Teoria geral dos recursos penais

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Teoria geral dos recursos penais: 
 
Conceito: meio de impugnação, voluntario ou obrigatório, que não tenha ocorrido a preclusão 
e que seja capaz de criar um resultado mais vantajoso na mesma relação jurídica processual. 
Classificação quanto aos recursos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PRESSUPOSTOS RECURSAIS 
Tem que estar presente todos os pressupostos, caso contrário, leva a rejeição do 
recurso. 
Pressupostos Objetivos: Observância das formalidades legais e: 
Previsão legal ou cabimento: 
é necessário que tenha uma disposição legal prevendo o seu cabimento. 
Classificação 
Quanto à fonte 
Constitucionais: previstos na CF/88 
Legais: emanam do CPP ou demais leis 
especiais 
Quanto à iniciativa 
Voluntários: regra, fica a critério das 
partes. 
Necessários: são os de ofícios ou 
anômalos, em alguns casos o juiz deve, 
de oficio recorrer. 
Quanto aos motivos: 
Ordinários: não possuem requisitos 
específicos. 
Extraordinários: possuem requisitos 
mínimos para sua interposição. 
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Processo Penal 
Referência: Direito Processual Penal esquematizado 
Alguns princípios norteadores, como o da unirrecorribilidade, apenas um recurso para 
cada tipo de decisão, entretanto admitem exceções, como no caso da decisão que 
concede habeas corpus, nesse caso poderá ter o recurso de oficio e o recurso em 
sentido estrito. 
Princípio da Fungibilidade recursal: 
No caso de a parte interpor um recurso errado, o juiz notando o erro, pode recebê-lo. 
Art. 579. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de 
um recurso por outro. 
Não se aplica a fungibilidade no caso de má-fé 
Tempestividade: 
Os recursos dever ser interposto dentro de um prazo legal, a perda do prazo ocasiona 
o não recebimento do recurso. 
Prazos em dobro? Defensoria Pública do Estado e aqueles que fazem parte do serviço 
estatal de assistência judiciária. 
Contagem do prazo: 
Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, 
não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. 
§ 1o Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do 
vencimento. 
 O prazo para o MP começa quando os autos ingressam na Secretária da Instituição. 
PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS: 
Legitimidade: 
Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo 
querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor. 
Parágrafo único. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver 
interesse na reforma ou modificação da decisão. 
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Podem recorrer= MP, querelante, réu/querelado, seu defensor e o assistente de 
acusação. 
Interesse: 
Só pode recorrer que tenha algum interesse na reforma ou modificação da decisão, é o 
que preconiza o art. 577 do CPP. 
 
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE: 
 Verificação se estão presentes os pressupostos (subjetivo e objetivo). Em regra, 
os recursos vão ser interpostos na 1° instância, sendo realizada a primeira verificação. 
Presente os pressupostos, o juiz a quo recebe o recurso, manda processá-lo e vai 
remeter para ao tribunal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Efeitos dos recursos 
Devolutivo Suspensivo Regressivo Extensivo 
Comum a todos os 
recursos, significa 
que vai ser feito 
uma nova análise. 
A propositura de um recurso 
impede a aplicação da decisão 
recorrida. Somente quando a 
lei admitir, pois a regra é não 
ter esse efeito 
Pluralidade de réus, com 
idêntica situação processual 
e fática. Se um recorrer e 
obtiver benefício, aplicam 
aos demais. 
Cuidado: Não se aplica se for 
de caráter pessoal. 
O próprio juiz que 
decidiu tenha de 
reapreciar a matéria. 
Ex: Embargos de 
Declaração. 
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EXTINÇÃO DOS RECURSOS 
 
 
 
 
EXTINÇÃO 
Normal 
Anormal 
Com o julgamento do mérito 
Desistência Responsável pela interposição desiste. Recurso 
interposto pelo MP, não pode desistir. 
Deserção 
Em decorrência da falta de preparo art. 806, § 2 do CPP. 
Só sendo exigível quando interpostos pelo querelante 
nos crimes de ação privada exclusiva ou personalíssima 
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