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Centro Universitário São Lucas (Afya Educacional) - Campus Areal, PVH Curso/matéria/período: Medicina / 3° período / Sistemas Orgânicos Integrados III Acadêmico(a): Izabelly Julia Rocha Silva Data: 22 de abril de 2022 TABAGISMO E CIGARRO ELETRÔNICO DESENVOLVIMENTO Segundo Tamashiro, Cohen & Palmer (2009), a combustão do cigarro produz uma fumaça com mais de 4000 componentes nocivos, incluindo substâncias comprovadamente tóxicas para o epitélio respiratório como acroleína, formaldeído, monóxido de carbono, nicotina, cotinina, acetaldeído, fenol e o cianeto de potássio. Apesar da nicotina não causar diretamente a formação de tumores, ela induz proliferação das células e formação de novos vasos sanguíneos dificultando a apoptose celular, processos chave na formação de tumores. Além disso, os hábitos tabagistas induzem a resposta inflamatória que aumenta o número de espécies reativas do oxigênio (EROS) que provocam estresse oxidativo, os quais causam mutação ao DNA. Acerca dos cigarros eletrônicos, dispositivos que oferecem doses de nicotina e outros aditivos em aerossol, é importante destacar que foram inventados com o objetivo de cessação do tabagismo. Entretanto, recentemente, se tornou febre no meio adolescente / adulto jovem e seus riscos ainda estão em pesquisa. Acredita-se que o auge do uso dos "vapes" tenha problemas futuros relacionados à falta de regulação e de inconsistências no controle de qualidade. Além é claro dos problemas com a nicotina que varia em quantidade entre as diferentes marcas. O paciente tabagista deve receber todas as orientações sobre seu estado de saúde e como o tabaco pode prejudicar sua vida. Além disso é importante orientá-lo a cessação do vício, que pode ser realizada de modo instantâneo ou progressivo, a depender do nível de vício do paciente. REFERÊNCIAS BONI, Fernanda Guarilha et al. Cessação do tabagismo: ações da equipe de saúde na hospitalização. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem, v. 10, n. 31, p. 13-23, 2020. KNORST, Marli Maria et al. Cigarro eletrônico: o novo cigarro do século 21? Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 40, p. 564-572, 2014. MARQUES, Ana Cecília PR et al. Consenso sobre o tratamento da dependência de nicotina. Revista Brasileira de Psiquiatria , v. 23, p. 200-214, 2001. RODGMAN, A.; PERFETTI, T. A. The chemical components of tobacco and tobacco smoke. CRC press, 2013. TAMASHIRO, Edwin et al. Efeitos do cigarro sobre o epitélio respiratório e sua participação na rinossinusite crônica. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 75, p. 903-907, 2009. TSURUTANI, J.; CASTILLO, S.S.; BROGNARD, J.; GRANVILLE, C.A.; ZHANG, C.; GILLS, J.J.; DENNIS, P.A. (2005). Tobacco components stimulate Akt-dependent proliferation and NFκB-dependent survival in lung cancer cells. Carcinogenesis, v. 26, n. 7, p. 1182-1195, 2005. VIEIRA, Â. C.; SOUZA, F. V. Tabagismo e Sua relação com o Câncer Bucal: uma revisão de literatura. Revista Bionorte, v. 4, n. 2, 2015.
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