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SAÚDE COLETIVA (1) EPIDEMIOLOGIA MED VET

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SAÚDE COLETIVA
➔ Bases Históricas da Epidemiologia
➢ O hospital nem sempre foi um lugar de cura para os enfermos (Foucault,
1979). O termo “hospital” (de onde vem “hospitalidade”) etimologicamente
denota simplesmente um local para abrigo ou acolhimento, como os hotéis,
hospedarias ou albergues.
➢ O hospital não era primariamente um lugar para tratar ou estudar doenças
➢ Os primeiros passos para uma medicina dos tempos modernos conectam-se a
uma questão veterinária
➢ A Sociedade de Medicina de Paris, fundadora da clínica moderna no século
XVIII, organizou-se a partir da Ordem Real para que os médicos investigas-
sem uma epizootia que periodicamente dizimava o rebanho ovino
➢ Semmelweis: determinou que antes dos partos os profissionais lavassem as
mãos com uma solução de cloro. No ano seguinte, a mortalidade nos dois
serviços era praticamente igual. - Febre Puerperal
➢ Robert Koch: descobriu o agente causador da tuberculose e estabeleceu os
postulados da teoria microbiana da doença em relação a esse agente.
➢ Pierre-Simon Laplace: Além de consolidar a teoria das probabilidades, aper-
feiçoou métodos de análise de grandes números, aplicando-os a questões de
mortalidade e outros fenômenos em saúde
➔ Medicina Social
➢ Uma Política (ou Polícia) Médica estabelece a responsabilidade do Estado
como definidor de políticas, leis e regulamentos referentes à saúde no coletivo
e como agente fiscalizador da sua aplicação social, desta forma remetendo os
discursos e as práticas de saúde às instâncias jurídico-políticas.
➢ Na França, com a Revolução de 1789, implantou-se uma medicina urbana,
com a finalidade de sanear os espaços das cidades, isolando áreas consideradas
miasmáticas.
➢ Na Alemanha, em 1779, emergem propostas de uma política médica baseada
em medidas compulsórias de controle e vigilância das enfermidades, sob a
responsabilidade do Estado, juntamente com a imposição de regras de higiene
individual para o povo
➢ A Revolução Industrial, que produz um tremendo impacto sobre as condições
de vida e de saúde das suas populações
➢ Propostas de compreensão da crise sanitária como um processo
fundamentalmente político que, em seu conjunto, recebeu a denominação de
Medicina Social.
➢ Política como medicina da sociedade e, reciprocamente, da medicina como
prática política. Inicia-se então um movimento organizado para a politização
da medicina na França e na Alemanha.
● A medicina é política aplicada no campo da saúde individual e que a
política nada mais é que a aplicação da medicina no âmbito social.
➢ Na Inglaterra, o movimento assistencialista promovia uma medicina dos
pobres, parcialmente sustentada pelo Estado.
➢ Virchow: O relatório que escreveu a respeito é um documento histórico, uma
candente denúncia do capitalismo. A prevenção de epidemias não dependia
apenas de remédios ou medidas higiênicas, mas exigia uma ampla reforma das
condições socio- econômicas, uma posição que o tornou um pioneiro da medi-
cina social, coisa que resumiu em uma frase: “Os médicos são os naturais
defensores dos pobres”. As recomendações de Virchow incluíam a
democratização da Silésia, a separação entre Igreja e Estado, o aumento da
taxação para os ricos e diminuição desta para os pobres, construção de
estradas, estímulo à agricultura,estabelecimento de cooperativas agrícolas.
➢ Os sanitaristas britânicos: Tentavam, à sua maneira, institucionalizar uma
nova ciência síntese da clínica médica, da estatística e da medicina social que
viria a se tornar a Epidemiologia.
➢ 1850: a London Epidemiological Society, fundada por jovens simpatizantes
das ideias médico-sociais, juntamente com profissionais de saúde pública e
membros da Real Sociedade Médica
➢ John Snow
● Cólera: Os dejetos se acumulavam por toda parte e eram jogados no
Tâmisa, cuja água era utilizada no abastecimento. Completava-se assim
o ciclo oral-fecal, responsável pela transmissão
● Para Snow, a teoria do miasma não podia explicar a epidemia de cólera.
● Em agosto de 1849, durante o segundo ano da epidemia, publicou um
panfleto intitulado On the Mode of Communication of Cholera (Sobre a
Maneira de Transmissão da Cólera). Nele defendia a ideia de que a
doença era transmitida pela água. E citava o exemplo de duas fileiras de
casas fronteiriças, em uma das quais os casos de cólera eram mais
frequentes. Por quê? Porque, dizia, os moradores destas casas
despejavam águas servidas em um valo que contaminava o poço do
qual as mesmas pessoas obtinham a água para beber.
● Snow colheu uma amostra da água do poço e levou-a ao microscopista
Dr. Arthur Hill Hassall, que reportou um excesso de matéria orgânica
na água, acrescentando que tal não era inusitado. Foi então que Snow
decidiu reunir evidências estatísticas sobre a doença. Preparou um
mapa mostrando onde as vítimas viviam e de quem recebiam a água.
Constatou então que, na região abastecida pela Southwark and
Vauxhall, o número de casos era cerca de 14 vezes maior do que em
uma região abastecida por outra companhia. Propôs ao conselho
administrativo da região remover o braço da bomba do poço de Broad
Street, o que foi feito – e os casos de cólera começaram a diminuir.
● Snow antecipou os fundamentos da teoria microbiana antes mesmo de
Pasteur.
➔ Consolidação da Epidemiologia como ciência
➢ O avanço tecnológico e a tendência à especialização do cuidado em saúde
produziam elevação de custos e elitização da prática médica, provocando uma
redução de seu alcance social. Isto ocorreu justamente quando o sistema
político do capitalismo mais necessitava da assistência à saúde como
mecanismo de controle social.
➢ O ponto de partida para uma ampla reforma dos currículos no sentido de
inculcar uma atitude preventiva nos futuros médicos, focalizando o ensino da
Epidemiologia como essencial, ocorreu em 1952, quando se realizou em
Colorado Springs uma reunião de representantes das principais escolas
médicas dos EUA e Canadá. No nível da estrutura organizacional, propunha-se
a aberura de departamentos de medicina preventiva substituindo as tradicionais
cátedras de higiene, capazes de atuar como elementos s de difusão dos
conteúdos de epidemiologia, administração de saúde e ciências da conduta, até
então restritos às escolas de saúde pública
➢ Nesta proposta, o conceito de saúde era representado por metáforas
gradualistas do processo saúde-enfermidade, que justificavam conceitualmente
intervenções prévias à ocorrência concreta de sinais e sintomas em uma fase
pré-clínica
➢ Na Europa ocidental, onde o pós-guerra propiciou o estabelecimento do
chamado “estado de bem-estar social” (welfare state), a assistência à saúde
integrou-se mais claramente às políticas sociais, prescindindo de formulações
mais visivelmente ideológicas para a consolidação do discurso do social na
medicina
➢ O processo de institucionalização da disciplina culminou com a fundação da
International Epidemiological Association, em 1954 (IEA, 1984) e com a
transformação do tradicional American Journal of Hygiene em American
Journal of Epidemiology, em 1964
➢ Estabeleceram-se as regras básicas da análise epidemiológica, sobretudo pela
fixação dos indicadores típicos da área (incidência e prevalência) e pela
delimitação do conceito de risco (Ayres, 1997), fundamental para a adoção da
bioestatística como instrumental analítico de escolha
➔ Atualidades da Epidemiologia
➢ No campo da saúde, organizou-se então o movimento da Medicina
Comunitária, baseado na implantação de centros comunitários de saúde, em
geral administrados por organizações sociais porém subsidiados pelos
governos, destinados a efetuar ações preventivas e prestar cuidados básicos de
saúde à popu- lação residente em áreas geograficamente delimitadas
➔ Epidemiologia das doenças Infecciosas
➢ doenças infecciosas e parasitárias (DIP)
➢ A ciência epidemiológica, em seu desenvolvimento inicial, foi bastante
influenciada pela teoria unicausal de determinação da doença elaborada na era
bacteriológica, segundo a qual cada doença infecciosa era produzida por um
único agente etiológicoespecífico.
➢ 1882, Jacob Henle e Albert Koch estabeleceram quatro postulados
● 1. A presença do agente deve ser sempre comprovada em todos os
indivíduos que sofram da doença em questão e, a partir daí, isolada em
cultura pura.
● 2. O agente não poderá ser encontrado em casos de outras doenças.
● 3. Uma vez isolado, o agente deve ser capaz de reproduzir a doença em
questão, após a sua inoculação em animais experimentais.
● 4. O mesmo agente deve poder ser recuperado desses animais
experimentalmente infectados e de novo isolado em cultura pura.
➔ História Natural das Doenças
➢ O agente, o hospedeiro suscetível e o meio ambiente, e que resultam em
modificações no equilíbrio entre essas relações, foi designado por Leavel &
Clark (1976) como História Natural da Doença.
➢ No primeiro momento dessa interação, não se verificam alterações no
organismo humano, razão pela qual esse período é denominado de
pré-patogênico.
● Tríade epidemiológica
● é o modelo tradicional de causalidade das doenças transmissíveis;
nesse, a doença é o resultado da interação entre o agente, o hospedeiro
suscetível e o ambiente
● Fatores Sociais; Socioeconômicos; Sociopolíticos; Socioculturais;
Psicossociais; Ambientais e Genéticos
➢ Período patogênico: seguem-se alterações subclínicas ou inaparentes, que
podem evoluir para o aparecimento das manifestações da enfermidade
resultante das modificações bioquímicas, fisiológicas e histológicas próprias
para cada enfermidade.
● pode evoluir para formas clínicas mais avançadas, resultando em
convalescença, cura, doença crônica, invalidez e morte.
➢ Biomarcadores: É possível identificar traços da presença ou efeito de um
agente infeccioso em diferentes substratos.
➢ Os marcadores de exposição são usados para identificar a presença ou
passagem de um agente em um organismo
➢ Os marcadores de suscetibilidade definem o grau de suscetibilidade do
indivíduo às infecções em geral ou a um determinado agente.
➔ Conceitos
➢ Agente Infeccioso: Todo organismo vivo que, em uma das suas formas
evolutivas, ao penetrar em outro ser vivo tem a capacidade de produzir
infecção ou uma doença infecciosa
➢ Infecção: é o vocábulo que define a entrada e o desenvolvimento de um agente
infeccioso específico no corpo de um ser humano ou outro animal, podendo
resultar em doença infecciosa ou em infecção inaparente.
➢ Doença infecciosa corresponde a qualquer enfermidade causada por um agente
infeccioso específico, ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela
transmissão desse agente ou de seus produtos, de uma pessoa ou animal
infectados ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível, direta ou
indiretamente por meio de um hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou
animal, de um vetor ou do meio ambiente inanimado.
➢ Infecçõ Inaparente: um estado resultante de infecção no qual não há
manifestações clínicas
➢ Toda doença infecciosa cujo agente etiológico é transmitido por contato direto,
ou seja, de um indivíduo para outro, a exemplo da gripe, sarampo e gonorreia,
é chamada doença contagiosa.
➢ Posteriormente, constatou-se que a transmissão poderia ser direta (pessoa a
pessoa) ou mediada por diferentes meios, tais como a água, um ser vivo ou
mesmo um objeto inanimado, configurando a chamada transmissão indireta.
➢ Na situação em que um indivíduo ou objeto abriga um agente infeccioso,
convertendo-se em veículo potencial de disseminação desse agente, diz-se que
esse indivíduo ou objeto está contaminado.
➢ O ser vivo ou substância de onde o agente etiológico passa para um novo
hospedeiro é a fonte de infecção que, quando se trata de uma partícula, é
denominada de fômite.
➢ Na situação em que um bioagente se aloja, se desenvolve e se reproduz na
superfície do corpo do hospedeiro diz-se que está ocorrendo uma infestação
➢ Essa capacidade de provocar novas infecções é designada de infectividade.
➢ Dose infectante: definida como o número de unidades do agente infeccioso
necessário para produzir doença e que varia de acordo com a virulência do
bioagente e a resistência do indivíduo acometido.
➢ Patogenicidade é o poder que tem um agente infeccioso, ao penetrar em
organismos vivos, de produzir sinais e sintomas, em maior ou menor
proporção, dentre o total de infectados, ou seja, é a maior ou menor habilidade
de um agente etiológico provocar lesões.
➢ Virulência é a capacidade de o agente produzir casos graves ou fatais da
doença.
➢ O vetor pode simplesmente ser mecânico, ou seja, apenas transporta o agente
que acidentalmente o contaminou, não fazendo parte do seu ciclo de
perpetuação
➢ Já um vetor biológico é aquele no qual o agente infeccioso tem uma passagem
obrigatória, necessária à completude do seu ciclo de desenvolvimento
➢ O local no qual o agente infeccioso sobrevive, multiplica-se e do qual pode ser
transmitido para outro hospedeiro suscetível é o reservatório da infecção ou
fonte primária de infecção
➢ de um agente infeccioso específico é nomeado de hospedeiro. Quando este
abriga o agente na fase de maturidade ou em fase de vida sexual ativa é
denominado hospedeiro definitivo; se alberga o agente em uma fase larvar ou
estágio de desenvolvimento assexual considera-se como um hospedeiro
intermediário.
➢ O sucesso da invasão do agente depende, dentre outros mecanismos, da
suscetibilidade do hospedeiro
➢ Imunidade: estado de resistência geralmente associado à presença de
anticorpos específicos para cada agente ou seus produtos tóxicos
➢ O portador se refere ao hospedeiro infectado que alberga o agente etiológico
sendo capaz de transmiti-lo a outrem, podendo ou não manifestar sintomas da
doença.
➢ Portador em incubação é aquele que já transmite o agente antes mesmo de
manifestar a enfermidade;
➢ Portador convalescente permanece transmitindo na sua convalescença;
➢ Portador crônico continua contaminando outros hospedeiros mesmo após a
cura clínica da doença.
➢ O portador assintomático ou sadio não manifesta a doença, porém transmite o
agente.
➢ O intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro suscetível a um agente
infeccioso e o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas clínicos da doença
nesse hospedeiro é referido como período de incubação;
➢ período de transmissibilidade (ou de contágio) é o intervalo de tempo durante
o qual o hospedeiro infectado, doente ou não, elimina um agente para o
ambiente, possibilitando que novos indivíduos suscetíveis venham a ser
infectados.
➢ Período pré-patente de uma infecção corresponde àquele que transcorre entre
a penetração do agente etiológico e o aparecimento das primeiras formas
detectáveis do agente etiológico no sangue periférico
➢ O primeiro, de pessoa a pessoa, pode ocorrer tanto de forma horizontal (vias
respiratória, digestiva etc.) como vertical, quando o agente é transferido para o
feto através da placenta.
➢ A transmissão pelo ar é considerada uma das formas de transmissão direta
horizontal.
➢ Transmissão por vetor ocorre quando um ser vivo, devido ao seu
relacionamento ecológico com outros, adquire um agente de um hospedeiro
vivo e transmite-o para outros
➢ Classificam-se em quatro tipos os reservatórios dos agentes das DIP
● Homem
● Animais
● Solo
● Água
➢ Existem três modos pelos quais as epidemias de doenças transmissíveis se
difundem na população
● expansão : a partir de um ponto focal, a doença vai se expandindo em
diferentes pontos no espaço e no tempo, simultaneamente ao
recrudescimento da epidemia no seu foco original;
● relocação: neste caso, o foco é originado em uma área e movido para
outras, onde novos focos se estabelecem, em geral devido à migração
de pessoas que transportam o agente consigo e o transmitem em outras
áreas;
● expansão/relocação:combinação dos dois tipos descritos
anteriormente.
➢ Doenças emergentes: são aquelas associadas à descoberta de agentes até então
desconhecidos, ou as que se expandem ou ameaçam expandir-se para áreas
consideradas indenes.
➢ Reemergentes: são doenças, que estavam controladas ou eliminadas de uma
determinada região, e que vieram a ser reintroduzidas.➢ Endemia : É a ocorrência de uma doença no decorrer de longos períodos
acometendo uma população sistematicamente, cuja incidência é constante
compreendendo as variações sazonais.
➢ Epidemias: Aumento do número de casos novos (incidência) acima do que se
espera, compreendendo as variações cíclicas e sazonais
➢ Pandemia: Epidemias de proporções mundiais, vários países e continentes
➢ Surto: É uma epidemia que ocorre em um espaço limitado, como escola,
creche, navio, condomínio, bairro, etc. Apresenta critérios: mesma fonte de
infecção, mesmos sinais clínicos e local delimitado.
➢ Epidemia Explosiva: É uma epidemia de rápida progressão.
➢ Epidemia Lenta: É uma epidemia de lenta progressão.
➢ Epidemia Progressiva / Propagada: É uma epidemia na qual há uma
transmissão pessoa a pessoa ou através de vetores
➢ Epidemia por Fonte Comum: A transmissão é através de uma Fonte Pontual
(que existe por um tempo limitado) ou de uma Fonte Persistente (que
permanece por um tempo longo).
➢ Caso Autóctone: É um caso da doença originada no próprio local de
ocorrência da epidemia. Ex: Caso de dengue em indivíduo que não viajou nos
últimos 15 dias.
➢ Caso Alóctone ou Importado: É um caso da doença que se originou fora do
local de ocorrência da epidemia. Ex.: Paciente vindo da Amazônia há menos
de 3 meses com diagnóstico de malária.
➢ Observação exata - caracterização do problema em estudo, por meio de
instrumentos de medição.
➢ Interpretação correta - por meio de informações (censos, histórias clínicas,
estatísticas, bibliografia, entrevistas, etc.).
➢ Explicação racional - fundamentada em teorias que justificam as relações
-alvo de constatação.
➢ Formulação de hipóteses - explicação para um fenômeno observado, uma
proposição que necessita ser verificada.
➢ Verificação de hipóteses - análise (implica processar os dados, apresentação e
interpretação lógica das medidas de: ocorrência, associação e de significância
estatística. ▪
➢ Conclusões - o momento da interpretação dos resultados (teorias).
➢ Notificação: É a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo,
feita a autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão,
para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.
➢ Investigação: É um trabalho de campo, realizado a partir de casos notificados
(clinicamente declarados ou suspeitos) e seus contatos, que tem como
objetivos: identificar fonte e modo de transmissão; grupos expostos a maior
risco; fatores determinantes; confirmar diagnostico e determinar as principais
características epidemiológicas. O seu propósito final é orientar medidas de
controle para impedir a ocorrência de novos casos.
➢ Para fins de notificação compulsória serão considerados... (Art. 2º )
➢ ▪ I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo,
provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por
substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências
interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada;
➢ ▪ II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos
Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde;
➢ ▪ III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte,
que represente ou possa representar dano significativo para os humanos; ▪ IV -
epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa
apresentar riscos à saúde pública;
➢ ▪ V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial
ameaça à saúde
➢ ▪ VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde,
realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de
suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública,
descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal;

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