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Trabalho principios de Química

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UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO
TRABALHO FINAL – QUIMICA FUNDAMENTAL TEÓRICA. 
BEATRIZ CHAUAR RUIVO
SÂMYA MODESTO MOYA
BAURU
2015
SUMÁRIO 
1 PARTE I ............................................................................................................. 03
1.1 Levantamento das Atribuições do Título de Graduação................................ 03
2 PARTE II ........................................................................................................... 04
2.1 Aditivos alimentares ......................................................................................... 04
3 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 06
1 PARTE I	
Levantamentos de Atribuições do Título de Graduação.
Segundo o CREA e o CRQ, as atribuições para engenheiro químico é bastante abrangente que está disponível na maioria das áreas industriais, pode elaborar projetos, operar indústrias, desenvolver processos. Participar de todas as etapas, desde projeto de uma nova indústria, até a operação, controle do processo que será produzido. 
Um graduado em engenharia química pode se especializar na área ambiental, para tratar de efluentes, minimizar produção de efluentes e minimizar consumo de insumos como a água. É capaz de atuar diretamente no desenvolvimento e operação de processos químicos em escala industrial, dimensionando equipamentos e definindo as etapas do processo produtivo, como na indústria química de base que é responsável pela fabricação de insumos usados pelas indústrias de transformação para gerar os mais variados produtos.
E na fiscalização pode exercer atividades como vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico. Como também execução de instalação, montagem e reparo. As atividades também podem envolver simulações e processos que são essências para otimização do mesmo sob os mais diversos pontos de vista, como áreas relacionadas com catalisadores que são substâncias produzidas pela indústria química, cuja função é acelerar a velocidade de uma reação, são parte importante da constante busca por novas formas de aumentar o rendimento e a seletividade de produtos. 
Em uma indústria de alimentos e bebidas, pode aprimorar os processos em laboratório para melhoramento ou qualificação dos produtos e impedir o aparecimento de futuros problemas. Principal espaço de atuação na petroquímica, de açúcar e álcool, cimenteira e papel e celulose. Petroquímica produz matérias- primas básicas para a indústria química e paraquímica, muitas vezes, por meio de segunda e terceira geração de processos de transformação, antes de serem empregadas na fabricação do produto final. Novas áreas que o profissional de engenharia química pode exercer são os relacionados com o mercado financeiro, marketing, desenvolvimento de gestão de negócio, logística e também em áreas ligadas ao controle de qualidade.
 
2 PARTE II
2.1 Química de alimentos: Os aditivos atualmente
De acordo com a legislação brasileira (BRASIL, 1997), aditivos alimentares são quaisquer ingredientes adicionados intencionalmente aos alimentos sem o proposito de nutrir, apenas com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou organolépticas durante a fabricação, o processamento, a preparação, o tratamento, a embalagem, o acondicionamento, a armazenagem, o transporte ou a manipulação de um alimento. 
A mudança no hábito alimentar da população brasileira, ocorrida nas últimas décadas, tem atraído a atenção dos órgãos reguladores e da comunidade científica como um todo, pois a substituição de alimentos in natura por alimentos processados vem contribuindo de forma contundente para o empobrecimento da dieta. Consequentemente, tal fato contribui, também, para o aparecimento de doenças crônicas não- transmissíveis, responsáveis, principalmente, pelas doenças do aparelho circulatório, diabetes e neoplasias... (POLONIO; PERES, 2009) 
 Somente podem ser usados nos alimentos os aditivos autorizados pelo país, como enfatizado por Salinas (2002), antes dessa autorização deve ser feita uma avaliação toxicológica, considerando qualquer efeito cumulativo e devem ser mantidos em observação considerando todas suas ações colaterais e contraindicações, principalmente as derivadas de uso prolongado.
 De acordo com Araújo et al. (2014), a aceitação de um produto alimentício pelo consumidor está diretamente relacionada com os atributos aparência e cor, por isso o uso de corantes nos alimentos. As sugestões visuais permitem identificar um alimento e, por experiências anteriores, evoca antecipadamente sensações orais. A cor vermelha, por exemplo, está psicologicamente associada à doçura de frutas enquanto o verde nos remete à sensação do azedo. As principais razões pelas quais os corantes são adicionados aos alimentos são, a restruturação dá aparência original do alimento, cuja cor pode ter sido afetada durante a etapa do processamento, estocagem entre outras coisas, tornar ele mais atraente e reforçar as cores já presentes. Os corantes são divididos entre os naturais e os artificiais.
 Em relação aos corantes naturais os mais empregados pelas indústrias são os extratos de urucum, o carmim de cochonilha e a curcumina, que são extraídos por diferentes fontes como das frutas e hortaliças. Já os corantes artificiais fornecem ampla gama de cores, praticamente todas as tonalidades, entre as vantagens da aplicação dos corantes artificiais em alimentos é a alta estabilidade dos compostos e uniformidade na cor, exemplos são os corantes caramelos e os sintéticos idênticos aos naturais obtidos por síntese química, todos aplicados em cerveja, pães, achocolatados, molho entra outros produtos. Polonio et al. (2009) relata que devido a tanta tecnologia os alimentos estão se tonando cada vez mais modificados, tudo para aumentar o tempo de validade, para melhorar os aspectos, ser mais benéfico para a indústria com um preço de custo menor, entre outras coisas tem gerado questionamento quanto à segurança do emprego de aditivos alimentares, principalmente os corantes artificiais.
 Segundo Araújo et al. (2014) os aditivos alimentares relacionados com os atributos de aroma e sabor são classificados como edulcorantes, aromatizantes, reguladores de acidez, acidificantes e realçadores de sabor. Os Edulcorantes são as substâncias de estrutura moleculares distintas, capazes de se ligarem aos receptores do gosto doce, como a taurina sacarina, aspartame. Os acidulantes de acordo com Gava et al.,(2009) , ácidos orgânicos em alimentos desempenham funções no sabor, conservação e na qualidade nutricional. Os realçadores de sabor são desenvolvidos para evidenciar o sabor já existente no alimento, sem adicionar um novo sabor marcante, um exemplo é o glutamato monossódico adicionado em carnes, peixes, hortaliça e outros. 
 Os odores e aromas são formados por compostos voláteis são formados em um alimento por meio de reações químicas, por exemplo, o citral responsável que aroma/sabor de limão. E os agentes que modificam a textura são usados matérias hidrocoloides devido suas características textuais, como o espessante cujo efeito é aumentar a viscosidade, utilizado em sopas, cremes e recheios.
 Como relatado no artigo de Polônio et al. (2009) pode se concluir que a introdução de produtos industrializados vem a partir do estímulo do marketing das indústrias sendo os anúncios de televisão a principal fonte que estimula compra de alimentos pouco saudáveis. 
 
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Wilma M. C.; MONTEBELLO, Nancy di P.; BOTELHO, Raquel B.A.; BORGO, Luiz A. Alquimia dos Alimentos.3ªed. – Brasília: Editora Senac-DF, 2014, p.277-294.
Conselho Regional de Química. Disponível em: <http://crq4.org.br/>. Acesso em: 20 maio 2015.
CREA- SP. Disponível em: <http://www.creasp.org.br/>. Acesso em: 20 maio 2015.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 27 de outubro de 1997. AprovaRegulamento Técnico referente a Aditivos Alimentares – definições, classificação e emprego. 
Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home>. Acesso em: 22 maio 2015.
GAVA, A.J.; SILVA, C.A.; FRIAS, J.R.G. Tecnologia de alimentos: princípios e aplicações. São Paulo: Nobel; 2009, p. 253-269.
POLONIO, Maria Lúcia Teixeira; PERES, Frederico. Consumo de aditivos alimentares e efeitos à saúde: desafios para a saúde pública brasileira. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 8, p. 1653-1666.   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2009000800002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29 maio 2015. 
Química Nova. Educação Alimentar: Uma Proposta de Redução do Consumo de Aditivos Alimentares. Disponível em: < http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_2/02-QS-33-11.pdf > Acesso em: 29 maio 2015.
SALINAS, R.D. Alimentos e nutrição: introdução a bromatologia. Trad. Fátima Murad. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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