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Atividade estruturada Matematica Financeira

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ATIVIDADE ESTRUTURADA 
MATEMATICA FINANCEIRA
CURITIBA, SETEMBRO DE 2013
A origem da moeda
Tudo consta que o escambo foi o fato gerador da origem da moeda, mas ele apresentava problemas no desenvolvimento das atividades econômicas de uma maneira geral. Pois exigia a necessidade de ambos os envolvidos estarem entrelaçados entre si com interesses compatíveis pelo desejo da troca, por exemplo, um pescador; estaria ele precisando de um machado, teria que achar outras pessoas que fabricasse machados e quisesse, exatamente, peixes. Outro problema diz respeito à exclusividade dos objetos nas trocas diretas. Muito se falou se publicou, porém é sempre bom recordar. Por volta do século VIII A.C., as tribos gregas já conquistavam as ilhas do mar Egeu, Grécia continental e territórios que se espalhavam da Sicília à Ásia, da Costa Africana até o Mar Negro. O povo grego, chamado de Helenos, nesta época já dominava a agricultura, fundiam ferro, esculpiam o bronze, navegavam com segurança pelo Mediterrâneo e estabeleciam um crescente comércio. As comunidades primordiais transformaram-se em unidades socioeconômicas mais "maduras", desenvolvendo as "cidades-estados" independentes, ficando unidas pela língua, escrita e pelos mesmos deuses, catalisando o nascimento da civilização grega. Nos tempos remotos, para realizar troca de valores, era usual a utilização de lingotes de bronze ou barras de ferro. Como sabemos de Homero, lá pelo século IX A.C., pesos de prata facilitavam a troca valores.
Mas essa logística comercial exigia um sistema monetário mais apropriado, que facilitasse os negócios, os pagamentos oficiais, a cobrança de impostos e limitasse as medições repetitivas dos pesos dos metais preciosos. A ação conjunta dessas circunstâncias condicionou o surgimento de um disco de metal precioso, com desenho próprio e com peso determinado-isso culminou com a criação da moeda cunhada, como a conhecemos até os dias atuais. Atribui-se aos reis lídios, a invenção da cunhagem de moedas. Lídia, situada na Ásia Menor, era uma cidade-estado próspera no início do séc. VI A.C. O rio Hermes possuía muitos atributos, um dos quais era o alto teor de ouro e prata em seu leito, oferecendo uma liga natural denominada Elektro. O Elektro foi o primeiro metal a ser usado com finalidade de cunhar moedas. A pele de carneiro foi utilizada para filtrar a água do rio e reter os grãos de ouro e prata, era conhecido como "ouro pálido".
Esse processo arcaico, esquecido posteriormente, deu origem à lenda dos argonautas, que viajavam pelo Mediterrâneo para encontrarem o "Tosão de Ouro" - do carneiro. Os nomes dos primeiros gravadores de moedas são desconhecidos, perderam-se no tempo, mas evidências arqueológicas confirmaram o nome do rei Aliates, da Lídia - que governou entre 610 a 561 A.C. - como a primeira autoridade a emitir moedas com monograma, representando o governo de um estado. Em cada transação, os metais preciosos deveriam ser pesados para se determinar seu valor. Esse problema foi resolvido com a cunhagem, quando era impresso na moeda o seu valor. Muitas vezes, entretanto, um soberano recontava as moedas para financiar o tesouro real. Ele recolhia as moedas em circulação e as dividia em um número maior, apoderando-se do excedente. Esse processo gerava o que conhecemos como inflação, uma vez que existia um maior número de moedas para uma mesma quantidade de bens existentes. 
Juros a evolução da política financeira
 Apesar de constituir-se em conceito abstrato, o átomo da ciência econômica segue presente em quase todas as operações de caráter monetário as quais nos vemos submetidos no mundo atual, regido pelas diretrizes norteadas pelo capital. Partindo de tal pressuposto, este irrefutável, perseguimos os dizeres de um mestre de matemática, ao concluir que o juro não é apenas uma das nossas mais antigas aplicações da matemática financeira e economia, mas também seus usos sofreram poucas mudanças através dos tempos (GONÇALVES, 2005). Logo, ao intentar aprofundar o estudo presente na problemática da abusividade na prática da cobrança do crédito e suas nuances no universo jurídico, importante se faz percorrer a linha de evolução do método desenvolvido para tal cobrança, a fim de se estabelecer um elo linear de entendimento que possibilite-nos vislumbrar o surgimento, suas transformações ao longo dos tempos e assim, concluir o porquê de revestir-se na roupagem como a conhecemos hoje. Para tanto, partiremos do ponto precípuo: a origem da cobrança do crédito. O conceito econômico do juro se completa com critérios objetivos e subjetivos que, consistiam na escassez de capital e renúncia à liquidez monetária, aliada à oferta e procura da moeda em investimentos. A partir dessa concepção Keynesiana, os juros passaram a ser instrumento de políticas de desenvolvimento econômico com manipulação da oferta monetária disponível. (CALDAS, 1996). Percebe-se então, que a figura conceitual dos juros é quase tão antiga quanto à própria civilização. Rousseau disse certa vez que a propriedade privada surgira quando alguém suficientemente esperto pegou algo e disse “isto é meu” e encontrou alguém suficientemente tolo para acreditá-lo; pois bem, acreditamos que, num raciocínio linear, os juros surgiram no mesmo momento em que alguém percebera que poderia ir além da troca por si só e que, tendo algo que outra pessoa quisesse bastante, poderia utilizar essa necessidade em seu favor. Destarte, os percalços da história cuidaram de moldar a prática da cobrança do crédito, fazendo emergir as particularidades de cada época. Em comum, está a constante preocupação, a qualquer tempo, com a prática da usura e demais limitações à mercantilização do crédito. (Pedro Frederico Caldas explica sucintamente)
O crédito e suas cobranças desde os tempos primórdios
Os primeiros registros encontrados a respeito datam da era de apogeu do povo Sumério, datados por volta do ano 3000 A.C. (WIKIPEDIA, 2010).
Segundo historiadores o mundo antigo desenvolveu um sistema formalizado de crédito baseado em dois principais produtos, o grão e a prata. Os juros e os impostos existem desde a época dos primeiros registros de civilizações existentes na terra. Um dos primeiros indícios apareceu na já Babilônia no ano 2000 A.C. Nas citações mais antigas, os juros eram pagos sob a forma de sementes ou de outros bens. Muitas das práticas existentes originaram-se dos antigos costumes de empréstimo e devolução de sementes e de outros produtos agrícolas. (GONÇALVES, 2005)
A época, pouco restara do escambo, corroborando a ideia de que o homem tem em seu interior o extinto de se obter lucro. Não obstante o conceito de troca idealizou-se já naquele tempo um sistema financista que permitiria alcançar certas vantagens para o detentor do bem necessário.
Relatos da história também revelam que a ideia tinha tornado tão bem estabelecida que já existisse uma firma de banqueiros internacionais em 475 a.C., com escritórios centrais na Babilônia. “Sua renda era proveniente das altas taxas de juros cobradas pelo uso de seu dinheiro para o financiamento do comércio internacional”. (Gonçalves, 2005)
É importante lembrar, contudo, que os juros não foram criados, assim como os bancos, para conseguir vantagens maliciosas sobre o devedor, assim como ainda hoje não seria o fim basilar – ou não deveria ser -. Ao passo que os bancos foram primeiramente fundados por sacerdotes que condenavam a usura e que visavam reunir num só lugar e de forma sistemática todas as operações de crédito, os juros também pressupõem um sistema de escambo mais justo, pois a troca seria baseada num crédito que poderia ser ou não adimplido, ou ainda que perdesse o valor real monetário na época do adimplemento (desvalorização da moeda ou do bem). Aristóteles há muito observou o fenômeno que acontecia diante de seus olhos, por volta de 350 a.C.:
O objetivo original do dinheiro foi facilitar as trocas, mas os juros aumentavam a quantidade do próprio dinheiro(esta é a verdadeira origem da palavra: a prole se assemelha aos progenitores, e os juros são dinheiro nascido do próprio dinheiro); logo, esta forma de ganhar dinheiro é de toda a mais contrária à natureza.” (ARISTÓTELES, Apud ALENCAR, 2006).
 Sylvio Rodrigues lecionou no mesmo sentido: o juro há um tempo remunera o credor por ficar privado de seu capital e paga-lhe o risco em que incorre de o não receber de volta (Rodrigues, Sylvio Apud ALENCAR, 2006). Segundo ele o preceito que reveste os juros, posto que tenha caráter remuneratório e também compensatório.
 	Os juros surgiram, entre os povos da antiguidade, como uma compensação pelo uso do capital alheio. A cobrança dos juros, condenada pelos Concílios de acordo com a doutrina da Igreja, não foi admitida na maioria das legislações da Europa antes à Revolução Francesa. Em reação, inspirando-se na lição de Calvino, os autores protestantes, de um lado, e os economistas e filósofos franceses do século XVIII, liderados por Montesquieu, por outro lado, consideraram cabível a compensação pela utilização do capital alheio, desde que estabelecida em bases moderadas e não configurando a usura. (ALENCAR, 2006)
A cobrança dos juros sempre foi alvo de debates, desde a Idade Média. A Igreja Católica repelia sua cobrança ao argumento de que a cobrança de juros constituía um pecado, uma vez que não se concebia a ‘remuneração do ócio’, como os cristãos denominavam. (CARDOSO, 2010)
E não demorou muito para a evolução acontecer. Ainda na Babilônia, encontramos práticas bem parecidas com a realidade de mercado atual.
As tábuas mais antigas mostram um alto grau de habilidade computacional e deixam claro que o sistema sexagesimal posicional já estava de longa data estabelecida. Há muitos textos desses primeiros tempos que tratam da distribuição de produtos agrícolas e de cálculos aritméticos baseados nessas transações. As tábuas mostram que os sumérios antigos familiarizados com todos os tipos de contratos legais e usuais, como faturas, recibos, notas promissórias, créditos, juros simples e compostos, hipotecas, escrituras de vendas e endossos. ” (Grifo acrescentado) (GONÇALVES, 2005)
Têm-se ainda relatos contidos nas mais antigas Leis, a saber: Lei das doze tábuas (Tábua VII), Código de Hamurabi (Capítulo VII – empréstimos e juros), Código de Manu (Artigo. 138, 139, 150 e 151), Bíblia (Deuteronômio, 23), Alcorão (Capítulos II, III e XXX).
A partir dessa evolução, os juros e a cobrança de crédito passaram a ser uma coisa só, e consequentemente os primeiros vieram a alcançar status de imprescindibilidade na redação de qualquer acordo do gênero.
 CDB, ou Certificado de Depósito Bancário Fortuna (2005) Para entender de onde vem esse nome, vamos imaginar como era feita essa operação 50 anos atrás. O investidor levava o dinheiro em espécie para emprestar ao banco e o entregava ao gerente em troca de um título. Neste documento estavam o nome do banco, a data de vencimento, o valor original e qual seria a remuneração para este empréstimo. Hoje em dia, o processo é exatamente o mesmo, embora mais tecnológico, o investidor combina com o gerente o prazo e a remuneração, e com alguns cliques no terminal o gerente aplica o dinheiro da sua conta, em geral as taxas para aplicação através do Internet Banking dos grandes bancos são piores do que os gerentes podem oferecer. Existem três tipos de CDBs. Os pré-fixados (é informado no momento da aplicação exatamente qual valor será resgatado no vencimento), os pós-fixados (o valor investido e seus rendimentos serão corrigidos pelo percentual de algum indicador, normalmente o CDI) ou os indexados à inflação (um misto dos dois casos anteriores, ou seja, haverá uma remuneração pré-fixada acrescida da inflação acumulada no período). Em todos os casos, mesmo no pós-fixado, o modo de cálculo da remuneração é definido no momento do investimento, assim como todas as demais regras. Com relação ao primeiro ponto, é importante observar se o CDB tem liquidez (se é possível resgatá-lo antes do vencimento) ou não. Em geral, a remuneração é maior se o CDB não tiver liquidez, exatamente por você não ter a possibilidade de resgatar antes do vencimento. Tomando os devidos cuidados com o planejamento para ter certeza que você não precisará mesmo dos recursos antes de fechar o negócio. O segundo ponto é a tributação, que tem alíquotas menores conforme maior for o prazo do CDB. O imposto de renda sobre o rendimento do CDB é recolhido automaticamente pelo banco no momento do resgate e segue a tabela regressiva de renda fixa. Quando o CDB vence é feita uma nova aplicação, e o prazo para tributação começa a contar novamente. Assim, enfatizamos mais uma vez a importância de planejar seus investimentos para não ser prejudicado por alíquotas menos favoráveis.
 RDB O Recibo de Depósito Bancário (RDB) é um título de renda fixa em que o investidor recebe juros pelos recursos alocados no banco. Diferentemente do Certificado de Depósito Bancário (CDB), no RDB o investidor só pode retirar a aplicação no dia de vencimento. Além disso, não é permitido que ele negociasse o recibo em um mercado secundário. Com a flexibilização dos CDBs, a oferta de RDBs caiu bastante. Caracterizam-se como os principais títulos emitidos por Bancos Múltiplos Comerciam de Investimentos e Caixas Econômicas, que tem por objetivo captar recursos dos investimentos (pessoa física e jurídica não financeira) através da rede de agências. Entre outras coisas, essas aplicações permitem que as instituições financeiras obtenham dinheiro para emprestarem às empresas que necessitem de numerário para financiar operações e negócios. Partes desses recursos irão financiar o credito direto ao consumidor CDC (via Cheque especial), empréstimos para capital de giro das empresas e compra de bens e serviços etc. Ainda salienta que os CDB e RDB consiste-se em um deposito a prazo predeterminado e rentabilidade pré ou pós-fixada. Isto determina dois tipos, portanto CDB. Os pré- fixados têm a sua rentabilidade expressas unicamente nas taxas de juros, sempre referidas ao ano. Os pós-fixados são atrelados a TR (ou IGPM), que é mensal e usada como correção, acrescida de uma taxa de juros que se refere ao ano e com prazo mínimo de um mês. 
Esses papéis podem ter ou não deságio na sua emissão. A tributação desses papéis, como de todos os papéis de renda fixa inclusive fundos, e os clubes de investimentos, são compostos de três alíquotas com valores decrescentes de 96% para 1 dia até 0% para prazos iguais ou superiores há 30 dias sobre o rendimento dos títulos, chamada de IOF e criada pela Portaria n° 264 de 30/06/99 do Ministério da Fazenda; 20% de IR sobre o que restou do rendimento, para qualquer prazo. É importante salientar que o porte do banco devera ser importante, na medida em que terá muito mais facilidades em conseguir aplicações, principalmente pelo elevado número de agencias, do que um banco de pequeno porte. A saída para os pequenos seria a de oferecerem taxas mais atrativas, para aumentar o leque de investidores e clientes.
CDI foi criado, em meados da década de1980, o CDI. Os Certificados de deposito interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas as de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir recursos de uma instituição financeira para outra, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem não têm. As operações se realizam fora do âmbito do BC, tanto que, neste mercado, não há incidência de qualquer tipo de imposto (IR ou IOF), as transações são fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos terminais da central de custódia e liquidação de títulos privados (CETIP). Grande parte das operações é negociada no período de apenas um dia. Apesar disso, tem as vantagens de ser rápido, seguro e não sofrer nenhum tipo de taxação. Agora, Os CDI também podem ser negociados em prazos mais dilatadose com taxas pré- fixadas e pós-fixadas. 
Os certificados de depósitos interbancários negociados por um dia, também são denominados depósitos interfinanceiros e detém a característica de funcionarem como um padrão de taxa média diária, a CDI over. As taxas do CDI over vão estabelecer os parâmetros das taxas referentes às operações de empréstimos de curtíssimo prazo, conhecidas como hot Money. HOT MONEY Assef Neto (2005), explica que são empréstimos de curtíssimos prazos (um dia) que os bancos fazem ás empresas recorrerem a essa fonte de recursos para ajustar seus fluxos de caixa. A taxa de juros do HOT MONEY apresenta-se fixas, pois é apresentada na forma de taxa mensal ao dia útil ou taxa de OVER, ou seja, a taxa efetiva de um dia útil multiplicada por 30 dias (convenção de mercado), acrescida de um spread cobrado pela instituição intermediadora. 
A operação incorre também em IOF cálculo sobre a repactuação diária da taxa de juro. Para financiamentos de valores elevados, geralmente a operação é contratada por um dia e renovada no dia seguinte, caso haja necessidade. Tal procedimento evita riscos para as partes em períodos de grandes oscilações nas taxas de juros. 
Fortuna (2005), fala que é comum, de forma a simplificar os procedimentos operacionais, para os clientes tradicionais da mesa neste produto, criar-se um contrato fixo de HOT MONEY, estabelecendo as regras deste empréstimo e permitindo a transferência de recursos ao cliente a partir de um simples telex, telefonema ou fax, garantidos por uma NP já previamente assinada, evitando-se assim o fluxo corrido de papéis para cada operação. Ainda salienta que a CPMF tem um enorme peso no HOT MONEY, já que é cobrada duas vezes, uma vez quando o dinheiro é creditado na conta do tomador, e outra vez quando o dinheiro sair de sua conta para quitar o débito da operação. 
Descontos de títulos (NP/ DUPLICATAS) Fortuna (2005), explica que é o adiantamento de recursos aos clientes, feitos pelo banco, sobre valores referenciados em duplicatas de cobrança ou notas promissórias, de forma a antecipar o fluxo de caixa do cliente. O cliente transfere o rico do conhecimento de suas vendas a prazo ao banco e garante o recebimento imediato dos recursos, que teoricamente só teria disponíveis no futuro. 
O banco deve selecionar cuidadosamente a qualidade de credito das duplicatas ou NP de forma evitar a inadimplência. 
Ainda explica que o desconto de duplicatas é feito sobre títulos com prazo Máximo de 60 dias e prazo médio de 30 dias. O IOF é calculado sobre o principal, com alíquota de 0,0014% a.d. para pessoa jurídica (1,5% a.a.) e 0,0164% a.d. para pessoa física (6% a.a.), limitado aos valores anuais, caso o prazo seja maior que doze meses.
 
Factoring é a denominação dada à atividade exercida pelas empresas legalizadas pelos órgãos competentes do governo, que atuam antecipando o faturamento das empresas comerciais, tais como cheques pré-datados, duplicatas, e outros faturamentos, ou seja, factoring segundo Assaf Neto (2005), é adquirir (não descontar), Os títulos de credito provenientes da atividade empresarial de forma definitiva, assumindo todo o risco inerente ao crédito em pauto. O factoring equivale desta forma, a uma operação de prestação de serviços e de compra de direitos mercantis. Empresas de factoring antecipam ao comerciante, o seu faturamento, pagando por eles, um valor menor que o de face dos títulos. Este diferencial, que é o ganho da factoring é chamado de deságio. Assaf Neto (2005) esclarece que a empresa de factoring não é classificada como uma instituição financeira, sendo vedada a realização de operações de concessões de crédito. A empresa de factoring não capta recursos junto aos poupadores de mercado, respondendo os empresários integralmente pelos resultados (lucros ou prejuízos) de seus negócios.
Fundo Curto Prazo Estilo
Os fundos de investimento Estilo foram desenvolvidos para atendimento ao cliente do Banco do Brasil Estilo. Dentre os mais competitivos do mercado, apresentam taxas de administração diferenciadas e vantagens específicas.
Todos os fundos do BB são administrados pela BBDTVM, a maior administradora de recursos de terceiros do Brasil. Fundos que os investem, preferencialmente, em títulos de renda fixa públicos, pós-fixados, que apresentam em sua composição, títulos e operações com prazo máximo a decorrer de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias e carteira com prazo médio inferior a 60 (sessenta) dias.
	
	
	
	Fundo Estilo
	Classificação 
de Risco
	Taxa 
Adm.
	Valor 
Inicial
	
	BB
	BB Curto Prazo Estilo
	Baixo
	3,00%
	200,00
	
	
	
	
Poupança: O que você espera de um investimento? Liquidez diária e isenção de imposto de renda. Essas são algumas das vantagens oferecidas pelas poupanças do Banco do Brasil.  Elas foram criadas especialmente para você que valoriza tranquilidade e segurança.
	Dia
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	2
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	0,5475
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	9
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	10
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	0,5375
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	0,5543
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	0,5546
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	17
	0,5000
	18
	0,5171
	19
	0,5514
	20
	0,5499
	21
	0,5710
	22
	0,5225
	23
	0,5000
	24
	0,5000
	25
	0,5202
	26
	0,5488
	27
	0,5541
	28
	0,5372
	
Previdência Complementar
	Quando se fala em Previdência Complementar no Brasil é sempre importante lembrar que existe um limite máximo para o benefício pago pela Previdência Social. Esse valor, porém, muitas vezes não corresponde às suas expectativas. Assim, se você pretende ter melhores rendimentos e realizar projetos mais ousados, encontra na Previdência Complementar uma ótima ferramenta para alcançá-los. São opções excelentes para uma aposentadoria mais tranquila e confortável. 
Como funciona a Previdência Complementar?
Durante um período determinado, você poupa um pouco por mês, de acordo com sua disponibilidade. Dessa forma acumula um saldo que, junto aos rendimentos, pode ser resgatado integralmente ou recebido mensalmente ao final de seu plano. É você quem decide quanto deseja contribuir e quando realizar seus projetos de vida. 
Os planos de previdência são investimentos de longo prazo, ou seja, quanto maior o volume investido e o prazo de acumulação, maior é o valor acumulado e, consequentemente, a renda mensal. Outra vantagem é a forma de tributação, que proporciona vantagens para quem permanecer com os recursos investidos por mais tempo, gerando melhores rendimentos líquidos
	
	
	
	Taxas
	Taxa de carregamento Percentual que incide sobre cada aporte efetuado ao plano para cobrir as despesas de administração. Os planos BrasilPrev possuem 3 tipos de taxa de carregamento: antecipada, postecipada ou híbrida, de acordo com cada tipo de produto. 
Antecipada: taxa que incide no momento do aporte. Essa taxa é decrescente em função do valor da contribuição e do montante acumulado. Ou seja, quanto maior o valor do aporte ou quanto maior o montante acumulado, menor é a taxa de carregamento antecipada. 
Postecipada: taxa que incide somente em caso de transferências ou resgates. É decrescente em função do tempo de permanência no plano, podendo chegar a Zero. Ou seja, quanto maior o tempo de permanência no plano, menor será a taxa de carregamento postecipada. 
Hibrida: a cobrança de taxa de carregamento ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao plano), quanto na saída (na ocorrência de resgates ou portabilidades). 
Taxa de administração Financeira
Aplicada para cobrir as despesas de administração do fundo. É determinada em função da contribuição inicial e não se altera com o aumento ou redução do valor.
	
	
	
 
	BB Consórcio de serviços
	O Banco do Brasil é a única instituição bancária que oferece o consórcio de serviços.
Nessa modalidade, você pode adquirir diversos tipos de serviços, como realizar cirurgias e outrosprocedimentos estéticos, fazer uma festa de casamento ou formatura, pagar a faculdade ou outros cursos e até mesmo planejar aquela viagem dos seus sonhos!
As cartas de crédito variam de R$ 1,5 mil a R$ 7 mil com planos de até 30 meses. Aproveite! As taxas de administração são bastante competitivas.
Aproveite esta novidade do Banco do Brasil e comece a programar a realização de seus sonhos!
	
	
	
Público-alvo
Pessoas físicas, correntistas e não correntistas do Banco do Brasil. 
Prazo Até 200 meses. Valor da carta de crédito De R$ 30 mil a R$ 700 mil.
Cotas por grupo De 400 até 9.999.
Bem de referência
Imóvel edificado e com habite-se, novo ou usado, comercial ou residencial, rural ou urbano, e terreno.
Prestação
É composta por:
Taxa de Administração – é a remuneração da Administradora, referente aos serviços prestados pela formação, administração e organização do grupo de consórcio;
Fundo Comum - é a soma das importâncias recebidas dos consorciados, destinada às contemplações.
Fundo de Reserva - é a soma das importâncias recebidas dos consorciados, destinada a subsidiar as despesas do grupo de consórcio, inclusive o pagamento de prêmio de Seguro Quebra de Garantia;
Seguro com as coberturas de Danos Físicos ao Imóvel (DFI) e de Morte e Invalidez Permanente (MIP).
Atualização da prestação
A cada 12 meses, contados a partir da data de realização da primeira assembleia de contemplação, pela variação do INCC/FGV (Índice Nacional da Construção Civil/Fundação Getúlio Vargas).
Seguro
a) com cobertura MIP – Morte e invalidez total e permanente por acidente do consorciado. Tem por objetivo garantir a liquidação do saldo devedor do Consorciado, em caso de morte natural ou acidental do segurado e invalidez total e permanente por acidente;
b) com cobertura DFI – Danos físicos ao imóvel. Tem como objetivo garantir a integridade do imóvel adquirido.
Garantia
Alienação fiduciária do imóvel.
Utilização do FGTS
Para quitação ou amortização do saldo devedor da cota, oferta de lance ou para complementar o valor da carta de crédito, na aquisição de moradia própria, observadas as regras do Conselho Curador do Fundo.
Ressarcimento de despesas
O consorciado pode utilizar o equivalente a 10% do valor da Carta de Crédito para ressarcir as despesas com a aquisição do imóvel, como registro cartorário, ITBI e emissão de certidões.
Sistemas de Amortização de Financiamento
Apesar de haver diferentes sistemas de amortização de financiamentos, sistemas como o Price e o SAC baseiam-se num mesmo mecanismo: o pagamento do financiamento em parcelas, sendo que o valor de cada parcela embute uma parte de juros e outra de amortização da dívida. Assim, os métodos diferenciam-se no modo como calculam o valor das parcelas. Matematicamente falando, os sistemas são equivalentes. Vamos dar um exemplo para ficar mais claro: Suponha que você faça hoje um financiamento de R$ 50.000,00 com taxa de juros de 1% ao mês. Daqui a um mês, você vai ter de pagar R$ 500,00 somente em juros. O que você pagar além dos R$ 500,00 servirá para amortizar o financiamento, isto é, para efetivamente diminuir o valor da dívida. Assim, se o valor da parcela fosse R$ 800,00, o valor da amortização seria R$ 300,00, e seu saldo devedor ficaria reduzido a R$ 49.700,00 (50.000,00 - 300,00). No segundo mês, a parte dos juros seria 1% de 49.700,00, isto é, R$ 497,00. O que você pagar, além disso, vai amortizar sua dívida. Note que qualquer que fosse o sistema de amortização, Price ou SAC, o modo de calcular os juros seria o mesmo, em nosso exemplo, 1% do saldo devedor. O que diferencia cada sistema é o modo de cálculo das parcelas:
Price: as parcelas são calculadas de maneira que o valor da própria parcela é sempre o mesmo. 
SAC: as parcelas são calculadas de maneira que o valor da amortização é sempre o mesmo.
Antes de falarmos sobre os sistemas, você precisa entender o que é a amortização.
Quando o pagamento de uma dívida é feito em parcelas, cada parcela será composta de duas partes:
- Parte dos juros
- Parte da amortização da dívida
Ou seja, parcela = amortização + juros
A parte que você paga referente a juros não diminui o valor da sua dívida. Essa parte é o "custo" que você está pagando pelo empréstimo.
A amortização é a parte do pagamento que efetivamente diminui o saldo devedor. Assim, ao fim dos pagamentos, a soma da parte de amortização de todas as parcelas deve ser igual ao valor do empréstimo.
Sistema Price
Principal Característica: Parcelas constantes, amortização crescente
Conforme explicamos na página "Sistemas de Amortização de Financiamento", o que diferencia um sistema do outro é o modo de determinar o valor de cada parcela.
No sistema Price, as parcelas são calculadas de maneira que o valor das parcelas é sempre o mesmo. Esse método tem esse nome porque foi Richard Price quem criou uma fórmula matemática para determinar o valor das parcelas de modo que fossem constantes. 
Se é assim tão simples, porque tanta gente abomina esse sistema?
Não há dúvida de que um sistema de pagamentos em que o valor da parcela é sempre o mesmo é muito útil, pois há muitas vantagens nisso. Porém, essas vantagens tem um "preço": a dívida demora muito para começar a diminuir significativamente.
Para entender porque isso acontece, é preciso perceber que a amortização é crescente, conforme explicamos a seguir: À medida que o tempo passa, a dívida vai sendo amortizada (reduzida) e o valor que deve ser pago referente a juros sobre o saldo devedor consequentemente diminui. Uma vez que o valor da parcela é sempre o mesmo, se a parte de juros diminui então a parte de amortização aumenta. Essa é uma das propriedades deste sistema: a amortização crescente.
Uma vez que a amortização é crescente, no início ela é muito pequena. Por isso o saldo devedor demora em diminuir significativamente. Note, porém, que a dívida é reduzida sim, mês a mês.
O IPCA/IBGE foi instituído inicialmente com a finalidade de corrigir as demonstrações financeiras das companhias abertas Sistema Nacional de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor tendo como unidades de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). A população-objetivo do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões (isso equivale a aproximadamente 90% das famílias brasileiras). Também são produzidos indexadores com objetivos específicos, como é o caso atualmente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E. A partir do mês de maio de 2000, o IBGE, passou também a disponibilizar através da Internet o. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 - IPCA-15. Outros índices foram divulgados nos seguintes períodos: Índice de Preços ao Consumidor - IPC (março de 1986 a fevereiro de 1991); Índice de Reajuste de Valores Fiscais - IRVF (junho de 1990 a janeiro de 1991); Índice da Cesta Básica - ICB (agosto de 1990 a janeiro de 1991); Índice de Reajuste do Salário-Mínimo - IRSM (janeiro de 1992 a junho de 1994); Índice Nacional de Preços ao Consumidor Especial - INPC-E (novembro de 1992 a junho de 1994); Índice de Preços ao Consumidor série r - IPCR (julho de 1994 a junho de 1995),
Abrangência geográfica:  Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia.
Janeiro/2012 - Alterações Significativas: A partir de janeiro/2012 o IPCA passou a ser calculado com base nos valores de despesa obtidos na Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF 2008-2009. A POF é realizada a cada cinco anos pelo IBGE em todo o território brasileiro o que permite atualizar os pesos (participação relativa do valor da despesa de um item consumido em relaçãoà despesa total) dos produtos e serviços nos orçamentos das famílias. De julho de 2006 a dezembro de 2011 a base dos índices de preços ao consumidor era a POF de 2002-2003.
	PESO DOS GRUPOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS
	Tipo de Gasto
	Peso % do Gasto (até 31.12.2011)
	Peso % do Gasto (a partir de 01.01.2012)
	Alimentação e bebidas
	23,46
	23,12
	Transportes
	18,69
	20,54
	Habitação
	13,25
	14,62
	Saúde e cuidados pessoais
	10,76
	11,09
	Despesas pessoais
	10,54
	9,94
	Vestuário
	6,94
	6,67
	Comunicação
	5,25
	4,96
	Artigos de residência
	3,90
	4,69
	Educação
	7,21
	4,37
	Total
	100,00
	100,00
Outra unidade de medida muito usada é a IPC.
Entenda o que é o IPC-Fipe e calcule a inflação acumulada
O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura de São Paulo, com o nome de Índice Ponderado do Custo de Vida da Classe Operária na cidade de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo passou para o Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e, posteriormente, em 1973, com a criação da FIPE, para esta instituição. O nome atual do índice foi adotado em 1972. Ele mede a inflação na cidade de São Paulo. Como é calculado o IPC-Fipe? O IPC-FIPE é calculado medindo-se o mês cheio, de 1 a 30 ou 31, e de maneira quadrissemanal. O sistema de cálculo da variação quadrissemanal do IPC-Fipe abrange um período de oito semanas de coleta. Em cada quadrissemana, as variações são obtidas dividindo-se os preços médios das quatro últimas semanas (referência) pelos preços médios das quatro semanas anteriores a elas (base). Para o cálculo da nova taxa, incluem-se os preços da última semana e descartam-se os valores da semana mais antiga. Por exemplo, na primeira quadrissemana de agosto, o período de referência (as quatro últimas semanas), vai de 8 de julho a 7 de agosto. Já o período das quatro semanas anteriores a estas (base) vai de 8 de junho a 7 de julho. O resultado da primeira quadrissemana de agosto é obtido se devindo os preços médios do período de 8 de julho a 7 de agosto pelos de 8 de junho a 7 de julho.
Na segunda quadrissemana de agosto, a referência é o período que vai de 16 julho a 15 de agosto. Ou seja, a primeira semana de julho foi retirada e a segunda de agosto, acrescentada, mantendo-se um total de 8 semanas. São consideradas as variações de preços de produtos e serviços definidos por uma Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que indica o que cada família gasta em média e quais itens são de maior relevância. Além disso, uma POF também tem como finalidade incorporar produtos e serviços novos.
Sete grupos de análise são utilizados pela FIPE (listados em ordem decrescente de peso nos cálculos): habitação (32,79%), alimentação (22,73%), transportes (16,03%), despesas pessoais (12,30%, com itens como fumo, bebidas, recreação e artigos de higiene e beleza), saúde (7,08%), vestuário (5,29%) e educação (3,78%). 
O IPC-Fipe mede a inflação para que parcela da população? O indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 20 salários mínimos, residentes na cidade de São Paulo. 
SÃO PAULO - Nos últimos 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 4,84%. Os bens e serviços que tiveram as maiores elevações de preço foram justamente os mais importantes para a população: alimentos, bebidas e educação. E no seu orçamento, o que está inflacionado? Uma cartilha do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ensina como calcular a inflação no orçamento familiar. (O passo a passo do cálculo está indicado nesta página).
A postura ativa em relação ao orçamento, segundo especialistas em finanças pessoais, é relevante para detectar os gastos que mais crescem, reequilibrá-los e, consequentemente, iniciar ou aumentar a poupança.
"Primeiro, é preciso anotar os gastos. Quanto mais destrinchados, melhor", explica Eulina Nunes dos Santos, da diretoria de Pesquisas do IBGE. Ela reforça que, quanto mais detalhado, melhor será o resultado do cálculo.
Isso quer dizer que o ideal é anotar o quanto de leite (em litros e em reais), de carne (em gramas e em reais), entre outros itens, em vez de incluir tudo no quesito ‘supermercado’.
Registrar o nome dos estabelecimentos em que os itens foram comprados também é importante. "Assim, é mais fácil comparar ao longo do tempo as ofertas de preços e identificar os estabelecimentos melhores para comprar cada coisa", completa Eulina.
A diretora do IBGE diz que, embora o total das despesas em determinada data seja uma informação importante, o que mais interessa, assim como no cálculo macro da inflação, é descobrir em quanto varia esse valor entre dois momentos distintos.
"A variação porcentual do valor da cesta familiar é exatamente o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que, ao mesmo tempo, dará o resultado do custo de vida da sua família."
A economista explica ainda que, conhecida essa variação, outra informação que o consumidor encontrará com precisão é em quanto à renda mensal deve ser aumentada para acompanhar a evolução dos preços no decorrer do tempo.
Peso de cada item. Luiz Carlos Ewald, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e autor do livro "Sobrou dinheiro, lições de economia doméstica", salienta que é importante o cálculo da inflação familiar, mas considera o interesse algo "muito requintado". "Não há essa cultura no Brasil. Nos Estados Unidos, é comum", diz.
Para Eduardo Velho, economista da Prosper Corretora, são três os fatores que devem estimular as famílias a colocar os gastos no papel e depois calcular a inflação.O primeiro é o incentivo à educação financeira, causado naturalmente com a simples anotação dos gastos. "A família passa a dar valor ao dinheiro", diz. O segundo é a ciência da despesa. "Desperta a percepção de que dá pra gastar melhor", sugere. Em terceiro lugar, está a possibilidade de fazer comparações entre os gastos e os ganhos reais. "A consequência disso tudo será conseguir guardar dinheiro para depois investir. É uma cadeia", completa o economista.
Ewald, da FGV, diz que, em sua opinião, o que mais importa nesse cálculo não é ver a variação dos preços de um período para o outro, mas detectar o peso de cada item no orçamento. "Digamos que o gasto com celular seja equivalente a 6% das despesas mensais. Pronto. Aí está um exagero que pode ser cortado", explica.
Outro exemplo dado pelo professor da FGV se refere à evolução do peso de um determinado produto no orçamento. "Se você percebe que o leite em pó está ficando mais caro e aumentando significativamente a participação no orçamento familiar, é hora de pensar em, por exemplo, em trocar para o leite em caixinha ou procurar produtos similares", exemplifica Ewald.
Como se aplica a atualização monetária 
O objeto da ADIn e a natureza jurídica da TR – A Ação Direta de Inconstitucionalidade n.493-0 de 1991, foi proposta pelo Procurador Geral da República, visando à decretação da inconstitucionalidade do artigos 18, caput, e parágrafos primeiro e quarto; artigo quarto; artigo 20; artigo 21 e parágrafo único; artigo 23 e parágrafos e artigo 24 e parágrafo segundo da Lei n’ 8.177, de primeiro de março de 1991, que tratam do montante das prestações e dos saldos devedores de certas modalidades de contratos de financiamento de imóveis no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação.
O objeto da lide, contudo, foi deliberamente ampliado, no julgamento, para que o Supremo Tribunal Federal pudesse enfrentar como o fez, uma importante questão, que o Ministro Moreira Alves definiu nos seguintes termos:
“Com a adoção da TR o problema que surgiu foi o de saber se ela é, ou não, índice de atualização monetária e, não o sendo, se pode ser usado como se o fosse”.
A decisão sobre se a Taxa Referencial deve, ou não, for utilizada como índice de correção monetária exigiu do Supremo Tribunal Federal a definição prévia do conceitojurídico de índice e, ao mesmo tempo, o reexame da noção de correção monetária.
No parecer que elaborou a pedido da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e de Poupança (A.B.E.C.I. P) -  e que foi endossado pela Caixa Econômica Federal, pela Procuradoria da Fazenda Nacional e pela Advocacia Geral da União – o professor Arnoldo Wald, sabidamente um ardoroso defensor da correção monetária generalizada (cujas proposições doutrinárias, neste acórdão, acabaram sendo derrotadas) defendeu a tese da natureza monetária dos índices, fazendo, dentre outras, as seguintes afirmações nesse sentido:
“A nova legislação consubstanciada na Lei n. 8.177, de 1991, se limita a modificar o indexador das prestações dos financiamentos do Sistema Financeiro da Habitação, em virtude da ilegalidade superveniente dos índices anteriores. O Direito Monetário, ramo do direito público, abrange tanto a moeda de pagamento como a de conta, ou seja, os índices que são admissíveis ou consagrados pelo uso para assegurar  a justa correção monetária. No Direito Monetário aplica-se a lei vigente no momento do pagamento de cada parcela. Não há direito adquirido à manutenção do índice escolhido na data da celebração do contrato, de acordo com a jurisprudência mansa e pacífica do STF que se consolidou tanto em relação aos contratos da previdência privada (RTJ 115/379) quanto no tocante aos próprios contratos de financiamento do SFH, conforme se verifica pelo acórdão referente à Representação n’ 1.288 (RTJ 119/548 a 579). As leis monetárias abrangendo a definição, extinção e criação tanto da moeda de pagamento como da moeda de conta – ou seja, do indexador e seus limites de aplicação máxima e mínima – tem efeitos imediatos, por serem normas de Direito Público. Não ferem direito adquiridos, pois inexiste direito das partes à manutenção do padrão monetário ou do indexador”… o reajustamento das prestações está subordinado a indexadores que constituem a chamada “moeda de conta”… matéria da competência legislativa da União (Constituição Federal de 1988, art. 21, VII e VIII; art. 22 VI VII e XIX e artigo 48, II, XIII e XIV). Respaldado nesse parecer de Wald – de que TR e a TRD nada mais eram do que outras denominações da mesma correção monetária de sempre- o Ministro Marco Aurélio fizeram as seguintes afirmações: “Não há direito adquirido a um determinado padrão monetário pretérito, seja ele o mil réis, cruzeiro velho ou a indexação pelo salário mínimo”. O pagamento se fará sempre pela moeda definida pela lei do dia do pagamento. É evidente que essas leis possuem natureza monetária.
Como calcular a rentabilidade do negócio?
Respondido por Márcio Iavelberg, especialista em finanças.
 Muitos empresários falam de rentabilidade do seu negócio, pensando em lucratividade. São dois conceitos distintos. Para entender qual é a diferença entre os dois, é preciso organizar os resultados do negócio. O primeiro item que deve aparecer em um balanço é a receita bruta, seguida pelas deduções (impostos, devoluções e abatimentos), gerando a receita líquida – indicativa base para todas as análises. Em seguida, são descontadas as despesas variáveis (matérias-primas e insumos) e as despesas fixas (administrativas, comerciais e financeiras), restando o lucro bruto. Caso tenha ocorrido resultado positivo, a empresa recolherá imposto de renda e contribuição social sobre o lucro alcançado, restando o lucro líquido. Para calcular a lucratividade, pegamos o lucro líquido e dividimos pela receita líquida. Chegamos, então, ao percentual de lucro obtido sobre as vendas. Já a rentabilidade indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa. Portanto, a rentabilidade é o lucro líquido dividido pelo patrimônio (valor encontrado no balanço patrimonial da empresa). Enquanto a lucratividade reflete os ganhos imediatos do negócio, a rentabilidade mostra qual é o retorno sobre o investimento que foi feito na empresa em longo prazo.
A matemática financeira é usada em todos os instantes do meu dia-a-dia. Trabalho 
Na área de vendas e negociamos preços e prazos, investimentos, retorno sobre. 
Capital empregado, margem bruta e outros índices financeiros. 
Como o Brasil é um país que tem elevado custo financeiro, é muito importante. 
Fazer avaliações financeiras minuciosas visando a melhor rentabilidade e a 
Maior capacidade para novos investimentos. A matemática fornece os instrumentos necessários para que sejam 
realizadas avaliações sobre os recursos com maior viabilidade em termos de custo e os investimentos que possam ser mais rentáveis a curto ou longo prazo, dependendo da estratégia adotada pela empresa.
Sendo uma ferramenta de extrema importância dentro de uma empresa, a sua utilização quando feita de maneira eficiente, minimiza custos e maximiza os resultados.
Uma boa formação empírica favorece um conhecimento mais sólido e preciso, tornando o processo de orçamento de custos e remunerações confiável e transparente, tanto para os empresários como para fins de fiscalização.
A Matemática Financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na empresa e, sua aplicação quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade possibilitando o processo de maximização nos resultados.
Custo Efetivo Total (CET) de uma operação
Custo Efetivo Total (CET) corresponde a todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro, contratadas ou ofertadas a pessoas físicas, microempresas ou empresas de peque o porte.
Informações devem ser prestadas
As instituições financeiras e as sociedades de arrendamento mercantil devem informar o CET previamente à contratação de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro. O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual.
A planilha de cálculo do CET deve explicitar, além do valor em reais de cada componente do fluxo da operação, os respectivos percentuais em relação ao valor total devido.
O CET também deve constar dos informes publicitários das instituições quando forem veiculadas ofertas específicas (com divulgação da taxa de juros cobrada, do valor das prestações, etc.).
Como é calculado o CET
O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual, incluindo todos os encargos e despesas das operações, isto é, o CET deve englobar não apenas a taxa de juros, mas também tarifas, tributos, seguros e outras despesas cobradas do cliente.
Por exemplo, suponha um financiamento nas seguintes condições:
 Valor Financiado - R$ 1.000,00
 Taxa de juros - 12% ao ano ou 0,95% ao mês
 Prazo da operação - 5 meses
 Prestação mensal - R$ 205,73
Além desses dados, considere também a hipótese de pagamento à vista (sem inclusão no valor financiado), dos seguintes valores:
 Tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento - R$ 50,00
 IOF - R$ 10,00
De acordo com a fórmula da Resolução CMN 3.517, de 2007, o FCo (valor do crédito concedido) e o FCj (valores cobrados pela instituição), seriam os seguintes:
 FCo = R$ 940,00
 FCJ = R$ 205,73
Considerando as prestações pagas a períodos fixos, e utilizando as fórmulas de matemática financeira (por meio de uma planilha de cálculo eletrônica ou calculadora científica), o cálculo do CET ficaria assim:
 ··.
CET = 43,93% ao ano ou 3,08% ao mês.
Qual a utilidade do CET?
Conhecendo previamente o custo total da operação de crédito, fica mais fácil para o cliente comparar as diferentes ofertas de crédito feitas pelas instituições do mercado, o que gera maior concorrência entre essas instituições.
Os critérios de avaliação de investimentos são: 
 Todos os investimentos estão sujeitos à correção monetária com base 
Nos índices oficiais. 
 Os investimentos relevantes em sociedades coligadas, sobre cuja. 
Administração tenha influência ou de que participe com 20% ou mais do 
Capital social, e em sociedades controladas, são avaliados pelo método. 
De equivalência patrimonial. 
 As demais participações societárias são avaliadas ao custo de 
Aquisição, deduzidode provisão para perdas prováveis na realização de. 
Seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente. 
 As bonificações recebidas em ações ou quotas de capital não são mais 
Contabilizadas como acréscimos do valor dos investimentos. 
A taxa interna de retorno (TIR) é a taxa que produz um VPL igual à zero. 
Considera-se atraente o projeto que apresentar um TIR maior ou igual à TMA. 
Apesar de ser um dos métodos preferidos na análise de projetos, são. 
Necessários alguns cuidados especiais em sua utilização, pois mesmo não. 
Sendo um dos melhores indicadores a TIR é uma das formas de avaliação de 
Projetos mais utilizados no meio empresarial. 
O tempo de recuperação do Capital, chamado de (playback) é o prazo para. 
Recuperação de um investimento em um projeto. O investimento será 
Recuperado quando o lucro gerado pelo projeto igualar o valor do investimento 
Realizado. É encontrado somando-se os valores dos fluxos de caixa negativos 
Com os valores de fluxos de caixas positivos, até o momento em que essa. 
Soma resulta em zero. A partir dele, é possível visualizar em quanto tempo o. 
Projeto irá retornar seu investimento. 
 
	Sistema Francês de Amortização - Tabela Price
	 
	 
	 
	 
	Por este sistema, também conhecido como Tabela Price, às prestações periódicas são constantes, os juros decrescentes e as sucessivas quotas de amortização do principal são crescentes em P.G. de razão igual ao fator da taxa de juros considerada.
	Valor presente
	 10.000 
	 - Este é o valor de um empréstimo por exemplo.
	Nº. De períodos
	24
	 - O número de períodos da amortização do empréstimo
	Taxa de juros
	2,10%
	 - A taxa de juros do período (mensal, por exemplo).
	PMT
	 534,72 
	 - O valor fixo de cada uma das prestações
	 
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	Nº. De parcelas
	Juros
	Amortização
	Saldo devedor
	0
	 - 
	 - 
	 10.000,00 
	1
	 210,00 
	 324,72 
	 9.675,28 
	2
	 203,18 
	 331,54 
	 9.343,74 
	3
	 196,22 
	 338,50 
	 9.005,24 
	4
	 189,11 
	 345,61 
	 8.659,63 
	5
	 181,85 
	 352,87 
	 8.306,77 
	6
	 174,44 
	 360,28 
	 7.946,49 
	7
	 166,88 
	 367,84 
	 7.578,65 
	8
	 159,15 
	 375,57 
	 7.203,08 
	9
	 151,26 
	 383,45 
	 6.819,62 
	10
	 143,21 
	 391,51 
	 6.428,12 
	11
	 134,99 
	 399,73 
	 6.028,39 
	12
	 126,60 
	 408,12 
	 5.620,26 
	13
	 118,03 
	 416,69 
	 5.203,57 
	14
	 109,27 
	 425,44 
	 4.778,13 
	15
	 100,34 
	 434,38 
	 4.343,75 
	16
	 91,22 
	 443,50 
	 3.900,25 
	17
	 81,91 
	 452,81 
	 3.447,43 
	18
	 72,40 
	 462,32 
	 2.985,11 
	19
	 62,69 
	 472,03 
	 2.513,08 
	20
	 52,77 
	 481,94 
	 2.031,13 
	21
	 42,65 
	 492,07 
	 1.539,07 
	22
	 32,32 
	 502,40 
	 1.036,67 
	23
	 21,77 
	 512,95 
	 523,72 
	24
	 11,00 
	 523,72 
	 (0,00)
REFERENCIA
http://www.letacio.com/blog
REFERENCIAS:
http://www.caixa.gov.br/
http://www.bb.com.br/portalbb/home
http://financiamento.tripod.com/price.htm
http://www.angelinicoins.com/Hist/Grecia/Origem.html.
http://www.ambito-juridico.com.br
http://www.blogdoinvestidor.com.br/investimentos
http://economia.estadao.com.br/
http://www.portalbrasil.net/ipca.htm
http://exame.abril.com.br/
HTTP: www.wikipedia.com.br
HTTP: www.ibge.gov.br
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/47577/matematica-financeira-sua-importancia-para-as-empresas#ixzz2lKNJfxl4
http://www.bcb.gov.br/?CETFAQ
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações – 7. ed. – São Paulo: Atlas, 2002. Pág. 436
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos – 3. Ed. - São Paulo: Prentice Hall, 2002. Pág. 364

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