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58. Órteses para pelve, joelho e pé

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14/04/2015
1
ÓRTESES PARA REGIÃO PÉLVICA, 
JOELHO E PÉ
Profa. Dra. Poliana Penasso Bezerra
Fisioterapia
ÓRTESES PARA REGIÃO 
PÉLVICA 
• OBJETIVO: Proteger a articulação coxo-
femural que apresenta instabilidade ou
tendência a lesões.
14/04/2015
2
Indicações
• Afecções congênitas
• Necrose avascular
• Processos inflamatórios
• Processos degenerativos
• Pós-trauma
• Pós-operatório
Biomecânica
• Dá suporte, posiciona,
estabiliza e alinha o quadril
• Mantém o controle da ADM
da região pélvica
• Reduz risco de luxação e
subluxação – permite a
remodelação adequada do
acetábulo e da cabeça
femoral
14/04/2015
3
Fralda Frejka
• Indicação: displasia
coxofemural congênita
(perda do contato da cabeça do
fêmur com o acetábulo)
• Utilizada nos primeiros
meses de vida
• Centraliza a cabeça do
fêmur no acetábulo
Quadril em flexão e abdução,
previne recidivas de subluxação e
luxação, promove melhor
revascularização e desenvolvimento
adequado da articulação.
Suspensório de Pavlick
• Tirantes envolvem tronco e MMII:
• anteriores mantém quadril em flexão
de 90-110°, impedindo extensão
• posteriores mantém abdução de 30°,
impedindo a adução
• Órtese dinâmica, permite flexão e
abdução, posiciona cabeça do fêmur,
favorecendo melhor formação do
acetábulo.
• 6 a 12 semanas / 24horas/dia
14/04/2015
4
Atlanta-Brace
(Scottish-Rite)
• Doença de legg-Calvé-Perthes – necrose
avascular da cabeça do fêmur
•Posiciona a cabeça femoral dentro do
acetábulo
•Mantém abdução de 40-45° por meio de
dois coxais conectados a uma barra
telescópica que permite movimentos
recíprocos de MMII
•Pequeno controle de rotação do quadril
Órtese Trilateral
• Doença de legg-Calvé-Perthes
• Coxal com apoio isquiático + haste
metálica medial + plataforma de contato
com solo
• Diminui carga na artc do quadril, mantém
abdução do quadril e joelho em extensão.
• Sapato fixo à plataforma impede
movimentos rotacionais
• Independência na deambulação
14/04/2015
5
Órtese Dennis Browne
• Anteversão femoral + torção tibial +
metatarso aduzido
• Sapatilhas unidas por barra rígida
Sling
• Órtese dinâmica, material elástico
• Desvios rotacionais do fêmur
• 2 tirantes elásticos independentes
unidos aos pés e fixados a um cinto
pélvico.
• Sentido anti-horário: desvios em rotação
externa
• Sentido horário: desvios em rotação
interna
14/04/2015
6
Órtese abdutora de quadril
• 3D Hip Joint – articulação tridimensional de
quadril
• Hipertonia adutora
• Dois coxais unidos por dispositivo medial
• Padrão de marcha bem funcional – flexão do
quadril, rotação externa, abdução de um
membro e extensão do quadril, rotação
interna e abdução do membro contralateral.
Órtese articulada para 
quadril
• Pós-operatório afecções do quadril
• Coxal unido ao cinto pélvico através de
articulação livre
14/04/2015
7
JOELHEIRAS E 
TORNOZELEIRAS
• Proteção e/ou estabilização das articulações
do joelho e do tornozelo.
• Órtese para joelho – KO (knee orthosis)
• Órtese para tornozelo – AO (ankle orthosis)
• Indicações:
• Prevenção de novas lesões
• Diferentes fases da reabilitação
• Correção de desvios articulares
ÓRTESES PARA JOELHO -
KO
• Conhecidas como braces ou joelheiras
• Utilizadas para proteção e/ou estabilização do
joelho
• Classificação:
• Órteses para imobilização
• Órteses profiláticas
• Órteses reabilitadoras
• Órteses funcionais
14/04/2015
8
ÓRTESES PARA JOELHO – KO
órteses para imobilização
• Imobilizações em gesso podem ser
substituídas pelos imobilizadores em tecido
com reforços de hastes metálicas flexíveis
ou plásticas e fechos em velcro.
• Vantagens: maior conforto, peso reduzido,
fácil aplicabilidade e adaptação ao membro.
• Em geral longos, podem posicionar o joelho
em completa extensão ou com alguns graus
de flexão (depende da necessidade)
ÓRTESES PARA JOELHO – KO
órteses profiláticas
• Indicadas para prevenir ou reduzir o risco de lesões
em indivíduos que realizam atividades esportivas de
alto risco e em indivíduos que apresentam maior
risco de lesões ligamentares.
• Confeccionadas em materiais elásticos e com tiras
de fixação em velcro, podem ser:
• Articuladas
• Não articuladas
14/04/2015
9
ÓRTESES PARA JOELHO – KO
órteses para reabilitação
• Para indivíduos que se encontram em tratamento e já
apresentam alguma lesão importante no joelho ou que se
encontram em fase de recuperação pós-operatória.
• Substitui as imobilizações gessadas, auxilia o processo
terapêutico no que diz respeito à condução dos
movimentos, ao controle sobre a ADM e à redução de
edemas e processos inflamatórios.
• Longas ou curtas
• Articuladas ou não articuladas
• Materiais elásticos ou neoprene
14/04/2015
10
ÓRTESES PARA JOELHO – KO
órteses funcionais
• Promover estabilidade biomecânica em indivíduos
que necessitam de proteção, permitindo retorno às
atividades diárias com maior segurança.
• Termoplástico ou fibra de carbono, com articulação
policêntrica.
14/04/2015
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ÓRTESES PARA JOELHO – KO
órteses corretivas
• Melhorar o alinhamento da articulação do joelho nos
planos frontal e sagital, permitindo um
desenvolvimento dentro dos padrões de desvio
considerados normais e mantendo, com isso, uma
maior funcionalidade articular e menores riscos de
doenças degenerativas e instalação de
deformidades.
• Pacientes com desvios em:
• valgo ou varo dos joelhos
• hiperextensão dos joelhos.
• Longas e articuladas
TIRANTE INFRAPATELAR
• Borda inferior da patela e tuberosidade tibial
• Pacientes com tendinites patelares
• Material elástico, almofada anterior sobre o
tendão patelar e velcro posterior.
• Objetivo: manter a patela em posição mais
distal e com pequena elevação, o que altera os
mecanismos articulares femoropatelares,
diminui as forças compressivas entre as
superfícies articulares e ajuda a dissipar a
tensão do tendão patelar em sua inserção,
localizada na tuberosidade anterior da tíbia.
14/04/2015
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JOELHEIRA ELÁSTICA OU 
EM NEOPRENE
• Utilizadas como suporte proprioceptivo, previnem
edemas intra e extra-articulares, além de apresentar
efeito térmico, mantendo a região mais irrigada.
• Velcros nas extremidades - fixação no joelho
JOELHEIRA EM NEOPRENE 
COM ORIFÍCIO PATELAR
• Manter um melhor alinhamento femoropatelar,
evitando luxações e subluxações patelares.
• Dispositivos em forma de “meia-lua”, confeccionados
em materiais mais rígidos, como EVA, fixados
internamente nas joelheiras.
14/04/2015
13
JOELHEIRA ARTICULADA
• Neoprene ou materiais rígidos (termoplástico e
resinados em carbono), com articulações metálicas.
• Pacientes com instabilidades ligamentares
• Alguns modelos – cintas cruzadas para aumentar
estabilidade anteroposterior
JOELHEIRA SERIADA
• Geralmente utilizadas durante a fase
de reabilitação pós-operatória
• Controle ADM flexão-extensão de
forma mais precisa e segura, conforme
evolução do tratamento.
• Alguns modelos – travas manuais para
manter extensão bloqueada durante
descarga de peso
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JOELHEIRA NÃO 
ARTICULADA
• Neutralizar totalmente os movimentos da
articulação do joelho.
• Longas, pré-fabricadas ou sob medida
JOELHEIRA PARA GENO 
RECURVADO
• Impedir a hiperextensão do joelho, mantendo-o em
posição neutra.
• Dispositivo posterior unido às hastes laterais
impede a excursão do joelho em extensão.
• Joelheira conhecida como
“gaiola suíça”
14/04/2015
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ATENÇÃO
EXEMPLOS PRÁTICOS
• Pacientes espásticos (hemiplegia após AVC ou PC),
apresentam na fase de apoio posteriorização da tíbia e,
como consequência, a hiperextensão do joelho.
• Indicação correta – AFO
• Paciente com sequela de poliomielite, que não apresenta
controle muscular dosextensores de joelho e
dorsiflexores, porém consegue se manter em pé por meio
da hiperextensão do joelho.
• Indicação: AFO com pequena flexão plantar, diminuindo a
posteriorização da tíbia e, consequentemente, a hiperextensão do
joelho
• Indicação: KAFO com articulação com bloqueio ou eixo
posteriorizado
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JOELHEIRA PARA GENO 
VARO/VALGO
• Indicadas somente quando os desvios ocorrem
durante descarga axial em razão da instabilidade
articular.
• Indicadas joelheiras com articulações bilaterais ou
com hastes simples, ou seja, somente com uma
articulação medial ou lateral.
• Nos casos de grandes desvios – KAFO com distrator
para uso noturno
14/04/2015
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ÓRTESES PARA 
TORNOZELO - AO
• Tornozeleiras indicadas para imobilizar as articulações,
limitar sua ADM, direcionar movimentos ou simplesmente
atuar como um suporte proprioceptivo.
• Classificação:
• Rígidas - imobilização
• Semirrígidas – limitar ADM
• Flexíveis – promover memória cinestésica
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ÓRTESE DYNA ANKLE
com tirante limitador de inversão
• Estrutura em termoplástico flexível, tirantes em velcro e
um tirante elástico regulável, inserido na face lateral do
mediopé e fixado na parede medial da órtese.
• Limita apenas a inversão (tensão no tirante elástico)
• Não limita flexão plantar, supinação e adução tornozelo
Contato
E-mail: poliana.bezerra@ufsc.br
Telefone: 37216252 (NUPEDS)

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