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Manual de práticas da disciplina de avaliação nutricional Copyright © UNIASSELVI Manual de práticas da disciplina de Avaliação Nutricional Indaial: Uniasselvi, 2019. Caroline Pappiani 1. Nutrição I. Centro Universitário Leonardo da Vinci suMário AULA 1 .................................................................................................................................................... 1 AULA 2 .................................................................................................................................................... 6 AULA 3 .................................................................................................................................................. 19 AULA 4 .................................................................................................................................................. 22 AULA 5 .................................................................................................................................................. 30 AULA 6 .................................................................................................................................................. 32 AULA 7 .................................................................................................................................................. 36 AULA 8 .................................................................................................................................................. 39 AULA 9 .................................................................................................................................................. 41 AULA 10 ................................................................................................................................................ 43 1 AULA 1 Unidade de Ensino: Indicadores do Estado Nutricional Conteúdo: Avaliação do consumo alimentar; inquéritos alimentares; R24h. Local da aula: Sala de aula / laboratório de informática. Objetivo: • Aplicar os métodos de inquéritos de consumo alimentar (Recordatório alimentar de 24h). • Identificar as vantagens e desvantagens na aplicação dos inquéritos alimentares. Metodologia: • Atividade em dupla. • Descrever e quantificar todos os alimentos e bebidas consumidos nas 24 horas prévias ou no dia anterior. • Detalhar (medidas caseiras, formas de cocção, marcas, “integral”). • Verificar se o consumo daquele dia não foi atípico. • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Computador • Papel e caneta • Cronômetro • Álbum fotográfico, réplicas de alimentos Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 2 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: MANUAL DO ENTREVISTADOR – R24H Para o sucesso da aplicação do método de inquérito alimentar escolhido, é preciso que o entrevistador se atente a algumas questões, que serão descritas ao longo deste manual. Apresentação inicial do entrevistador: ● É de extrema importância, antes da aplicação do inquérito alimentar, que o entrevistador se apresente, explicando os objetivos da entrevista e informando ao entrevistado a duração média. ● Esclarecer que todos os dados coletados são de ordem confidencial. ● Expor ao entrevistado o direito a não participação, sem qualquer prejuízo. Considerações importantes: ● Os entrevistadores deverão estar treinados e com amplo conhecimento dos hábitos e costumes da comunidade em estudo, assim como dos alimentos e modo de prepará-los. ● Para auxiliar na quantificação do tamanho e volume das porções consumidas, será utilizado material de suporte com registros fotográficos. ● O entrevistador deverá estabelecer um canal de comunicação em que se obtenha a informação por meio de um diálogo agradável, uma vez que a qualidade da informação dependerá da memória e da cooperação do entrevistado. ● Respostas precisas e não tendenciosas exigem respeito e atitude neutra diante de hábitos e consumo de alimentos do entrevistado. Para tanto, o entrevistador deverá evitar expressar sentimentos de surpresa, tristeza ou decepção, o que poderia induzir o entrevistado a subestimar ou superestimar a quantidade de alimentos, dependendo da reação que ele observe. Recordatório de 24 horas Definição: O Recordatório de 24 horas é um método de inquérito alimentar realizado mediante uma entrevista pessoal, na qual o entrevistado relata detalhadamente os alimentos consumidos no dia anterior, desde o primeiro alimento ingerido após acordar até a última refeição antes de dormir, incluindo os alimentos consumidos dentro e fora do domicílio. Metodologia: A aplicação do Recordatório de 24 horas deve obedecer à seguinte metodologia: MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 3 Passo 1: Pergunte ao indivíduo: “O Sr.(a) pode, por favor, me dizer tudo o que comeu ou bebeu ontem, desde o momento que acordou até antes de dormir, começando pelo primeiro alimento ou bebida consumida?”. Transcreva tudo o que for dito, sem preocupação com quantidade, por enquanto. Não interrompa a informante. Passo 2: Pergunte o horário e local da refeição. “O Sr.(a) pode lembrar o horário (mais ou menos) e em que lugar?” Anote os horários e o local referido. Passo 3: Volte à descrição dos alimentos e pergunte as quantidades em medidas caseiras consumidas, de cada alimento ou preparação. a. No caso de alimentos como frutas, pães, biscoitos e ovos, pergunte quantas unidades foram consumidas. Exemplo: 1 fatia de pão de forma, 1 pão francês, 1 pão de queijo, 1 biscoito recheado etc. b. Se possível, registre a marca comercial e variedade dos alimentos. Exemplo: banana nanica, prata, maçã. c. No caso de alimentos compostos, como por exemplo, café com leite, mingaus, vitaminas e sopas, pergunte os ingredientes, quantidades e medidas utilizadas na preparação. d. Para alimentos como carnes (vaca, frango, porco, peixe) utilize unidades como: fatia (pequena, média, grande), pedaço (pequeno, médio, grande), posta (pequena, média, grande). e. Registre se a preparação da carne foi frita, assada, à milanesa ou grelhada. f. No caso de verduras e legumes, pergunte os ingredientes da salada. Legumes (cenoura, abobrinha, berinjela, milho etc.): registre em colheres de sopa ou de servir e pergunte o tipo de preparação (cozidos ou refogados). g. Para preparações habituais como arroz, feijão e macarrão utilize as medidas caseiras de referência (colher de sopa, de servir, concha, pegador de macarrão). h. Certifique-se da presença ou não de temperos nas saladas, açúcar/ adoçante nas bebidas, manteiga/requeijão/outros no pão/biscoito/ou torrada e suas quantidades. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 4 i. Não faça perguntas tendenciosas. Exemplo: “Você tomou café da manhã? Você come pouco?” j. Ao longo da entrevista, lembre-se de perguntar se houve sobras e quantifique-as. Revisão do recordatório: Ao final da entrevista é importante que o entrevistador dê ao entrevistado a oportunidade para lembrar-se de algum alimento que porventura tenha consumido, mas esquecido de referir por ocasião da entrevista. Por fim, é importante anotar o nome do entrevistador e quanto tempo durou a entrevista. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 5 Recordatório alimentar de 24h NOME: _____________________________________________________________ DATA: __/__/__ DIA DA SEMANA: ( ) Dom ( ) Seg ( ) Ter ( ) Qua ( ) Qui ( ) Sex ( ) Sáb Horário e local Alimentos ou preparações Quantidade Marca comercial OBS. Entrevistador: ____________________ Tempo da entrevista: ______________ MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 6 AULA 2 Unidadede Ensino: Indicadores do Estado Nutricional Conteúdo: Avaliação do consumo alimentar; Inquéritos alimentares; QFA. Local da aula: Sala de aula / laboratório de informática. Objetivo: • Aplicar os métodos de inquéritos de consumo alimentar (Questionário de frequência alimentar). • Identificar as vantagens e desvantagens na aplicação dos inquéritos alimentares. Metodologia: • Atividade em dupla; • Elaborar um QFA; • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Computador • Papel e caneta Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 7 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR Elaborar uma lista com o maior número possível de alimentos, sendo a frequência de consumo por dia, semana, mês ou ano, contemplando informações qualitativas e quantitativas. FIGURA 1 – ETAPAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM QFA Elaboração de listas com os alimentos mais representativos e de maior contribuição para o consumo de nutrientes Obtenção do banco de dados Agrupamento dos alimentos do banco de dados Defi nição do tamanhos das porções. Defi nição do tempo precedente. Determinação da frequência de consumo. Estrutura fi nal do QFA. FONTE: Philippi, Slater e Colucci (2005). Revista Brasileira de Ciências da Saúde,ano III, n. 6, jul./dez 2005. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 8 FI G U R A 2 – E xe m p lo d e Q FA "A go ra v am os fa la r s ob re a s ua a lim en ta çã o ha bi tu al d os ú lti m os 1 2 m es es . G os ta rí am os d e sa be r o q ue o (a ) S r( a) c om e e be be p or d ia , p or se m an a ou p or m ês , c om o es tá n es se c ar tã o. [A pr es en te o c ar tã o D IE 0 1] V ou le r o a lim en to p or a lim en to . D ig a qu ai s o( a) S r( a) c om e ou b eb e e em q ue q ua nt id ad e. Pa ra a ux ili ar n a qu an tifi ca çã o do s al im en to s e be bi da s, v am os u til iz ar e ss es u te ns íli os . [ A pr es en te o s ut en sí lio s] . Po de m os c om eç ar ?" "V ou in ic ia r l is ta nd o os a lim en to s d o G R U PO d os P Ã ES , C ER EA IS E T U BÉ R C U LO S. P or fa vo r, re fir a so br e se u co ns um o ha bi tu al d os ú lti m os 1 2 m es es ". "C om fr eq uê nc ia o (a ) S r( a) co m e ou b eb e [d ig a o no m e do a lim en to ]? ". Se n ão e sp ec ifi ca r f re qu ên ci a, p er gu nt e: "Q ua nt as v ez es p or d ia , s em an a ou m ês ?" . "E q ua nt as [d ig a a m ed id a ca se ir a co rr es po nd en te , m os tr an do o u te ns íli o] o (a ) S r( a) co m e ou b eb e? ". Re pi ta e ss as in st ru çõ es p ar a to do s o s a lim en to s. A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r v ez M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x /m }e s N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 1. A rr oz ( ) In te gr al ( ) B ra nc o __ __ __ __ __ __ __ C ol he r d e se rv ir 2. A ve ia / G ra no la / F ar el os / O ut ro s ce re ai s __ __ __ __ __ __ __ C ol he r s op a ch ei a 3. Fa ro fa /C us cu z sa lg ad o/ C us cu z pa ul is ta __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 4. Fa ri nh a de M an di oc a/ Fa ri nh a de M ilh o __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 5. Pã o lig ht (b ra nc o ou in te gr al ) __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia (2 5g ) 6. Pã o fr an cê s/ p ão d e fo rm a/ Pã o sí ri o/ P ão to rr ad o __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de (5 0g ) 7. Pã o do ce / P ão C as ei ro __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 8. Pã o In te gr al / C en te io __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia (3 0g ) 9. Pã o de q ue ijo __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 9 10 . Bo lo s im pl es (s em re ch ei o) __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 11 . Bo lo re ch ea do / T or ta / P av ê [C uc a] __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 12 . Bi sc oi to s al ga do (t ip o ág ua e sa l e o ut ro s) __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de 13 . Bi sc oi to do ce ( ) c om re ch ei o ( ) se m re ch ei o __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de 14 . Po le nt a/ A ng u/ Pi rã o __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r d e se rv ir 15 . Ba ta ta in gl es a co zi da / B at at a en so pa da / p ur ê __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 16 . M an di oc a [A ip im ]/I nh am e/ C ar á, B an an a da te rr a co zi da / ba ta ta d oc e co zi da __ __ __ __ __ __ __ _ Pe da ço m éd io 17 . Ba ta ta fr ita /M an di oc a fr ita / Ba na na fr ita /P ol en ta fr ita / ba ta ta d oc e fr ita __ __ __ __ __ __ __ _ Ti ge la 18 . La ra nj a/ M ex er ic a/ Ta ng er in a/ Po ka n [B er ga m ot a] __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 19 . Ba na na __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 20 . M am ão /P ap ai a __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 21 . M aç ã/ Pê ra __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 22 . M el an ci a __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 23 . M el ão __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 10 "A go ra v ou li st ar o s al im en to s do G R U PO d as F R U TA S. P or fa vo r, re fir a so br e se u co ns um o ha bi tu al d os ú lti m os 1 2 m es es , e xc lu in do s uc o de fr ut as , f ru ta s se ca s e em c al da . A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r v ez M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x /m }e s N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 24 . A ba ca xi __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 25 . A ba ca te __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 26 . M an ga __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 27 . U va __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de 28 . G oi ab a __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 29 . M or an go __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de 30 . Pê ss eg o/ A m ei xa /K iw i/C aj u/ C aj á/ N ec ta ri na __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 31 . C aq ui /Ja ca /P in ha /F ru ta d o co nd e __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 32 . Sa la da d e Fr ut as ( ) co m aç úc ar o u co m pl em en to s ( ) se m aç úc ar o u co m pl em en to s __ __ __ __ __ __ __ _ Ti ge la MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 11 "A go ra v ou li st ar o s al im en to s do G R U PO d as V ER D U R A S, L EG U M ES e L EG U M IN O SA S. P or fa vo r, re fir a so br e se u co ns um o ha bi tu al d os úl tim os 1 2 m es es . A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r v ez M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x /m }e s N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 33 . A lfa ce __ __ __ __ __ ____ _ Pe ga do r c he io 34 . C ou ve /E sp in af re re fo ga do __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 35 . Re po lh o __ __ __ __ __ __ __ _ Pe ga do r c he io 36 . C hi có ri a/ A gr iã o/ Rú cu la / C ou ve c ru a/ A lm ei rã o/ Es ca ro la /A ce lg a cr ua / Es pi na fr e cr u __ __ __ __ __ __ __ _ Pe ga do r c he io 37 . To m at e __ __ __ __ __ __ __ _ Ro de la m éd ia 38 . A bó bo ra [m or an ga ] __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 39 . A bo br in ha (i ta lia na )/C hu ch u/ Be ri ng el a __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 40 Va ge m __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 41 . Q ui ab o __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 42 . C eb ol a A no te só a fr eq uê nc ia 43 . A lh o 44 . C en ou ra __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 45 . Be te rr ab a __ __ __ __ __ __ __ _ Ro de la m éd ia MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 12 A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r v ez M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x /m }e s N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 46 . C ou ve -fl or __ __ __ __ __ __ __ _ Ra m o m éd io 47 . Br óc ol is __ __ __ __ __ __ __ _ Ra m o m éd io 48 . M ilh o Ve rd e __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 49 . Fe ijã o (p re to , v er m el ho , br an co , d e co rd a, e tc ) __ __ __ __ __ __ __ _ C on ch a ch ei a 50 . Fe ijo ad a/ Fe ijã o tr op ei ro __ __ __ __ __ __ __ _ C on ch a ch ei a 51 . Le nt ilh a/ G rã o de b ic o/ Er vi lh a __ __ __ __ __ __ __ _ C on ch a ch ei a 52 . N oz es /C as ta nh a de C aj u/ C as ta nh a do P ar á/ A m en do im / A m ên do as /P is ta ch e __ __ __ __ __ __ __ _ Pu nh ad o "A go ra v ou li st ar o s al im en to s do G R U PO d os O V O S, C A R N ES , L EI TE E D ER IV A D O S. P or fa vo r, re fir a so br e se u co ns um o ha bi tu al d os úl tim os 1 2 m es es " A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r v ez M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x / m ês N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 53 . O vo c oz id o/ Po ch ê __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de 54 . O vo fr ito /o m el et e/ m ex id o __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de 55 . M ai on es e ( ) li gh t ( ) c om um __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 13 A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r v ez M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x / m ês N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 56 . Le ite ( ) d es na ta do ( ) s em i- de sn at ad o ( ) i nt eg ra l __ __ __ __ __ __ __ _ C op o de re qu ei jã o 57 . Io gu rt e ( ) lig ht ( ) no rm al __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 58 . Q ue ijo s Br an co s (M in as fr es ca l/R ic ot a/ C ott ag e/ m uç ar el a de b úf al a) __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 59 . Q ue ijo s A m ar el os (M in as pa dr ão /M uç ar el a/ Pr at o/ C he dd ar /C an as tr a pr oc es sa do ti po p ol en gh i, et c. ) __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 60 . Re qu ei jã o ( ) lig ht ( ) no rm al __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 61 . M ar ga ri na /c re m e ve ge ta l __ __ __ __ __ __ __ _ Po nt a de fa ca 62 . M an te ig a __ __ __ __ __ __ __ _ Po nt a de fa ca 63 . Fí ga do /M iú do s __ __ __ __ __ __ __ _ bi fe m éd io 64 . Bu ch o/ do br ad in ha __ __ __ __ __ __ __ _ C on ch a ch ei a 65 . C ar ne d e bo i c om o ss o (M oc ot ó/ C os te la /R ab o) __ __ __ __ __ __ __ _ Pe da ço m éd io 66 . C ar ne d e bo i s em o ss o (b ife , ca rn e m oí da , c ar ne e ns op ad a) __ __ __ __ __ __ __ _ Bi fe m éd io MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 14 A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r v ez M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x / m ês N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 67 . C ar ne d e po rc o __ __ __ __ __ __ __ _ Pe da ço m éd io 68 . Pe ito d e fr an go /C he st er /P er u/ et c. __ __ __ __ __ __ __ _ Fi lé d e pe ito m éd io 69 . Fr an go F ri to (O ut ra s pa rt es ) __ __ __ __ __ __ __ _ Pe da ço m éd io 70 . Fr an go c oz id o (O ut ra s p ar te s) __ __ __ __ __ __ __ Pe da ço m éd io 71 . Li ng ui ça /C ho ur ri ço [S al si ch ão ] __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de 72 . H am bú rg ue r ( bi fe ) __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 73 . Fr io s lig ht (b la nq ue t/P ei to d e pe ru /P ei to d e ch es te r) __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 74 . Pr es un to /M or ta de la /C op a/ sa la m e/ Pa tê /e tc . __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 75 . Ba co n/ To uc in ho /T or re sm o __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia m éd ia 76 . Pe ix e co zi do [m oq ue ca ca pi xa ba ]/p ei xe a ss ad o/ en so pa do /g re lh ad o __ __ __ __ __ __ __ _ Po st a m éd ia 77 . Pe ix e fr ito __ __ __ __ __ __ __ _ Fi lé m éd io 78 . Sa rd in ha /a tu m __ __ __ __ __ __ __ _ La ta MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 15 79 . C am ar ão /m ar is co s __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 80 . C ar an gu ej o/ Si ri __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia "A go ra v ou li st ar o s al im en to s do G R U PO d as M A SS A S e O U TR A S PR EP A R A Ç Õ ES . P or fa vo r, re fir a so br e se u co ns um o ha bi tu ra l d os ú lti m os 12 m es es " A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r v ez M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x / m ês N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 81 . Pi zz a __ __ __ __ __ __ __ _ Fa tia 82 . M ac ar rã o (c an el on i, la sa nh a, ra vi ol i, [to rt ei ]) __ __ __ __ __ __ __ _ Es cu m ad ei ra ch ei a 83 . M ac ar rã o in st an tâ ne o __ __ __ __ __ __ __ _ Pa co te 84 . Sa lg ad os a ss ad os (E sfi rr a, / Em pa da /E m pa na da /P as te l d e fo rn o/ et c) __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 85 . Sa lg ad os fr ito s (q ui be /p as te l/ co xi nh a) __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 86 . A ca ra jé __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 87 . C ac ho rr o- qu en te __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de m éd ia 88 . Pi po ca __ __ __ __ __ __ __ _ Sa co m éd io 89 . Es tr og on of e __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r d e se rv ir MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 16 90 . C om id a ba ia na ( ) Va ta pá ( ) C ar ur u ( ) m oq ue ca de p ei xe__ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r d e se rv ir 91 . C om id a ja po ne sa ( ) su sh i ( ) sa sh im i, to fu ( ) Ya ki so ba __ __ __ __ __ __ __ _ Ti ge la ch ei a 92 . So pa d e le gu m es __ __ __ __ __ __ __ _ C on ch a ch ei a 93 . So pa in st an tâ ne a __ __ __ __ __ __ __ _ C on ch a ch ei a "A go ra v ou li st as o s D O C ES . P or fa vo r, re fir a so br e se u co ns um o ha bi tu al d os ú lti m os 1 2 m es es " A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r v ez M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x / m ês N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 94 . So rv et e cr em os o __ __ __ __ __ __ __ _ Bo la m éd ia 95 . Pi co lé d e fr ut as __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de 96 . C ar am el o/ Ba la __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de 97 . G el at in a __ __ __ __ __ __ __ _ Ti ge la 98 . C ho co la te e m p ó/ A ch oc ol at ad o em p ó/ C ap uc ci no __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r d e so br em es a ch ei a 99 . C ho co la te e m b ar ra / Bo m bo m , B ri ga de ir o [N eg ri nh o] , D oc e de le ite / D oc in ho d e fe st a __ __ __ __ __ __ __ _ Bo m bo m (2 0g ) MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 17 10 0. Pu di m /D oc e à ba se d e le ite / M ou ss e __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 10 1. D oc e de fr ut a [c hi m ia ], G el éi a __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 10 2. M el /M el ad o __ __ __ __ __ __ __ _ C ol he r s op a ch ei a 10 3. Ba rr a de c er ea is __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de "A go ra v ou li st as a s BE BI D A S. P or fa vo r, re fir a so br e se u co ns um o ha bi tu al d os ú lti m os 1 2 m es es " A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r ve z M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x / m ês N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 10 4. Re fr ig er an te ( ) D ie t/L ig ht ( ) n or m al __ __ __ __ __ __ __ _ C op o de re qu ei jã o 10 5. C af é ( ) c om a çú ca r ( ) s em a çú ca r ( ) c om ad oç an te __ __ __ __ __ __ __ _ Xí ca ra d e ca fé 10 6. Su co N at ur al ( ) c om a çú ca r ( ) s em a çú ca r ( ) c om ad oç an te __ __ __ __ __ __ __ _ C op o de re qu ei jã o 10 7. Su co in du s- tr ia liz ad o ( ) c om a çú ca r ( ) s em a çú ca r ( ) c om ad oç an te __ __ __ __ __ __ __ _ C op o de re qu ei jã o 10 8. Su co ar tifi ci al ( ) c om a çú ca r ( ) s em a çú ca r ( ) c om ad oç an te __ __ __ __ __ __ __ _ C op o de re qu ei jã o MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 18 A lim en to Q ua nt id ad e co ns um id a po r ve z M ai s de 3x /d ia 2 a 3x / di a 1x /d ia 5 a 6x se m an a 2 a 4x se m an a 1x se m an a 1 a 3x / m ês N un ca / qu as e nu nc a Re fe riu co ns um o sa zo na l 10 9. C há /m at e ( ) c om a çú ca r ( ) s em a çú ca r ( ) c om ad oç an te __ __ __ __ __ __ __ Xí ca ra d e ch á 11 0. C hi m ar rã o __ __ __ __ __ __ __ _ G ar ra fa té rm ic a 11 1. C er ve ja __ __ __ __ __ __ __ _ C op o am er ic an o 11 2. V in ho ( ) Ti nt o ( ) Br an co __ __ __ __ __ __ __ _ Ta ça 11 3. Be bi da s al co ól ic as d es til ad as (c ac ha ça s, w hi sk y, v od ka ) __ __ __ __ __ __ __ _ D os e 11 4. Á gu a de C ôc o __ __ __ __ __ __ __ _ U ni da de [c ôc o] FO N T E : M an n at o ( 2 0 13 ), A N E X O A , p . 7 8 -8 7. Q u e st io n ár io d e f re q u ê n c ia a lim e n ta r E LS A -B ra si l: p ro p o st a d e r e d u ç ão e v al id aç ão d a ve rs ão r e d u zi d a. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 19 AULA 3 Unidade de Ensino: Indicadores do Estado Nutricional Conteúdo: Avaliação do consumo alimentar; Inquéritos alimentares; Registro alimentar. Local da aula: Sala de aula / laboratório de informática. Objetivo: • Aplicar os métodos de inquéritos de consumo alimentar (Registro alimentar). • Identificar as vantagens e desvantagens na aplicação dos inquéritos alimentares. Metodologia: • Atividade individual. • Preencher formulário de 3 dias (1 dia = final de semana). • Anotar a porção em medidas caseiras ou pesagem. • Registrar no momento do consumo todos os alimentos e bebidas. • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Computador • Papel e caneta Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 20 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: REGISTRO ALIMENTAR DE TRÊS DIAS É necessário anotar tudo o que foi ingerido durante três dias representativos do seu comportamento alimentar, sendo dois dias de semana, e um de final de semana. Para tal, necessitamos de uma descrição clara do alimento ou bebida que tiver consumido. Sempre que descrever um prato, apontar o método de preparação dos alimentos, ou seja, se é cozido, frito, grelhado. Assim como o tipo de gordura usada na preparação desse prato, no caso de haver possibilidade de o saber. Se a comida for comprada feita, referir esse fato. É importante mencionar também, o tipo de alimento, usando descrições exatas. Por exemplo: leite integral, leite desnatado. Se comer fora de casa, deve levar sempre as folhas de registo e anotar tudo o que comer ou beber, imediatamente após o consumo. Não esquecer também de apontar tudo o que é consumido no intervalo das refeições, como por exemplo, bolachas, fruta, café. Em cada dia, deve registar as refeições que consumiu, a hora que foram consumidas, e a porção exata do que comeu. Atenção: É importante que não tenha qualquer tipo de receio, ou constrangimento, no preenchimento do registo. Na coluna “refeição”, deve indicar a respectiva refeição, iniciando sempre por ordem cronológica, exemplo: café da manhã, lanche, almoço etc. Na coluna indicativa da “alimentos ou preparações” deverá descrever cada alimento que consumido nessa refeição, sendo o mais descritivo e específico possível, ex: iogurte natural desnatado da marca “Z”. Incluir também que tipo de técnica culinária foi utilizada na cocção do alimento, exemplo: frito, cozido, grelhado etc. Na coluna referente à “quantidade”, deverá indicar, a quantidade ingerida, usando balança, quando viável, ou através de medidas caseiras, ex: 1 colher sopa, 1 xícara de chá, 1 unidade pequena etc. Nota: Quando utilizar quantidades, especificar conforme livro de medidas caseiras (PINHEIRO et al., 2004). MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 21 Formulário de Registro Alimentar NOME: _____________________________________________________________ DATA: __/__/__ DIA DA SEMANA: ( ) Dom ( ) Seg ( ) Ter ( ) Qua ( ) Qui ( ) Sex ( ) Sáb Horário e local Alimentos ou preparações Quantidade Marca comercial OBS. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 22 AULA 4 Unidade de Ensino: Indicadores do Estado Nutricional Conteúdo: Avaliação da composição corporal; Antropometria. Local da aula: Sala de aula / ambienteprofissional (academia/clínica) Objetivo: • Aferir as medidas corporais, por meio dos métodos de antropometria. • Identificar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Metodologia: • Atividade em dupla. • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Papel e caneta • Fita métrica • Adipômetro • Balança • Estadiômetro • Calculadora • Roupas leves Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 23 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: ANTROPOMETRIA Nome: __________________________ Data de nascimento: ___/___/________ Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Idade: ___________ anos Peso atual:_________ kg Estatura: __________ m IMC: ___________ kg/m2 Peso usual: ____________ kg DOBRAS CUTÂNEAS MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MÉDIA TRICIPITAL BICIPITAL SUBESCAPULAR SUPRA-ILÍACA AXILAR MÉDIA PEITORAL / TORÁCICA ABDOMINAL COXA MÉDIA PANTURRILHA MEDIAL Soma das dobras cutâneas: TRICIPITAL + BICIPITAL + SUBESCAPULAR + SUPRAILÍACA Resultado %GC pelas 4 dobras (olhar tabela 1): Classificação %GC: CIRCUNFERÊNCIA MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MÉDIA CINTURA (ponto mínimo) CINTURA (OMS) Classificação CC (OMS, 2000): MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 24 TABELA 1 – PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL DE ACORDO COM A SOMA DE QUATRO DOBRAS CUTÂNEAS BÍCEPS, TRÍCEPS, SUBESCAPULAR, SUPLA-ILÍACA) DE HOMENS E MULHERES DE DIFERENTES IDADES. Dobras Cutâneas Homens (idade em anos) Mulheres (idade em anos) 17-29 30-39 40-49 >50 16-29 30-39 40-49 >50 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 185 190 195 200 205 210 4,8 8,1 10,5 12,9 14,7 16,4 17,7 19,0 20,1 21,2 22,2 23,1 24,0 24,8 25,5 26,2 26,9 27,6 28,2 28,8 29,4 30,0 30,5 31,0 31,5 32,0 32,5 32,9 33,3 33,7 34,1 34,5 34,9 35,3 35,6 35,9 – – – – – 12,2 14,2 16,2 17,7 19,2 20,4 21,5 22,5 23,5 24,3 25,1 25,9 26,6 27,2 27,8 28,4 29,0 29,6 30,1 30,6 31,1 31,5 31,9 32,3 32,7 33,1 33,5 33,9 34,3 34,6 34,8 – – – – – – – – – 12,2 15,0 17,7 19,6 21,4 23,0 24,6 25,9 27,1 28,2 29,3 30,3 31,2 32,1 33,0 33,7 34,4 35,1 35,8 36,4 37,0 37,6 38,2 32,7 39,2 39,7 40,2 40,7 41,2 41,6 42,0 – – – – – – – – – 12,6 15,6 18,6 20,8 22,9 24,7 26,5 27,9 29,2 30,4 31,6 32,7 33,8 34,8 35,8 36,6 37,4 38,2 39,0 39,7 40,4 41,1 41,8 42,4 43,0 43,6 44,1 44,6 45,1 45,6 46,1 – – – – – – – – 1,5 14,1 16,8 19,5 21,5 23,4 25,0 26,5 27,8 29,1 30,2 31,2 32,2 33,1 34,0 35,6 36,4 37,1 37,8 38,4 39,0 39,6 40,2 40,8 41,3 41,8 42,3 42,8 43,3 43,7 44,1 – – – – – – – – – – 17,0 19,4 21,8 23,7 25,5 26,9 28,2 29,4 30,6 31,6 32,5 33,4 34,3 35,1 35,8 36,5 37,2 37,9 38,6 39,1 39,6 40,1 40,6 41,1 41,6 42,1 42,6 43,1 43,6 44,0 44,4 44,8 45,2 45,6 45,9 46,2 46,5 – – – 19,8 22,2 24,5 26,4 28,2 29,6 31,0 32,1 33,2 34,1 35,0 35,9 36,7 37,5 38,3 39,0 39,7 40,4 41,0 41,5 42,0 42,5 43,0 43,5 44,0 44,5 45,0 45,4 45,8 46,2 46,6 47,0 47,4 47,8 48,2 48,5 48,8 49,1 49,4 – 21,4 24,0 26,6 28,5 30,3 31,9 33,4 34,6 35,7 36,7 37,7 38,7 39,6 40,4 41,2 41,9 42,6 43,3 43,9 44,5 45,1 45,7 46,2 46,7 47,2 47,7 48,2 48,7 49,2 49,6 50,0 50,4 50,8 51,2 51,6 52,0 52,4 52,7 53,0 FONTE: Dumin & Warmersiey. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 25 Classificação Idade 18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65 muito baixo excelente muito bom bom adequado moderadamente alto alto muito alto < 4 4 a 6 7 a 10 11 a 13 14 a 16 17 a 20 21 a 24 > 24 < 8 8 a 11 12 a 15 16 a 18 19 a 20 21 a 24 25 a 27 > 27 < 10 10 a 14 15 a 18 19 a 21 22 a 23 24 a 25 26 a 29 > 29 < 12 12 a 16 17 a 20 21 a 23 24 a 25 26 a 27 28 a 30 > 30 < 13 13 a 18 19 a 21 22 a 23 24 a 25 26 a 27 28 a 30 > 30 FONTE: POLLOCK; WILMORE, 1993. Classificação Idade 18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65 muito baixo excelente muito bom bom adequado moderadamente alto alto muito alto < 13 13 a 16 17 a 19 20 a 22 23 a 25 26 a 28 29 a 31 > 31 < 14 14 a 16 17 a 20 21 a 23 24 a 25 26 a 29 30 a 33 > 33 < 16 16 a 19 20 a 23 24 a 26 27 a 29 30 a 32 33 a 36 > 36 < 17 17 a 21 22 a 25 26 a 28 29 a 31 32 a 34 35 a 38 > 39 < 18 18 a 22 23 a 26 27 a 29 30 a 32 33 a 35 36 a 38 > 38 FONTE: POLLOCK; WILMORE, 1993. Classificação %GC Sexo masculino Sexo feminino TÉCNICAS: Peso corporal: • Balança calibrada de plataforma ou eletrônica. • Posição em pé, descalço e com roupas leves. Estatura: • Estadiômetro ou antropômetro. • Posição em pé, descalço, calcanhares juntos, costas retas e braços estendidos ao lado do corpo. Dobras cutâneas: • Sempre pelo mesmo avaliador. • Aparelho deve estar calibrado. • Identificar e marcar o local a ser medido. • Segurar a pele formada pela pele e pelo tecido adiposo com os dedos polegar e indicador da mão esquerda. • Padronizar o lado que será utilizado para medição (recomenda-se o lado direito). MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 26 Dobra cutânea bicipital: Técnica: É medida na face anterior do braço, paralelamente no ponto que compreende a metade da distância entre a borda súpero lateral do acrômio e o olécrano. Representação: • Manter as pregas entre os dedos até o final da aferição. • A leitura deverá ser realizada em três segundos. • Utilizar média de três medidas não consecutivas. • Diferença superior a 10% entre maior e menor medida, repetir o procedimento. • Em casos de obesidade mórbida e edema, medida NÃO é fidedigna. Dobra cutânea tricipital: Técnica: É medida na face posterior do braço, paralelamente no ponto que compreende a metade da distância entre a borda súpero lateral do acrômio e o olécrano. Representação: Dobra cutânea subescapular: Técnica: A medida é executada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula. Representação: MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 27 Dobra cutânea suprailíaca: Técnica: É obtida obliquamente, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar medial. É necessário que o avaliado afaste o braço para trás para permitir a execução da medida. Representação: Dobra cutânea axilar média: Técnica: É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoide do esterno. A medida é realizada obliquamente, com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim de facilitar a obtenção da medida. Representação: Dobra cutânea torácica / peitoral: Técnica: É medida obliquamente, na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo, para homens, e a um terço da linha axilar anterior, para mulheres. Representação: Dobra cutânea abdominal: Técnica: É medida verticalmente, a 2 cm à direita da cicatriz umbilical ou horizontalmente, a 3 cm à direita da cicatriz umbilical e 1 cm abaixo do centro da cicatriz umbilical. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 28 Representação: Dobra cutânea coxa média: Técnica: É medida paralelamente, a um terço da distância do ligamento inguinal e a borda superior da patela. Para facilitar o pinçamento desta dobra o avaliado deverá deslocar o membro inferior direito à frente, com uma semiflexão do joelho, e manter o peso do corpo no membro inferior esquerdo. Representação: Dobra cutânea panturrilha medial: Técnica: Para a execução desta medida, o avaliado deve estar sentado, com a articulação do joelho em flexão de 90 graus, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. A dobra é pinçada no ponto de maior perímetro da perna, com o polegar da mão esquerda. Representação: Circunferência da cintura: Técnica: Para a execução desta medida, o avaliador deve estar na lateral do avaliado para verificar se a fita está posicionada corretamente naparte anterior e posterior. Para facilitar a medida, solicitar ao avaliado que mantenha os braços cruzados com as mãos apoiadas sobre os ombros. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 29 Representação: CC1: abaixo do último arco costal (Lohman, 1988); CC2: ponto mínimo (Lohman, 1988); CC3: ponto médio entre o último arco costal e a crista ilíaca (OMS, 2000); CC4: circunferência do abdome, sob a cicatriz umbilical; CC5: imediatamente acima da crista ilíaca (NIH, 2000). Fazer a leitura da CC na fita, posicionando-se sempre na lateral. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 30 AULA 5 Unidade de Ensino: Avaliação nutricional nos ciclos de vida Conteúdo: Introdução aos exames laboratoriais Local da aula: Sala de aula / laboratório de informática Objetivo: • Elaborar uma requisição/solicitação de exames laboratoriais. Metodologia: • Estudo de caso. • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Computador • Papel e caneta Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. • O professor tem autonomia para atribuir pontuação de acordo com a aula prática e com o tipo de avaliação realizada. ROTEIRO AULA PRÁTICA – EXAMES LABORATORIAIS Seguindo a Lei nº 8234, de 17 de setembro de 1991 – Art. 4º, parágrafo VIII – É atribuído ao nutricionista a solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietético. Além disso, segundo a Resolução CFN nº 306/2003 – Art. 1º – Compete ao nutricionista a solicitação de exames laboratoriais necessários à avaliação, à prescrição e à evolução nutricional do paciente. Nesse sentido, e baseado no conteúdo aprendido, elabore uma requisição/ solicitação de exames laboratoriais padrão na prática clínica para indivíduos sadios. 1) Deve constar um cabeçalho com dados pessoais (nome, data de nascimento) 2) Lista com os exames solicitados. • Exemplo: hemograma completo, colesterol total e frações, glicemia de jejum, insulina de jejum, hemoglobina glicada, hormônios tireoidianos, vitaminas e minerais que considerar necessário. 3) Dados do profissional (nome, registro no CRN), assinatura e carimbo. 4) Data da requisição/solicitação. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 31 MODELO DE REQUISIÇÃO/SOLICITAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS Nome: _______________ D/N: __/__/____ Dra. _________________ (Clínica _____) Exames solicitados: Hemograma completo Colesterol total e frações Triacilgliceróis Glicemia jejum Insulina jejum Hemoglobina glicada TSH - hormônio tireoestimulante T4 livre - tiroxina livre Vitamina D - 25 hidroxicolecalciferol Vitamina B12 ________________________________________ Dra. __________________ Nutricionista CRN-00_____ _______________________, ___ de _____________ de ______. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 32 AULA 6 Unidade de Ensino: Avaliação nutricional nos ciclos de vida Conteúdo: Gestantes Local da aula: Sala de aula ou ambiente profissional (unidade básica de saúde/grupo de gestantes) Objetivo: • Avaliar a distribuição do ganho de peso durante a gestação. • Classificar segundo curva de Atalah. Metodologia: • Estudo de caso. • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Computador • Papel e caneta • Calculadora • Calendário Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. ROTEIRO AULA PRÁTICA – GESTANTE A.P., 25 anos, solteira, ensino fundamental completo, relata não ser fumante nem consumir bebidas alcoólicas. Não possui antecedentes de doenças crônicas. Realizou todos os exames do pré-natal. Data da última menstruação: 21/01/18 Peso pré-gestacional = 72 kg Altura = 1,62 m MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 33 Data da consulta / variáveis 19/04/2018 31/05/2018 12/07/2018 30/08/2018 11/10/2018 Idade Gestacional (semanas) Ganho de peso total Ganho de peso no 1º trimestre Ganho de peso por semana IMC (kg/m2) 1) Cálculo da data provável de parto. 2) Calcule o IMC pré-gestacional e classifique o estado nutricional pré-gestacional. 3) Calcule a idade gestacional em cada uma das consultas. 4) Calcule o ganho de peso por semana. 5) Avalie o ganho de peso da gestante de acordo com a curva de Atalah (deixe o ponto marcado) e discuta sobre os possíveis riscos em relação ao resultado encontrado. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 34 MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 35 Recomendação para ganho de peso gestacional semanal e total, segundo o IMC pré-gestacional: FONTE: Adaptado do Institute of Medicine (IOM, 2009) por Saunders et al. (2010). IMC PRÉ- GESTACIONAL OU INICIAL (KG/M2) GANHO DE PESO (KG) ATÉ A 13ª SEMANA GANHO DE PESO (KG) SEMANAL NO 2º E 3º TRIMESTRES (A PARTIR DA 14ª SEMANA) GANHO DE PESO (KG) TOTAL NA GESTAÇÃO GANHO DE PESO MÍNIMO (KG/SEMANA) Baixo Peso (BP) (<18,5) 2,0 0,51 (0,44 – 0,58) 12,5 – 18,0 0,44 Adequado (A) (18,5 – 24,9) 1,5 0,42 (0,35 – 0,50) 11,5 – 16,0 0,35 Sobrepeso (S) (25,0 – 29,9) 1,0 0,28 (0,23 – 0,33) 7,0 – 11,5 0,23 Obesidade (O) (≥ 30,0) 0,5 0,22 (0,17 – 0,27) 5 – 9 0,17 MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 36 AULA 7 Unidade de Ensino: Avaliação nutricional nos ciclos de vida Conteúdo: Crianças e Adolescentes Local da aula: sala de aula / laboratório de informática ou ambiente profissional (escola) Objetivo: • Avaliar os gráficos de crescimento e índices antropométricos utilizados na avaliação nutricional de crianças, segundo indicadores antropométricos do SISVAN. Metodologia: • Estudo de caso. • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Computador • Papel e caneta • Calculadora • Calendário Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. ROTEIRO AULA PRÁTICA – CRIANÇAS Considere que você é nutricionista de seu município e atende em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Seu principal público são as crianças cujos pais são beneficiários do Programa Bolsa Família. No dia 23 de outubro, você atendeu a Hugo, que foi à UBS acompanhado de sua mãe. Depois da primeira consulta, você acompanhou a criança a cada dois meses. O resultado das avaliações, assim como os dados ao nascer, estão apresentados a seguir: Ao nascer* 1ª consulta 2ª consulta 3ª consulta 4ª consulta Data 18/10/2016 23/10/2018 20/12/2018 18/01/2019 23/02/2019 Peso (Kg) 3,005 14,025 14,065 14,015 13,510 Comprimento (cm) 48,0 86,2 87,5 88,3 89,1 1) Avalie o estado nutricional de Hugo na primeira consulta realizada e deixe os pontos marcados nas curvas. 2) Analise a evolução do estado nutricional de Hugo nas próximas consultas. O que se pode concluir? Justifique. Deixe os pontos marcados nas curvas. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 37 MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 38 MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 39 AULA 8 Unidade de Ensino: Avaliação nutricional nos ciclos de vida Conteúdo: Crianças e adolescentes Local da aula: Sala de aula ou ambiente profissional (escola) Objetivo: • Avaliar os Gráficos de crescimento e índices antropométricos utilizados na avaliação nutricional de adolescentes, segundo indicadores antropométricos do SISVAN. Metodologia: • Estudo de caso. • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Computador • Papel e caneta •Calculadora Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. ROTEIRO AULA PRÁTICA – ADOLESCENTE Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), adolescência é o período que compreende a idade de 10 a 19 anos. Neste ciclo de vida, o crescimento e desenvolvimento envolvem também a maturação dos órgãos e sistemas. Considere as variáveis da adolescente abaixo, calcule o IMC (utilizando as duas primeiras casas decimais) e classifique-o de acordo com os percentis da OMS. O que se pode concluir? Justifique. Deixe os pontos marcados nas curvas. Idade – 13 anos Peso – 63kg Estatura – 1,66m MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 40 Pontos de corte de IMC - para - idade estabelecidos para adolescentes VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada ≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e , Escore-z -2 Magreza > Percentil 3 e < Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Esocre-z +1 Eutrofila > Percentil 85 e ≤ Percentil 97 ≥ Escore-z +1 e < Escore-z +2 Sobrepeso > Percentil 97 e ≤ Percentil 99.9 ≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3 Obesidade > Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade grave MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 41 AULA 9 Unidade de Ensino: Avaliação nutricional no hospitalizado Conteúdo: Idosos Local da aula: sala de aula ou ambiente profissional (asilo) Objetivo: • Avaliar e classificar o paciente idoso, segundo equações de antropometria. Metodologia: • Estudo de caso. • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Computador • Papel e caneta • Calculadora Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. ROTEIRO AULA PRÁTICA – IDOSO A.I., sexo masculino, 82 anos, acamado devido a um A.V.E. Histórico de pneumonia recente, ficando hospitalizado por três semanas. Há três meses, antes da pneumonia, o peso estimado (peso usual – PU) foi de 50 kg. Antropometria: a) Calcule o peso estimado pela fórmula de Chumlea (1985, 1988). b) Calcule a estatura estimada. c) Avalie o estado nutricional de acordo com IMC, segundo o Caderno de Atenção Básica ao Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa (MS). d) Calcule e avalie o percentual de perda de peso ponderal %PPR. e) Calcule e avalie adequação DCT. MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 42 f) Calcule e avalie adequação CB e CMB. Fórmula estimativa de peso (sexo masculino): Peso = (1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x DSE) + (1,16 x AJ) – 81,69 Fórmula estimativa estatura (sexo masculino): Estatura = 64,19 – (0,04 x idade) + (2,02 x AJ) Fórmula percentual de perda de peso ponderal: %PPR = [(PU – PA) ÷ PU] x 100 Classificação %PPR, segundo Aspen (1993). Tempo Perda significativa de peso (%) Perda grave de peso (%) 1 semana 1 a 2 >2 1 mês 5 >5 3 meses 7,5 >7,5 6 meses 10 >10 Classificação IMC, segundo Lipschitz (1994): < 22 kg/m2 = desnutrição 22 e 27 kg/m2 = eutrofia > 27 kg/m2 = obesidade Adequação CB: %CB = CB obtida (cm) x 100 CB percentil 50 Fórmula CMB: CMB = CB – π x (DCT ÷ 10) Adequação DCT: %DCT = DCT obtida (mm) x 100 DCT percentil 50 MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 43 AULA 10 Unidade de Ensino: Avaliação nutricional no hospitalizado Conteúdo: Hospitalizados Local da aula: sala de aula ou ambiente profissional (asilo) Objetivo: • Identificar os sinais de desidratação e possíveis alterações do estado nutricional. • Investigar a musculatura temporal, massa muscular em região de pescoço, tórax, paravertebral, membros superiores e inferiores, músculo adutor do polegar e relacionar com estado nutricional. • Avaliar e classificar o paciente hospitalizado, segundo semiologia. • Praticar as técnicas de antropometria em pacientes deitados. Metodologia: • Atividade individual de estudo de caso (semiologia); • Atividade em dupla (antropometria); • Utilizar o roteiro de aula prática. Materiais de apoio: • Computador • Papel e caneta • Calculadora • Fita métrica • Adipômetro • Paquímetro Avaliação: • Os acadêmicos serão avaliados de acordo com o envolvimento nos estudos e o cumprimento das atividades propostas, para isso é obrigatória a impressão do roteiro de aula prática. ROTEIRO AULA PRÁTICA – HOSPITALIZADOS 1. Semiologia Estuda as manifestações clínicas das doenças, ou seja, os sinais e sintomas apresentados e/ou referidos pelos pacientes. Observe a imagem a seguir e descreva cinco sinais de desnutrição aparentes no paciente: MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 44 2. Antropometria – técnicas de medida em pacientes deitados Praticar em duplas ou em visita técnica hospitalar. ● Representação da altura do joelho e meia envergadura: MANUAL DE PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 45 • Representação da circunferência da cintura: • Representação da circunferência da panturrilha: • Representação da circunferência do braço: • Representação da dobra cutânea subescapular:
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