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Aula - 01 Pacote Anticrime - Rogério Sanches

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Crime: Substratos
CULPABILIDADE
CRIME
FATO TÍPICO ILICITUDE
Conduta típica não justificada, 
espelhando a relação de 
contrariedade entre o fato típico e o 
ordenamento jurídico como um todo.
Ilicitude: Conceito
Relação Entre Tipicidade e Ilicitude
TEORIA DA INDICIARIEDADE OU RATIO COGNOSCENDI
A existência de fato típico gera presunção de ilicitude.
- Relativa dependência.
FT ILIC
Presunção
Causas Excludentes da Ilicitude (Descriminantes)
“Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá 
pelo excesso doloso ou culposo.”
6
Redação antes da Lei 13.964/19 Redação depois da Lei 13.964/19
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa
quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual
ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa
quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual
ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos
previstos no caput deste artigo, considera-se
também em legítima defesa o agente de
segurança pública que repele agressão ou
risco de agressão a vítima mantida refém
durante a prática de crimes.”
Requisitos:
A legítima defesa depende de requisitos objetivos e um subjetivo.
Requisitos Objetivos:
1- AGRESSÃO INJUSTA
Conduta humana contrária ao direito que ataca ou coloca em perigo bens 
jurídicos de alguém.
Cuidado: Agressão injusta, não significa necessariamente fato típico.
Ex.:
2- AGRESSÃO ATUAL OU IMINENTE
Atual: está ocorrendo
Iminente: prestes a ocorrer
3- USO MODERADO DOS MEIOS NECESSÁRIOS
“Meio necessário”: meio menos lesivo à disposição do agredido no momento da 
agressão, porém, capaz de repelir o ataque com eficiência.
Encontrado o meio necessário, deve ser utilizado de forma moderada.
4- SALVAR DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO
Direito próprio: legítima defesa própria
Direito alheio: legítima defesa de terceiro
Requisito Subjetivo:
13
“Legítima defesa
(...)
Parágrafo único. Observados os 
requisitos previstos no caput deste 
artigo, considera-se também em 
legítima defesa o agente de segurança 
pública que repele agressão ou risco 
de agressão a vítima mantida refém 
durante a prática de crimes.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)”
A alteração não parece trazer reflexos práticos, servindo, quando muito, 
como instrumento para melhor compreensão do instituto da legítima 
defesa no dia a dia dos agentes policiais e de segurança pública.
Com efeito, se a justificante só tem cabimento quando observados os 
requisitos do caput do art. 25, estamos, ao fim e ao cabo, diante de um 
simples exemplo. Em outras palavras, mesmo antes da alteração legal, 
justificaria a sua conduta pela legítima defesa o agente policial ou de 
segurança pública que, na situação descrita, usando moderadamente 
dos meios necessários, prevenisse injusta agressão ou risco de 
agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes.
16
Redação antes da Lei 13.964/19 Redação depois da Lei 13.964/19
Conversão da multa e revogação
Art. 51 - Transitada em julgado a sentença
condenatória, a multa será considerada
dívida de valor, aplicando-se-lhes as normas
da legislação relativa à dívida ativa da
Fazenda Pública, inclusive no que concerne
às causas interruptivas e suspensivas da
prescrição
Conversão da multa e revogação
“Art. 51. Transitada em julgado a sentença
condenatória, a multa será executada
perante o juiz da execução penal e será
considerada dívida de valor, aplicáveis as
normas relativas à dívida ativa da Fazenda
Pública, inclusive no que concerne às causas
interruptivas e suspensivas da prescrição.
Pagamento Voluntário da Pena de Multa (Art. 50 CP)
“Art. 50 - A multa deve ser paga dentro de 10 (dez) dias depois de transitada em 
julgado a sentença. A requerimento do condenado e conforme as circunstâncias, 
o juiz pode permitir que o pagamento se realize em parcelas mensais.”
Não Pagamento da Multa (Art. 51 CP)
Dá ensejo à execução forçada.
Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será executada 
perante o juiz da execução penal e será considerada dívida de valor, aplicáveis as 
normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às 
causas interruptivas e suspensivas da prescrição.
DISCUTIA-SE LEGITIMIDADE E COMPETÊNCIA PARA A EXECUÇÃO DA MULTA
Súmula 521-STJ: A legitimidade para a execução fiscal de multa pendente de 
pagamento imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da 
Fazenda Pública.
STF:
Nova redação do art. 51 do CP - Para adequar o texto legal à referida decisão do 
STF, a Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime) alterou a redação do art. 51 do CP, que 
passou a prever expressamente a competência do juízo da execução penal, no 
qual, evidentemente, deve atuar o Ministério Público. 
Aboliu-se, também, a legitimidade subsidiária da procuradoria da Fazenda 
Pública.
O rito a ser seguido é o estabelecido entre os artigos 164 e 170 da LEP, com 
aplicação da Lei 6.830/80 no que for cabível.
Multa de valor irrisória deve ser 
executada?
22
Prescrição da pena de multa:
Segundo dispõe o art. 114 do Código Penal, a prescrição da pena de multa 
ocorrerá: (A) em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; 
(B) no mesmo prazo estabelecido para a prescrição da pena privativa de 
liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou 
cumulativamente aplicada.
No que concerne à prescrição da pretensão punitiva (em abstrato, retroativa ou intercorrente), 
não há dúvida: aplicam-se integralmente as disposições do Código Penal
23
A multa é a única
aplicada na sentença 
ou é aplicada 
cumulativamente
com pena privativa 
de liberdade
O prazo prescricional é o do 
art. 114, I (dois anos) ou II 
(mesmo prazo da pena 
privativa). Sobre as causas 
interruptivas e suspensivas 
se aplicam as regras penais e 
as normas específicas 
relativas à execução fiscal
O prazo prescricional é o do 
art. 114, I (dois anos) ou II 
(mesmo prazo da pena 
privativa). Sobre as causas 
interruptivas e suspensivas 
se aplicam apenas as regras 
específicas relativas à 
execução fiscal
O prazo prescricional é de 
cinco anos e as causas 
suspensivas e interruptivas 
são regidas pelas regras 
específicas da execução 
fiscal 
24
Redação antes da Lei 13.964/19 Redação depois da Lei 13.964/19
Limite das penas
Art. 75 - O tempo de cumprimento das
penas privativas de liberdade não pode ser
superior a 30 (trinta) anos.
§ 1º - Quando o agente for condenado a
penas privativas de liberdade cuja soma
seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas
ser unificadas para atender ao limite
máximo deste artigo.
§ 2º - Sobrevindo condenação por fato
posterior ao início do cumprimento da pena,
far-se-á nova unificação, desprezando-se,
para esse fim, o período de pena já
cumprido.
Limite das penas
“Art. 75. O tempo de cumprimento das
penas privativas de liberdade não pode ser
superior a 40 (quarenta) anos.
§ 1º Quando o agente for condenado a
penas privativas de liberdade cuja soma seja
superior a 40 (quarenta) anos, devem elas
ser unificadas para atender ao limite
máximo deste artigo.
§ 2º - Sobrevindo condenação por fato
posterior ao início do cumprimento da pena,
far-se-á nova unificação, desprezando-se,
para esse fim, o período de pena já
cumprido.
Vedação da pena de caráter perpétuo - Em sintonia com a garantia constitucional 
estampada no art. 5º, XLVII, “b” (vedação da pena de caráter perpétuo), dispunha 
o art. 75 do CP que o tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade 
não poderia suplantar 30 (trinta) anos.
Quando o agente fosse condenado a penas privativas de liberdade cuja soma 
fosse superior a 30 (trinta)anos, deveriam elas ser unificadas para atender ao 
limite máximo deste artigo.
Novo limite máximo de cumprimento de pena – A Lei 13.964/19 alterou o caput 
e o §1º do art. 75, ampliando o tempo máximo de cumprimento de pena, que 
agora não pode suplantar 40 anos. Por óbvio, a norma alterada é irretroativa, não 
alcançando os fatos pretéritos.
Um problema deve ser resolvido: imaginemos um condenado que cumpre penas 
por crimes cometidos antes da Lei 13.964/19 e também por crimes cometidos 
após. O teto temporal da execução será de 30 (antiga redação do art. 75 do CP) 
ou de 40 anos (nova redação do art. 75)? Será o teto anterior ou posterior ao 
pacote anticrime?
O teto deve corresponder à média simples, qual seja, 35 anos. Para tanto, o 
somatório das penas dos crimes cometidos após a Lei 13.964/19 deve alcançar, 
pelo menos, 5 anos. Caso contrário, prevalece o prazo anterior (30 anos).
50 anos, antes 
da Lei 13.964/19
3 anos por 
crimes 
cometidos após.
Exemplo: Fulano foi condenado ao cumprimento de 50 anos por crimes 
cometidos antes da Lei 13.964/19, e 3 anos por crimes cometidos após. O 
limite máximo de cumprimento de pena deve observar 30 anos. 
50 anos, antes 
da Lei 13.964/19
5 anos por 
crimes 
cometidos após.
Exemplo: Fulano foi condenado ao cumprimento de 50 anos por crimes 
cometidos antes da Lei 13.964/19, e 5 anos por crimes cometidos após a Lei 
13.964/19. O limite seria de 35 anos, média simples dos tetos antigo e novo.
“Art. 91-A. Na hipótese de condenação por infrações às quais a lei comine pena máxima 
superior a 6 (seis) anos de reclusão, poderá ser decretada a perda, como produto ou 
proveito do crime, dos bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do 
condenado e aquele que seja compatível com o seu rendimento lícito.
§ 1º Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende-se por patrimônio do 
condenado todos os bens:
I - de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domínio e o benefício direto ou 
indireto, na data da infração penal ou recebidos posteriormente; e
II - transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação irrisória, a partir 
do início da atividade criminal.
§ 2º O condenado poderá demonstrar a inexistência da incompatibilidade ou a 
procedência lícita do patrimônio.
Confisco alargado - A Lei 13.964/19 
(Pacote Anticrime) introduziu no 
Código Penal o art. 91-A, que 
disciplina o chamado confisco 
alargado (confisco ampliado ou 
perda alargada), efeito extrapenal 
da sentença penal condenatória que 
consiste na perda de bens 
equiparados ao produto ou proveito 
do crime.
A principal motivação deste tipo de medida é a despatrimonialização do 
criminoso de modo a incrementar um reproche econômico significativo aos 
tradicionais efeitos dissuasórios e retributivos da sanção penal, notadamente 
àquelas categorias delitivas altamente rentáveis. Trata-se de estratégia de 
enfrentamento à criminalidade que parte da ideia de que determinados crimes 
são permeados por um alto grau de escolha racional, em que o agente avalia e 
assume os riscos e benefícios decorrentes de sua prisão e do retorno 
proporcionado. O elevado saldo patrimonial nessa equação de custo-benefício 
serve de incentivo para o intento criminoso. A análise econômica do crime, 
dentre outras lições, indica que um sistema criminal eficaz deve impor riscos 
superiores às vantagens inerentes à prática do crime. 
O confisco alargado não é cabível em qualquer condenação. O dispositivo em
estudo elenca alguns pressupostos necessários que delimitam seu cabimento.
Importa desde já deixar assentado que esses pressupostos servem para
demonstrar que a legislação não cria uma presunção legal, mas tão somente
uma consequência anexa e direta do édito condenatório que, por opção político-
criminal, se alastra para outras esferas jurídicas e produz outros efeitos jurídicos
mandamentais previstos na norma.
Pressupostos - Os pressupostos da medida são os seguintes:
(A) condenação por crime com pena máxima superior a seis anos
(B) Incompatibilidade do patrimônio com a renda lícita do agente
Entende-se por patrimônio do condenado para os efeitos do confisco:
(1) os bens de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domínio e o
benefício direto ou indireto, na data da infração penal ou recebidos
posteriormente;
(2) os bens transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação
irrisória, a partir do início da atividade criminal.
A perda prevista neste artigo deverá ser requerida expressamente pelo Ministério
Público, por ocasião do oferecimento da denúncia, com indicação da diferença
apurada.
Não é necessário que os dados constantes na denúncia sejam definitivos. É
possível a apresentação de uma espécie de cálculo simplificado, baseado nas
informações disponíveis até aquele momento, e, caso a instrução processual
revele novas provas que possam incrementar os valores apurados, estes é que
deverão ser considerados pelo juiz na sentença.
Na sentença em que decreta a perda, o juiz deve:
(a) declarar a diferença apurada entre o valor do patrimônio do condenado e
aquele compatível com o seu rendimento lícito e
(b) especificar os bens cuja perda está sendo decretada.
38
Redação antes da Lei 13.964/19 Redação depois da Lei 13.964/19
Roubo
Art. 157
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até
metade:
(...)
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois
terços):
I – se a violência ou ameaça é exercida com
emprego de arma de fogo;
(...)
§ 3º Se da violência resulta:
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão
de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a
30 (trinta) anos, e multa.
Roubo
Art. 157
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até
metade:
(...)
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com
emprego de arma branca;
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):
I – se a violência ou ameaça é exercida com
emprego de arma de fogo;
(...)
§ 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida
com emprego de arma de fogo de uso restrito ou
proibido, aplica-se em dobro a pena prevista
no caput deste artigo.
§ 3º Se da violência resulta:
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7
(sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30
(trinta) anos, e multa.
Arma branca Arma de fogo de uso 
permitido
Arma de fogo de uso restrito ou 
proibido
Aumento de 1/3 até 1/2 Aumento de 2/3 Aumento em dobro
Arma branca?
Fulano executa um crime de roubo com emprego de arma de fogo com 
numeração raspada. Responde pelo crime com a majorante do §2º.-A ou §2º.-B?
42
Redação antes da Lei 13.964/19 Redação depois da Lei 13.964/19
Estelionato
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem,
vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro,
mediante artifício, ardil, ou qualquer outro
meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e
multa, de quinhentos mil réis a dez contos
de réis.
Estelionato
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem,
vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo
ou mantendo alguém em erro, mediante
artifício, ardil, ou qualquer outro meio
fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa,
de quinhentos mil réis a dez contos de réis.
(...)
§ 5º Somente se procede mediante
representação, salvo se a vítima for:
I - a Administração Pública, direta ou indireta;
II - criança ou adolescente;
III - pessoa com deficiência mental; ou
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou
incapaz.”
Ação penal – A Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime) inseriu no art. 171 o § 5º, que
modifica a natureza da ação penal, antes pública incondicionada (com as
exceções do art. 182 do CP). Atualmente, a ação penal é pública condicionada à
representação, exceto se a vítima for:
I - a Administração Pública, direta ou indireta;
II - criança ou adolescente;
III - pessoa com deficiência mental; ou
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.
Aspecto processual 
(condição de 
procedibilidade)Aspecto penal 
(causa extintiva de 
punibilidade)

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