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Diabetes Mellitus - RESUMO

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diabetes mellitusSAÚDE DO IDOSO I
ENTENDENDO A DIABETES:
1. Diabetes Insipida – produção/liberação de ADH. Sintomatologia clássica: Poliúria 
2. Diabetes Mellitus – caracterizado também com poliúria, mas por conta da produção de insulina. (99,9% de chances de encontrar esse tipo)
A Insulina está relacionada com o metabolismo de quase tudo, incluindo: carboidratos, proteínas e lipídios. Pode haver diversas repercussões.
Principal fator: HIPERGLICEMIA 
Na maioria das vezes o paciente não produz adequadamente a insulina e nem excreta adequadamente. 
DIABETES MELLITUS
Marcada pela sua hiperglicemia, tem caso importante de mortalidade prematura. 
Pelo menos 50% da população que tem a doença, não é diagnosticado. 
CONSEQUÊNCIAS Agudas: 
Perigosas durante o atendimento odontológico
Decorrentes da HIPERglicemia:
· Cetoacidose diabética: Desvio no metabolismo dos carboidratos. O corpo tira energia dos lipídios. Quando queimamos lipídios, produzimos corpos cetonicos, os quais são ácidos, podendo levar a acidose metabólica. Quadro de hiperglicemia descontrolado a curto e longo prazo. (No idoso é mais raro).
· Coma hiperosmolar: A urina com glicose leva muita água junto com ela, levando a um quadro de desidratação. 
Decorrentes da HIPOglicemia:
São quadros raros, mais comum em insulinodependentes.
O tratamento da diabetes também pode levar a hipoglicemia, o que é mais preocupante no consultório odontológico do que a própria hiperglicemia. Causam problemas na micro e na macrocirculação. 
CONSEQUÊNCIAS Crônicas:
Evitar que o paciente esteja em hiperglicemia, pois pode acarretar em alterações vasculares
Por causa das alterações vasculares é comum dos pacientes terem lesões e não perceber, essas lesões demoram a cicatrizar podendo infeccionar. Além disso, os pacientes diabéticos têm maior probabilidade de infecções. Pé diabético por exemplo (quando ver já está necrosado).
Está associada também a problema como AVE, pode contribuir para problemas cognitivos, como lapsos de memória..
Tem alterações musculares e esqueléticas acentuadas, principalmente em pacientes descompensados.
Polifagia (come muito) astenia (perde muita massa muscular) Maior risco de quedas.
Afeta a circulação periférica, por isso a diabetes impacta na hipertensão e hipertensão impacta na diabetes. (muito comum ter paciente hipertenso e diabético). 
Alterações gastrointestinais. 
CRITÉRIOS LABORATORIAIS para diagnóstico de DM2 e pré – diabetes.
Glicemia em jejum: 70 – 99 (abaixo de 70 hipoglicemia. (Para diagnóstico, tem que ser feito a glicemia em jejum venosa em pelo menos 2 vezes diferentes).
Glicemia 2h é a da curva glicêmica. A cada 15min, geralmente, você toma faz o exame. Primeiro toma uma “garapa” depois vai fazendo. Isso dá uma ideia de como tá o metabolismo. 
Hemoglobina glicada (excesso de glicose no sangue) – reação química com a glicose. Como tem muita glicose no sangue a longo prazo, a hemoglobina se associa com a glicose. Nele você visualiza a “história” dessa hemoglobina. Mede o histórico da glicose. 
Glicemia Capilar (35mg d/L de variação) – com glicosímetro, a do dedo. Essa variação faz com que não possa dar diagnóstico com esse valor, precisa ser feito no laboratório. Além do armazenamento, depende de pilha, etc.. A depender do valor, você solicita a glicemia em jejum.
TRATAMENTO NÃO – FARMACOLÓGICO
· Dieta equilibrada: Cuidado com carboidratos de altos índices glicêmicos (oses e dissacarídeos) 
· Consumo de bebidas: alcoólicas ou não, coca cola por exemplo contém muito açúcar. As calorias do álcool são calorias vazias. 
· Consumo de gordura
· Higiene como um todo (principalmente do idoso)
TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS
· Depende de caso a caso
· Quem faz é o médico 
· Dieta e atividade física não pode deixar de ser considerada, senão não estará tratando da forma adequada. 
PACIENTE TIPO 1 não tem insulina, então precisa repor a insulina. 
· Convencional: 2 injeções ao dia 
· Multiplas injeções: muito mais interessante no dia a dia do paciente. Ele faz múltiplas injeções de acordo com o que ele come, por isso, tem alguns que contam carboidrato, porque de acordo com isso ele sabe a quantidade de insulina que usa. Porém, é mais cara, então não é tão comum
· Bomba de infusão: Muito confortável. Equipamento que fica com a pessoa e pode ficar 15 min fora (banho, por exemplo). Ele monitora a glicemia e já injeta a insulina, porém caro também.
· Transplante de pâncreas: Realidade ainda sutil, porque para fazer precisa “encher” o paciente de imunossupressor, o qual pode contribuir para destruir o próprio pâncreas.
TIPO 2 (Mais comum nos consultórios, em idosos)
· Dieta e atividade física
· Pode usar medicamentos hipoglicemiantes (antidiabéticos) 
· Tem pacientes que tomam antidiabéticos e compensam com insulina 
· Tomam tanto tipo de medicamento que evolui para insulina 
· Tomam insulina 
O que é importante observar na insulina?
· Pico: Ponto máximo de efeito (risco de dar hipoglicemia)
Por exemplo: No NPH podemos ver que o pico é de 4-10h, ou seja, nesse tempo o paciente tem risco de estar em hipoglicemia. Então nesse momento, precisa ficar atento aos sinais. 
As melhores são as que são longas e não tem pico (faz insulinemia basal – mantém sem tanto risco de hipoglicemia).
As pré-misturadas quase não são utilizadas porque “prendem” o paciente, não deixar dar fugidinhas (comer de vez em quando).
MEDICAMENTOS:
METFORMINA
· Quase todos os diabéticos tipo 2 usam esse
· Melhoram a ação da inulina nas células
· Não causa manifestação bucal 
· Nome comercial: Glinfage, Glucoformin 
· Sabor metálico/residual, sensação de boca ardendo, hipossalivação 
SULFONILUREIAS
· Estimula a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas, ou seja, aumenta a liberação de insulina. 
· Risco de hipoglicemia (grande problema desse medicamento)
· Nome comercial: Glimepirida, Glibenclamida (mais usado)
GLINIDAS
· Nomes comerciais: Repaglinida e nateglinida
· Não são tão populares, mas também são hipoglicemiantes
POLIGLITAZONA
Normalmente não causa nenhum risco de hipoglicemia, é mais seguro para tratamento de diabetes, porém é muito caro. 
SOBRE A DOENÇA:
A meta do tratamento é chegar na faixa de normalidade, porém, no idoso essa faixa dá uma estendida maior, pois a hipoglicemia é mais preocupante. (Em caso de idosos já comprometidos e lembrando que não é nada alto, mas uma faixa de mais estabilidade).
O CD não tem tanta limitação para o atendimento do paciente com diabetes (diferente da hipertensão). 
PARA A ODONTOLOGIA 
1. CD pode ajudar no diagnóstico 
2. Considerar como está o controle da doença (com hemoglobina glicada) 
3. Observar se a doença está impactando na saúde oral ou o inverso 
4. Quais são os riscos de interações medicamentos
· Fazer uma excelente anamnese e avaliar a glicemia nas consultas 
· Conhecer a história médica do paciente (conversar, saber quanto tempo ele vem tratando, solicitar exames)
· Classificar o controle glicêmico do paciente (compensado ou não)
LIMITES PARA O ATENDIMENTO
· < 206 mg/dL – Não há risco 
· > 207 e < 229 mg/dL – Aumento do risco de infecção 
· > 230 mg/dL – Aumento do risco de infecção 80%. Mas mesmo assim se tiver todos os cuidados, procedimento atraumático, não precisa de profilaxia antimicrobiana (a não ser que ele já tenha um ambiente mais infeccionado, etc)
· > 250 mg/dL – Avaliar sintomas de cetose / hiperglicemia hiperosmolar (através de sudorese muito pronunciada e confusão mental, porém, se tiver com foco infeccioso pode atender)
OU SEJA, NÃO HÁ LIMITES!!!
DURANTE O EXAME FÍSICO:
Avaliar: 
· Hipossalivação 
· Varicosidade lingual 
· Infecções oportunistas 
· Candidíase eritematosa
· Atrofia das papilas
· Doença periodontal – piora a diabetes
· Explorar técnicas de sedação, vínculo e controle adequado da ansiedade são fundamentais. 
· Atender o paciente sempre de barriga cheia, porque a hipoglicemia é sempre pior. Preferencialmente no início da manhã depois da refeição.
· Ter cuidado com o tempo na cadeira (para evitar estresse)
CUIDADOS GERAIS COM MEDICAMENTOS
· Escolher bem ovasoconstrictor: Felipressina não afeta a glicemia (boa escolha). Os adrenérgicos todos afetam (adrenalina ainda mais – máximo 2 tubetes)
· Cuidado com:
- AINEs (desloca os antidiabéticos e aumento o risco de hipoglicemia). 
- Corticóides causa hiperglicemia – Não usar de longo prazo então, usar de forma preemptiva – dexametasona 4mg 1h antes e tchau.
· Macrolídeos: azitromicina por exemplo, pode afetar o metabolismo de alguns antidiabéticos, causando hipoglicemia.
OBS: Prof dá coca – cola para a glicemia subir, quase nunca precisou dar soro glicosado para o paciente. 
Nível 3: Administrar Glucagon

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