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Centro Universitário São Lucas (Afya Educacional) - Campus Areal, PVH Curso/matéria/período: Medicina / 3° período / Sistemas Orgânicos Integrados III Acadêmico(a): Izabelly Julia Rocha Silva Data: 03 de maio de 2022 MALÁRIA RECORRENTE DESENVOLVIMENTO A malária é uma doença parasitária causada pela infecção por protozoários Plasmodium da classe esporozoários apicomplexos (complexo apical que perfura a célula evitando respostas imunológicas) devido a picada do mosquito Anopheles infectado. Ele pode ser transmitido também por via vertical, transfusões sanguíneas e contaminação cruzada de perfurocortantes. Apesar de existirem cinco espécies de Plasmodium (vivax, falciparum, malarie, ovale e berghei), as mais comuns são P. vivax, principalmente no Brasil, que provoca malária terçã benigna e afeta hemácias mais velhas (> 100 dias) e P. falciparum, comum no continente africano, que provoca malária terçã maligna pela indiferenciação dos eritrócitos. Cada tipo de malária possui um tratamento, entretanto, pode acontecer de um paciente apresentar recorrência em seu caso, por diversos fatores como resposta imune ineficaz, falha na terapia antimalárica que pode gerar resistência, reativação de protozoários que podem ficar tempos armazenados de forma inativa (hipnozoítos) e uma nova picada de vetor contaminado. Os tipos de malária recorrente são Chesson, na qual o mesmo indivíduo pode ter diversas recaídas pela mesma infecção em intervalos de 3-5 semanas e Elizabeth, que ocorre meses ou anos depois em intervalos de 5-10 semanas. REFERÊNCIAS CORRÊA, M. et al. Prevalência das anemias em pacientes hospitalizados. Arq Catarin Med, v. 33, n. 1, p. 36-41, 2004. GONÇALVES, M. T. P. Mecanismos, diagnóstico laboratorial e tratamento da anemia macrocítica. 2018. Tese de Doutorado. KATSURAGAWA, T. H. et al. Avaliação da deficiência da deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD) e do perfil hematológico em uma região de Rondônia. Revista brasileira de hematologia e hemoterapia , v. 26, n. 4, pág. 268-273, 2004. MELO, M. R. et al. Uso de índices hematimétricos no diagnóstico diferencial de anemias microcíticas: uma abordagem a ser adotada? Rev da Associação Méd Bras, v. 48, p. 222-224, 2002. Ministério da Saúde. Anemia. Programa Nacional de Suplementação de Ferro: manual de condutas gerais, 2016.
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