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Projeto e risco em Impacto (PLANOS PARA EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS)

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PLANOS PARA EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS 
 
 Um plano para identificar os cenários emergenciais (situação crítica, 
acontecimento perigoso ou incidente) capaz de inicializar processos emergenciais com 
ações e ou procedimentos para contingenciar e ou mitigar o incidente. 
 Todos os empreendimentos industriais devem estar preparados para enfrentar 
uma emergência ambiental e assim poder reduzir os danos ambientais, materiais e de 
vidas. Devem ser estabelecidos procedimentos formais que serão adotados nas 
situações de emergências. Esses procedimentos deverão ser seguidos pelos 
funcionários. Dessa forma todos os funcionários sabem antecipadamente o que fazer no 
caso de ocorrência da emergência. Os funcionários também terão ciência do que suas 
tarefas e ações podem provocar em termos de danos ambientais. A metodologia a ser 
utilizada para montagem do “Plano para Emergências Ambientais” esta pautada em 
modelos consagrados. 
Também denominado APO – Analise de Perigos e Operabilidade detém uma sigla 
em Inglês, HazOp que é a abreviação de “Hazard and Operability Study”. Existe desde 
1960 e foi criada em uma empresa inglesa. Inicia-se pela verificação nas instalações da 
Indústria. Seguindo com a identificação dos maiores perigos e contratempos 
operacionais. São aplicadas várias reuniões de forma multidisciplinar, onde vários 
departamentos estão representados. Nessas reuniões é avaliado o projeto da planta da 
Indústria destacando os possíveis desvios. Resultantes dessas reuniões são então 
estabelecidas mudanças. Nessas mudanças estão incluídas: modificação de planta; 
revisão de fluxogramas e diagramas. Serão apresentadas descrições qualitativas dos 
riscos identificados. Deve ser acrescentado um plano de ação para redução desses 
riscos. O plano de ação deve ser apresentado contendo priorização de ações diretamente 
proporcional ao grau de cada risco identificado. 
 
Os passos normais em um estudo HAZOP incluem: 
 
• Nomeação de uma pessoa com a responsabilidade e a autoridade necessárias para 
realizar o Estudo HAZOP e ter todas as ações dele decorrentes concluída; 
 
• Definição dos objetivos e escopo do estudo; 
 
• Estabelecimento de um conjunto de palavras chaves (“guide words”) para o estudo; 
 
• Definição de uma equipe de estudo HAZOP. Esta equipe é normalmente 
multidisciplinar e deve incluir o pessoal de “design” e operação com conhecimento 
técnico adequado para avaliar os efeitos dos desvios do projeto pretendido ou atual; 
 
• Coleta da documentação exigida. Dentro de um escritório com acesso facilitado aos 
documentos pela equipe de estudo; 
 
• Dividir o sistema, processo ou procedimento em elementos menores ou subsistemas / 
subprocessos ou elementos desmembrados para fazer a revisão tangível; 
 
• Alinhar a intenção do projeto para cada subsistema / processo ou elemento e, em 
seguida, para cada item em que o subsistema ou elemento de aplicação do “guide 
words” um após o outro para relacionar possíveis desvios que tenham resultados 
indesejáveis; 
 
• Sempre que um resultado indesejado é identificado, deve ser apontando a causa e as 
conseqüências em cada caso, sugerindo como eles podem ser tratados para prevenir sua 
 
 
 
ocorrência ou atenuar as consequências; 
 
• Documentar a discussão e alinhar ações específicas para tratar dos riscos 
identificados. 
Nota: “guide words” são palavras chaves que representam um estado ou ação.

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