Buscar

Pacientes Especiais - RESUMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Pacientes Especiais 
 
É natural que a gente tenha um misto de 
sentimentos quando vamos atender um paciente 
especial, mas precisamos pensar que é uma vida ali, 
que são pessoas felizes, da forma deles, mas que 
são sim. 
 
NOMECLATURA 
 
Por muito tempo chamamos de pacientes 
especiais, pacientes com deficiência e pacientes 
com necessidades especias, no fim das contas são as 
mesmas pessoas. 
 
É considerada deficiente: 
 Deficiência auditiva 
 Deficiência física - a paralisia cerebral é uma 
deficiência física e não mental. Muitas vezes 
quem tem, tem tranquilamente uma mente que 
raciocina muito bem, mas não executa da forma 
como deveria 
 Visual 
 Múltipla: quando temos mais deficiências: 
Síndrome de Down, Síndrome de Lenorgastor... 
 
Deficiência Mental: 
 
o É o comprometimento intelectual, retardo 
no aprendizado... 
 
Distúrbios Comportamentais: 
o Autismo, por exemplo 
 
Medo e ansiedade: Maior desafio na odontologia, 
então se conseguimos controlar fica mais fácil 
 
ABORDAGEM E ATENDIMENTO 
o Estabelecer uma conexão para controle da 
ansiedade (brinca, interage)... 
 
Técnicas: 
 
 Técnica educacional 
 Tenta educar o paciente sem utilizar 
medicamentos 
 Distração – mas cuidado, se for autista muitas 
vezes pode ficar superexcitado (extremamente 
feliz com o que você oferece pra ele, ou seja, 
não fica calmo e não colabora). Temos que 
entender o que acalma ele 
 Mostrar, falar e fazer 
 Modelagem - usa uma paciente como modelo, 
para que o outro veja sendo atendido 
 Reforço positivo: NUNCA com doce. Pode dar 
presente, mimo, mas não doce. 
 Comunicação não verbal: Pega algumas figuras 
e mostra a ele (etapas da escovação por 
exemplo) 
 Dar modelo: Pede pra ele abrir a boca e abre a 
boca junto com ele 
 
 Procedimentos de ajuda – 
 Entre eles está o abridor de boca (ideal para 
pacientes que não oferecem abertura 
voluntária, mas corre o risco de machucar o 
dedo da pessoa que está segurando e tal, não 
é tão bom, porque depende de alguém para 
segurar, até porque se o paciente abre a boca, 
ele perde apoio. 
 Calça da vovó (calça bem grande, com 
espuma e que consegue estabilizar o 
paciente), travesseiro... 
 Estabilização física e mecânica 
 Física é realizada pelos familiares; bebês e 
crianças quando os pais não autorizam 
outros métodos 
 Mecânica utiliza dispositivos; pacientes que 
apresentam movimentos desordenados, 
involuntários, seja criança ou adultos. Traz 
mais conforto e menos trauma físico. 
 
 Terapia do braço: É segurado pelo próprio 
braço 
 Contenção humana: Responsável apoia a mão, 
não precisa nem segurar, só pra ele sentir o 
toque 
 Posição joelho - joelho: Sentar de frente um 
pra o outro, deita o paciente para examinar, 
auxiliar contendo a cabeça do paciente 
 Faixa de pano: Enrola o paciente com faixas 
de panos ou lençóis 
 Pacote pediátrico: Faz um pacotinho com o 
bebê 
 Macri: Maca para criança até 2 anos 
 MR Godoy 
Ambas podem causar trauma físico e psicológico 
para criança 
 Técnicas farmacológicas 
 Sedação consciente - Controle do medo e 
ansiedade em pacientes que não cooperam 
 
 Administração por via oral 
 Administração por via inalatória - não 
dorme. Só tira o medo e ansiedade 
 
Fases da sedação 
1. Diminuição da coordenação motora 
2. Perda de medo e ansiedade 
3. Hipnose 
4. Anestesia geral 
5. Coma 
6. Morte 
 
 Barbitúrico - pode causar dependência no 
paciente, depressão. Não utiliza mais 
 Anti-histamínico - melhor escolha. 
Basicamente a dose sedativa é 0,5 
 Benzodiazepínicos - bastante seguros, 
servem para controlar o medo e a ansiedade. 
Podem sim causar depressão no SNC, mas é 
praticamente incapaz de causar depressão 
respiratória fatal. 
 
1. Diazepan 
 Mais usada. 
 Dose tóxica: 30-40 vezes, ou seja, pra 
causar um problema você tem que errar 
umas 30 vezes. 
 Período de latência - 45 a 60min 
 Duração: 20-50h (não tem pra quê) 
Desvantagens: Efeito paradoxal para menores de 5 
anos (efeito contrário: paciente agitado). 
 
2. Midazolan 
 Pede pra o paciente chegar meia hora antes 
no consultório e dá pra ele 
 Duração de 2-5h (ótimo) 
 4x mais potente que o diazepan 
 Geralmente, os pacientes não lembram bem 
do que aconteceu durante o momento em 
que estava sedado. 
 Geralmente, esse é o de escolha 
 
3. Sedação inalatória 
 Método extremamente seguro, onde 
utilizamos óxido nitroso e oxigênio. 
 Consegue ajustar a dose para o paciente 
 Duração: Tempo que o operador quiser 
 Traz segurança para o profissional 
 Não há contra - indicação absoluta 
 Evitar em pacientes epilépticos, ASA IV 
(doença sistêmica severa e que apresentam 
risco de vida) e ASA V (paciente que tem 
perspectiva de morrer nas próximas 24h) 
Desvantagens: Custo, necessidade de treinamento e 
espaço.

Outros materiais