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Funções Mentais Superiores e Desenvolvimento

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Funções Mentais Superiores
Prof. Psic. Kiara Heck
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“As vezes, usamos nossa mente não para descobrir fatos, mas para encobri-los...ainda que nem sempre de maneira intencional” DAMASIO, 2000
		A psicologia trabalha com a REALIDADE PSÍQUICA, elaborada pelo indivíduo a partir dos conteúdos armazenados na mente.
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Casos
1.1 – Colisão na rotatória
1.2 – Entre tapas e beijos
1.3 – Luciana: encontro com a violência. 
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Corpo, cérebro e mente
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Identidade total do homem = corpo e mente
O cérebro é o palco das FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES, o que a mente comanda não ultrapassa os limites de funcionamento das estruturas cerebrais e as possibilidades dessas funções, por meio do processamento que ali se encontra armazenado.
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Funções Mentais Superiores
		Constitui uma espécie de programação por meio do qual os indivíduos desenvolvem imagens mentais de si mesmos e do mundo que os rodeia, interpretam os estímulos que recebem, elaboram a realidade psíquica e emitem comportamentos.
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Funções Mentais Superiores
Sensação
Percepção
Atenção
Memória
Pensamento
Linguagem 
emoção
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Sensação e Percepção
Constituem um processo contínuo, que se inicia com a recepção do estímulo (interno ou externo ao corpo) até a interpretação da informação pelo cérebro, utilizando os conteúdos nele armazenados.
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Sensação e Percepção
Sensação = Operação por meio da qual as informações relativas a fenômenos do mundo exterior ou estado do organismo chegam ao cérebro. As informações permitem ao cérebro uma imagem mental correspondente.
Percepção = Interpretação da imagem mental resultante da sensação.
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Características das Sensações
Ψ Jurídica = “Adivinhar emoções” e a emoção afeta a sensação.
Limiar Inferior = insuficiente para produzir sensação
Limiar superior = saturação, bloqueia a sensação
Excesso de informações = descarte de uma parte
Estado emocional = intensidade da recepção 
Álcool e substâncias psicoativas
Estresse 
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Fatores que afetam a Percepção 
Captura visual = em conflitos predomina a visão;
Características particulares do estímulo 
Experiências anteriores com estímulos iguais ou semelhantes
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Fatores que afetam a Percepção 
Conhecimentos do indivíduo
Crenças e valores
Emoções e expectativas envolvendo o estímulo ou as circunstâncias que o geram
A situação em que a percepção acontece
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Fenômenos da percepção
= Fenômenos da percepção = figura fundo (vídeo – Gestalt)
 
OBS.: Gestalt – Termo alemão intraduzível, com um sentido aproximado de figura, forma, aparência. Esta doutrina traz em si a concepção de que não se pode conhecer o todo através das partes, e sim as partes por meio do conjunto. Este tem suas próprias leis, que coordenam seus elementos. Só assim o cérebro percebe, interpreta e incorpora uma imagem ou uma ideia
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Fenômenos da percepção
Organização perceptiva de figura – fundo = O cérebro sempre dá prioridade ao que ocupa o lugar de figura
Ilusões perceptivas = estado emocional: sombra = pessoa; vulto = fantasma.
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Atenção
Cada momento inúmeros estímulos chegam ao cérebro. A atenção possibilita selecionar e descartar os restantes, por meio de células cerebrais especializadas denominadas detectores de padrão.
Diversos fatores influenciam a atenção seletiva, como emoção, experiência, interesses do indivíduo, necessidades do momento, etc...
Tudo que modifica a situação chama a atenção e a emoção ativa a atenção.
Falta de atenção
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Memória
De acordo com Jung, 1991 a memória é a faculdade de reproduzir conteúdos insconscientes.
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Linguagem e Pensamento
Linguagem e pensamento são duas funções mentais superiores diretamente associadas.
Linguagem = condiciona o registro do acontecimento na memória.
“o homem transforma o outro e, por sua vez, é transformado pelas consequências de sua fala” (GODO; LANE, 1999)
Pensamento
“a atividade mental associada com o processamento, a compreensão e a comunicação de informação” (MYERS, 1999)
Linguagem x internet
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Desenvolvimento do Pensamento
Jean Piaget (1896-1980) Psicólogo Suíço se dedicou ao desenvolvimento humano especialmente no estudo de crianças. Separou as etapas do desenvolvimento em Estágios:
Período sensório-motor (0-2 anos)
Período pré-operacional (2-7 anos)
Período das operações concretas (7-12 anos)
Período das operações formais (12 anos em diante)
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Jean Piaget – Fases do Desenvolvimento
Período sensório-motor (0-2 anos)
A criança conquista, neste período, através da percepção e dos movimentos, todo o universo que a cerca.
O desenvolvimento físico acelerado é o suporte para o aparecimento de novas habilidades. Por exemplo, o desenvolvimento ósseo, muscular e neurológico permite a emergência de novos comportamentos, como o andar, sentar, que permitirá um domínio maior do ambiente.
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Jean Piaget – Fases do Desenvolvimento 
Período pré-operacional (2-7 anos)
Caracteriza-se, principalmente, pelo aparecimento da linguagem, que irá acarretar modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social da criança.
No entanto, a fala da criança é predominantemente imitativa. Muitas vezes ocorre a superestimação da capacidade da criança;
A criança é egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação
Já pode agir por simulação, "como se". Início da capacidade de abstração – Simbólico.
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 Jean Piaget – Fases do Desenvolvimento Período das operações concretas (7-12 anos)
Nova capacidade mental: operações – isto é, a criança consegue realizar uma ação física ou mental dirigida para um fim (objetivo) e revertê-la para seu início.
Ex. jogo de quebra-cabeça
A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade,..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração.
Egocentrismo x socialização
Utiliza a lógica
Novos sentimentos morais: respeito mútuo, honestidade, companheirismo e justiça.
Sentimento de pertencer a um grupo.
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Jean Piaget – Fases do Desenvolvimento 
Período das operações formais (12 anos em diante)
A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. 
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. 
Por ex. é capaz de lidar com conceitos como liberdade, justiça.
Sentimentos idealistas
Formação da personalidade
Codificação das regras
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Evolução do Pensamento
A evolução do pensamento acompanha a evolução anatômica, fisiológica e psicológica do indivíduo:
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Emoção
Conceito: “um complexo estado de sentimentos, com componentes somáticos, psíquicos e comportamentais, relacionados ao afeto e ao humor. (KAPLAN&SADOK, 1993)
Afeto é a experiência da emoção observável, expressadas pelo indivíduo por meio da fala, gestos, olhares, voz, etc.
Humor é experimentado subjetivamente e dele somente se pode obter informação questionando-se a pessoa, pois se trata de uma experiência interior e subjetiva, que é determinada pela visão de mundo do indivíduo.
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Tipos de Emoção
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Manifestações das Emoções
Medo
Raiva 
Paixão
Inveja
Alegria
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Referências Bibliográficas
PIAGET, J. A construção do real na criança, São Paulo: Ática, 1996.
PIAGET, J. A epistemologia genética. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia
da criança.  Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2001.
Fiorelli, J.

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