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Questões de residência - OBSTETRÍCIA com gabarito [parte 2]

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Caderno de questões
Obstetrícia 2021.2
Monitoras:
Ayla Nóbrega, Louyse Morais e
Raquel Hoffmann
LISTA DE QUESTÕES - OBSTETRÍCIA
3ª PROVA
MONITORAS: AYLA NÓBREGA, LOUYSE MORAIS E RAQUEL HOFFMANN
1. Raquel, 33 anos, G4P3A0C2 com IG de 27 semanas e 4 dias, vem à consulta apresentando
sangramento vaginal há uma hora, sem outras queixas. Ao exame físico, PA 122x71 mmHg,
FC 87 bpm, altura uterina 25 cm, tônus uterino normal, dinâmica uterina negativa, situação
transversa, BCF 142 bpm. Ao exame especular, observou-se uma pequena quantidade de
sangue saindo pelo orifício cervical externo. A conduta é:
a. Solicitar ultrassonografia
b. Solicitar toque vaginal
c. Solicitar RNM
d. Realizar toque e solicitar ultrassonografia
2. O acretismo placentário está comumente associado a:
a. Descolamento prematuro da placenta
b. Nuliparidade
c. Placenta prévia
d. Útero bicorno
3. Giovanna, multípara, com idade gestacional de 36 semanas, procura atendimento no HULW
referindo uma intensa dor abdominal, que começou há 30 minutos. Além disso, refere
sangramento vaginal iniciado há cerca de 15 minutos. Ao exame físico, PA normal, FC 60
bpm, colo pérvio para 5 cm e bolsa íntegra. O útero se encontra hipertônico. Na vagina,
observa-se sangue em moderada quantidade, exteriorizando do colo do útero. Um dos
diagnósticos e a conduta são, respectivamente:
a. Descolamento prematuro de placenta, amniotomia para indução do parto.
b. Placenta prévia centro-total, cesária
c. Descolamento prematuro de placenta, cesária
d. Placenta prévia centro-total, parto por via obstétrica
e. Placenta de inserção baixa, pegar acesso venoso calibroso e administrar inibina.
4. Joana, 27 anos, vem para iniciar pré-natal. É hipertensa crônica diagnosticada aos 22 anos de
idade, fez uso de enalapril por 3 anos e, após mudança de hábitos de vida, suspendeu o
tratamento medicamentoso. Tem diabetes tipo 2, usava metformina antes de engravidar que
também suspendeu. Idade gestacional de 9 semanas, assintomática. Ao exame clínico inicial,
apresenta pressão arterial de 166x102mmHg, confirmada em segunda ocasião. Nesse
momento, qual é a conduta com relação à pressão arterial?
a. Tratamento medicamentoso ambulatorial.
b. Tratamento endovenoso em regime de internação.
c. Sulfato de magnésio em regime de urgência.
d. Não há necessidade de tratamento pressórico.
5. Valéria, 33a, G3P2C0A0, IG 37s, chega à Maternidade após crise convulsiva há 1 hora
(tônico-clônica generalizada). Refere dor de cabeça de forte intensidade há 3 dias.
Antecedentes pessoais: primeiro filho com o atual parceiro, nega complicações em gestações
anteriores. Exame físico: PA= 142x86 mmHg, FC= 86 bpm, FR= 22 irpm; Edema em face,
mãos, membros inferiores, exame neurológico: normal. Exame ginecológico: altura uterina
35cm, ausência de contrações, feto cefálico. Plaquetas= 230.000 mm3 , RNI= 1,02,
creatinina= 0,9mg/dL, AST= 15 UI/L, bilirrubina total= 0,8 mg/dL, relação
proteína/creatinina urinária= 0,4. Cardiotocografia: A CONDUTA É:
A) Sulfato de magnésio e parto cesárea imediato.
B) Tomografia computadorizada de crânio e parto cesárea imediato.
C) Sulfato de magnésio e indução de parto.
D) Tomografia computadorizada de crânio e indução de parto.
6. Beatriz, 15a, G1P0C0A0, comparece à consulta pré-natal, com idade gestacional 35 semanas,
queixa-se de dor em hipocôndrio direito, náuseas e ganho de 1 kg em 1 semana. Exame físico:
PA= 130x90 mmHg, Exame ginecológico: altura uterina de 32 cm, batimentos cardíacos
fetais= 130 bpm. A CONDUTA É:
 A) Internação para cesárea de emergência.
 B) Internação, exames e avaliação de vitalidade fetal.
 C) Retorno em 7 dias com exames e avaliação de vitalidade fetal.
 D) Orientar dieta, repouso, controle de pressão e retorno em pré-natal em 7 dias.
7. Isabela, G1P0A0, 18 anos, negra, com 37 semanas e três dias de gravidez, chegou ao
pronto‐socorro com queixa de dor epigástrica e escotomas. Na triagem, foram verificadas
pressão arterial de 170 x 110 mmHg e frequência cardíaca fetal de 140 bpm, com
variabilidade presente e aparentemente normal. Há apenas uma técnica de enfermagem e ela
não consegue atender a todas as solicitações ao mesmo tempo. Com base nessa situação
hipotética, assinale a alternativa que apresenta a primeira conduta que ela deverá adotar.
A) administrar anti‐hipertensivo oral para controle da pressão arterial
B) colher exames laboratoriais de rotina hipertensiva
C) encaminhar paciente para cesariana imediata
D) administrar anti‐hipertensivo intravenoso para controle da pressão arterial
E) administrar dose de ataque de sulfato de magnésio
8. Alana, G2P1A0, IG 32 s, com 1 parto vaginal há 3 anos, vem ao pronto atendimento com
queixa de corrimento de odor fétido há 6 dias, inicialmente em pequena quantidade, hoje
chegou a molhar a roupa. Ao exame clínico, bom estado geral afebril, FC114, PA 10x7, altura
uterina 27 cm, BCF 162, dinâmica uterina 3 contrações fracas em 10 minutos. Forro vaginal
úmido. Aspecto de forro vaginal e de exame especular abaixo. Colo médio, 2cm de dilatação.
Qual deve ser a conduta obstétrica?
A) Inibição do trabalho de parto.
B) Indução de parto.
C) Realização de cerclagem do colo.
D) Tratamento antimicrobiano vaginal.
9. Lisbela de 23 anos, G1P0, com 35 semanas de gestação, apresenta infecção por HIV, em
terapia antirretroviral correta. Carga viral indetectável realizada há 3 dias. A via de parto
recomendada e a conduta, quanto à utilização de antirretroviral profilático no parto, são:
A) parto cesário eletivo, a partir da 38a semana; utilizar zido-vudina por via intravenosa três
horas antes do parto.
B) parto segundo indicação obstétrica, podendo ser vaginal; utilizar zidovudina por via
intravenosa três horas antes do parto.
C) parto cesário eletivo, a partir da 38a semana; utilizar zido-vudina por via intravenosa no
momento do parto.
D) parto segundo indicação obstétrica, podendo ser vaginal; manter terapia antirretroviral
habitual oral.
10. Gestante G1P0A0, IG 30s, procura a maternidade referindo perda de líquido claro, em grande
quantidade, há 4 horas. Nega intercorrências pré-natais. Nega dores. Refere boa
movimentação fetal. Exame obstétrico: altura uterina de 25 cm, foco de 148 bpm, dinâmica
uterina ausente. Exame especular: saída de líquido claro pelo orifício externo do colo. A
melhor conduta é:
A) não realizar o toque vaginal, colher cultura para estreptococo do grupo B e iniciar
corticoide e tocolítico.
B) realizar o toque vaginal e se houver dilatação cervical superior a 4 cm, prescrever
corticoide e tocolítico.
C) não realizar o toque vaginal, colher cultura para estreptococo do grupo B e prescrever
corticoide.
D) realizar o toque vaginal e se não tiver dilatação, observação e prescrever corticoide.
E) realizar o toque vaginal e dependendo do índice de Bishop, prescrever ocitocina ou
misoprostol.
11. Paula, G1P0A0, 24 anos, 33 semanas, apresenta-se ao centro obstétrico com queixa de perda
líquida genital em grande quantidade há 18 horas. Refere contrações esporádicas. Relata
pré-natal sem intercorrências até o momento. Exame físico geral normal. Altura uterina de 28
cm, atividade uterina ausente e ao exame especular observou-se grande quantidade de líquido
em fundo de saco vaginal. Toque vaginal mostrou colo dilatado 2 cm. O resultado do exame
de cristalização foi positivo. Cardiotocografia com feto reativo. No manejo desse caso, qual
prescrição é a mais adequada?
A) Betametasona e penicilina cristalina.
B) Ocitocina e penicilina cristalina.
C) Betametasona e sulfato de magnésio.
D) Misoprostol e sulfato de magnésio.
12. Viviane, 30 anos de idade, primigesta, 36 semanas de gestação, relata perda de líquido pela
vagina há 2h, nega febre, nega dores. Ao exame físico: bom estado geral, afebril, normotensa,
altura uterina 31 cm, BCF 150 bpm, dinâmica uterina ausente, cefálico. Especular: saída de
líquido claro pelo colo. Toque: colo grosso posterior, consistência mediana, esvaecido 10%,
pérvio para 2cm, plano-2, bacia favorável. Cardiotocografia categoria I. Traz como exames dopré-natal: Hb=12g/dL, Ht=35%, sorologias de 3o trimestre negativas para HIV e sífilis,
sorologias indicando imunidade para toxoplasmose e rubéola, tipagem A positivo, exames de
urina sem alterações, ultrassonografia obstétrica indicando feto com morfologia e crescimento
normais. Qual a conduta adequada?
A) Profilaxia para Estreptococo beta hemolítico, preparo cervical com misoprostol e posterior
indução com ocitocina.
B) Profilaxia para Estreptococo beta hemolítico com penicilina cristalina e realizar cesárea
após 4h.
C) Colher cultura e realizar profilaxia para Estreptococo Beta Hemolítico, conduta
expectante.
D) Colher cultura e realizar profilaxia para Estreptococo Beta Hemolítico, indução com
ocitocina após 4h.
E) Colher cultura e realizar profilaxia para Estreptococo Beta Hemolítico, corticoterapia e
indução com ocitocina.
13. Na USF, o médico é chamado pela enfermeira da equipe de saúde da família de sua área de
abrangência para avaliar gestante com oito semanas na 1a consulta de pré-natal e que teve
resultado positivo no teste rápido para HIV. Qual a conduta INICIAL MAIS ADEQUADA
para essa situação.
A) Encaminhar a gestante para atenção especializada para tratamento e acompanhamento.
B) Explicar à gestante que o teste rápido pode ser falso-positivo e repetir o teste após uma
semana.
C) Realizar um segundo teste rápido com antígeno diferente do 1o teste ainda nesta consulta.
D) Solicitar contagem de CD4+ no sangue periférico e indicar início de tratamento imediato
com antirretroviral.
14. A ocorrência de sífilis na gestação tem preocupado os profissionais de saúde pelo fato de
apresentar grande frequência e severas repercussões ao ambiente fetal. As repercussões da
sífilis na gestação incluem graves efeitos adversos para o concepto, desde abortos, óbitos
fetais e neonatais até recém-nascidos vivos com sequelas diversas da doença, que poderão se
manifestar até os dois anos de vida.
A) Se teste rápido positivo, tratar com primeira dose de penicilina e agendar um retorno em 7
dias para o teste não treponêmico. Não precisa aguardar o VDRL para iniciar o tratamento.
B) A sífilis não é uma doença de notificação compulsória e sim facultativa.
C) A identificação da doença na gestação em 100% dos casos é clínico.
D) Mulheres com abortos espontâneos não precisam realizar teste para sífilis.
E) A gestante com história de alergia a penicilina deve ser ministrado outro antibiótico que
atravesse a barreira placentária.
15. Isadora, 24 anos, G2P1A0, com 31 semanas de IG, vem a consulta pré natal de rotina onde
apresenta resultado de VDRL 1:32. Tem histórico de tratamento prévio, na adolescência, para
sífilis. Os exames de primeiro e segundo trimestre demonstravam titulações de 1:2 em ambas
verificações. Podemos afirmar que:
A) Deve-se solicitar VDRL e FTA-ABS para confirmação da infecção;
B) A paciente está com um quadro de reinfecção, portanto ela e o parceiro devem ser tratados;
C) A paciente está com um quadro de reinfecção, e, devido a IG avançada, deve aguardar o
parto para realizar o tratamento com dose única de penicilina benzatina;
D) Os testes demonstram uma diminuição da probabilidade de infecção, já que a titulação está
diminuindo.
16. O aconselhamento consiste no diálogo baseado na relação de confiança que proporciona ao
paciente condições para que avalie seus próprios riscos, tome decisões e encontre maneiras
realistas de enfrentar os problemas relacionados às DST HIV/AIDS. No aconselhamento,
após resultado positivo do teste anti-HIV em gestante, na 12a semana de gestação, o médico
deve orientá-la que:
A) A transmissão vertical do HIV pode ocorrer durante a gestação, no trabalho de parto, no
parto e pela amamentação.
B) Pode ser indicado parto normal, pois a transmissão do HIV durante esse tipo de parto,
atualmente, é praticamente desprezível.
C) A amamentação deverá ser realizada pela mãe, pois o risco do recém-nascido adquirir
AIDS com as chamadas “amas de leite” é muito maior.
D) A terapia antirretroviral deverá ser realizada apenas após o parto, na mãe e no filho, se
comprovado positividade no teste anti-HIV do filho.
17. Ágata, 28 anos, G2PC1A0, IG:38 semanas, HIV Positivo, Carga Viral Indetectável
(realizada após 34 semanas), em uso regular de TARV (terapia antirretroviral); dá
entrada na maternidade com encaminhamento para realização de cesariana eletiva.
Visto que a paciente encontra-se dentro do período adequado para interrupção da
gestação, quais medidas devem ser adotadas?
A) AZT venoso + antibioticoprofilaxia
B) AZT venoso (doses de ataque e manutenção)
C) Antibioticoprofilaxia com cefalosporina
D) Não há indicação de quimioprofilaxia
18. Paciente de 20 anos, G2P1, IG 30 semanas, parto vaginal prematuro prévio, procura
emergência obstétrica com cólicas acentuadas. Ao exame físico: PA 100x60 mmhg, altura
uterina 29 cm, batimentos fetais 150 bpm, dinâmica uterina presente, toque vaginal evidencia
colo uterino de consistência amolecida, em apagamento, dilatado 3 centímetros, com bolsa
amniótica íntegra. Baseado nesse quadro clínico, avalie os itens abaixo e indique a conduta
inicial mais adequada ao caso.
A) Realizar medida de colo uterino por meio de ultrassonografia transvaginal, para confirmar
diagnóstico.
B) Prescrever antibioticoprofilaxia contra infecção pelo estreptococo do crupo B e sulfato de
magnésio para neutroproteção.
C) Prescrever nifedipino 20 mg via oral a cada 30 minutos, no máximo 4 doses, e
betametasona 12 mg intramuscular de 24/24 horas, 2 doses.
D) Internar paciente em maternidade terciária, prescrever hidratação venosa vigorosa e
analgesia e orientar repouso em decúbito lateral esquerdo.
19. Paciente na 1ª gestação de feto único vem à consulta de pré-natal preocupada com a
possibilidade de nascimento prematuro. Qual das condutas a seguir é correta para prevenir um
trabalho de parto prematuro?
A) Prescrever progesterona 200 mg/dia para colo menor ou igual a 2,0 cm de comprimento
até 37ª semana de gestação.
B) Indicar pessário cervical para colo > 3,0 cm de comprimento até a 37ª semana de gestação.
C) Prescrever sulfato de magnésio para prevenção de lesão cerebral fetal e como tocolítico.
D) Indicar cerclagem para colo > 2,5 cm de comprimento.
20. Mulher, 36a, G4P1A2C0, idade gestacional de 14 semanas. Antecedentes Obstétricos: parto
prematuro às 26 semanas e abortos com 18 e 15 semanas. Ultrassonografia com 12 semanas:
avaliação morfológica fetal normal e colo uterino medindo 35 mm, sem sinais de
afunilamento ou sludge. A CONDUTA É:
A) Amoxicilina clavulanato por 7 dias e repetir ecografia com 20 semanas.
B) Amoxicilina clavulanato por 7 dias e pré-natal de rotina.
C) Progesterona vaginal e pré-natal de rotina.
D) Progesterona vaginal e cerclagem de colo uterino.
21. No Brasil 11,5 % das crianças nascem prematuras. Dentre as conhecidas causas, maternas, de
prematuridade estão, EXCETO:
A) Diabetes gestacional.
B) Exercícios físicos leves a moderados.
C) Gestações com menos de um ano de intervalo.
D) Pré-eclampsia.
22. O perfil biofísico fetal é um exame solicitado para avaliar a vitalidade fetal muito utilizado
para pacientes portadoras de diabetes gestacional ou com gestação múltipla. Sobre o perfil
biofísico fetal, considere as afirmativas seguintes:
I. É um exame capaz de detectar sofrimento fetal agudo.
II. Deve ser feito observando os parâmetros por, pelo menos, 30 minutos.
III. O primeiro parâmetro a se alterar são os movimentos corporais.
IV. O líquido amniótico é um marcador agudo de sofrimento fetal.
V. Diante de resultados abaixo ou iguais a 4, deve-se realizar o parto imediatamente.
Estão corretas
A) I, II e V, somente.
B) I, II, III e V, somente.
C) I, III, IV e V, somente.
D) II e IV, somente.
E) II, III e IV, somente.
23. Qual não é considerado um marcador agudo do perfil biofísico fetal?
A) Tônus fetal.
B) Frequência cardíaca fetal.
C) Movimentos corporais fetais.
D) Movimentos respiratórios fetais.
E) Peso adequado para idade gestacional.
24. No acompanhamento do trabalho de parto de uma gestante de termo com diabetes gestacionalque estava com 6 cm de dilatação e quatro contrações em dez minutos, mesmo sem o uso de
ocitocina, realizou-se cardiotocografia para se verificar a vitalidade fetal. O exame revelou
frequência cardíaca basal de 115 bpm, variabilidade de 7 bpm e ausência de acelerações ou
desacelerações. Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que se trate de
cardiotocografia categoria
A) III da OMS, devendo-se realizar parto imediato.
B) II da OMS, devendo-se indicar cesariana imediata.
C) II da OMS, devendo-se tomar medidas de ressuscitação fetal e posterior reavaliação.
D) III da OMS, devendo-se tomar medidas de ressuscitação fetal e posterior reavaliação.
E) I da OMS, devendo-se manter o acompanhamento do trabalho de parto.
25. A diástole zero encontrada no exame de dopplerfluxometria significa a existência de:
A) Boa vitalidade fetal sem necessidade de repetir o exame.
B) Complacência vascular aumentada com exame repetido semanalmente.
C) Diabetes gestacional com controle de glicemia e cardiotocografia.
D) Aumento da resistência vascular periférica à nível placentário e umbilical.
26. Secundigesta de 35 anos está com 31 semanas e 5 dias de uma gestação gemelar dicoriônica
diamniótica. O gemelar 1 está com um crescimento fetal no percentil 20, mas o gemelar 2 está
com o percentil abaixo de 5, volumes de líquidos amnióticos normais. Foi realizado um ciclo
de corticoterapia antenatal com betametasona e neuroprofilaxia com sulfato de magnésio. Na
avaliação de hoje, o Doppler da artéria umbilical está normal no gemelar 1, mas o gemelar 2
apresenta fluxo diastólico final ausente (diástole zero) com Doppler do ducto venoso
demonstrando onda A reversa. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a conduta
para esse caso.
A) Complementar com cardiotocografia de cada feto a cada 12 horas.
B) Induzir e promover o parto vaginal.
C) Proceder imediatamente ao parto via abdominal.
D) Repetir o Doppler da artéria umbilical do gemelar 2 em uma semana.
E) Repetir o Doppler do ducto venoso do gemelar 2 em três dias.
27. Indique a alternativa que NÃO faz parte da “Centralização Fetal”:
A) Diminuição do volume de líquido amniótico.
B) Diminuição do pH sanguíneo fetal.
C) Priorização de órgãos nobres como cérebro, coração e suprarrenais.
D) Vasodilatação preferencial de trato gastrointestinal.
GABARITO
1. Letra A. O primeiro diagnóstico a ser pensado nessa paciente, que clinicamente está bem,
junto ao seu fetinho é na placenta prévia, a qual deve ser confirmada com USG. As duas
cesarianas anteriores são um fator de risco importante para a placentação anômala. Na
suspeita de tal alteração, deve-se evitar toque vaginal, pois isso pode aumentar a quantidade
de sangramento.
2. Letra C. No acretismo placentário, vocês devem SEMPRE lembrar da associação entre
placenta prévia - que está em uma região menos vascularizada - e cesárea anterior.
3. Letra C. Giovanna está com 36 semanas, com sangramento vaginal, útero hipertônico e feto
em bradicardia. Isso nos indica descolamento prematuro de placenta que já causa sofrimento
fetal agudo. Mesmo que tenhamos sangramento vivo, há hipertonia uterina, algo que não
ocorre na placenta prévia. A conduta, nesse caso, é realizar o parto pela via mais rápida, que é
a cesariana, visto que a paciente está apenas com colo pérvio para 5 cm.
4. Letra A. Essa paciente com 39 semanas seria realmente pré-eclâmpsia grave, faríamos sulfato
de magnésio, resolução da gestação. MAS, ela tem 9 SEMANAS e é hipertensa crônica, que
inclusive suspendeu seus anti-hipertensivos, e agora está com PA 166x102mmHg. Então,
NÃO estou pensando em pré-eclâmpsia (que seria após 20-22 semanas, quando termina a 2a
onda de invasão trofoblástica), estou pensando em uma gestante hipertensa crônica que está
sem tratamento medicamentoso e necessita de anti-hipertensivo ambulatorial. Não precisa de
sulfato de magnésio nem anti-hipertensivo endovenoso, apenas ajuste de medicação
ambulatorialmente.
5. Letra C. Temos uma gestante de 37 semanas, com PA:142x86mmHg (PAs maior que
140mmHg), relação proteína/creatinina urinária=0,4 (maior que 0,3), que apresentava cefaleia
há 3 dias e teve crise convulsiva, temos então um quadro de eclâmpsia. Os demais exames
laboratoriais estão normais e a Cardiotocografia está normal, mostrando feto ativo. A conduta
na eclâmpsia é inicialmente sulfato de magnésio para evitar novas crises convulsivas e após
estabilização materna, resolução da gestação. No caso, com cardiotocografia mostrando bem
estar fetal, paciente com 2 partos vaginais anteriores, estável, não temos indicação de
cesariana, assim, devemos prosseguir com indução de parto após início da sulfatação.
Resposta correta letra C. Cuidado, pré-eclâmpsia grave NÃO é indicação de cesárea.
6. Letra B. Uma primigesta de 15 anos, com 35 semanas de gestação apresenta aumento de
níveis tensionais, ganho de 1Kg em uma semana, náuseas e dor em hipocôndrio direito.
Estamos diante, portanto, de um caso clínico de iminência de eclampsia. São sinais e sintomas
indicativos de iminência de eclâmpsia: cefaleia, torpor, obnubilação; distúrbios visuais, como
turvação visual e escotomas, dor epigástrica em barra ou dor em hipocôndrio direito. Diante
dessa afecção, a conduta deve ser a internação para investigação e avaliação da vitalidade
fetal para avaliar a interrupção da gestação. Apesar de não estar presente entre as alternativas,
é fundamental lembrarmos que o sulfato de magnésio deve fazer parte do tratamento inicial
nesse caso, para prevenção da eclâmpsia.
7. Letra E. Gestante de 37 semanas com PA: 170x110mmHg com dor epigástrica e escotomas
(sinais de iminência de eclâmpsia), com feto apresentando bem estar fetal. Qual a principal
complicação que devemos pensar e prevenir imediatamente? ECLÂMPSIA. A 1a conduta que
devemos tomar diante de uma paciente apresentando pico pressórico com sinais de iminência
de eclâmpsia é realizar a dose de ataque do sulfato de magnésio para prevenir eclâmpsia,
antes mesmo de administrar anti-hipertensivo endovenoso para controle da pressão arterial.
Assim, resposta correta LETRA E. Coletar exames de rotina hipertensiva será feito,
anti-hipertensivos também, mas se tivermos que escolher a primeira e mais importante
conduta a ser tomada é a administração de sulfato de magnésio. A resolução da gestação (por
cesárea ou parto vaginal) deve ocorrer preferencialmente após estabilização materna,
geralmente após ao menos 4 horas de sulfato de magnésio.
8. Letra B. Gestante de 32 semanas refere corrimento de odor fétido há 6 dias e que hoje chegou
a molhar a roupa. Ao exame visualizamos forro vaginal úmido, sugerindo ruptura prematura
das membranas ovulares e ao exame especular visualiza-se secreção amarelada com aspecto
purulento, além disso, a paciente apresenta taquicardia. Qual a principal hipótese diagnóstica
de uma paciente com bolsa rota + saída de secreção purulenta + taquicardia?
CORIOAMNIONITE. E CORIOAMNIONITE É IGUAL A PARTO IMEDIATAMENTE!
Não se inibe trabalho de parto embolsa rota e muito menos na corioamnionite, não faz sentido
realiza cerclagem do colo uterino (que se faz nos casos de insuficiência istmocervical), e o
tratamento da corioamnionite é com antimicrobiano endovenoso, vaginal fazemos na
vaginose bacteriana, que não é o caso. Assim, resposta correta LETRA B) INDUÇÃO DO
PARTO.
9. Letra D. Gestante de 35 semanas com HIV, realizando terapia antirretroviral correta e
apresenta carga viral indetectável, a Banca pergunta qual a conduta recomendada. Para as
pacientes com carga viral menor que 1.000 cópias é possível o parto vaginal, sendo que se ela
for indetectável, como nesta questão, não há indicação de AZT, apenas manutenção da TARV
habitual; se ela for menor que 1.000 cópias mas detectável, aí fazemos AZT durante o
trabalho de parto. No caso, a paciente tem carga viral de 34 semanas e 4 dias (coletou 3 dias
antes de realizar 35 semanas), assim, está permitido parto vaginal. Resposta correta letra D)
Parto segundo indicação obstétrica, podendo ser vaginal; manter terapia antirretroviralhabitual oral.
10. Letra C. Paciente de 30 semanas com queixa de perda de líquida, que foi confirmada no
exame especular, ou seja, fecha diagnóstico para amniorrexe prematura. Como tem menos de
34 semanas, vamos fazer corticoterapia para maturação pulmonar. Para aumentar o tempo de
latência, vamos fazer antibiótico, já que não podemos inibir o trabalho de parto com tocolítico
(bolsa rota é contraindicação de tocólise). Além disso, devemos coletar cultura para
estreptococo do grupo B para quando a paciente entrar em trabalho de parto sabermos se
haverá necessidade de antibioticoprofilaxia para estrepto ou não. Além disso, as
recomendações são de não realizar toque vaginal em bolsa rota. Resposta correta letra C.
11. Letra A. Temos uma gestante de 33 semanas que chegou no centro obstétrico com queixa de
perda de líquido, ao exame foi visualizada perda de líquido e o exame de cristalização foi
positivo, confirmando a ruptura prematura de membranas ovulares. Como naõ tem sinais de
sofrimento fetal, posso ter uma conduta conservadora, fazendo corticoide para maturação
pulmonar (betametasona ou dexametasona). No geral, fazemos antibiótico pensando em
aumentar o tempo de latência. Alguns autores já recomendam iniciar antibiótico para
profilaxia de GBS pensando que a paciente pode entrar em trabalho de parto e você não sabe
o strepto da paciente, começando então com Penicilina Cristalina e se a paciente não entrar
em trabalho de parto, suspende-se. Não farei Misoprostol ou Ocitocina pois não quero induzir
o parto (no geral, induzirei após 34 semanas), sulfato de magnésio faço até 32 semanas
quando acho que o parto vai ocorrer, o que não é o caso. Assim, resposta correta LETRA A)
Betametasona e Penicilina cristalina
Obs.: notem as diferenças de condutas nas duas últimas questões, uma indicando fazer cultura
para GBS e outra indicando ir direto para o ATB. Essa divergência de literatura acompanha a
obstetrícia inteira, mas pensando em conduta pra vida: ATB primeiro porque na maioria dos
lugares não vai fazer essa cultura pra GBS ou não vai ser feita a tempo.
12. Letra A. Essa questão descreve uma paciente apresentando quadro de RPMO com 36
semanas de idade gestacional, na ausência de trabalho de parto ou de sinais de sofrimento
fetal. Não há relato de resultado de cultura (swab) para pesquisa de GBS. Como a paciente
possui mais de 34 semanas, não há indicação de realização de corticoterapia e está indicada a
interrupção da gestação. Preferencialmente, o parto deve ocorrer por via vaginal e, como a
questão descreve um colo uterino desfavorável, há indicação de preparo com misoprostol e
posterior indução com ocitocina. Além disso, como não há relato de resultado de cultura para
pesquisa de GBS, e será induzido o parto prematuro em vigência de amniorrexe, está indicada
a antibioticoprofilaxia para GBS; não estando indicada a coleta de cultura neste momento.
Portanto, a conduta adequada está descrita na letra A.
13. Letra C. De acordo com o Manual Técnico para Diagnóstico da Infecção pelo HIV em
Adultos e Crianças do Ministério da Saúde (2018), em caso de teste rápido positivo, deve-se
fazer um segundo teste rápido com um antígeno diferente para confirmação diagnóstica. O
encaminhamento para a atenção especializada para tratamento deve ser realizado apenas se o
segundo teste confirmar o diagnóstico.
14. Letra A. Analisando cada uma das alterativas sobre a sífilis: A- Correta. Segundo o protocolo
clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente
transmissíveis, do Ministério da Saúde, gestantes com teste rápido (treponêmico) positivo
para sífilis que não tenham história de tratamento devem ser tratadas com penicilina
benzatina, com retorno em uma semana. O teste não treponêmico (exemplo: VDRL) deve ser
colhido, mas não é necessário aguardar seu resultado para iniciar o tratamento. Caso o teste
não-treponêmico seja positivo, deverão ser administradas mais duas doses de penicilina
benzatina com intervalo semanal entre elas (totalizando três doses de 2400000 U
intramuscular, com intervalo semanal). Se o teste for negativo, deve-se realizar um segundo
teste não-treponêmico com metodologia diferente do primeiro (como o FTA-Abs), para
diferenciar entre falso positivo e cicatriz sorológica. B- Incorreta. A sífilis é uma doença de
notificação compulsória. C- Incorreta. Na maioria dos casos, as pacientes são assintomáticas e
a identificação é quase sempre laboratorial. D- Incorreta. As mulheres com aborto espontâneo
também devem realizar sorologia para sífilis. E- Incorreta. O tratamento de escolha para sífilis
em gestantes é penicilínico. Em casos de alergia à penicilina, deve ser realizada
dessensibilização.
15. Letra B. Como a paciente apresentou aumento da titulação em mais de duas diluições (de 1:2
para 1:32), configura reinfecção e há indicação de retratamento. Portanto, a afirmativa correta
encontra-se na letra B.
16. Letra A. Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à profilaxia da transmissão
vertical do HIV: Letra A: correta. Resposta da questão. Letra B: incorreta. O parto normal só é
possível se a carga viral for de até 1000 cópias. Letra C: incorreta. A amamentação é
contraindicada. Letra D: incorreta. A terapia antirretroviral é feita a partir do fim do primeiro
trimestre.
17. Letra C. Uma paciente portadora de HIV, com carga viral indetectável em uso regular de
TARV, é admitida para realização de cesariana eletiva. Considerando a CV, não há indicação
de AZT venoso intraparto, porém precisamos fazer a profilaxia de infecção do sítio cirúrgico
com cefalosporina de 1a geração, indicada para qualquer cesariana independentemente do
HIV.
18. Letra C. Alternativa A - Incorreta: A medida do colo uterino permite diagnosticar síndrome
do colo curto, que favorece trabalho de parto prematuro. Nesses casos, a dilatação cervical é
indolor. Diferente desse caso em que a paciente apresenta contrações associadas à dilatação
cervical. De qualquer forma, neste momento o diagnóstico etiológico é menos importante do
que o tratamento para esse trabalho de parto prematuro, portanto não é indicada
ultrassonografia. Alternativa B - Incorreta: A antibioticoprofilaxia é indicada em gestantes em
trabalho de parto prematuro devido ao maior risco para sepse neonatal desses recém-nascidos,
bem como o sulfato de magnésio para neuroproteção fetal. No entanto, antes de aceitar que
esse trabalho de parto evolua, precisamos tentar postergar esse nascimento para diminuir a
morbidade neonatal. Alternativa C - Correta: O nifedipino é uma droga tocolítica que, em fase
inicial de trabalho de parto prematuro (3 cm de dilatação) podemos usar na tentativa de adiar
esse parto afim de garantir o tempo necessário para corticoterapia, que irá induzir maturação
pulmonar fetal, diminuindo a morbidade neonatal. Alternativa D - Incorreta É indicada
tocólise nesse caso, pois a analgesia e hidratação não vão impedir a progressão do trabalho de
parto.
19. Letra A. Alternativa A - Correta: o comprimento do colo uterino menor ou igual a 2 cm ( ou
≥ 2,5 cm, se houver história previa de prematuridade) indica suspeição de síndrome do colo
curto e prevenção de prematuridade. Usualmente, prescreve-se progesterona 200 mg/dia até o
termo (37ª semana). Alternativa B - Incorreta: o pessário pode ser usado na prevenção de
prematuridade em casos de incompetência istmo-cervical. No entanto, o corte é menor ou
igual a 2 cm e não maior de 3 cm. Alternativa C - Incorreta: o sulfato de magnésio promove
neuroproteção fetal, e é usado em trabalho de parto prematuro antes das 32 semanas. No
entanto, ele só é prescrito durante o trabalho de parto, e não previamente. Além disso, ele não
tem ação tocolítica ou de prevenção de prematuridade. Alternativa D - Incorreta: a cerclagem
é o tratamento preconizado para incompetência istmo-cervical, mas é indicada para colos
menores de 2 cm e não maiores.
20. Letra D. Deve-se indicar cerclagem entre 12-16sem e progesterona via vaginal para gestante
com história de abortamentostardios de repetição e parto prematuro prévios.
21. Letra B. Parto prematuro é aquele que ocorre após a 20ª-22ª semana de gestação, mas antes
de completar 37 semanas completas. Pode ser dividido ainda em prematuro moderado (acima
de 33 semanas), muito prematuro (entre 28 e 32 semanas) e prematuro extremo(abaixo de 28
semanas). O principal fator de risco é a prematuridade em gestação anterior, mas existem
diversos, como a gemelaridade, polidramnia,DPP/placenta prévia, extremos da vida
reprodutiva, uso de drogas lícitas e ilícitas, anemia e as infecções (especialmente
geniturinárias). Vamos ver outros fatores de risco para prematuridade? Alternativa A -
Correta: Sim, a DMG pode cursar com prematuridade principalmente quando há macrossomia
ou polidrâmnio, por hiperdistensão uterina antes do termo. Alternativa B - Incorreta:
Exercícios físicos leves a moderados são bem vindos durante a gestação! Alternativa C -
Correta: Sim. Curto intervalo interpartal (intervalo menor que 18 meses entre os partos)
aumenta risco de prematuridade. É sabido que quanto menor o intervalo, maior o risco de
prematuridade. Alternativa D - Correta: Sim, a pré-eclâmpsia aumenta o risco de parto
prematuro induzido, já que a retirada da placenta com o nascimento do bebê tende a baixar a
pressão arterial da mãe. Assim, em casos de risco materno-fetal pelo aumento de PA temos
mais indução de trabalho de parto, aumentando as taxas de prematuridade.
22. Letra A I. Correto, o PBF detecta sofrimento fetal agudo, por meio, por exemplo, da
cardiotocografia. II. Correto, é preconizado que os parâmetros sejam observados por no
mínimo 30 minutos para uma avaliação adequada. III. Errado, o primeiro parâmetro a se
alterar é a cardiotocografia. IV. Errado, o líquido amniótico é marcador de sofrimento fetal
crônico. V. Correto, resultados iguais ou abaixo de 4 indicam resolução da gestação a partir da
viabilidade.
23. Letra E Em gestações de alto risco, estão indicados alguns métodos para rastreamento do
sofrimento fetal. Um deles é o Perfil Biofísico Fetal (PBF), que avalia 5 parâmetros à
ultrassonografia:Cardiotocografia, Movimentos respiratórios fetais, Movimentos fetais,
Tônus fetal, Volume de líquido amniótico (parâmetro crônico. Com exceção do volume de
líquido amniótico, todos os outros parâmetros são agudos, e, portanto, são um reflexo de uma
resposta adaptativa à hipóxia e centralização fetal, já a redução do volume de líquido
amniótico é um parâmetro crônico de comprometimento fetal. Cada parâmetro é avaliado com
uma pontuação de 0 a 2, totalizando no máximo 10 pontos, indicando o grau de sofrimento
fetal.
24. Letra E Para responder essa questão devemos lembrar primeiramente como analisar uma
CTG (Apesar da prova não ter dado o desenho do traçado ela traz em seu enunciado todos os
dados necessários para essa análise, demonstrando que é exatamente isso que a banca espera
do candidato, que ele saiba os critérios de avaliação da CTG): A boa notícia aqui é que temos
um mnemônico para auxiliar a memorização: Você se lembra do famoso DR. CONIVADO?
Pois bem, ele que nos auxiliará nesse diagnóstico. Pegando como exemplo a gestante da nossa
questão, teremos:
1. Definir Risco: baixo (gestação a termo, sem comorbidades, sem uso de ocitocina)
2. Contrações uterinas: 4 contrações em 10 minutos (o ideal para o período de dilatação
é de 3-4 contrações, portanto ótimo também)
3. Nível da linha de base: frequência cardíaca basal apresentada de 115 bpm (o ideal é
de 110-160 bpm)
4. Variabilidades: 7 bpm (o esperado é de 6-25 bpm)
5. Acelerações: não apresentou (pode ou não apresentar)
6. Desacelerações: não apresentou (esperado é não apresentar)
7. Opinião: justamente o que a questão está cobrando do candidato, aqui entra
classificação segundo OMS e conduta.
[Alternativa E - Correta]: como a gestante da questão apresentou todos os parâmetros dentro
do esperado, classificaríamos ela como categoria I (padrão tranquilizador) e a conduta para
padrão tranquilizador será sempre monitorização de acordo com a rotina. Analisando as
demais alternativas teremos: [Alternativa A e D - Incorretas]: para definirmos uma CTG
como categoria III da OMS, ou também chamada de não tranquilizadora, teríamos que ter
ausência de variabilidade, mais uma das seguintes alterações: desacelerações tardias
recorrentes, desacelerações variáveis recorrentes, bradicardia ou padrão sinusoidal. E a
conduta nesse caso seria avaliação imediata dos sinais vitais maternos e exame vaginal, para
detectar prolapso, sangramento vaginal, rápida descida da apresentação. Além de
ressuscitação intrauterina, com oxigenação, mudança do decúbito materno, interromper
ocitocina (se estiver usando), corrigir hipotensão, tratar a taquissistolia. E planejar o parto
imediato. [Alternativa B e C - Incorretas]: a categoria II ou intermediária é definida como
qualquer alteração de trançado que não preencha critérios nem para a categoria I, nem para a
III. E justamente por isso costuma cair pouco na sua prova. Nesse caso a conduta seria
avaliação e vigilância, assim como teste auxiliares para assegurar vitalidade fetal. Nessa
questão vale lembrar ainda que em gestações de baixo risco, a monitorização do bem-estar
fetal é feita apenas com a checagem dos movimentos fetais (dinâmica uterina) e avaliação do
batimento cardíaco fetal (BCF), a cada 30 min na fase ativa e a cada 15 min no período
expulsivo. Enquanto que a CTG está mais indicada para gestações de alto risco
(gemelaridade, hipertensão, diabetes, DPP, placenta prévia, etc).
25. Letra D Vamos relembrar os achados da dopplerfluxometria:
· Artéria umbilical: Temos a diástole zero (ausência de fluxo diastólico) ou diástole
reversa, que estão associadas ao aumento da resistência da artéria umbilical.
· Artéria cerebral média: Utilizada para visualização de centralização fetal. Quando há
diminuição da resistência da artéria cerebral e um aumento da resistência da umbilical,
dizemos que o feto está centralizado.
· Ducto venoso: Reflete a função cardíaca fetal. E possui boa correlação com o grau de
acidose fetal. O achado mais catastrófico neste exame é uma onda A (representa a contração
atrial) com fluxo reverso, que representa uma insuficiência cardíaca fetal.
Na questão, temos o achado de uma diástole zero, o que indica um aumento na resistência da
artéria umbilical. Alternativa A – Incorreta: Como vimos, indica o aumento da resistência da
artéria umbilical, que denota algum grau de insuficiência placentária, sendo necessária a
avaliação de novos exames. Alternativa B – Incorreta: Como vimos, indica o aumento da
resistência da artéria umbilical. Alternativa C – Incorreta: Como vimos, está associada ao
aumento da resistência da artéria umbilical. Alternativa D – Correta: A diástole zero está
associada ao aumento da resistência vascular, que está associada ao leito placentário.
26. Letra C. A presença de onda A reversa no ducto venoso indica insuficiência cardíaca fetal, e
indica interrupção imediata da gestação.
27. Letra D.

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