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EXERCÍCIO DIREITO COMERCIAL

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7ª) aula.14/03/2022. Cap.2, Regime Jurídico da Livre Concorrência, item 3, proibidos de exercer a empresa; item 4, microempresa, empresa de pequeno porte e MEI. 3 páginas. Questões 75 a 90.
75) Qual a distinção da proibição do exercício da empresa E da incapacidade juridica?
R: A diferença básica entre a incapacidade para o exercício da empresa e a proibição de ser empresário, é que a primeira, é estabelecida para a proteção do próprio incapaz, afastando-o dos riscos inerentes à atividade econômica, o Direito atenta-se à sua deficiência de discernimento.
Ao passo que a proibição esta relacionada à tutela do interesse público, ou seja, tem como objetivo resguardar os interesses dos demais agentes econômicos que poderiam com o empresário entabular as negociações.
Entre as infrações na ordem econômica estão: condutas que visem prejudicar a livre concorrência, dominação de mercado relevante de bens ou serviços e aumento arbitrário de preços. Tais infrações contra a ordem econômica na prática empresarial estão elencadas no art. 21 da LIOE.
76) Qual o principal caso de proibição de exercer empresa que interessa ao direito comercial? Analisar a hipótese de retorno ao exercício da empresa.
R: A principal proibição para o exercício de empresário é a incapacidade civil. Para que o incapaz possa exercer ele deve ser emancipado ou então por meio de seu representante ou devidamente assistido.
 
77) Permite-se o exercício da empresa aos condenados pela prática de crime? Justificar a resposta.
R: Não. Conforme o artigo 1011, § 1º, não podem exercer as atividades de empresa os condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
78) Se aplicada pelo juízo criminal a pena de vedação do exercício do comércio do comércio a determinada pessoa, qual a providência a ser cumprida pela Junta Comercial?
R: A Junta Comercial em que não poderá arquivar ato constitutivo de empresa com o nome do proprietário. Caso conceder a reabilitação penal, cessará esta proibição.
79) Após condenado pelo juízo criminal à pena de vedação do exercício do comércio, haveria possibilidade de reversão da proibição de exercício da empresa?
R: Sim. Pois essa proibição é válida enquanto perdurar a pena, assim que ela cessar o indivíduo retorna o direito de exercer suas atividades de empresário.
80) Ao leiloeiro é permitido o exercício do comércio? Justificar.
R: Sim, pois conforme o artigo 3º alínea “a” da Lei nº 21.981/1932 para que a pessoa possa ser leiloeiro ela deve ter a capacidade de exercício de comércio.
81) Citar hipótese de vedação ao exercício da empresa pelo direito administrativo.
R: Conforme o artigo 117, inciso X, da lei Federal 8.112/90 e o artigo 37 da CF, o servidor público não pode participar como sócio de uma empresa e nem exercer a gerencia ou administração de empresa privada.
82) Citar hipótese de vedação ao exercício da empresa pelo direito aeronáutico.
R: O artigo 30, § 2° da Lei 7.565/1986 diz que os aeródromos privados só poderão ser utilizados com permissão de seu proprietário, vedada a exploração comercial.
83) Citar hipótese de vedação ao exercício da empresa pelo direito constitucional.
R: O direto constitucional veda que os servidores públicos tenham sociedade em empresas privadas ou que sejam administradores ou gerentes de empresas privadas.
84) Citar hipótese de vedação ao exercício da empresa pelo direito previdenciário.
R: A Emenda Constitucional 40/2003 diz que até que sejam fixadas as condições do art. 192, são vedados: I - a instalação, no País, de novas agências de instituições financeiras domiciliadas no exterior;
II - o aumento do percentual de participação, no capital de instituições financeiras com sede no País, de pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior.
Parágrafo único. A vedação a que se refere este artigo não se aplica às autorizações resultantes de acordos internacionais, de reciprocidade, ou de interesse do Governo brasileiro.
85) O impedido de exercer empresa que desrespeitar a proibição sujeita-se a que consequências?
R: Além da responsabilidade recair sobre a pessoa natural, diretamente sobre os bens pessoais no caso do Empresário Individual e EIRELI irregulares, ou solidariamente no caso das Sociedades Simples e Sociedades Empresárias irregulares, a irregularidade acarreta outras consequências como:
Não poder pedir a Falência de terceiros. O irregular pode sofrer falência, mas o registro é um requisito para pedir a Falência de outras empresas.
Também não poderá se beneficiar da Recuperação de Empresas e não poderá participar de Licitações. São, de fato, uma forma de punição para o exercício irregular, o legislador pensou muito bem neste quesito, é importante a regularidade e essas impossibilidades fazem com que se incentive ainda mais que se leve à registro as atividades empresárias.
86) Nas obrigações comerciais em que se envolve o proibido, poderá ele, ou quem com ele tenha contratado, liberar-se dos vínculos obrigacionais alegando proibição do exercício da empresa?
R: Conforme o artigo 973 do Código Civil, o proibido não liberar-se dos vínculos obrigacionais, de origem contratual ou legal, alegando a proibição do exercício da atividade
Responder com fundamento no Código Civil.
87) Sobre a diferença básica dentre a incapacidade civil e a proibição para o exercício da empresa, citar o bem protegido pelo direito em cada uma delas.
R: A incapacidade civil protege as pessoas que, por algum motivo, não tem discernimento para exercer os atos da vida civil.
E a proibição do exercício da empresa protege a ordem pública.
88) Qual o tratamento conferido pela Constituição Republicana às microempresas e às empresas de pequeno porte?
R: O artigo 170, IX e 179 da Constituição Federal dispõem a microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.
89) Como a lei define Microempresa e Empresa se Pequeno Porte e MEI?
R: Micro empresa: empresa que  têm faturamento anual de até R$ 360 mil ou emprega até 9 pessoas no comércio e serviços ou 19 pessoas no setor industrial. 
Empresa de pequeno porte: empresa que têm faturamento anual de até R$ 4,8 milhões por ano ou emprega de 10 a 49 pessoas no comércio e serviços ou de 20 a 99 pessoas na indústria.
Mei: MEI é a sigla para Microempreendedor Individual. Trata-se de um modelo empresarial simplificado, instituído pela Lei Complementar nº128, de 19 de dezembro de 2008, com o propósito de facilitar a formalização das atividades de quem trabalha de maneira autônoma. No que se refere ao limite de faturamento MEI, atualmente, o valor é de, no máximo, R$ 81 mil ao ano e pode ter somente 1 funcionário.
90)O que é Simples Nacional?
R: O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.
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