Buscar

Fóruns do 3 semestre - Izabelly Julia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FÓRUM 1 
 Assunto: crise hipertensiva 
 Olá! Sejam bem vindos ao SOI 3! 🤩❤ 
 Durante o atendimento de um paciente com Crise Hipertensiva em uma Unidade Móvel de 
 Atendimento, você pensaria em utilizar algum medicamento sublingual com efeito hipotensor? 
 Participe aqui no fórum! 
 DESENVOLVIMENTO 
 Uma crise hipertensiva pode ser uma Urgência Hipertensiva (UH) ou uma Emergência Hipertensiva 
 (EH). A UH é uma situação clínica grave sintomática de aumento acentuado da Pressão Arterial (PA) 
 sem Lesão de Órgão Alvo (LOA) aguda e progressiva. A EH, apesar de também ser uma situação 
 clínica grave sintomática de aumento acentuado da PA, possui LOA aguda e progressiva. Sendo que 
 na UH não há risco iminente de morte, solicitando observação ambulatorial por sete dias. Já a EH 
 tem risco iminente de morte necessitando internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 
 Durante ambas as situações quando o paciente está em uma Unidade Móvel de Atendimento é 
 optado por utilizar a administração por via sublingual de drogas não destinadas a essa via, como 
 captopril, por conta do tecido mucoso ser uma via rápida de absorção, como "pré-cuidado" que 
 antecede a chegada ao hospital. A medicação utilizada por via sublingual deve possuir caráter 
 iônico, alta lipossolubilidade e importante mecanismo de primeira passagem (metabolismo hepático). 
 REFERÊNCIAS 
 Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL, Rodrigues CIS, Brandão AA, Neves MFT, et al. 7ª Diretriz Brasileira de 
 Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83. 
 QUEIROZ, Daniela Santos Silveira. Abordagem do paciente em crise hipertensiva. 2012. 
 FÓRUM 2 
 Assunto: crise hipertensiva 
 Um paciente de 78 anos, usuário de doxazosina 4 mg para tratamento de hiperplasia prostática 
 benigna, refere que acorda várias vezes durante a noite para urinar e que, sentia tonturas frequentes 
 ao levantar subitamente. Na noite passada, após episódio de forte tontura, teria sofrido queda ao 
 lado da cama, culminando com uma fratura transtrocanteriana do fêmur esquerdo. 
 Qual a provável explicação para o ocorrido? Participe aqui no fórum! 
 DESENVOLVIMENTO 
 Esse é um fármaco alfa bloqueador usado para hiperplasia prostática benigna e HAS pelo seu efeito 
 vasodilatador que pode agir sob a resistência uretral e dos vasos. Esse tipo de medicação vem a 
 causar hipotensão ortostática / postural que pode provocar tonturas, fraqueza e síncopes. Esses são 
 fatores de risco para os idosos, já que se trata de uma população que já tem uma maior tendência a 
 fraturas. 
 REFERÊNCIA 
 DA SILVA, M. L. DE JESUS, S. A. Alfa-agonistas centrais e antagonistas Alfa-1. Guia de cuidados para dispensação 
 de medicamentos potencialmente perigosos, p. 324. 
 FÓRUM 3 
 Assunto: suco de bacaba 
 Suco de bacaba 
 O que causou este surto desta doença? Como evitar este problema? Quais tipos de alimentos 
 possuem risco potencial semelhante? (Clique abaixo)👇 
 Veja aqui o ocorrido! 
 DESENVOLVIMENTO 
 O surto de doença de Chagas foi causado pelo consumo do suco de bacaba contaminado pelo 
 Trypanosoma cruzi, protozoário causador da doença. Essa contaminação provavelmente ocorreu 
 durante o processamento pouco higiênico do suco com insetos ou restos de fezes destes misturados 
 ao produto final de consumo. 
 Apesar de alguns estudos confirmarem a eficácia de substâncias tripanocidas na eliminação do 
 protozoário, a aplicação desses produtos ainda é pouco utilizada por pequenos e médios produtores. 
 Portanto, tornando assim o método mais viável e eficaz para combater o problema a adoção de 
 medidas de higienização prévias com os alimentos ou a pasteurização (intenso aquecimento e 
 rápido resfriamento repetidamente) dos produtos. 
 REFERÊNCIA 
 PACHECO, L. V.; SANTANA, L. S.; BARRETO, B. C.; SANTOS, E. S.; MEIRA, C. S. Transmissão oral da doença de 
 Chagas: Uma revisão de literatura. Research, Society and Development, v. 10, n. 2, p. 1-11, fev. 2021. 
https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2019/02/12/numero-de-casos-suspeitos-de-chagas-chega-a-79-apos-suco-contaminado-em-araguaina.ghtml
 FÓRUM 4 
 Assunto: adulto com dor no peito 
 Paciente adulto com dor no peito aguda na unidade de emergência! 
 Quais os tipos de dor precordial? 
 Quais as causas possíveis? 
 DESENVOLVIMENTO 
 A dor no peito, também chamada de angina, pode ser de caráter estável (curta duração, surge com 
 o esforço e desaparece com o repouso) ou instável (longa duração, surge sem o mínimo esforço e 
 de forma súbita). Essa dor acontece quando o miocárdio não está recebendo oxigênio suficiente, 
 mesmo com a carga de trabalho se mantendo alta. A falta dessa demanda pode ocorrer, por 
 exemplo, com a falta de suprimento sanguíneo por aterosclerose nas artérias coronárias, já que é o 
 sangue impedido que deveria levar o oxigênio para o músculo. 
 REFERÊNCIAS 
 CACCIATORE, L., et al. Angina pectoris. Drugs Exp Clin Res , v. 17, n. 4, pág. 225-35, 1991. 
 SELLKE, F. W., et al. Coronary artery endothelial dysfunction: Basic concepts. UpToDate.com, 2020. 
 MAHLER, S. A. Angina pectoris: Chest pain caused by fixed epicardial coronary artery obstruction. Retrieved 
 February, v. 27, p. 2021, 2021. 
 FÓRUM 5 
 Assunto: desafio clínico 
 O que pode sugerir o exame das unhas deste paciente? Qual o nome desta lesão? 
 DESENVOLVIMENTO 
 Esse paciente pode portar endocardite, uma infecção na válvula cardíaca, pois apresenta um sinal 
 clínico nas unhas chamado de hemorragia de estilhaço. Esse sinal surge a partir de danos 
 provocados por vasculite ou pela presença de minúsculos coágulos nesses pequenos capilares. 
 REFERÊNCIA 
 Yarak, S.; Araújo, T. M. de A. Afecções ungueais nas doenças sistêmicas: o que as unhas podem dizer-nos. 
 Revista Brasileira de Medicina (RBM), Biblioteca Virtual em Saúde, jun. 2009. 
 FÓRUM 6 
 Assunto: diferencial de pressão arterial - caso clínico 
 Paciente de 40 anos do sexo feminino com diferencial de pressão medida no membro superior 
 esquerdo (cerca de 20 mmHg inferior ao registado no membro contralateral), com pulso radial muito 
 débil à esquerda, sendo evidente palidez cutânea que surgia imediatamente após o esforço e/ou a 
 elevação do membro homolateral. Hipertensão de longa data, com o exame abaixo descrito. Qual a 
 causa provável? 
 Veja exame abaixo:👇 
 DESENVOLVIMENTO 
 Provavelmente a paciente tem arterite de Takayasu na fase fibrótica, pois já existem oclusões 
 arteriais com alterações dos pulsos arteriais periféricos, diferença na pressão arterial em relação ao 
 outro membro e palidez cutânea com o esforço do membro . Além também de considerar o fato da 
 paciente ser hipertensa de longa data. 
 REFERÊNCIA 
 PANICO, M. D. B. et al. Arterite de Takayasu: aspectos clínicos e terapêuticos em 36 pacientes. Jornal Vascular 
 Brasileiro, v. 7, p. 123-130, 2008. 
 FÓRUM 7 
 Assunto: paciente com problema nas pernas 
 Qual a patologia do paciente representada na foto abaixo? 
 Por que ocorre? 
 Participe aqui no fórum! 
 DESENVOLVIMENTO 
 A paciente tem Tromboflebite Superficial (TS), um sinal que indica a presença de trombo na luz de 
 uma veia superficial associada a inflamação dérmica crônica do vaso pela ação leucocitária. Essa 
 condição pode ser causada por reduçãodo suprimento sanguíneo, estase venosa, imobilizações 
 significativas, dentre outras situações que alterem o funcionamento fisiológico da veia afetada. 
 REFERÊNCIAS 
 SOBREIRA, M. L. Prevalência de trombose venosa profunda e embolia pulmonar em tromboflebite superficial de 
 membros inferiores: estudo prospectivo de 60 casos. Jornal Vascular Brasileiro, v. 9, p. 90-90, 2010. 
 SOBREIRA, M. L.; YOSHIDA, W. B.; LASTÓRIA, S. Tromboflebite superficial: epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e 
 tratamento. Jornal Vascular Brasileiro, v. 7, n. 2, p. 131-143, 2008. 
 FÓRUM 8 
 Assunto: BCG - intradérmico 
 Quais as cinco contra indicações de realização do BCG-ID? 
 Existe indicação de segunda dose? 
 Existe indicação de primo-vacinação em maiores de 05 anos? 
 Participe aqui no fórum! 
 DESENVOLVIMENTO 
 As contra-indicações ao uso da vacina BCG podem ser relativas / temporárias nos casos de: 1. RN 
 com menos 2 kg; 2. Reações dermatológicas no local da aplicação; 3. Doenças graves; 4. Uso de 
 drogas imunossupressoras. Ou também absolutas nos casos de: 5. Imunodeficiências adquiridas ou 
 congênitas. 
 Há evidências de que uma segunda dose da BCG não aumenta o seu efeito protetor, tanto que no 
 Brasil a segunda dose foi retirada do calendário básico e só é realizada em alguns casos quando 
 não há cicatriz vacinal após 6 (seis) meses da administração da vacina. A primo-vacinação em 
 maiores de 05 anos não é indicada, pois a fase de maior propensão a adquirir a forma mais grave da 
 doença já passou. 
 REFERÊNCIAS 
 BARRETO, M. L.; PEREIRA, S. M.; FERREIRA, A. A. Vacina BCG: eficácia e indicações da vacinação e da revacinação. 
 Jornal de Pediatria, v. 82, n. 3, p. s45-s54, 2006. 
 Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo. Calendário Nacional de Vacinação da Criança (PNI). 2016. 
 FÓRUM 9 
 Assunto: desafio clínico 
 Mulher de 69 anos de idade, com doença broncopulmonar obstrutiva crônica (DPBOC) foi assistida em um hospital de 
 médio porte situado na serra gaúcha. Relatava à admissão, dispnéia ao esforço, tosse produtiva e emagrecimento (2 
 quilos nos últimos 2 meses). As queixas digestivas compreendiam anorexia e dificuldade de mastigação, somadas à 
 eventuais dores abdominais. Ao exame físico, mostrava-se consciente, afebril e com pele ressecada. Os sinais vitais 
 eram: FR = 20 rpm, FC = 86 estáveis, PA = 140 x 80 mmHg e tax = 36,6ºC. O hemograma mostrava-se dentro da 
 normalidade. A medicação em uso domiciliar incluía prednisona na dose de 20mg diárias. A paciente foi hospitalizada 
 com hipótese diagnóstica de doença broncopulmonar obstrutiva crônica associada ao broncoespasmo. A terapia 
 iniciou-se com hidrocortisona 500mg injetável de 6 em 6 horas, sem obtenção de resposta. Passou-se, então, a 
 administrar hidrocortisona 500mg injetável e prednisona 20mg comprimidos, em dias alternados. Os sintomas passaram 
 a incluir rash cutâneo, sudorese, tosse, escarro sanguinolento e amarelado, e sibilância difusa, não responsiva às 
 elevadas doses de corticóide. O hemograma mostrava intensa eosinofilia (24%) e o exame microscópico de escarro 
 demonstrou a presença de numerosas larvas. 
 Qual a patologia que acometeu a paciente acima? Como chegou à conclusão? Participe aqui no fórum! 
 DESENVOLVIMENTO 
 A paciente está sendo acometida por ascaridíase, doença provocada pelo Ascaris lumbricoides. 
 Cheguei a essa conclusão devido ao emagrecimento por perda de nutrientes, dispneia ao esforço 
 por obstrução das vias aéreas, tosse produtiva pela deglutição dos vermes, dores abdominais por 
 alterações inflamatórias na mucosa intestinal, aumento do número de eosinófilos que participam da 
 resposta imune as parasitoses e exame microscópico de escarro com a presença de numerosas 
 larvas. 
 REFERÊNCIAS 
 ANDRADE JÚNIOR, F. P. de; ALVES, T. W. B.; BARBOSA, V. S. de A. Ascaridíase, himenolepíase, amebíase e 
 giardíase: uma atualização. Educação, Ciência e Saúde, v. 7, n. 1, 2020. 
 FACCIN, M. P.; GIMENEZ, F. L. Tratamento de parasitoses intestinais. Rev. med. Hosp. Univ, p. 45-51, 1997. 
 MELO, Z. F. M. de. Complicações da ascaridíase em crianças: uma revisão literária. 2017. 23 f. Monografia 
 (Graduação) - Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2017. 
 FÓRUM 10 
 Assunto: drenagem torácica 
 Olá! 
 Drenagem torácica será o assunto trabalhado nesta semana! 
 Participe no fórum da semana nas duas situações abaixo: 
 DESENVOLVIMENTO 
 O espaço pleural só possui uma pressão positiva quando há a entrada de ar por algum problema, por isso, 
 esse tipo de procedimento visa o restabelecimento da negatividade ao evitar a entrada de ar. Apesar de 
 ambos terem objetivos semelhantes, o sistema fechado sob selo d'água impede a entrada de ar no pulmão 
 pela ponta livre do dreno submersa em soro fisiológico e necessita de cuidados com nível / posição, o que 
 promove certa imobilização do paciente, portanto não é uma boa técnica para utilização extra-hospitalar. 
 Já a toracocentese de alívio apresentada no vídeo funciona pela inserção de uma agulha com válvula do lado 
 afetado e é uma boa opção para pacientes que precisam de maior mobilidade. Os familiares e o paciente, 
 caso possível, devem entender o que será realizado, visando a colaboração em busca de um procedimento 
 bem feito. Portanto, informações como importância da imobilidade na hora da inserção do dreno, 
 posicionamento durante a limpeza das secreções e medicações a serem utilizadas devem ser dadas. 
 REFERÊNCIAS 
 BEYRUTI, R. et al. A válvula de Heimlich no tratamento do pneumotórax. Jornal de Pneumologia, v. 28, p. 115-119, 
 2002. 
 CIPRIANO, F. G.; DESSOTE, L. U. Drenagem pleural. Medicina (Ribeirão Preto), v. 44, n. 1, p. 70-78, 2011. 
 MARCONDES, B. F. Impacto da toracocentese de alívio sobre o sono em pacientes com derrame pleural 
 volumoso. 2011. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. 
 FÓRUM 11 
 Assunto: caso clínico - desafio 
 Olá! Participe no fórum desta semana! Temos um caso clínico (desafio)! 
 Perguntas norteadoras: Qual síndrome é essa? Qual a causa da miose e ptose palpebral? 
 Caso: Paciente de 42 anos, masculino, preto, tabagista (58 maços/ano), com passado de etilismo e 
 uso de drogas injetáveis, interna-se para investigar lesão expansiva no ápice pulmonar direito, com 
 história de dor no hemitórax superior direito, irradiada para o ombro, tórax anterior ipsilateral e 
 porção medial do membro superior direito (MSD) havia 20 dias. A dor era em queimação, constante, 
 intensa, aliviada em decúbito lateral direito, agravada com os movimentos do tórax e do MSD e sem 
 alívio com analgésicos. No mesmo período, iniciou tosse seca, sudorese noturna intensa, anorexia e 
 emagreceu 3kg. Ao exame físico, apresentava extensas lesões herpéticas labiais, candidíase oral, 
 anisocoria com pupila direita miótica, ptose palpebral à direita, hipoestesia no território ulnar do 
 MSD, hipocratismo digital e linfonodos cervicais posteriores e supraclavicular direito e axilar 
 esquerdo palpáveis. Sorologia para HIV positiva. 
 DESENVOLVIMENTO 
 Provavelmente a paciente está sendo acometida pela síndrome de Pancoast, mais comum em 
 carcinoma de células não-pequenas.A miose e anidrose advém da síndrome de Horner, cujas 
 características são danos que causam infuncionalidade do músculo dilatador da íris e das glândulas 
 sudoríparas. 
 REFERÊNCIAS 
 FONTINELE E SILVA, J. BARBOSA, M. P.; VIEGAS, C. L. Carcinoma de pequenas células na síndrome de Pancoast. 
 J Bras Pneumol, v. 35 n. 2, p. 190-193, 2009. 
 FRÖHLICH, A. C.; CHIESA, D.; FRONSANI, M.; HENN, L. A.; MENNA BARRETO, S. S. Associação de carcinoma 
 broncogênico com síndrome de Pancoast e síndrome de imunodeficiência adquirida. J Pneumologia, v. 26, n. 5, 
 set. 2000. 
 FÓRUM 12 
 Assunto: resposta à autoridade judiciária 
 Ao realizar um plantão em uma unidade cirúrgica de emergência, um paciente com choque 
 hemorrágico necessitou de hemotransfusão. Entretanto, por motivos religiosos, a família informou 
 que é contra o procedimento. 
 Qual sua conduta? Qual a justificativa para a família e para a Autoridade Judiciária? 
 Participe aqui do fórum! 
 DESENVOLVIMENTO 
 O art. 3° da Constituição Federal de 1988 garante a liberdade de religião e direito à vida, assim 
 sendo, o paciente tem o direito de negar a hemotransfusão, bem como o médico tem o dever de 
 preconizar a sobrevivência do paciente. 
 Em casos de paciente maior e capaz, detentor do direito de não aceitar a conduta, eu buscaria 
 formas de amenizar a situação de acordo com a gravidade usando procedimentos como 
 autotransfusão intra-operatória, circulação extracorpórea, hemodiálise e hemodiluição sem 
 armazenamento. 
 Já em pacientes inconscientes ou menores de idade eu usaria do princípio da beneficência para 
 realizar o procedimento, já que em ambos os casos o paciente não tem autonomia para entender a 
 gravidade da situação, registrando em prontuário todas as decisões. 
 REFERÊNCIAS 
 AZAMBUJA, L. E. O. de; GARRAFA, V. Testemunhas de Jeová antes o uso de hemocomponentes e 
 hemoderivados. Rev Assoc Med Bras, v. 56, n. 6, p. 705-709, 2010. 
 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Código de Ética Médica. Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro de 
 2018, modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 2.226/2019. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2019. 
 VIEIRA, T. R. Aspectos éticos e jurídicos da recusa do paciente Testemunha de Jeová em receber transfusão de 
 sangue. Revista de Ciências Jurídicas e Sociais da Unipar, v. 6, n. 2, p. 221-234, 2003. 
 FÓRUM 13 
 Assunto: malária grave 
 Os quadros clínicos mais graves de Malária estão relacionados à infecção por qual parasita? 
 O que explica a falência de alguns órgãos (cursando com anemia hemolítica e isquemia)? 
 Participe aqui no fórum! 
 DESENVOLVIMENTO 
 Os quadros clínicos mais graves da malária estão relacionados ao Plasmodium Falciparum, mais 
 comum no continente africano, tendo como reservatório natural aves silvestres. Nesse caso, a 
 infecção é caracterizada como terçã maligna, pois esse tipo de plasmodium fica em contato, em seu 
 reservatório, com hemácias micronucleadas, bem diferente das humanas, não conseguindo 
 diferenciar a idade das hemácias na circulação de modo a invadir e provocar hemólise 
 desenfreadamente. 
 Essa destruição massiva de eritrócitos pode levar a uma anemia grave após o 2° ciclo febril, 
 provocando a insuficiência de órgãos como os rins, por exemplo, que acabam por sofrer insuficiência 
 renal fulminante pelos fragmentos de hemácias hemolisadas que acabam obstruindo a cápsula 
 néfrica, podendo levar o paciente a óbito em cerca de uma semana. 
 REFERÊNCIAS 
 BULBOL, W. S. et al. Insuficiência renal aguda, em malária por Plasmodium falciparum. Rev. Inst. Med. Trop. São 
 Paulo, p. 58-61, 1982. 
 GOMES, Andréia Patrícia et al. Malária grave por Plasmodium falciparum. Revista brasileira de terapia intensiva , v. 
 23, p. 358-369, 2011. 
 MALAGUARNERA, Lucia; MUSUMECI, Salvatore. The immune response to Plasmodium falciparum malaria. The 
 Lancet infectious diseases, v. 2, n. 8, p. 472-478, 2002. 
 FÓRUM 14 
 Assunto: células tronco da medula óssea 
 Existem três tipos de células troncos que podem ser encontradas na medula óssea. Quais são eles e 
 suas diferenças? 
 Participe aqui no fórum. 
 DESENVOLVIMENTO 
 O termo célula-tronco diz respeito a células precursoras indiferenciadas que possuem a capacidade 
 de diferenciação e auto-renovação ilimitadas, podendo dar origem a uma variedade de tipos 
 teciduais. Nesse caso, existem 3 tipos que podem sem encontradas na medula óssea: 
 Células-tronco embrionárias ou pluripotentes: presentes no embrião durante a fase de 
 blastocisto, essas são células formam os três folhetos embrionários e em condições adequadas de 
 cultivo in vitro, a partir da agregação celular, são transformados em corpos embrionários contendo 
 células indiferenciadas que podem se transformar em qualquer tipo de célula adulta; 
 Células-tronco adultas: células encontradas em várias partes do corpo do indivíduo adulto com 
 baixa proliferação, cuja principal função é a capacidade de renovação fisiológica ou em resposta a 
 problemas; 
 Células-tronco induzidas: células adultas transformadas em embrionárias que são produzidas em 
 laboratório com reprogramação do código genético a fim de aumentar a possibilidade de 
 diferenciação em outros tipos de células. 
 REFERÊNCIAS 
 De Souza, V. F.; Lima, L. M. C.; Ramalho, L. M. P.; Reis, S. R. de A.; Santos, J. N. Células-tronco: uma breve revisão. 
 Revista de ciências médicas e biológicas, v. 2, n. 2, p. 251-256, 2003. 
 Seber, A.; Bonfim, C. M. S.; Daudt, L. E.; Gouveia, R. V.; Ginani, V. C.; Mauad, M.; Castro Jr, C. G. Indicações de 
 transplante de células-tronco hematopoéticas em pediatria: consenso apresentado no I Encontro de Diretrizes 
 Brasileiras em Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas-Sociedade Brasileira de Transplante de Medula 
 Óssea, Rio de Janeiro, 2009. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32, n. 3, p. 225-239, 2010. 
 FÓRUM 15 
 Assunto: prurido, descamação e fissuras 
 Existem três tipos de células troncos que podem ser encontradas na medula óssea. Quais são eles e suas diferenças? 
 Um paciente de 45 anos procura atendimento médico devido a quadros recorrentes de prurido no prepúcio, com 
 descamação, rachaduras e hiperemia. Informa que já passou em múltiplos médicos no último ano e já usou diversos 
 cremes e comprimidos, que resolvem durante o uso, mas que o problema retorna em seguida. Como abordar esse 
 problema (recidivas frequentes)? Qual sua sugestão? 
 DESENVOLVIMENTO 
 Provavelmente o paciente está sendo afetado por balanite, uma inflamação da glande do pênis 
 frequentemente associada à fimose. Nesses casos, o paciente precisa usar pomadas antifúngicas, 
 corticoides ou antibióticos a depender do tipo de microrganismo envolvido na inflamação. 
 Entretanto, é necessário investigar se a inflamação não está sendo causada por produtos de higiene 
 em uso, pois algum pode estar provocando alergia. Ainda assim, é necessário instruir o paciente a 
 usar sempre sabonetes neutros com pH balanceado, realizar a correta higienização do órgão 
 durante o banho e após urinar, higienizando as mãos antes e depois, além é claro, de fazer uso de 
 preservativo em todas as relações sexuais para evitar IST’s. 
 Nos casos de balanite causada porfimose, é necessário instruir o paciente a realizar a postectomia, 
 priorizando bons hábitos de higiene para evitar o agravamento do caso que pode levar a incômodos 
 e problemas urinários. 
 REFERÊNCIAS 
 Dionísio, M.; Gentile, L.; Damião, R. Dermatopatias genitais masculinas. Revista Eletrônica da Comissão de Ensino e 
 Treinamento da SBU, São Paulo, v. 4, p. 21-31, 2016. 
 Munhoz, A. M.; Aldrighi, C. M. S.; Aldrighi, J. M. Eficácia do tratamento tópico da balanite xerótica obliterante 
 (fimose adquirida) com cremes de cortisona. Rev Assoc Med Bras , v. 52, n. 1, pág. 1-16, 2006. 
 Sanches, M. L. M.; de Almeida, L. S.; Costa, J. B. BALANITE DE ZOON-REVISÃO DE 23 CASOS. Journal of the 
 Portuguese Society of Dermatology and Venereology, v. 73, n. 3, p. 359-362, 2015. 
 FÓRUM 16 
 Assunto: focomelia 
 O medicamento citado neste vídeo ainda pode ser utilizado em situações especiais, apesar dos 
 riscos. 
 Quais são elas? 
 Quais os cuidados que precisam ser tomados? 
 Participe no fórum desta semana! Vídeo com legendas selecionáveis em português. 
 https://www.youtube.com/watch?v=4wIBCoxuOJ0&feature=emb_title&ab_channel=TED-Ed 
 DESENVOLVIMENTO 
 A talidomida é um antialérgico derivado do ácido glutâmico que age como antiemético, sedativo e 
 hipnótico. Uma medicação muito perigosa, mas que é muito importante no tratamento de pacientes 
 com eritema nodoso hansênico, algumas ISTs, doenças crônicas degenerativas e mieloma múltiplo. 
 Entretanto, vale destacar que o principal risco de uso da talidomida, é o seu efeito teratogênico, 
 sendo contra indicada para mulheres grávidas e em idade fértil, podendo essas fazer o uso após 
 exclusão de gravidez e uso contínuo de ao menos 2 métodos contraceptivos. Acerca da focomelia, 
 essa é uma síndrome congênita que possui como característica a malformação dos membros por 
 aproximação ou encurtamento, lembrando a semelhança de uma foca. 
 REFERÊNCIA 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Talidomida Orientação para o uso controlado. Secretaria de Vigilância em Saúde, 
 Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Distrito Federal, Brasília, 2014. Disponível em: 
 <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/talidomida_orientacao_para_uso_controlado.pdf>. Acesso em: 24 de maio 
 de 2022. 
https://www.youtube.com/watch?v=4wIBCoxuOJ0&feature=emb_title&ab_channel=TED-Ed
 FÓRUM 17 
 Assunto: assasinato radiológico 
 Olá! 
 Qual foi a causa da morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko? Por quê não foi facilmente 
 detectada? 
 Curiosidade (legendas selecionáveis em português):👇 
 https://www.youtube.com/watch?v=1FqcFaJEnh8&feature=emb_title&ab_channel=CBCNews 
 DESENVOLVIMENTO 
 O ex-espião russo Alexander Litvinenko veio a falecer no dia 23 de novembro de 2006 após ser 
 envenenado com alta dose de polônio-210 (Po-210) no dia 1° de novembro, um radioisótopo 
 fortíssimo de curto alcance que causa danos irreversíveis aos órgãos, o que provavelmente levou 
 Litvinenko a falência múltipla de órgãos deixando também um rastro radioativo por Londres. 
 Provavelmente a radiação não foi identificada tão facilmente pois a maioria dos detectores detectam 
 particularmente radiações gama e o Po-210 é composto por radiação alfa 
 REFERÊNCIAS 
 Harrison, J.; Fell, T.; Leggett, R.; Lloyd, D.; Puncher, M.; Youngman, M. O envenenamento por polônio-210 do Sr. 
 Alexander Litvinenko. Revista de proteção radiológica , v. 37, n. 1, pág. 266, 2017. 
 RUBIN, G. James et al. Necessidades de informação pública após o envenenamento de Alexander Litvinenko com 
 polônio-210 em Londres: pesquisa telefônica transversal e análise qualitativa. BMJ , v. 335, n. 7630, pág. 1143, 
 2007. 
https://www.youtube.com/watch?v=1FqcFaJEnh8&feature=emb_title&ab_channel=CBCNews

Outros materiais