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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR FULANO DE TAL
TST, IN 16, II
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 00ª REGIÃO 
RECURSO DE REVISTA Nº. 000000/PR
00ª TURMA
Ref.: Recurso de Revista nº. 229955-66.2013.8.09.0001/1
		VAREJISTA LTDA (“Agravante”), pessoa jurídica de direito privado, estabelecida na Rua Zeta, nº. 0000, em Cidade (PR) – CEP nº. 55444-33, inscrita no CNPJ (MF) sob o nº. 00.111.222/0001-33, comparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, não se conformando, venia permissa maxima, com despacho que demora às fls. 198/199, o qual negou seguimento ao Recurso de Revista, para interpor, tempestivamente (CLT, art. 897, “b”), o presente 
AGRAVO DE INSTRUMENTO,
tendo como Recorrido JOSÉ DAS QUANTAS (“Agravado”), brasileiro, maior, solteiro, comerciário, residente e domiciliado na Av. Xista, nº. 0000, em Cidade (PR) – CEP nº. 66777-888, inscrito no CPF(MF) sob o nº. 444.333.222-11, com CTPS nº. 554433-001/CE, o que faz alicerçado no art. 897, letra “b”, da Consolidação das Leis do Trabalho c/c Instrução Normativa 16, do TST, em virtude dos argumentos fáticos e de direito expositados nas RAZÕES ora acostadas.
	
Obediência aos ditames da Instrução Normativa 16 do TST
[ Pressupostos Extrínsecos do Recurso Principal – TST, IN 16, item III]
		O patrono da Recorrente, o qual subscreve a presente peça processual, tem poderes bastantes conferidos por meio do instrumento procuratório acostado.
 		Outrossim, tendo-se em conta que a decisão combatida é de cunho condenatório (TST, Súmula 161), necessário ressaltar que a Agravante fizera o depósito recursal junto a banco credenciado (IN 26/04 do TST e TST, Súmula 217), obedecido o teto, cuja guia segue o que reza a IN 18/98 do TST, comprovando-se pela respectiva guia ora carreada, além daquela já suportada na instância de piso (TST, Súmula 245 e OJ 264 SDI-I). Saliente-se, por oportuno, todavia, que o depósito recursal atinente ao Recurso Ordinário não é objeto de debate no Recurso de Revista em espécie, razão qual, torna-se dispensável a comprovação do seu recolhimento. (TST, OJ 217 SDI-I)
 	 	De outro importe, com o manejo do presente recurso recolheu-se o depósito recursal, alusivo ao § 7º, do art. 899, da Consolidação das Leis do Trabalho. 
 	 	Tocante ao Recurso de Revista, destaca-se que foram recolhidas as custas processuais impostas na sentença guerreada (CLT, art. 789), sem qualquer diferença em relação ao quantum fixado (OJ 140, SDI-I). 
 	 	A decisão guerreada fora publicada no dia 11/22/0000 (termo inicial) e, assim, tomando-se em conta o octídio legal (Lei nº. 5.584/70, art. 6º c/c art. 897, caput, da CLT), o termo final do prazo é dia 22/11/0000, consoante depreende-se da certidão carreada. Deste modo, tem-se que o recurso em espécie é manejado após a publicação do decisum em liça, não havendo, pois, falar-se em extemporaneidade. (TST, Súmula 434 e OJ 357, SDI-I)
 		Outrossim, frise-se que o carimbo de protocolo da petição recursal trasladada encontra-se legível, apontando, pois, como data de sua interposição o dia 22/11/0000. (TST, OJ 285, SDI-I)
		O despacho guerreado, encontra-se lançado com a assinatura do d. Desembargador relator, assim como todas as certidões destacadas pelos serventuários. (TST, IN 16, item IX)
[ Formação do Instrumento – CLT, art. 897, § 5º ]
 		 		Informa mais a Agravante que instrui o presente recurso com cópias facultativas e obrigatórias (CLT, “b”, § 5º, incs. I e II), das quais se destacam os documentos listados abaixo, onde, desde já, declara-se como sendo autênticos e conferidos com os originais, sob as penas da lei (CLT, art. 830 da CLT c/c TST, IN 16, item IX).
Petição inicial da reclamação trabalhista;
Decisão agravada(despacho denegatório);
Certidão de intimação do despacho;
Procurações dos advogados da Agravante e do Agravado;
Contestação da reclamação trabalhista;
Sentença de primeiro grau;
Comprovação do recolhimento do depósito recursal no Recurso de Revista; 
Recolhimento do depósito recursal no Agravo (CLT, art. 899, § 7º); 
Comprovante de recolhimento das custas definidas na sentença;
Petição do Recurso de Revista; 
Embargos de Declaração da decisão no Recurso Ordinário (prequestionadores);
Recurso Ordinário;
Contra-razões ao Recurso Ordinário;
Recurso Ordinário Adesivo (pleiteando condenação em honorários);
Contra-razões ao Recurso Ordinário Adesivo;
Acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da __ª Região 
		A Recorrente, ex vi legis, por fim, solicita que Vossa Excelência retrate-se e inste o regular processamento do Recurso de Revista em espécie (TST, IN 16, item IV). Não sendo este o caso, requer-se seja determinado que o Agravado manifeste-se acerca do presente recurso e, também ao Recurso de Revista (CLT, art. 897, § 6º c/c TST, IN 16, item VI) e, após cumpridas as formalidades legais, seja ordenada a remessa desses autos, com as Razões do Recurso, ao Egrégio Tribunal Superior do Trabalho.
 	Respeitosamente, pede deferimento.
 		 Cidade (PR), 00 de março de 0000.
			 Beltrano de Tal
				 Advogado – OAB(PR) 112233
 				
 
 
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RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
 
Processo nº. 44556.2013.11.8.99.0001
Originário do Tribunal Regional do Trabalho da 00ª Região 
Agravante: VAREJISTA LTDA 
Agravado: JOSÉ DAS QUANTAS
EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO:
Em que pese à reconhecida cultura dos eminentes Desembargadores da 00ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 00ª Região e à proficiência com que os mesmos se desincumbem do mister judicante, há de ser reformada a decisão ora recorrida, porquanto proferida em completa dissonância para com as normas aplicáveis à espécie, inviabilizando portanto a realização da Justiça. 
( 1 ) – SÍNTESE DO PROCESSADO 
 				O debate em relevo é preciso no sentido de que a d. 00ª Turma do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 00ª Região acolheu em parte o Recurso Ordinário manejado pela ora Agravante, julgando parcialmente procedentes os pedidos formulados na Reclamação Trabalhista, onde, à luz do quanto disposto em seus fundamentos e na parte dispositiva, deliberou-se que:
( a ) Não merece qualquer reparo, pois a decisão do juiz sentenciante que declarou nulo de pleno direito o contrato celebrado entre as partes, o qual dormita com esta peça vestibular, uma vez que referido trato contratual configura propósito de desvirtuar e fraudar as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho, com o reconhecimento do vínculo empregatício do período de 00 de março de 0000 até 00 de setembro de 0000; (CLT, art. 9º)
( b ) condenou a Recorrente a proceder ao registro do pacto trabalhista na CTPS, devendo a mesma ser as seguintes verbas trabalhistas e rescisórias:
 				A Agravante, naquela ocasião, entendeu que o acórdão recorrido fora omisso, porquanto não enfrentou tema ventilado no recurso em vertente. 
				Nesse azo, o Agravante, naquela ocasião processual, opôs Embargos Declaratórios com o fito de aclarar a decisão e, sobretudo, prequestionar a matéria. 
				O Tribunal local julgou improcedentes os aclaratórios, evidenciando que o julgado não merecia qualquer reparo. 
[ decisão recorrida ]
 		 		Diante de tal decisão, o Agravante interpôs Recurso de Revista, o qual tivera o seguimento negado, onde destacamos a seguinte passagem de ênfase:
“Ausência
de prequestionamento na decisão recorrida, afrontando a orientação fixada na Súmula 297/TST. É necessário o prequestionamento como pressuposto de admissibilidade em recurso de natureza extraordinária, o que não ocorreu na hipótese. Recurso de Revista a que se nega seguimento.”
			 	Entrementes, temos que a decisão monocrática, ora vergastada, dissocia-se de entendimentos distintos para casos análogos já consolidados nesta Egrégia Corte Especial, tudo abaixo demonstrado. 	
	
( 2 ) – NO ÂMAGO DO RECURSO
				De primeiro plano, devemos sopesar que o presente recurso não afronta ao quanto disposto na Súmula 422 deste Egrégio TST, a qual assevera que:
“ Não se conhece de recurso para o TST, pela ausência do requisito de admissibilidade inscrito no art. 514, II, do CPC, quando as razões do recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida, nos termos em que fora proposta. “
				Dessarte, o presente recurso de Agravo de Instrumento visa destrancar o Recurso de Revista, obstado no Regional, atacando, por conseguinte, o quanto delimitado no despacho denegatório, na forma do quanto preceituado no art. 897, “b”, da CLT. Enfrentar-se-á, destarte, os fundamentos contidos no decicum em liça. Visa-se com o presente, insistimos, infirmar o conteúdo do despacho denegatório. 
				O debate a ser traçado neste, sendo assim, gravitará sobretudo sob o enfoque de que:
a) toda a matéria levada a efeito no Recurso de Revista fora alvo de debate nos Embargos de Declaração, havendo, assim, o devido prequestionamento. (TST, Súmula 297, inc. II)
 			 	No entender da Agravante, houve vício de omissão na decisão proferida pelo Regional, ensejando a embargabilidade do decisório em questão. (CLT, art. 897, caput). Nesse compasso, naquela oportunidade processual, o Recorrente opôs os Embargos Declaratórios com o propósito de prequestionamento.
 		 		Urge asseverar que a Recorrente estreitou suas ponderações, na ocasião, destacando que, no âmbito processual trabalhista, para que haja apreciação de Recurso de Revista e/ou Extraordinário, faz-se mister o prequestionamento da matéria. Resta saber, por este norte, que o acórdão combatido precisava enfrentar, ainda que implicitamente, o dispositivo legal violado. 		 
		 		Com efeito, esse é o magistério de Francisco Ferreira Jorge Neto e Jouberto de Quadros Pessoa Cavalcante:
“ 	Para o Tribunal Superior do Trabalho, diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, sete a respeito. Assim, incumbe à parte interessada, desde que a matéria seja invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão (Súm. nº 297, I e II). “ (JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Os recursos no processo do trabalho. Rio de Janeiro. Lumen Juris: 2007, p. 275)
 		 		Não devemos olvidar o magistério de Mauro Schiavi, quando professa que:
“ 	Os embargos de declaração podem servir para prequestionamento da matéria conforma a própria redação do art. 897-A da CLT e Súmula n. 297, admitindo a oposição de embargos de declaração para tal finalidade. 
( . . . )
Conforme entendimento fixado acima, os embargos de declaração para prequestionamento só são possíveis no segundo grau de jurisdição para fins de interposição de Recurso de Revista, uma vez que em primeiro grau de jurisdição o efeito devolutivo transfere ao Tribunal toda matéria impugnada (§ 1º do art. 515 do CPC).” (SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. 3ª Ed. São Paulo: LTr, 2010, pp. 770-771)
 		 		Com a mesma sorte de entendimento, defende José Cairo Júnior que:
“ 	Por fim, os embargos declaratórios são destinados, também, para prequestionar determinada matéria, não analisada pela decisão, para que o juiz adote tese explícita ao seu respeito, a fim de possibilitar que a parte interponha outro recurso que exija esse requisito. “ (JUNIOR, José Cairo. Curso de Direito Processual do Trabalho. 3ª Ed. Salvador: Jus Podivm, 2010, p. 608)
 		 		Convém ressaltar os ditames da Súmula 297 do Egrégio Superior do Trabalho:
TST, Súmula nº 297 – PREQUESTIONAMENTO. OPORTUNIDADE. CONFIGURAÇÃO. Res. 7/1989, DJ 14.04.1989 - Nova redação - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003
I - Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito.
II - Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.
III - Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração.		
( os destaques são nossos )
 		 		O tema em vertente, como se vê, na hipótese a ausência de habitualidade na prestação do labor extraordinário, fora devidamente enfrentado junto ao Tribunal local, maiormente no ensejo dos Embargos de Declaração manejados.
 			Portanto, frise-se, nem de longe o presente recurso estará repetindo o conteúdo do quanto versado no Recurso de Revista, obstado pelo despacho denegatório ora guerreado. Deixa-se claro a insurgência, portanto, contra o despacho denegatório do Recurso de Revista, tão-somente. 						
				O tema em comento, dessarte, foi devidamente prequestionado na Instância Ordinária, em que pese a omissão do Tribunal em pronunciar acerca dos fundamentos enfocados. (TST, Súmula 297, inc. II)
	
 ( 3 ) – EM CONCLUSÃO
	Nessas condições, requer o Agravante que esta Egrégia Corte reedite mais uma de suas brilhantes atuações, para, em considerando tudo o mais que dos autos consta, conheça das presentes razões recursais, dê provimento ao presente Agravo de Instrumento para conhecer e prover o Recurso de Revista obstado, determinando o retorno dos autos ao tribunal regional, a fim de que examine o pedido sob o enfoque da inexistência de habitualidade no labor extraordinário. 
 Respeitosamente, pede deferimento.
 		 Brasília (DF), 00 de março do ano de 0000.
			 Beltrano de Tal
				 Advogado – OAB(PR) 112233
 				
 
 
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__MACOSX/._agravo_instrumento_TST_recurso_revista_horas_extras_reclamada_PN245.doc
CONTESTAÇÃO-ALEGAÇÃO-DE-PAGAMENTO-EXTRAFOLHA1.rtf
CONTESTAÇÃO - ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO EXTRAFOLHA
EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA ___ª VARA DO TRABALHO.
COMARCA DE ______________ - ___
Processo nº
____________ LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº ____________, estabelecida à Rua ____________, nº ____, ____________ - ___, por seu procurador firmatário, nos termos do instrumento de mandato em anexo (Doc. 01), o qual recebe intimações em seu endereço profissional, sito à Rua ____________, nº ____, ___º andar, B. ____________, ____________ - ___, respeitosamente, vem à presença de V. Exa. apresentar
CONTESTAÇÃO À RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, autuada sob o nº ____________, ajuizada por 
____________, já qualificada na inicial, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos, com os quais se impugna a integralidade dos fatos narrados na inicial.
- RESUMO DA INICIAL -
Aduz a Reclamante que trabalhou para a Reclamada de 01 de março de 20__ até 31 de outubro de 20__, época em que foi demitida da empresa.
Aduz ainda, que tinha como salário a quantia de R$ ________, e que parte deste salário era percebido extrafolha de pagamento. 
Informa que laborou em horário extraordinário, e por fim que recebeu as verbas
rescisórias fora do prazo assinalado na Legislação Consolidada.
Pleiteia o recebimento dos reflexos do salário extrafolha nas demais parcelas integrantes de sua remuneração, o depósito integral das parcelas do FGTS, além da multa de 40% por força da dispensa imotivada. 
Ocorre que tais fatos não correspondem à realidade do contrato de trabalho envolvendo as partes, o que será devidamente provado quando da instrução do presente processo. 
- NO MÉRITO - 
a) DO SALÁRIO EXTRAFOLHA: 
Tal conduta não corresponde à realidade, pois nunca ocorreram pagamentos de salário extrafolha, primeiro por ser contrário à lei, e segundo por ser evidentemente prejudicial ao funcionário, situação que nunca foi admitida pela direção da Reclamada. 
Ainda assim, cumpre salientar que a Reclamada encontra-se submetida às decisões do dissídio coletivo da categoria com relação à estipulação dos salários. 
O dissídio coletivo da categoria define como salário normativo quantia muito inferior a percebida pela Reclamante. 
Esta teve como último salário a quantia de R$ _______ (____________ reais), ou seja, quantia superior a que a Reclamada estava obrigada a pagar.
Ademais, não colaciona aos autos nenhuma prova de sua alegação, o que lhe retira confiabilidade, importando em seu indeferimento. 
b) DO HORÁRIO DE TRABALHO:
A Reclamante nunca laborou em horário extraordinário. 
Vale dizer que a Reclamante começou a trabalhar para a Reclamada já em período em que esta estava em grave situação financeira, com escassos clientes e pouquíssimo trabalho. 
Desde sua contratação, sempre cumpriu a seguinte jornada de trabalho: das 8:30 às 11:45 pela manhã e das 13:30 às 18:30 horas pela tarde.
Por simples cálculo aritmético, se percebe que a Reclamante laborava quinze minutos a mais que as 08 horas diárias. 
Porém, sua jornada de trabalho se resumia a cinco (05) dias apenas. 
O horário trabalhado a maior era simplesmente para compensar o horário devido nos sábados. 
Assim, por força inclusive da vontade da Reclamante, esta preferiu trabalhar 15 (quinze) minutos a mais durante os cinco dias para não trabalhar no sexto dia da semana, o que era seu dever. 
Desta forma, evidente que a Reclamante não perfazia as 44 horas semanais, fato que permite concluir a existência de regime de compensação de horários.
Tal jornada de trabalho contou inclusive com a vontade da própria Reclamante, a qual preferia trabalhar poucos minutos a mais de segunda à sexta-feira para não trabalhar durante os sábados.
c) DO RECEBIMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS E DA MULTA DO ART. 477, § 8º DA CLT:
A Reclamante efetivamente percebeu todas as verbas rescisórias no seu devido tempo, conforme ela própria refere na inicial. 
d) DA MULTA DO ART. 467:
Sabidamente o artigo 467 da CLT trata-se de uma sanção o que, por tal entendimento, deve ser interpretado de forma restritiva. 
Portanto, por não ser objeto da inicial a reclamação por salários não pagos, mas sim outras verbas, afastado está a incidência deste dispositivo legal.
e) DO FGTS: 
Aqui, reside o único ponto de clareza da inicial, pois impossível não reconhecer que não houve de parte da Reclamada o recolhimento da multa rescisória do FGTS.
A Reclamada de longa data enfrenta problemas financeiros, não possuindo caixa para o adimplemento de obrigações com o FGTS. 
Inclusive, sempre foi do conhecimento da Reclamante, que a Reclamada enfrentava graves problemas financeiros, porém, sempre recebeu em dia seus vencimentos, e mediante grande esforço, também foi quitado seu contrato de trabalho. 
Tal débito de FGTS foi parcelado perante o próprio fundo, porém, desde o final do ano de 20__, a Reclamada não mais teve condições financeiras de adimplir com tal financiamento, encontrando-se, desta forma, em débito com tal verba. 
De se destacar que sempre houve a intenção de pagamento por parte da Reclamada, porém, em face das graves dificuldades, não somente suas, mas do próprio mercado em que encontra-se inserida, não pode fazer frente ao adimplemento do parcelamento existente. 
DIANTE DO EXPOSTO, em face dos fundamentos antes aduzidos e documentação acostada à inicial, REQUER:
a) o recebimento e entranhamento da presente contestação;
b) seja ao final, a presente demanda, julgada totalmente improcedente, reconhecendo-se as razões da Reclamada elencadas nesta peça, condenando-se a Reclamante aos ônus de sucumbência;
c) a desconsideração integral das reclamações da Reclamante, itens I a VII da peça inicial, eis que totalmente improcedentes e desprovidas de suporte fático e jurídico;
d) em eventual condenação, o que se admite apenas por suposição, seja deferido os descontos e compensações fiscais e previdenciárias incidentes; 
e) provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a oitiva pessoal da Reclamante e a inquirição das testemunhas arroladas.
N. Termos.
P. E. Deferimento.
____________, ___ de ____________ de 20__.
p.p. ____________
OAB/
__MACOSX/._CONTESTAÇÃO-ALEGAÇÃO-DE-PAGAMENTO-EXTRAFOLHA1.rtf
RECLAMAÇÃO-TRABALHISTA-RELAÇÃO-DE-EMPREGO-REPRESENTAÇÃO-COMERCIAL-COMISSÃO-PEDIDO-PELO-ESPÓLIO-INICIAL1.rtf
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - RELAÇÃO DE EMPREGO - REPRESENTAÇÃO COMERCIAL - COMISSÃO - PEDIDO PELO ESPÓLIO - INICIAL
EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA ___ª VARA DO TRABALHO DE ___________ – ___.
Petição Inicial
ESPÓLIO DE ___________, representado por ___________, brasileira, viúva, aposentada, residente e domiciliada à Rua ___________, nº ____, B. ___________, ___________, na qualidade de meeira e inventariante (Doc. 01) devidamente nomeada nos autos do processo de inventário autuado sob nº ___________, em tramitação na ___ª Vara Cível da Comarca de ___________ – ___, por seu procurador firmatário (Doc. 02) nos termos do incluso instrumento de mandato, o qual recebe intimações em seu endereço profissional à Rua ___________, nº ____, sala ____, B. ___________, ___________ – ___, respeitosamente, vem à presença de V. Exa. apresentar 
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, contra
SERRAS E ___________ LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº ___________, com sede à Av. ___________, nº ____, Bairro ___________, CEP ___________, ___________ – ___, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos. 
- DOS FATOS - 
1. O Sr. ___________, já falecido (Doc. 03), ainda no início da década de 80 começou a trabalhar para a Reclamada como seu representante em algumas cidades do Estado do RS.
2. Representava a Reclamada por meio de sua empresa denominada Representações ___________ Ltda. (Doc. 04), a qual tinha como sócio ele e o ex-marido de sua filha, que é médico, e apenas emprestou seu nome para completar a exigência legal para constituição de uma sociedade limitada.
3. O ocorrido se comprova por documentação enviada pela própria reclamada (Doc. 05), a qual refere que o Sr. ___________ passaria a exercer o cargo de Representante Comercial Autônomo, mencionando ainda que passados 120 (cento e vinte) dias daquela data seria encaminhado Contrato Definitivo de Nomeação. 
4. Em referida carta, vale citar trecho no qual a própria Reclamada, quando faz a apresentação do Sr. ___________, menciona que “.... que, a partir desta data, dará atendimento aos nossos clientes, como já vinha anteriormente fazendo, nas cidades de: Guaporé, Serafina Correia, Nova Araça, Nova Bassano, Ibiraiaras, Nova Prata, Veranópolis, Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Farroupilha, Antônio Prado, São Marcos, Vacaria, Bom Jesus, Jaquirana e São Francisco de Paula/ RS”.
5. Tal situação serve para comprovar que a relação entre as partes era anterior a 08 de junho de 19__ e se prorrogou no tempo até o seu falecimento.
6. Cabe esclarecer que apesar da representação ser exercida pela pessoa jurídica Representações ___________ Ltda., o único responsável sempre foi o Sr. ___________, o qual trabalhou com exclusividade e subordinação para a Reclamada durante
mais de 20 anos como se empregado fosse, e que somente manteve a empresa em funcionamento por determinação da Reclamada.
- DO DIREITO -
a) Da relação empregatícia:
7. Diz o artigo 3º da CLT:
“Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.
8. O Sr. ___________ durante a manutenção do vínculo entre as partes, única e exclusivamente, trabalhou para a Reclamada, obedecendo suas determinações e exigências.
9. Basta dizer que era submetido a metas de vendas, sendo constantemente cobrado, obrigado a visitar clientes determinados, a fazer cobrança das vendas não recebidas e elaborar os mais diversos relatórios. 
10. Para demonstrar a relação de emprego mascarada de representação autônoma pela Reclamada, junta-se carta enviada ao Sr. ___________ (Doc. 06) requerendo documentos para comprovar sua condição de autônomo em claro desrespeito à legislação trabalhista.
11. A fim de comprovar a subordinação, acosta-se carta da Reclamada (Doc. 07) que comprova o alegado, podendo ser transcrito trecho da mesma que relata efetivamente a subordinação as suas ordens:
“...Após checagem feita nos pedidos já extraídos pelo amigo, no decorrer de 19__, notamos a queda sensível nas vendas de um produto de real importância em nossa linha de produção: ___________.
Como temos a mais absoluta certeza de que oferecemos a todos os nossos clientes produtos da mais alta qualidade e eficiência, a falta de vendas deste artigo muito nos preocupa, já que representa um alto índice de faturamento, e, pelo que estamos verificando, estamos entregando este mercado para os nossos concorrentes.
Ficaríamos muito agradecidos se o amigo nos informar, com urgência, as razões positivas e concretas, pelas quais estamos em defasagem na venda de ___________....” 
12. Tal subordinação reflete-se ainda através das cartas juntadas relativamente a metas de vendas e determinações para o cumprimento das mesmas (Doc. 08, 09, 10, 11 e 12).
13. Corroborando, ainda, pelo chamado controle de vendas e exigências de visitação a clientes predeterminados, conforme faz prova os controles de vendas emitidos pela própria reclamada e relatórios do Reclamante. (Doc. 13)
14. Além disto, era obrigado a proceder a cobrança das vendas realizadas, recebendo inclusive dinheiro dos devedores da Reclamada. (Doc. 14)
15. Mensalmente recebia uma listagem da Reclamada contendo as dívidas em aberto, ordenando-o que procedesse a cobrança, como fazem prova os documentos em anexo (Doc. 15)
16. Constantemente, ainda, eram promovidas pela Reclamada abatimentos de juros e multas na tentativa de recebimento do crédito, recebendo o Reclamante prêmio em torno de 20% do valor cobrado. (Doc. 16)
17. Como prova da exclusividade, acosta-se cópias do talonário de notas da Representações ____________ Ltda. (Doc. 17) e fotocópias do talonário de pedidos da própria Reclamada (Doc. 18) demonstrando vender e trabalhar somente para ela. 
18. A jurisprudência pátria é uníssona em reconhecer o vínculo empregatício quando presentes os elementos do artigo 3º da CLT, conforme arestos abaixo colacionados. 
 
RELAÇÃO DE EMPREGO . REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. O critério para distinção entre o trabalho prestado pelo representante comercial e o empregado reside na prestação de serviços de forma subordinada, restando configurado o trabalho autônomo quando se verifica a ausência de subordinação jurídica na prestação de serviços. (RO nº 1337/2009-061-03-00.4, 2ª Turma do TRT da 3ª Região/MG, Rel. Luiz Ronan Neves Koury. unânime, DEJT 05.10.2010 ). 
RELAÇÃO DE EMPREGO X REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. O ponto central de distinção entre o representante comercial autônomo e o vendedor empregado é a subordinação jurídica. Se a prova nos autos produzida não deixa dúvida quanto à efetiva ingerência da Reclamada na execução dos serviços prestados pelo Demandante, além da presença, na relação travada entre as partes, dos demais elementos configuradores do vínculo de emprego, seu reconhecimento se impõe. (RO nº 1723/2010-098-03-00.6, Tribunal Pleno do TRT da 3ª Região/MG, Rel. Paulo Roberto Sifuentes Costa. unânime, DEJT 16.09.2011).
RELAÇÃO DE EMPREGO. REPRESENTANTE COMERCIAL. Hipótese em que a prova dos autos demonstra que a prestação de serviços não ocorreu com a autonomia inerente à relação de representação comercial, mas com subordinação típica da relação de emprego. (RO nº 0001190-70.2010.5.04.0661, 1ª Turma do TRT da 4ª Região/RS, Rel. Ione Salin Gonçalves. j. 15.06.2011, unânime).
b) Das verbas decorrentes do vínculo de emprego não recebidas:
19. Como demonstrado, a relação empregatícia envolvendo as partes era mascarada na forma de representação autônoma com empresa montada e emissão de notas fiscais representativas de comissão recebidas. 
20. O que demonstra que o Reclamante não percebia salário fixo, apenas percentual de comissão, dependendo para sua mantença de exaustivo trabalho e constantes viagens em face de sua vasta região.
21. Assim, impõe-se o restabelecimento do equilíbrio contratual havido entre as partes com o reconhecimento do vínculo empregatício e o respectivo pagamento das verbas daí decorrentes. 
b.1) Fundo de Garantia por Tempo de Serviço:
22. Em face da mascarada representação comercial autônoma, o Reclamante nunca percebeu qualquer valor a título de FGTS da Reclamada.
23. Desta forma, necessário que a Reclamada seja compelida a pagar ao Reclamante os valores devidos a este título pelos últimos cinco anos trabalhados para ela. 
b.2) Gratificação Natalina – 13º Salário:
24. Durante todo o período trabalhado para a Reclamada o Reclamante não percebeu qualquer valor a título de 13º salário, o que impõe seja pago.
b.3) Férias mais o terço constitucional:
25. Com relação as férias necessário esclarecer que o Reclamante nunca conseguiu efetivamente gozar um período de férias por completo, pois em face de perceber apenas comissões, quanto menos vendesse menos ganhava. 
26. Desta forma, poucas vezes permaneceu sem trabalhar.
27. Trabalhava de forma constante, buscando atingir as metas determinadas pela Reclamada sabendo que a mantença de sua família dependia basicamente das vendas realizadas. 
28. Fato que impõe o devido pagamento das férias vencidas em dobro mais o terço constitucional durante os últimos cinco anos trabalhados para a Reclamada.
b.4) Remuneração prevista no Art. 8º da Lei nº 3.207/57.
29. Estabelece o mencionado dispositivo legal que:
Art. 8º - Quando for prestado serviço de inspeção e fiscalização pelo empregado vendedor, ficará a empresa vendedora obrigada ao pagamento adicional de 1/10 (um décimo) da remuneração atribuída ao mesmo.
30. Exatamente o trabalho desenvolvido pelo Reclamante, pois, além de proceder à venda era obrigado a realizar a pós-venda, incluído-se a cobrança dos débitos dos compradores com a Reclamada. 
31. Necessário, ainda, comentar que por diversas vezes recebeu dinheiro de clientes seus em pagamento, transferindo-o logo após à Reclamada. 
32. Outro, também, não é o pensamento da remansosa jurisprudência pátria que se verifica no aresto abaixo citado:
[...] VENDEDOR. ADICIONAL DO ART. 8º DA LEI Nº 3.207/1957. O diploma legal assegura o pagamento do adicional de 1/10 da remuneração quando for prestado serviço de inspeção e fiscalização, hipótese configurada no caso concreto, segundo as premissas fáticas constantes na decisão recorrida (Súmula nº 126/TST). Recurso de revista não conhecido. (RR nº 652/2005-014-03-00, 5ª Turma do TST, Rel. Kátia Magalhães Arruda. j. 25.06.2008, unânime, DJ 08.08.2008).
VENDEDOR. SERVIÇO DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO. Demonstrado que o reclamante, além da função de vendedor, prestava serviços de inspeção e fiscalização, ele faz jus ao pagamento do adicional de 1/10 da sua remuneração, por força do art. 8º da Lei 3.207/57. (RO nº 1651/2010-112-03-00.9, 7ª Turma do TRT da 3ª Região/MG,
Rel. Alice Monteiro de Barros. maioria, DEJT 27.04.2011).
 INDENIZAÇÃO DA LEI 3.207/57. VENDEDOR. SERVIÇO DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO. Se o reclamante, além da função de vendedor, prestava serviços de inspeção e fiscalização, ele faz jus ao pagamento do adicional de 1/10 da sua remuneração, por força do art. 8º da Lei 3.207/57. (RO nº 1618/2010-014-03-00.3, 4ª Turma do TRT da 3ª Região/MG, Rel. Paulo Roberto Sifuentes Costa. unânime, DEJT 10.06.2011).
b.5) Diárias de Viagens:
33. Por decorrência do vínculo empregatício, o Reclamante quando em viagem fazia jus ao percebimento de diárias de viagens, o que nunca recebeu, necessitando ser arbitrado por V. Exa.
c) Ressarcimento das outras despesas:
34. Por ter obrigado o Reclamante a viajar com carro próprio e desembolsar gastos com combustível e hospedagem quando a sua disposição, impõe-se que a Reclamada restitua todos estes valores.
35. Quanto as despesas de viagem (combustível e desgaste de veículo) e hospedagem, requer seja feito arbitramento por parte de V. Exa.
d) Diferenças de comissões:
36. O Reclamante há muito tempo não vinha percebendo a integralidade das comissões das vendas que realizava. 
37. Constantemente cobrava a Reclamada para regularizar tal situação, sem nenhum sucesso.
38. Desta forma, impõe seja realizada perícia contábil na Reclamada, a fim de apurar diferenças de comissões que o Reclamante deveria ter percebido e não recebeu nos últimos cinco anos de serviços prestados a ela. 
DIANTE DO EXPOSTO, REQUER:
a) O recebimento e processamento desta petição inicial, determinando a citação da Reclamada para contestar, querendo, sob pena de revelia e confissão;
b) O reconhecimento do vínculo empregatício entre o Reclamante e a Reclamada;
c) Por decorrência do reconhecimento do vínculo empregatício seja a Reclamada compelida a pagar FGTS, 13º salário, férias vencidas e em dobro mais 1/3, tudo a incidir tendo como salário a média das comissões recebidas nos últimos 12 meses de trabalho, referentes aos últimos cinco anos de trabalho;
d) A condenação da Reclamada ao pagamento da remuneração prevista no art. 8º da Lei nº 3.207/57, bem como o arbitramento de parte de V. Exa. do quantum referente as diárias de viagens;
e) Realização de perícia contábil na empresa Representações ___________ Ltda. – ME para apurar-se a exclusividade de vendas para a Reclamada, bem como a média das comissões;
f) O ressarcimento de parte da Reclamada das despesas que o Reclamante desembolsava com combustível, alimentação e hospedagem quando em viagem a mando da reclamada, a ser arbitrada por V. Exa.;
g) A realização de perícia contábil na Reclamada, a fim de serem apuradas diferenças de comissões não recebidas pelo Reclamante nos últimos cinco anos de trabalho, acrescidas das verbas trabalhistas daí decorrentes tais como FGTS, 13º salário e férias mais 1/3;
h) A condenação da reclamada caso não efetue o pagamento dos valores incontroversos ao reclamante na audiência de conciliação, sob pena de quando condenada a restituí-los em dobro, conforme art. 467 da CLT;
i) Provar o alegado por todos os meios em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do representante legal da reclamada;
j) Por fim seja a Reclamada condenada ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios;
k) A concessão a assistência judiciária gratuita por não ter condições para arcar com custas processuais, conforme Leis 1.060/50, 7.115/83, 5.584/70 e art. 5º, LXXV da Constituição Federal/88;
l) Que os valores apurados como devidos em futura liquidação de sentença sejam corrigidos monetariamente e acrescidos de juros da mora.
Valor da Ação R$ ______
N. Termos
P. E. Deferimento
___________, ___ de ___________ de 20__.
p.p. ___________
OAB/
__MACOSX/._RECLAMAÇÃO-TRABALHISTA-RELAÇÃO-DE-EMPREGO-REPRESENTAÇÃO-COMERCIAL-COMISSÃO-PEDIDO-PELO-ESPÓLIO-INICIAL1.rtf

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