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 Plano de Aula: DIREITOS POLÃ�TICOS E PARTIDOS POLÃ�TICOS (cont.) DIREITO CONSTITUCIONAL I TÃtulo DIREITOS POLÃ�TICOS E PARTIDOS POLÃ�TICOS (cont.) Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 13 Tema DIREITOS POLÃ�TICOS E PARTIDOS POLÃ�TICOS (cont.) Objetivos Compreender, no rol dos direitos fundamentais em espécie previsto na Constituição da República de 1988, a importância dos direitos polÃticos como direito fundamentais, e a relevância do seu exercÃcio à sedimentação do ideário democrático; Compreender a importância do pluripartidarismo, para a consolidação do estado democrático de direito. Compreender, no rol dos direitos fundamentais em espécie previsto na Constituição da República de 1988, a importância dos direitos polÃticos como direito fundamentais, e a relevância do seu exercÃcio à sedimentação do ideário democrático; Compreender a importância do pluripartidarismo, para a consolidação do estado democrático de direito. Estrutura do Conteúdo 1. Conceito 2. Sufrágio, Voto e EscrutÃnio 3. Democracia Participativa 4. Perda ou suspensão dos direitos polÃticos 5. Partidos PolÃticos 6. O pluripartidarismo na Constituição 7. PrincÃpios constitucionais dos Partidos PolÃticos 8. Fidelidade e disciplina partidárias 9. Direito de Antena Aplicação Prática Teórica Caso concreto - A Emenda Constitucional No. 52/06, que entrou em vigor em março de 2006, alterou a redação do art. 17, §1º, CRFB, para conferir aos partidos polÃticos plena autonomia para definir o regime de suas coligações eleitorais, extinguindo a chamada verticalização das coligações partidárias. Logo, a partir da referida reforma as coligações partidárias realizadas em âmbito nacional deixaram de ser obrigatórias em âmbito estadual, distrital ou municipal. Diante de tais circunstâncias, seria possÃvel aplicar as novas regras ao pleito de outubro de 2006? Resposta fundamentada. Procedimentos de Ensino Aula expositiva, debate e discussão dirigida com base nos capÃtulos 17 e 18 do livro Direito Constitucional Esquematizado de Pedro LENZA presente no material de apoio discente, de forma a auxiliar a resolução do caso concreto. Aplicação da metodologia do caso concreto com resolução do exercÃcio estabelecido no item avaliação, bem como exemplos, exercÃcios e estudo de casos escolhidos pelo professor, privilegiando sempre que possÃvel as especificidades regionais. O intuito nesta aula é estimular a compreensão das categorias: direitos polÃticos e partidos polÃticos. Vale lembrar que tais questões estão devidamente desenvolvidas no material de apoio do aluno. Recursos FÃsicos Quadro e pincel; Retroprojetor; Data show; Leitura de textos; Constituição Federal; Jurisprudência. Avaliação Elaboração do caso concreto previsto para esta aula. Sugestão de gabarito do caso: "A inovação trazida pela EC 52/06 conferiu status constitucional à matéria até então integralmente regulamentada por legislação ordinária federal, provocando, assim, a perda da validade de qualquer restrição à plena autonomia das coligações partidárias no plano federal, estadual, distrital e municipal. Todavia, a utilização da nova regra à s eleições gerais que se realizarão a menos de sete meses colide com o princÃpio da anterioridade eleitoral, disposto no art. 16 da CF, que busca evitar a utilização abusiva ou casuÃstica do processo legislativo como instrumento de manipulação e de deformação do processo eleitoral (ADI 354, Rel. Min. Octavio Gallotti, DJ de 12-2-93). Enquanto o art. 150, III, b, da CF encerra garantia individual do contribuinte (ADI 939, Rel. Min. Sydney Sanches, DJ de 18-3-94), o art. 16 representa garantia individual do cidadão-eleitor, detentor originário do poder exercido pelos representantes eleitos e ‘a quem assiste o direito de receber, do Estado, o necessário grau de segurança e de certeza jurÃdicas contra alterações abruptas das regras inerentes à disputa eleitoral’ (ADI 3.345, Rel. Min. Celso de Mello). Além de o referido princÃpio conter, em si mesmo, elementos que o caracterizam como uma garantia fundamental oponÃvel até mesmo à atividade do legislador constituinte derivado, nos termos dos arts. 5º, § 2º, e 60, § 4º, IV, a burla ao que contido no art. 16 ainda afronta os direitos individuais da segurança jurÃdica (CF, art. 5º, caput) e do devido processo legal (CF, art. 5º, LIV). A modificação no texto do art. 16 pela EC 4/93 em nada alterou seu conteúdo principiológico fundamental. Tratou-se de mero aperfeiçoamento técnico levado a efeito para facilitar a regulamentação do processo eleitoral. Pedido que se julga procedente para dar interpretação conforme no sentido de que a inovação trazida no art. 1º da EC 52/06 somente seja aplicada após decorrido um ano da data de sua vigência." (ADI 3.685, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 22-3-06, DJ de 10-8-06). Considerações Adicionais
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