 894, "b", da CLT) para reexame de fatos e provas. 
 
 Não Caberá recurso de revista em execução de sentença,por divergência 
jurisprudencial,mas caberá por violação direta à Constituição. 
 
Súmula 266 do TST A admissibilidade do recurso de revista interposto de 
acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em 
processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de 
demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal. 
 
 De fato, o recurso apropriado a ser interposto pela parte interessada, 
assim como o prazo que lhe seja correspondente, é o previsto no momento da 
sua interposição. Sendo assim, está correta a assertiva “d”. 
 
 O Decreto-lei 779/69 estabelece que nas causas em que figurarem a 
União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, bem como as autarquias e 
fundações públicas,que não explorem atividade econômica haverá recurso 
ordinário ex officio das decisões que lhes sejam total ou parcialmente 
contrárias. 
 
 
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 O recurso ex officio ou remessa necessária não comportará contrarazões 
e nem recurso adesivo, uma vez que apesar do nome “recurso” esta remessa 
não tem natureza de recurso, sendo privilégio processsual da Fazenda Pública. 
 
 Está incorreta a assertiva “e” porque a Súmula 303 do TST estabelece 
novas possibilidades na qual o duplo grau de jurisdição não será obrigatório. 
 
Súmula 303 do TST 
I - Em dissídio individual, está sujeita ao duplo grau de jurisdição, mesmo na 
vigência da CF/1988, decisão contrária à Fazenda Pública, salvo: a) quando a 
condenação não ultrapassar o valor correspondente a 60 (sessenta) salários 
mínimos; b) quando a decisão estiver em consonância com decisão plenária do 
Supremo Tribunal Federal ou com súmula ou orientação jurisprudencial do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
 II - Em ação rescisória, a decisão proferida pelo juízo de primeiro grau está 
sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório quando desfavorável ao ente 
público, exceto nas hipóteses das alíneas "a" e "b" do inciso anterior. 
III - Em mandado de segurança, somente cabe remessa "ex officio" se, na 
relação processual, figurar pessoa jurídica de direito público como parte 
prejudicada pela concessão da ordem. Tal situação não ocorre na hipótese de 
figurar no feito como impetrante e terceiro interessado pessoa de direito 
privado, ressalvada a hipótese de matéria administrativa. 
 
 
Por hoje é só! 
 
Na próxima aula apresentarei um revisional referente aos recursos, de forma 
aprofundada, bem como aos outros tópicos da matéria. 
 
Até lá. 
 
Abraços, 
 
Déborah Paiva 
professoradeborahpaiva@blogspot.com

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