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Direito Administrativo Bizú

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
DIREITO ADMINISTRATIVO – BIZU ICMS/SP 
AGENTE FISCAL DE RENDAS SP 
PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE 
 
Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 
 
1
Prezado(a) aluno(a), 
 
Minha proposta nesse BIZU é tentar acertar as questões que cairão na prova. 
 
Sem perder tempo, vamos às possíveis questões, bem como às dicas ... 
 
1. De acordo com o princ. da legalidade, o administrador público só pode fazer 
o que a lei lhe permite, enquanto o particular faz o que a lei não lhe proíbe. 
 
2. Conforme entendimento do STF, não atende à razoabilidade e aos princípios 
previstos no art. 37, caput, da CF, norma estadual que determine a 
obrigatoriedade de o custo da publicidade constar dos comunicados oficiais. 
 
3. De acordo com o STF: servidor não pode invocar o princípio da isonomia 
pretendendo receber benefício ilegalmente concedido a outros servidores. 
 
4. Conforme decisão do STF, é imprescindível a edição de lei que fixe a idade 
limite para o ingresso nas forças armadas. 
 
5. O STF adota o princípio da proteção à confiança legítima do administrado. 
 
6. A possibilidade de revogação e de anulação de atos administrativos, pela 
própria Adminsitração, é decorrência do princípio da autotutela. 
 
7. A prática do nepotismo contraria os princípios da moralidade, da 
impessoalidade e da eficiência. 
 
8. O concurso público para ingresso em cargo ou emprego público, bem 
como as licitações, são aplicações dos princípios da impessoalidade e da 
isonomia. 
 
9. O princípio da eficiência está expresso no texto constitucional e é 
aplicável à toda atividade da administração pública. 
 
10. Em que pese haver algumas coincidências (ex. contraditório e ampla 
defesa), os princípios que informam o processo administrativo não são 
os mesmos que informam o processo judicial. 
 
11. Uma das manifestações do princípio da eficiência está nas rotinas de 
controle de resultados a que se submetem os Poderes. 
 
12. Em situações em que a administração participa da economia, na qualidade 
de Estado-empresário, explorando atividade econômica em um mercado 
concorrencial, não se manifesta a preponderância do princípio da 
supremacia do interesse público. 
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13. A autorização para instituição de empresa estatal (empresa pública e 
sociedade de economia mista) não pode ser realizada no mesmo ato jurídico 
de criação de secretaria de um Estado-membro, pois o art. 37, XIX, CF, exige 
lei específica para criação das entidades da administração indireta. 
 
14. Empresas estatais que exploram atividade econômica sujeitam-se 
ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos 
direito e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. 
 
15. A administração pública pode instituir empresas públicas e sociedades de 
economia mista mediante autorização legal, as quais não estarão 
inteiramente sujeitas ao regime jurídico de direito privado. 
 
16. De acordo com o STF, os Correios gozam de imunidade tributária. 
 
17. Créditos de empresas públicas e sociedades de economia mista não são 
inscritos em dívida ativa e não são cobrados via execução fiscal. 
 
18. Empresas públicas, que são pessoas jurídicas de direito privado 
integrantes da administração indireta, são criadas por autorização legal e 
podem adotar qualquer forma societária entre as admitidas em direito. Já 
as sociedades de economia mista, devem adotar a forma de S/A. 
 
19. Integram também a administração indireta as agências reguladoras (são 
autarquias ou fundações públicas com regime especial), agências executivas 
(autarquias ou fundações públicas que formalizam contrato de gestão com o 
Poder Público) e associações públicas (autarquias). 
 
20. Pessoas jurídicas integrantes da administração indireta são entidades 
administrativas; União, Estados, DF e Municípios são pessoas políticas. 
 
21. No âmbito da União, a administração direta compreende os serviços 
integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos 
respectivos ministérios, enquanto a administração indireta é exercida por 
entidades dotadas de personalidade jurídica própria. 
 
22. O teto e os subtetos remuneratórios previstos na CF (art. 37, XI) 
aplicam-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista que 
recebam recursos da União, dos Estados, do DF ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
 
23. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no 
inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com 
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outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de 
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 
 
24. No que se refere à acumulação de cargos com mandado eletivo: a) 
tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de 
seu cargo, emprego ou função; b) investido no mandato de Prefeito, será 
afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua 
remuneração; c) investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade 
de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem 
prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, 
será afastado, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 
 
25. Assegura-se a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais 
ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, 
ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao 
local de trabalho. 
 
26. O STF não admite a delegação do poder de polícia a pessoa jurídica de 
direito privado. 
 
27. O poder discricionário, como forma de conferir liberdade ao 
administrador público, permite que a autoridade, mediante critérios de 
conveniência e oportunidade, opte pela ação que melhor propicie a consecução 
do interesse público, atuação que não pode sobrepor-se aos limites da lei. 
 
28. O poder regulamentar não permite que o ato normativo derivado 
inove e aumente os direitos/obrigações previstos no ato de natureza primária. 
 
29. Segundo o STF, é inconstitucional, por ofensa ao princípio da livre 
concorrência, lei municipal que impeça a instalação de estabelecimentos 
comerciais do mesmo ramo em determinada área. 
 
30. O poder de polícia no ordenamento jurídico brasileiro é tratado no âmbito 
constitucional e infraconstitucional. 
 
31. A fiscalização realizada em locais proibidos para menores retrata o 
exercício de polícia administrativa. 
 
32. A aplicação de penalidade disciplinar deverá ser sempre motivada. 
 
33. Um regulamento não pode disciplinar matérias reservadas à lei. 
 
34. O poder hierárquico consiste em distribuir e escalonar as funções, 
ordenar e rever as atuações e estabelecer as relações de subordinação entre 
os órgãos públicos, inclusive seus agentes. 
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35. Ainda que não lhe seja permitido delegar o poder de polícia a particulares, 
em determinadas situações, faculta-se ao Estado a possibilidade de, mediante 
contrato celebrado, atribuir a pessoas da iniciativa privada o exercício do poder 
de polícia fiscalizatório para constatação de infrações administrativas 
estipuladas pelo próprio Estado. 
 
36. As medidas de polícia administrativa são, em regra, autoexecutórias. 
 
37. A atividade do Estado que condiciona a liberdade e a propriedade do 
indivíduo aos interesses coletivos tem por fundamento o poder de polícia. 
 
38. O poder disciplinar é exercido pela administração pública para apurar 
infrações e aplicar penalidades não somente aos servidores públicos, mas 
também às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. 
 
39. Como decorrência do poder hierárquico, um órgão de hierarquia 
superior pode avocar atribuições de um órgão subordinado, desde que 
estas não sejam de competência exclusiva. 
 
40. As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser 
aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou 
cumulativa, de acordo com a gravidade do fato. 
 
41. Os atos de improbidade administrativa não estão taxativamente 
previstos em lei, mas sim de forma exemplificativa. 
 
42. Os atos de improbidade são divididos em três categorias: atos que 
causam prejuízo ao Erário, atos que geram enriquecimento ilícito e atos 
lesivos a princípios da Administração Pública. 
 
43. Os atos de improbidade administrativa implicam em suspensão de 
direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade de bens, 
ressarcimento ao Erário, sem prejuízo da ação penal cabível. 
 
44. As cominações da Lei 8.429/92, impostas ao responsável pelo ato de 
improbidade administrativa, podem ser aplicadas cumulativamente. 
 
45. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se 
enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da Lei de Improbidade 
Administrativa até o limite do valor da herança. 
 
46. A aplicação das sanções previstas na Lei 8.429/92 independe da efetiva 
ocorrência de dano ao patrimônio público e da aprovação ou rejeição das 
contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
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47. Serviço público é toda atividade material que a lei atribui ao Estado para 
que exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo 
de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico 
total ou parcialmente de direito público. 
 
48. Serviços públicos gerais (uti universi) ou indivisíveis são aqueles que 
são prestados a toda a coletividade, indistintamente, ou seja, seus usuários 
são indeterminados e indetermináveis. 
 
49. Serviços públicos individuais (uti singuli) ou divisíveis,são os 
prestados a beneficiários determinados. 
 
50. De acordo com a doutrina, quando determinada pessoa, de boa-fé, 
desempenha função pública em situações de emergência, não deve ser 
aplicada a teoria do órgão, não sendo sua atuação imputável ao Estado. 
 
51. Requisitos para convalidação: vicio sanável, não acarretar lesão ao 
interesse público e nem prejuízo a terceiros. 
 
52. Os efeitos da convalidação retroagem à data do ato (ex tunc). 
 
53. De acordo com a jurisprudência majoritária dos tribunais superiores, a 
aposentadoria de servidor público é ato administrativo complexo, que 
somente se perfaz com o exame realizado pelo respectivo tribunal de contas. 
 
54. O magistrado não pode substituir o administrador e reavaliar o mérito do 
ato administrativo com a finalidade de alterar a conveniência e oportunidade 
manifestadas pela administração na realização do referido ato. 
 
55. A doutrina majoritária entende ser possível o controle judicial das 
omissões administrativas ilícitas. 
 
56. O STJ firmou jurisprudência no sentido de que o exame dos atos da banca 
examinadora e das normas do edital de concurso público pelo Poder Judiciário 
restringe-se aos princípios da legalidade e da vinculação ao edital. 
 
57. Enquanto não decretada a invalidade do ato administrativo, o ato inválido 
produzirá normalmente seus efeitos por conta do atributo da presunção de 
legitimidade e de veracidade. 
 
58. O ato praticado com vício de competência privativa ou de forma não 
essencial admite convalidação, se presentes os demais requisitos. 
 
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59. A revogação de ato administrativo é privativa da administração que o 
praticou e somente produz efeitos prospectivos (ex nunc). 
 
60. Em uma situação de decisão, a possibilidade de o agente público adotar 
mais de um comportamento, de acordo com a ótica da conveniência e da 
oportunidade, caracteriza a discricionariedade administrativa. 
 
61. A motivação do ato administrativo, isto é, a declaração por escrito dos 
motivos que determinaram a prática do ato, em regra, é obrigatória. 
 
62. O motivo do ato administrativo e motivação não se confundem, 
sendo que essa integra o elemento forma. 
 
63. São indelegáveis: competência exclusiva, edição de atos 
normativos e decisão de recursos administrativos. 
 
64. No Brasil, o controle judicial é exercido, com exclusividade, pelo 
Poder Judiciário. 
 
65. Os requisitos cumulativos para configuração do dever estatal de 
indenizar, com base na teoria da responsabilidade objetiva (risco 
administrativo), são os seguintes: a) conduta (ação ou omissão, lícita ou 
ilícita) de agente público; b) dano; c) nexo causal (ligação) entre a conduta e 
o dano. 
 
66. Art. 37, §6º: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, 
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra 
o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 
Pessoas jurídicas de Direito 
Público 
Pessoas jurídicas de Direito Privado 
prestadoras de serviços públicos 
 
Entes federados 
 
União 
Estados 
Distrito Federal 
Municípios 
 
Administração 
indireta 
 
Fundações Públicas de Direito 
Privado, Empresas Públicas e 
Sociedades de Economia Mista. 
 
 
Administração 
indireta 
 
Autarquias e 
Fundações 
Públicas de Direito 
Público 
 
 
Particulares 
delegatários 
 
Concessionários e 
Permissionários 
Observações: 
1) As empresas públicas e as sociedades de economia mista podem ser criadas tanto para a 
prestação de serviços públicos como para a exploração de atividades econômicas. Contudo, 
apenas as prestadoras de serviços públicos são abrangidas pela teoria da 
responsabilidade objetiva, o que demonstra que nem todas as entidades integrantes da 
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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administração indireta estão expostas à teoria em questão. Adote-se como exemplo de 
empresa pública exploradora de atividades econômicas a CEF e de sociedade de economia 
mista o Banco do Brasil. 
 
2) Dentre as pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração indireta pode-
se incluir as agências reguladoras e as agências executivas, que possuem natureza 
jurídica de autarquia ou fundação, bem como as associações públicas, cuja natureza 
jurídica é de autarquia. 
 
3) Quanto às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, o 
comando normativo do art. 37, §6º, da CF, não exige que tais pessoas integrem a 
Administração Pública, daí justificar-se a presença das concessionárias e das 
permissionárias de serviços públicos. 
 
 
67. A jurisprudência dominante no STJ e no STF é de que nas omissões o 
Estado responde de forma subjetiva. Porém, quando o dano decorre de 
omissão de agente público em estabelecimento prisional, as decisões tanto do 
STJ como do STF convergem para a responsabilidade objetiva, aplicando-se 
novamente a regra. 
 
68. A reparação do dano causado pela Administração dar-se-á de forma 
amigável ou pela via judicial. Uma vez indenizado o particular, a entidade 
pública se voltará contra o agente causador do dano, em ação regressiva, 
buscando o ressarcimento do prejuízo financeiro, devendo, todavia, para ter 
sucesso nessa empreitada, demonstrar a existência de culpa ou dolo na 
conduta do servidor. É, portanto, subjetiva a responsabilidade do agente 
públicona ação regressiva que lhe move o Estado. 
 
69. Licitações – objetivos: a) observância do princípio constitucional da 
isonomia; b) seleção da proposta mais vantajosa para a administração; c) 
promoção do desenvolvimento nacional sustentável. 
 
70. A modalidade do pregão é adotada para aquisição de bens e serviços 
comuns. 
 
71) A autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou 
entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja 
atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a 
análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a 
adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor. 
 
72. O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da 
publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis; 
 
73. No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas 
com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos 
lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor; 
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74. Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata 
e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o 
prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando 
os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contrarrazões em 
igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do 
recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos; 
 
75. É vedada (proibida) a exigência de: a) garantia de proposta; b) aquisição 
do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e c) 
pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do 
edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos 
custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o 
caso. 
 
76. O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se 
outro não estiver fixado no edital. 
 
 
Excelente prova!!! 
 
 
Armando Mercadante 
armando@pontodosconcursos.com.br

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