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Resumo Slide - ALTERAÇÃO DE FUNÇÕES PSÍQUICAS

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1 
ALTERAÇÃO DE FUNÇÕES PSÍQUICAS 
Atenção Sensopercepção 
Memória Orientação 
Consciência Pensamento 
Linguagem Inteligência 
Afetividade Conduta 
 
ATENÇÃO 
 
FORMAS DE ATENÇÃO 
 
 
Figura 1 - Fatores que exercem influência no processo de 
atenção 
PSICOPATOLOGIA DA ATENÇÃO 
 
 
Conceito 
Processo de dirigir 
nossa atividade 
psíquica para 
determinadas 
estímulos (internos e 
externos) que 
despertam nosso 
interesse. 
A direção da 
consciência, o estado 
de concentração da 
atividade mental sobre 
determinado objeto. 
(Dalgalarrondo, 2000)
Espontânea
•Estímulo externo, sem 
intervenção da nossa 
vontade. 
•O objeto impõe-se aos 
nossos sentidos e, 
mais ainda, ao nosso 
psiquismo
Voluntária
•A atenção que se 
produz mediante a 
intervenção da 
vontade do indivíduo, 
quem, por sua própria 
iniciativa concentra-se 
num objeto.
ESTÍMULO interno 
ou externo
CAPACIDADE DE 
CONCENTRAÇÃO DO 
PSIQUISMO
Tenacidade é a capacidade de manter a 
atenção voltada de modo persistente sobre um 
objeto.
HIPERTENAZ – HIPOTENAZ
Vigilância é a capacidade de dirigir a atenção 
para um novo objeto. 
HIPERVIGIL - HIPOVIGIL
DISTRAÇÃO 
•Impossibilidade de manter constante e 
concentrada a atenção
Disprosexia
•Lentidão e debilidade da atenção
Aprosexia
•Falta absoluta de atenção. Depende de 
fatores tóxicos, afetivos e traumáticos 
Hiperprosexia
•Aumento quantitativo de atenção. Refere-se 
a uma superatividade da atenção 
Hipoprosexia
•Diminuição global da atenção
Paraprosexia
•Diminuição da intensidade e clareza das 
demais percepções, quando a atenção se 
acha dirigida para um só objeto
Distrabilidade
•Ao contrário da distração, um estado 
patológico que se exprime por instabilidade 
marcante e mobilidade acentuada da 
atenção voluntária
 
 
 
2 
SENSOPERCEPÇÃO 
 
SENSAÇÃO: O trajeto que vai desde a 
percepção sensorial do estímulo até sua 
chegada a célula cortical. 
PERCEPÇÃO: A transformação que este 
estímulo sofre ao converter-se em 
fenômeno psíquico. 
PSICOPATOLOGIA DA SENSO-
PERCEPÇÃO 
PERTURBAÇÕES 
QUANTITATIVAS 
 
PERTURBAÇÕES 
QUALITATIVAS 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Segundo o 
momento de 
produzir-se: 
Hipnagógicas – antes do sono 
Hipnopômpicas – após sono 
 
Segundo o 
seu 
conteúdo: 
 
Elementares – Quando são 
indiferenciadas (chama, ruídos, 
murmúrios...) 
Complexas – Quando são 
diferenciadas (visão de objetos, 
palavras, frases, pessoas...) 
 
 
 
Segundo o 
órgão ou 
sistema 
afetado: 
Visuais – o paciente crê ver algo 
que não existe 
LILIPUTIANAS: vê uma série de 
personagens minúsculos, isolados ou 
acompanhados de pequenos animais em 
movimento 
AUTOSCÓPICAS: percebe a sua 
imagem corporal como se estivesse 
diante de si próprio 
EXTRACAMPINA: vê objetos, 
pessoas, animais, que se encontram fora 
do seu campo visual 
 
Auditivas – os pacientes ouvem 
ruídos, sons ou vozes, que podem 
ser elementares ou complexas 
 
Táteis – os pacientes sentem sobre 
a pele pequenos animais como 
baratas, pulgas, piolhos 
 
Gustativas e Olfativas – são mais 
raras. Apresentam-se quase sempre 
associadas. O paciente é perseguido 
por sensações repugnantes de mau 
Conceito
Processo pelo 
qual o indivíduo 
torna-se 
consciente dos 
objetos e 
relações no 
mundo 
circundante, na 
medida em que 
essa consciência 
depende de 
processos 
sensoriais
HIPERESTESIA
•Por aumento 
do número de 
intensidade 
•Todos os sons 
parecem altos, 
todas as cores 
parecem vivas.
HIPOESTESIA
•Por diminuição 
do número de 
intensidade 
•Tudo parece 
escuro, 
cinzento, os 
alimentos já 
não têm mais 
sabor
ANESTESIA OU 
ANALGESIA
•Por abolição 
da 
sensibilidade 
•Grau extremo 
de hipoestesia
ILUSÃO
•É a percepção deformada 
de um objeto, ela existe e é 
real, o indivíduo interpreta-
a erroneamente
ALUCINAÇÃO
•É a percepção sem objeto
“As sensações representam as condições prévias 
para a percepção. Sem as sensações não 
existiriam percepções” 
 
 
 
3 
odor ou gosto estranho. As vezes 
são sabores e gostos que não podem 
ser identificados 
 
 
 
 
 
 
 
Motoras 
CINESTÉSICAS, CINÉTICAS 
OU MOTORAS - Relacionadas ao 
equilíbrio. O paciente crê efetuar 
um movimento, sente-se erguido ou 
assinala que lhe estão levantando 
um membro. 
CENESTÉSICAS - Estão 
relacionadas com sensações 
anormais em diferentes partes do 
corpo. O paciente pode reclamar 
que seu estômago está podre, que 
seus olhos estão aumentados... 
(também conhecida como 
alucinação somática). 
 
MEMÓRIA 
É a faculdade de fixar determinado 
estímulo, conservar durante um longo 
tempo, evocar quando necessita ou crê 
conveniente e por último reconhecê-lo ou 
identificá-lo. 
 
ETAPAS DO PROCESSO MNÊMICO 
 
FIXAÇÃO – Pelo ato da fixação se 
estabelece a disposição mnêmica, ou seja, 
a potencialidade de recordar o fixado. Na 
prática distinguimos três modalidades de 
fixação: 
 
CONSERVAÇÃO – Alguns autores 
negam a existência desta fase. Notando 
falhas no relato temos dificuldades em 
concluir se isso decorre de insuficiência 
conservação ou de defeito de evocação. 
EVOCAÇÃO OU RECONHECIMENTO 
– A evocação é a memória 
propriamente dita. É a capacidade de 
reconhecer a representação evocada 
como um componente previamente 
fixado e não como uma experiência nova 
da consciência. A evocação exige a 
existência de um evocador. 
Conceito 
Função do ego 
responsável pelo 
armazenamento 
de conhecimento 
adquirido, 
permitindo que o 
indivíduo tenha 
capacidade de 
evocar estes dados 
quando 
necessário. 
Fixação
Conservação
Evocação
Esquecimento
MECÂNICA
•O texto fixado é 
repetido literalmente 
(decorado)
RACIONAL
•Ao fixar procuramos 
integrar os fatos ao 
nosso cabedal 
intelectual
MENMOTÉCNICA
•Acontece quando 
criamos relações 
esdrúxulas para 
facilitar a disposição 
mnêmica.
 
 
 
4 
ESQUECIMENTO (oposto da evocação) – 
Se dá por 3 vias: 
 
PSICOPATOLOGIA DA MEMÓRIA 
QUANTITATIVAS 
Referem-se ao número de representações 
mnêmicas. Classificam-se em: 
 
QUALITATIVA 
Também chamadas de PARAMNÉSIAS 
ou FALSOS RECONHECIMENTOS, 
ou seja, reconhecimento que não 
correspondem à realidade. 
 
ORIENTAÇÃO 
 
TIPOS DE ORIENTAÇÃO: 
 
Esquecimento 
normal, fisiológico: 
por desinteresse 
do indivíduo ou 
por desuso; por 
condição clínica
Esquecimento por 
repressão (Freud)
•Quando se trata 
de material 
desagradável ou 
pouco 
importante para 
o indivíduo, 
podendo ainda, o 
sujeito, por 
esforço próprio, 
voltar a recordar 
certos conteúdos 
reprimidos;
Esquecimento por 
recalque (Freud)
•Certos conteúdos 
mnêmicos, 
devido ao fato de 
serem 
emocionalmente 
insuportáveis, são 
banidos da 
consciência, 
podendo ser 
recuperados 
apenas em 
circunstâncias 
especiais.
HIPERMNÉSIA
•Assim denomina-se o aumento simples da memória, não 
constituindo por si só um fato patológico, mas a 
capacidade para um grau exagerado de lembranças.
DISMNÉSIA
•O paciente esquece alguns fatos em forma total e 
absoluta, outros em forma fragmentadas e outros não 
esquecem.
HIPOMNÉSIA
•É a diminuição do número de lembranças evocáveis na 
unidade de tempo.
AMNÉSIA
•É a perda total da memória (de fixação ou anterógrada; 
de evocação ou retrógrada; total ou retro anterógrada). 
“Déja vu”
•Impressão de já ter vivenciado antes o que na realidade é 
visto pela primeira vez.
Fenômeno do Nunca Visto 
•O paciente acredita nunca ter visto algo que na realidade 
já vivenciou
Ilusão de Memória
•(ilusões mnêmicas - Criptomnésia)
•É um falseamento da memória Trata-se de evocação 
deformada ou com detalhes imaginários.
Alucinação de Memória 
•(alucinações mnêmicas - Confabulação) 
•É a evocação de algo que nunca se fixou nem conservou. 
Consistem no relato de coisas fantásticas que, na 
realidade, nunca aconteceram. Há incapacidade do 
paciente de reconhecer como falsas as imagens 
produzidas pela fantasia. São “invenções”, produtos da 
imaginação do paciente que preenchem umvazio da 
memória. 
Ecmnésia
•Consiste na revivência muito intensa, às vezes de 
duração breve, de lembranças anteriores que pareciam 
esquecidas.
Conceito
É o processo 
pelo qual 
apreendemos 
o ambiente e 
nos situamos 
em relação a 
ele.
Autopsíquica
•Mundo interior 
•Noção de "eu"
Alopsíquica
•Tempo
•Espaço
 
 
 
5 
PSICOPATOLOGIA DA 
ORIENTAÇÃO 
 
CONSCIÊNCIA 
 
DEFINIÇÃO NEUROPSICOLÓGICA: 
emprega o termo no sentido de estado 
vígil, estar desperto, acordado, lúcido. 
Tem sido definida como aspecto 
característico da vida mental. Ela é 
sinônimo da qualidade de estar atento e 
de ter conhecimento. 
 
ORIENTAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 
CONSCIÊNCIA DO EU – conhecimento 
que temos de existirmos como 
individualidade distinta das demais coisas 
do mundo. 
CONSCIÊNCIA DOS OBJETOS - tudo 
que é aprendido e que se encontra no 
campo da consciência – seja uma 
percepção, uma representação, ou um 
conceito. 
NÍVEIS DA CONSCIÊNCIA 
CLAREZA – Grau de lucidez - expressa o 
nível de clareza de imagem subjetiva que 
resulta da síntese da atividade psicológica 
consciente de um instante mais a 
consciência que a pessoa tem de si mesma 
e das suas circunstâncias. 
AMPLITUDE – O alcance do campo da 
consciência - a capacidade de apreender, 
simultaneamente, determinado número 
de objetos com clareza e precisão 
(percepção, representação ou conceito). 
INTEGRAÇÃO – Capacidade associativa. 
ALTERAÇÕES NORMAIS 
DESORIENTAÇÃO AMNÉSIA
•Quando há transtornos de memória presente. 
DESORIENTAÇÃO DELIRANTE
•Quando decorre de ideias delirantes
DESORIENTAÇÃO CONFUSA
•Decorre de um obscurecimento da consciência (em 
estados tóxicos ou infecciosos)
DESORIENTAÇÃO APÁTICA 
•Existe falta de interesse de energia psíquica 
insuficiente, embora o paciente esteja 
completamente lúcido
DESORIENTAÇÃO COMPLETA
Quando atinge ambos os casos
Conceito 
Definição 
Psicológica:
a soma total 
das 
experiências 
conscientes de 
um indivíduo 
em um 
determinado 
momento
quando não 
há alteração 
de consciência
Lucidez é a perda das 
conexões 
existentes entre 
os processos 
psíquicos
Confusão
 
 
 
6 
SONO – É um estado especial da 
consciência, que ocorre de forma 
recorrente e cíclica, um estado 
comportamental e uma fase fisiológica 
normal e necessária do organismo. 
SONHO – É a maneira do pensamento 
se manifestar durante o sono – pode ser 
denominado de pensamentos oníricos. 
Durante o sono, o pensamento liberta-se 
das referências lógicas e ambientais que o 
dirigem e regulam, e passam a flutuar 
livremente e manifestar ideias em forma 
de imagens oníricas. 
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS 
ALTERAÇÕES QUANTITIVAS 
 Rebaixamento do nível de consciência 
desde um estado vígil, desperto até o 
coma profundo. 
 
ALTERAÇÕES 
QUALITATIVAS 
Estados alterados os quais se têm uma 
alteração parcial ou focal do campo da 
consciência. (Neurologistas: transtornos 
focais ou do conteúdo da consciência – 
psiquiatras: alterações qualitativas da 
consciência) 
 
PENSAMENTO 
 
OBNUBILAÇÃO
•(ou turvação da consciência) – Rebaixamento da consciência em grau 
leve e moderado. Caracteriza-se, essencialmente, pela diminuição do 
grau de clareza do sensório, com lentidão da compreensão , 
dificuldade de concentração.
SOPOR (ou torpor) 
•É um estado de marcante turvação da consciência, podendo ser 
definido como sono doentio ou forte sonolência patológica.
COMA
•Estado mais acentuado de perda de consciência com 
desaparecimento total da atividade motora.
DELÍRIO ONIRÓIDE 
•(ou estado onírico) – alteração da consciência na qual, paralelamente 
à turvação da consciência e à confusão mental, o indivíduo entra em 
um estado semelhante a um sonho muito vívido, acompanhado de 
uma carga emocional marcante. (doenças febris – intoxicação –
doenças cerebrais orgânicas)
DELIRIUM
•(ou síndromes confusionais agudas) – Quadros com rebaixamento 
leve a moderado do nível de consciência acompanhados de 
desorientação temporo-espacial, dificuldade em concentrar-se e 
agitação ou lentificação psicomotora
ESTADOS CREPUSCULARES 
•Redução acentuada da amplitude do campo da 
consciência, com a conservação de uma atividade 
psicomotora mais ou menos coordenada, permitindo a 
ocorrência de atos automáticos
DISSOCIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA (estado segundo)
•Fragmentação ou divisão do campo da consciência, 
ocorrendo perda da unidade psíquica comum do ser 
humano.
TRANSE
•Estado de dissociação da consciência que se assemelha a 
um sonho acordado, mas dele difere pela presença da 
atividade motora automática e estereotipada 
acompanhada de suspensão parcial dos movimentos 
voluntários.
ESTADO HIPNÓTICO 
•É um estado de consciência reduzida e estreitada e de 
atenção concentrada que pode ser induzido por outra 
pessoa. É um estado de consciência semelhante ao transe, 
no qual a sugestionalidade do indivíduo está aumentada, a 
sua atenção concentrada sobre o hipnotizador.
Conceito 
Aspecto 
funcional da vida 
psicológica, 
mediante a qual 
os dados 
elaborados do 
conhecimento 
selecionam-se e 
orientam-se ao 
redor de um 
propósito, 
seguindo-se as 
vias 
estabelecidas 
pelo processo 
associativo.
 
 
 
7 
Julgar, abstrair, conceber, raciocinar, 
recordar, prever e de certo modo, 
imaginar, são formas características do 
pensamento. 
FUNÇÕES QUE INTEGRAM O 
PENSAMENTO: 
IDEAÇÃO - É o processo pelo qual nossa 
mente elabora ideias. Ideia é a concepção 
que nossa mente faz de qualquer fato 
subjetivo ou objetivo. 
ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS – É o 
mecanismo psíquico, através do qual 
conectamos uma ideia com outra. 
JUÍZO – É a capacidade para comparar os 
fatos, ideias, compreender suas reações e 
tirar conclusões. Representa a capacidade 
pessoal de resolver situações, aprovando-
as ou desaprovando-as. 
PSICOPATOLOGIA DO 
PENSAMENTO 
Os distúrbios do pensamento podem ser: 
 
QUANTO À PRODUÇÃO 
 
PENSAMENTO 
LÓGICO 
(pensamento normal) 
caracterizado por ser 
regido pela lógica 
formal, bem como por 
orientar-se segundo a 
realidade e os 
princípios da 
racionalidade. 
 
 
 
 
 
 
PENSAMENTO 
MÁGICO 
É o tipo de pensamento 
que fere frontalmente 
os princípios da lógica 
formal e também não 
respeita os indicativos 
imperativos da 
realidade. O 
pensamento mágico 
segue os desígnios dos 
desejos e fantasias, 
adequando a realidade 
ao pensamento e não ao 
contrário. 
 
QUANTO AO CURSO 
FUGA DE 
IDÉIAS 
 
 
Produção 
extremamente rápida 
de uma ideia a outra 
sem levar em conta os 
processos lógicos. As 
ideias são atropeladas 
uma pelas outras. 
 
 
 
INIBIÇÃO DO 
PENSAMENTO 
(LENTIFICAÇÃO 
DO 
PENSAMENTO) 
É uma alteração na 
qual, tanto o início 
como o curso do 
pensamento são muito 
lentos. Os pacientes 
falam devagar e 
habitualmente em voz 
baixa. A inibição se 
encontra mais em 
estados depressivos, 
mas pode ocorrer 
também na 
esquizofrenia 
 
Produção
•Refere-se a 
estrutura básica, a 
“arquitetura”, 
preenchida pelos 
mais diversos 
conteúdos e 
interesse do 
indivíduo.
Curso
•Propicia uma 
coordenação 
coerente e lógica 
das ideias afins, 
passando de forma 
ininterrupta e sem 
desvios da ideia 
inicial a uma ideia 
final (mecanismo 
pelo qual 
conectamos uma 
ideia a outra).
 
 
 
8 
 
 
 
PERSEVERAÇÃO 
Consiste na repetição 
automática e frequente 
de ideias que são 
introduzidas como um 
material de recheio, 
para preencher as 
falhas na evocação de 
novos elementos. 
 
 
PROLIXIDADE 
Termo usado para 
designar a 
minuciosidade 
excessiva do 
pensamento. 
DESAGREGAÇÃO 
DO 
PENSAMENTO 
(SALADA DE 
PALAVRAS) 
É uma sequência 
ilógica de ideias, onde 
se perde toda a 
coerência, não só de seu 
conjunto como em seus 
termos de ideias. 
 
 
 
 
 
INTERCEPTAÇÃO 
(BLOQUEIO) 
Tanto a expressão 
como o curso do 
pensamento cessam 
bruscamente. Às vezes 
a interrupção é 
momentânea e 
passados alguns 
segundos o paciente 
retorna e às vezes é 
definitivo e quando 
retorna começa outro 
pensamento 
completamentediferente. 
ROUBO DO 
PENSAMENTO 
O paciente tem a nítida 
sensação de que seu 
pensamento foi 
roubado de sua mente, 
por uma força ou ente 
estranho. 
 
 
 
 
 
QUANTO AO CONTEUDO 
 
 
 
 
IDÉIAS 
SUPERVALORI 
ZADAS (IDÉIAS 
PREVALENTES) 
Centralização do conteúdo 
do pensamento em torno 
de uma ideia particular, 
associada a um tom afetivo 
intenso. Quando existe 
uma ideia supervalorizada 
o indivíduo fica cego para 
o resto, selecionará 
unicamente lembranças e 
observações que 
convenham ao seu 
propósito de confirmá-la. 
 
 
 
 
DELÍRIOS 
É uma ideia, ou conjunto 
de ideias errôneas, aceitas 
pelo juízo de realidade 
como verdadeiras. 
Geralmente caracteriza-se 
pela falta de consciência do 
transtorno, pela 
irredutibilidade e 
tendência à difusão. 
 
 
 
 
 
 
OBSESSÕES 
(RUMINAÇÃO) 
São pensamentos que por 
si só, irrompem na 
consciência contra o 
desejo inconsciente do 
doente, que não 
compreende seu 
significado e se esforça em 
rechaçá-lo, sem conseguir. 
Geralmente associados à 
ansiedade, caracterizam-se 
por não serem desejados, 
não serem compreendidos 
e por não poderem ser 
rechaçados. 
 
 
 
FOBIAS 
Medo forte, persistente e 
irracional provocado por 
um estímulo ou situação 
específica. É um terror 
exagerado e 
invariavelmente 
patológico de algum tipo 
específico de estímulo ou 
situação; ocasionando um 
desejo compulsivo de 
evitar o estímulo temido 
 
 
 
9 
CLASSIFICAÇÃO DOS DELÍRIOS: 
DELÍRIO DE GRANDEZA 
(ENORMIDADE) – Concepção exagerada 
da própria importância. O paciente 
acredita-se poderoso, rico, belo, forte, 
amado... 
DELÍRIO DE AUTO-ACUSAÇÃO 
(CULPA) – O indivíduo sente-se 
responsável por coisas ou atos que não 
cometeu. Há um falso sentimento de 
remorso. 
DELÍRIO PERSECUTÓRIO – 
Caracteriza-se por desconfiança 
excessiva, especialmente em relação às 
pessoas com as quais se encontra em 
contato imediato. Tudo serve de motivo 
para alimentar a desconfiança. 
DELÍRIO DE INFLUÊNCIA – Não 
raramente aparece associado a ideias de 
perseguição. Os pacientes se sentem 
vítimas de influências telepáticas, de 
radiações, de choques elétricos que lhe 
são aplicados à distância, através de 
aparelhos especiais. 
DELÍRIO DE REFERÊNCIA OU DE 
RELAÇÃO – Fatos, atos, situações ou 
palavras de outras pessoas são 
interpretados pelo paciente como sendo 
significativamente relacionados a si 
próprio, sempre expressando acusações 
ou depreciações. 
DELÍRIO HIPOCONDRÍACO – Os 
pacientes declaram a sua convicção 
(injustificadas e irredutíveis) de que estão 
afetados por graves doenças. 
DELÍRIO DE NEGAÇÃO DE ÓRGÃOS – 
A pessoa nega sua própria existência, se 
sente morta ou nega a existência de seus 
órgãos. 
DELÍRIO DE RUÍNA (NIILISTA) – O 
indivíduo vive em um mundo repleto de 
desgraça, está condenado à miséria, ele e 
sua família passarão fome, o futuro 
reserva apenas sofrimentos e fracassos. 
DELÍRIO MÍSTICO - Caracteriza-se por 
ideias religiosas que pela sua intensidade 
podem levar ao estado de êxtase. O 
paciente acredita que tem poderes 
DELÍRIO REFORMADOR 
(SALVACIONISMO) – Ocorre em 
indivíduos que se sentem destinados a 
salvar, reformar, revolucionar ou redimir 
o mundo ou a sociedade. 
DELÍRIO DE INVENÇÃO 
(DESCOBERTA) – Reveste o aspecto de 
invenção de aparelhos e descobertas 
científicas (máquinas especiais, cura para 
enfermidades, mudar as estações do 
ano...), Geralmente trata-se de inventos 
com escassa finalidade prática. 
DELÍRIO DE CIÚMES (INFIDELIDADE) 
– É a convicção inabalável de traição por 
parte da pessoa amada, embora não haja 
base real no passado ou presente 
(encontrado com frequência nos 
alcoolistas crônicos). 
 
 
 
10 
DELÍRIO DE REINVIDICAÇÃO 
(QUERELÂNCIA) – O indivíduo de 
forma completamente desproporcional 
em relação à realidade, afirma ser vítima 
de terríveis injustiças e discriminações. 
DELÍRIO DE DESCENDÊNCIA – O 
paciente crê-se filho de algum 
personagem ilustre, ao mesmo tempo em 
que nega seus verdadeiros pais. 
DELÍRIO ERÓTICO 
(EROTOMANÍACO) – O indivíduo 
afirma que uma pessoa, em geral de 
destaque social, ou de grande importância 
para ele, está totalmente apaixonado por 
ele e irá abandonar tudo para com ele se 
casar. 
DELÍRIO CENEOSPÁTICO – O 
indivíduo afirma que existem animais ou 
objetos dentro de seu corpo, baseando-se 
em sensações corporais vivenciadas por 
ele, mas sem a temática de doenças. 
DELÍRIO DE INFESTAÇÃO 
(SÍNDROME DE EKBOM) – O indivíduo 
acredita que seu corpo (principalmente 
sua pele e seus cabelos) está infestado por 
pequenos (macroscópicos) organismo. 
DELÍRIO MITOMANÍACO 
(FANTÁSTICO – PSEUDOLOGIA) – O 
indivíduo descreve histórias fantásticas 
com convicção plena, sem qualquer 
crítica. Um tipo de mentira na qual a 
pessoa parece crer na realidade de suas 
fantasias e age de acordo com estas. 
LINGUAGEM 
Tomando a linguagem como meio de 
expressão ela podem ser: 
 
PERTURBAÇÕES DA LINGUAGEM 
ORAL: (DUAS GRANDES 
PERTURBAÇÕES) 
POR PERTURBAÇÕES 
AFETIVAS 
Incluem os casos nos quais a expressão 
verbal apresenta-se perturbada por 
causas afetivas, sem que haja 
comprometimento dos elementos 
encarregados da articulação da 
linguagem. 
VERBORRÉIA OU TAQUILALIA 
(LOGORRÉIA - TAQUIFASIA) – 
Conceito 
É a expressão 
do pensamento 
por meio de 
palavras. É o 
conjunto de 
sinais 
convencionais 
que o homem 
utiliza para 
expressar seus 
pensamentos e 
sentimentos.
Oral
•A expressão 
oral de uma 
língua
Escrita
•Expressão por 
meio de escrita
Mímica
•Sistema de 
signos de 
expressão e de 
comunicação 
formado por 
gestos, 
posturas físicas, 
movimentos 
corporais
 
 
 
11 
Aceleração da velocidade de expressão 
por aceleração associativa. 
JARGONOFASIA – Consiste na 
produção contínua de palavras sem 
ordem lógica, tornando a linguagem 
completamente incoerente e 
incompreensível. 
VERBIGERAÇÃO – É a repetição 
incessante durante dias, semanas e até 
meses de palavras e frases pronunciadas 
em tom monótono, declamatório ou 
patético. 
MUSSITAÇÃO – Expressão da 
linguagem em voz muito baixa; o 
paciente movimenta os lábios de maneira 
automática produzindo murmúrios ou 
sons confusos; 
BRADILALIA (BRADIFASIA) – 
Diminuição da velocidade de expressão 
por lentidão associativa (aparece 
geralmente nos melancólicos). 
MUTISMO – Consiste na inibição da 
palavra falada (deve ser distinguida da 
afasia, onde o paciente não fala porque 
não pode falar). 
PARALOGIA (FENÔMENO DAS PARA-
RESPOSTAS) – Emprego de respostas 
verbais sistematicamente inadequadas às 
perguntas, mas ligadas a elas por certa 
relação de sentido. 
NEOLOGISMO – São palavras criadas 
pelos pacientes, frequentemente por 
combinação de sílabas de outras palavras, 
empregadas com sentido desfigurado, e 
por razões psicológicas idiossincráticas. 
ECOLALIA – Repetição, como um eco, 
das últimas palavras que chegam ao 
ouvido do paciente. É um fenômeno quase 
que automático, involuntário, que o 
paciente realiza sem planejar ou 
controlar. 
PALILALIA (LOGOCONIA) – Repetição 
automática e estereotipada pelo paciente 
da última ou das últimas palavras que o 
próprio paciente emitiu. 
ESTEREOTIPIA VERBAL – Consiste na 
repetição automática de uma palavra, 
sílaba ou som, que se intercala entre 
frases, sem nenhuma finalidade. 
TIQUES VERBAIS (TIQUES 
FONÉTICOS – COPROLALIA) – 
Produção de fonemas ou palavras de 
forma recorrente, imprópria e irresistível. 
O paciente produz, via de regra, sons 
guturais, abruptos e espasmódicos. A 
coprolalia é a emissão involuntária e 
repetitiva de palavras obscenas, vulgares 
ou relativas a excrementos. 
PERTURBAÇÕES DA 
LINGUAGEM MÍMICA 
Podemos classificá-las em: 
 
 
 
12 
HIPERMÍMICA – Aumento dos 
movimentos faciais patognomônico dos 
estados de excitação mental. 
HIPOMÍMICA – Diminuição da 
expressão facial. 
AMÍMICA – Imobilidade facial absoluta 
(estadoscatatônicos e melancólicos). 
PARAMÍMICA – A mímica reflete um 
estado que na realidade não traduz o 
estado afetivo do indivíduo. É como se 
houvesse uma “impropriedade mímica”. 
AFETIVIDADE 
 
 
PSICOPATOLOGIA DA 
AFETIVIDADE 
HIPERTIMIA (AFETOS PRAZEIROSOS 
OU ELAÇÃO) – É um estado de ânimo 
morbidamente elevado. Destaca-se: 
Euforia Patológica ou Êxtase. 
HIPOTIMIA (DEPRESSÃO) – É um 
estado de ânimo diminuído, podendo 
variar desde uma ligeira indisposição até 
o estupor; distinguindo em formas mais 
leves ou formas mais intensas. 
HUMOR DISFÓRICO – Um estado de 
ânimo desagradável. 
EUFORIA – Intensa relação com 
sentimentos de grandeza. 
DEPRESSÃO – Sentimento 
psicopatológico de tristeza. 
APATIA (INDIFERENÇA AFETIVA) – É 
a diminuição da excitabilidade emotiva e 
afetiva. 
AFETO EMBOTADO (EMBOTAMENTO 
AFETIVO) – É a perda profunda de todo 
tipo de vivência afetiva. 
ALEXITIMIA – Incapacidade ou 
dificuldade para descrever ou 
conscientizar-se das próprias emoções e 
estados de ânimo. 
ANSIEDADE – É uma contínua e 
acentuada sensação de ameaça na maioria 
das vezes de motivação subjetiva, 
provocando modificações fisiológicas. 
Conceito
É a capacidade 
de 
experimentar 
sentimentos e 
emoções. Os 
componentes 
afetivos são 
eminentement
e dinâmicos e 
participam de 
toda a vida 
mental, 
determinando 
nossa atitude 
geral
Denominam AFETOS as 
variações temporárias, 
as modulações e as 
expressões da vida 
afetiva. 
Chamam SENTIMENTOS
aos afetos associados a 
um componente 
representativo. 
Por EMOÇÕES
entendem os afetos 
acompanhados de uma 
forma de expressão 
somática 
o HUMOR seria um tom 
afetivo mais durável
 
 
 
13 
MEDO – É a resposta a um perigo real e 
reconhecido que desaparece quando a 
situação que lhe deu origem é eliminada. 
TENSÃO – Ansiedade com aumento da 
atividade psicomotora e com 
características desagradáveis. 
ANGÚSTIA – É um estado exaltado de 
tensão e acompanhado de um sentimento 
vago, mas muito inquietante, de perigo 
imediato. 
PÂNICO – Ataque agudo de ansiedade 
associado com sentimentos sufocantes de 
medo e de descarga autônoma. 
AFETO INADEQUADO - Quando a 
emoção não corresponde ao estímulo. 
INSTABILIDADE AFETIVA – Se produz 
a mudança rápida e emotiva do humor, 
sempre acompanhada de extraordinária 
intensidade de reação afetiva, que se 
processa com duração muito limitada. 
INCONTINÊNCIA EMOCIONAL – 
Facilidade com que se produzem as 
reações afetivas, acompanhadas de certo 
grau de incapacidade para inibi-las. 
TENACIDADE AFETIVA – Persistência 
anormal de certos estados afetivos, como 
o ressentimento, o ódio e o rancor. 
PUERILISMO – Regressão da 
personalidade adulta ao nível do 
comportamento infantil (o paciente adota 
inconscientemente as atitudes e a 
linguagem de uma criança). 
IRRITABILIDADE PATOLÓGICA – 
Predisposição especial ao desgosto, à ira 
e ao furor, acompanhada por impaciência, 
irritabilidade, aumento da capacidade de 
reação a determinados estímulos e 
intolerância pelos ruídos. 
AMBIVALÊNCIA AFETIVA – Consiste 
em experimentar sentimentos opostos, 
simultaneamente e em relação ao mesmo 
motivo. 
ANEDONIA - Falta de prazer. 
CULPA – Emoção secundária a fazer algo 
que é percebido como errado. 
CONDUTA 
 
A atividade voluntária intervém uma 
série de processos psíquicos conscientes 
(sensopercepção, ideias, sentimentos, 
ideias...) que determinam a direção e a 
intensidade da ação. 
Conceito 
É a função do 
ego 
responsável 
pelo 
armazenament
o de 
conhecimento 
adquirido, 
permitindo que 
o indivíduo 
tenha 
capacidade de 
evocar estes 
dados quando 
necessário. 
 
 
 
14 
Não é em si uma função ou faculdade, mas 
uma tendência psicomotora da atividade 
psíquica. 
PSICOPATOLOGIA DA CONAÇÃO 
AUMENTO DA ATIVIDADE 
(HIPERATIVIDADE) - Tal atividade tem 
um propósito que nunca é alcançado, pois 
o objeto do trabalho é constantemente 
mudado. 
DIMINUIÇÃO DA ATIVIDADE 
(HIPOATIVIDADE) –Neste transtorno 
existe tipicamente um alongamento do 
tempo necessário para iniciar uma 
atividade e uma vez iniciada se executa 
lentamente, como se fosse um esforço 
penoso. 
CATAPLEXIA – Perda temporária do 
tônus muscular e fraqueza, precipitada 
por uma variedade de estados emocionais. 
ESTEREOTIPIAS – Padrão repetitivo 
fixo de ação ou fala. 
 MANEIRISMO – Um tipo de estereotipia 
caracterizada por movimentos bizarros e 
repetitivos, geralmente complexos, que 
perseguem um certo objetivo, mesmo que 
esdrúxulo. 
OBEDIÊNCIA AUTOMÁTICA – É o 
automatismo às ordens, ou seja, as 
sugestões ou ordens exteriores são 
compulsivas e automaticamente 
obedecidas. O Indivíduo obedece 
automaticamente, como um robô 
teleguiado, as solicitações. 
 ATOS EM ECO (FENÔMENOS EM 
ECO) - Pode tomar a forma de ecolalia: 
uma repetição das palavras do 
interlocutor ou ecopraxia: imitação dos 
movimentos observados em outras 
pessoas 
NEGATIVISMO – Resistência do 
paciente em executar o que se pede a ele, 
ou ainda, fazer exatamente o contrário do 
pedido. 
ATOS COMPULSIVOS – Tendência 
insistente, imperativa e repetitiva para 
realizar um ato não-desejado, que 
contraria os desejos comuns e os próprios 
padrões de conduta. O ato pode ser de 
natureza simples ou em forma de ritual. 
AMBITENDÊNCIA – Em nível de 
conduta a pessoa não sabe se faz uma 
coisa ou outra. São impulsos antagônicos 
que se fazem conscientes 
simultaneamente (desejar ao mesmo 
tempo duas coisas). 
ATOS IMPULSIVOS – São ações 
isoladas, súbitas, involuntárias, sem 
reflexão e desprovidas de finalidade. 
ATOS AUTOMÁTICOS – Consistem em 
atos praticados pelo indivíduo sem a 
interferência da vontade e sem que ele 
saiba o que está realizando. 
 
 
 
15 
HIPOBULIA OU ABULIA – Debilidade 
ou ausência da vontade. 
CATATONIA – Anomalias motoras em 
distúrbios não orgânicos. 
EXCITABILIDADE CATATÔNICA – 
atividade motora agitada, sem 
finalidades, não influenciada por 
estímulos externos. 
ESTUPOR CATATÔNICO – Estado de 
ausência completa de resposta, com 
imobilismo e mutismo. 
FLEXIBILIDADE CÉREA – A pessoa 
pode ser “moldada” em uma posição que 
é, então, mantida. 
RIGIDEZ CATATÔNICA – manutenção 
de uma postura rígida, contrária a todos 
os esforços para a mobilização.

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