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TICs 10 - Plantão em unidade de pronto atendimento - Izabelly Julia

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Centro Universitário São Lucas (Afya Educacional) - Campus Areal, PVH 
 Curso/matéria/período: Medicina / 3° período / Sistemas Orgânicos Integrados III 
 Acadêmico(a): Izabelly Julia Rocha Silva 
 Data: 22 de abril de 2022 
 PLANTÃO EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO 
 DESENVOLVIMENTO 
 As características clínicas sugerem um pneumotórax bilateral por trauma de 
 perfuração e hemotórax por ferimento com arma branca. Esse paciente precisa de 
 atenção imediata, já que a exploração digital indica perfuração dos dois hemitórax e ele 
 apresenta sinais do início de um pneumotórax hipertensivo, como queda rápida da 
 pressão arterial, taquipnéia e cianose. 
 O tratamento mais adequado para essa situação é a drenagem torácica sob selo 
 d'água, mas como a unidade de pronto atendimento não possui esses materiais, 
 deve-se realizar um curativo de três pontas com caráter emergencial, posteriormente, 
 buscando formas de transferir o paciente para um centro que disponha dos insumos 
 adequados, tendo em vista que um agravante do quadro clínico pode levar o paciente à 
 óbito. 
 O curativo de três pontas, nessa situação, consiste em posicionar um material 
 quadrangular, preferencialmente plástico, cobrindo todas as bordas ao redor do 
 ferimento, com três de suas pontas fixadas na pele do paciente com o uso de 
 esparadrapo. Esse procedimento funciona como uma válvula por pressão negativa, 
 portanto quando a vítima inspirar o curativo se unirá à pele impedindo a entrada de ar 
 atmosférico entre as pleuras, mas quando ele expirar o lado solto irá permitir a saída de 
 ar do espaço pleural, impedindo assim choques obstrutivos como um pneumotórax 
 hipertensivo. 
 REFERÊNCIAS 
 MEGA, A. C. C. et al. Pneumotórax hipertensivo na sala de recuperação pós-anestésica: Relato de 
 caso. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 54, n. 5, p. 681-686, 2004. 
 PEREIRA, P. L M. et al. Pneumotórax no trauma torácico fechado: abordagem inicial e tratamento. 
 Acta méd. (Porto Alegre), p. [8]-[8], 2016. 
 RODRIGUES, A. J. et al. Pneumotórax espontâneo. Medicina (Ribeirão Preto), p. 599-602, 1995. 
 SETTE, M. S. Protocolo de diagnóstico e tratamento de perfurações de tórax em operações 
 militares. 2020.

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