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Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B Morfofisiopatologia PROVA 2 DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS ( edema, hiperemia e congestão) O corpo busca sempre manter a hemostasia, caso haja algum problema no sangue, seja coagulação seja sangue muito fluido, acorrerão patologias, hemorragia, hipotensão, choque e óbito ou trombose embolia, e infarto em excesso de coagulação. ●EDEMA: -acúmulo de líquidos em tecidos. Quando há vasodilatação, ocorrerá edema pois as células da margem dos capilares geram um “espaço”, liberando o transudato. E o sistema linfático fica menos ativo. - g e r a d o , n o r m a l m e n t e , p o r d i s t ú r b i o s cardiovasculares, renais e hepáticos. -líquidos acumulados em cavidades: efusão. *este líquido pode ser inflamatório ou não inflamatório. *pressão hidrostática elevada= perda de líquido *pressão osmótica diminuída= perda de líquido Há casos de edema em distúrbios do sistema linfático (linfedema) Traumas, fibroses, tumores invasivos, agentes infecciosos; (ocorre rompimento de vasos linfáticos ou bloqueios) *exemplo: Filariose (microfilárias invadem o hospedeiro por ação de um vetor mecânico (mosquito Culex)); ● Morfologia do edema: normalmente ocorre de forma gravitacional (pernas, pés). ❗ edema com cacifo: pressão digital deixa depressão no local; (classificado em +1(2mm), 2(4mm), 3(6mm) ou 4(8mm) *edema associado com disfunção renal: há edema periorbital (na região inferior dos olhos) *edema cerebral: a quantidade de giros e sulcos diminui *edema pulmonar: aumento do peso do órgão, o líquido pode ser levemente espumoso ou sanguinolento (pode haver hemácias, mas não é considerado é hemorrágico) - Morfologia das efusões: Cavidade pleural: Hidrotórax ou derrame pleural; Cavidade pericárdica: Derrame pericárdico; Cavidade peritoneal: Ascite (pode acontecer por hipertensão portal, hepatite ou quadros infecciosos) ❗ pode ser feita coleta do líquido na ascite; quando tem cor turvas (exsudato: relacionado com processo infeccioso), quando translúcido (transudato: relacionado com disfunção hepática) -Aspectos clínicos do edema: aparece em diversos níveis, podem ser graves ou fatais; -Edema subcutâneo: sinaliza doença cardíaca ou renal; pode prejudicar cura de feridas ou infecções -Edema pulmonar: afeta as trocas gasosas, e é um ambiente favorável para infecções ● HIPEREMIA: ocorre eri tema (SANGUE OXIGENADO, TECIDO AVERMELHADO), aumento do f luxo sanguíneo em a lgum determinado local considerada um processo ativo, *Causa: dilatação arterial e aumento do fluxo sanguíneo, em casos de inflamação ou aumento da atividade de músculo esquelético. 1 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B ● CONGESTÃO:(ACÚMULO DE HEMOGLOBINA DESOXIGENADA, GERA CIANOSE), baixo fluxo sanguíneo por falhas na saída do sangue de um determinado local, de modo que a entrada fica diminuída, pode ser também chamada de “hiperemia passiva” Causa: comprometimento do fluxo de saída do sangue venoso de um tecido. *pode se tornar uma congestão crônica de modo que a perfusão tecidual inadequada e gera hipóxia causando morte celular por lesão isquêmica; pode ocorrer fibrose tecidual secundária; além disso a pressão intravascular fica aumentada, podendo ocorrer edema e ruptura de capi lares – hemorragias focais. ❗ Morfologia da congestão: Tecido azul- avermelhado (cianótico); Microscopicamente: -Congestão pulmonar aguda: capilares alveolares distendidos, edema septal alveolar e hemorragia intra-alveolar focal -Congestão pulmonar crônica: septos mais espessos e fibróticos; alvéolos com macrófagos carregados com hemossiderina (os macrofagos residentes do pulmão passam a fagocitar as hemácias liberadas com a hemorragia, a partir da degradação delas, a hemossiderina fica acumulada no interior da célula) *grânulos de hemossiderina: pigmento marrom; aspecto granuloso; constituído por Ferro, saturação da ferritina; a s p e c t o r e f r i n g e n t e , microscopia, o pigmento se f o r m a d e n t r o d a c é l u l a (macrofago) porém pode aparecer no meio extracelular após a morte celular. *a lvéo los pu lmonares na insuficiência cardíaca congestiva: septos alveolares espessados, com mais células e colágeno devido à congestão crônica, hemácias extravasadas e englobadas por macrófagos dão origem aos grânulos de hemossiderina. *na coloração com H&E ou coloração azul (específica para visualizar os grânulos). ● HEMOCROMATOSE: é um EIM (erro inato do metabolismo) há um defeito na barreira intestinal para a absorção de Fe e muito mais é absorvido, de modo que 1⁄3 passa a ser acumulado no fígado, essa sobrecarga pode ser compensada por meio de flebotomia/ sangria, estimulando a produção de mais hemácias pela perda de outras com o sangue, O Fe pode sofrer ações nos seus elétrons e pode favorecer o aparecimento de radicais livre que causam lesões. HEMOSTASIA, DISTÚRBIOS HEMORRAGICOS E TROMBOSE -COAGULAÇÃO: 1-Lesão endotelial: exposição de colágeno, fator tecidual, fator de von Willebrand. 2-Vasoconstrição ação do endotélio e células musculares lisas; ativação e plaquetas que liberam tromboxano (via da COX-2 do metabolismo do ácido araquidônico) e serotonina. 3-Adesão plaquetária: ocorrem quando as plaquetas entram em contato com o colágeno ou com o FvW, esse contato se dá pelo envolvimento da GP1b da plaqueta. 4-Ativação plaquetária: mudam sua conformação, passam a conter espículas em sua borda e aumentam seu tamanho.(VPM-volume plaquetário médio e PDW-var iação do tamanho das plaquetas), e passam a liberar seus grânulos alfa, que contém ADP (indutor de agregação plaquetária e recrutamento), tromboxano (vasoconstritor e também induz ativação de plaquetas), essa mudança faz com que elas passem a expressar a GP2b3a, que permite a ligação do fibrinogênio; 5-Rede de fibrina: é o tampão secundário, o coágulo. 6-Fibrinólise: destruição do coágulo e D-dímeros são gerados(pode ser um marcador de trombose). -hemostasia primária: adesão e agregação plaquetária, é iniciado pelo dano vascular que ocorre, pela exposição de fatores, ocorre a adesão e as plaquetas passam a se ativar e mudam sua 2 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B conformação, o fibrinogênio se liga nas plaquetas e melhora a adesão entre elas. ❗ Distúrbios hemorrágicos: -Doença de von Willebrand: deficiência do FvW. -Trombastenia de Glanzmann: deficiência da GP2b3a. -Síndrome de Bernard-Soulier: deficiência da GP1b *a utilização de aspirina inibe a COX-2 e diminui a produção de tromboxano e inibe a agregação plaquetária -hemostasia secundária: cascata de coagulação que busca formar o tampão de fibrinas. -Fator plaquetario III: liberado quando a plaqueta se ativa -Fator V: liberado com os grânulos *Ativam a cascata de coagulação -Via intrínseca: ativada por trauma pela exposição de colágeno (ativação do fator XII- converte o plasminogênio em plasmina) caso haja uma deficiência, pode ocorrer trombose. -Fator XI -Fator IX -Fator X -Fator Xa + Fator Va= complexo protrombinase- converte protrombina em trombina (ativação do fator II) -Fibrinogênio é convertido em fibrina -Via extrínseca: ativada por trauma ou células endoteliais ativadas por algum estímulo (diabetes, componentes tóxicos do cigarro) de modo que há contato com o FT (tromboplastina- fator III); Fator IIIa + Fator VIIa= Fator Xa. Via passa a ser comum à intrínseca. *a formação do complexo protrombinase é a etapa final da via comum que busca estabilizar o coágulo, com auxílio do Fator XIII que busca potencializar os monômeros de fibrina. O Ca++ é importante na ativação dos fatores; ele serve como um catalisador enzimático. *deficiência= hemorragia Vitamina K: importante na conversão da protrombina em trombina *deficiência= hemorragia. A protrombina e o fibrinogênio são proteínas circulantes, plasmáticas, produzidas no fígado; *distúrbios hepáticos tambémpodem contribuir para eventos hemorrágicos por diminuição da síntese dessas proteínas. Endotélio normalmente expressa moléculas anticoagulantes, entretanto, ele se torna pró- coagulante em casos de lesões. ● Defeitos na hemostasia primária: -Doença de von Willebrand; -Defeitos plaquetários (Trombocitopenia); -Petéquias na pele ou lesões em órgão; ● Defeitos na hemostasia secundária: -Defeitos dos fatores de coagulação; ocorre sangramentos nos tecidos das partes moles (musc ou art) e hemofilia; - Significância clínica da hemorragia depende de: -Volume de sangue perdido: pode culminar em choque hipovolêmico -Velocidade -Local: por exemplo: pele x cérebro (aumento da pressão intracraniana). ● TROMBOSE: formação de coágulos em tecidos íntegros; *É a base mais comum de doenças Cardíacas. Causas: lesões endoteliais; estase ou fluxo sanguíneo turbulento ou hipercoagulabilidade do sangue; tríade de Virchow. -Lesões endoteliais: são o início da trombose (vWF e fator tecidual), há uma inflamação (alteração do padrão habitual de expressão gênica do endotélio- padrão pró-trombótico, pode ser gerado por agressão por agentes químicos, físicos, infecciosos, fluxo sanguíneo anormal mediadores inflamatórios, hipercolesterolemia) *Mecanismo: causam maior ativação da trombina e limitação da fibrinólise, Alterações no fluxo sanguíneo normal: -Estase: (Normalmente: fluxo sanguíneo laminar – células centrais e plasma na periferia) Estase e turbulência: ativação endotelial com atividade pró-coagulante; ocorre: adesão de leucócitos; plaquetas em contato com endotélio (sem fluxo laminar),estase permite maior tempo de 3 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B contato dos fatores com o endotélio ❗ Placas ateroscleróticas: exposição do fvW e fator tecidual e turbulência ❗ Aneurisma: dilatação aórtica e das artérias em geral, causando uma estase local – propensão à trombose ❗ Policitemia vera: hiperviscosidade – estase ❗ Anemia falciforme: dificuldade do fluxo sanguíneo - estase -Hipercoagulabilidade: trombofilia Distúrbios primários: genéticos *pacientes com eventos de trombofilia na família pode estar relacionada com alguma mutação; nesses casos fatores de risco adquiridos são bem gravamentes e geram aumento significativo na frequência de TVP, que pode levar a embolias pulmonares, por exemplo. * sempre suspeitar de distúrbios primários em pacientes com evento trombolíticos e idade inferior a 50 anos. Distúrbios secundário: são adquir idos. Normalmente por repouso no leito ou por ficar muito tempo parado (heparina evita nestes casos) -Após um evento trombótico inicial, o trombo pode evoluir para: *Propagação: o trombo aumenta por acréscimos de plaquetas adicionais e fibrina, que aumentam a m a r g e m d e o c l u s ã o o u embolização vascular; *Embolização: o trombo (todo ou parte) se desloca e é transportado para outra parte na vasculatura. *Dissolução: se um trombo é recém-formado, pode ativar fatores fibrinolíticos e ser degradado. *trombos antigos tem resistência à lise, porém o vaso pode ser recanalisado e o sangue volta a fluir. *Organização e recanalização: trombos antigos podem formar estímulos para uma recanalização pela formação de canais capilares, restabelecendo a continuidade do lúmen original. ❗ importância clínica -Obstrução de veias e artérias. -Trombos venosos: associados a eventos de congestão e edema; tendência de embolizar os pulmões, (trombo do MI passa apenas por grandes vasos até chegar nos pulmões). -Trombos arteriais: eventos de embolia (menos comum). comum gerar oclusão de artéria coronária ou cerebral. Coagulação intravascular disseminada (CID) *Complicação de outros distúrbios, associada à ativação sistêmica da trombina *Formação de microtrombos na circulação→insuficiência vascular difusa *Consumo de plaquetas e fatores de coagulação aumenta risco de ocorrência de hemorragias paradoxais, geralmente catastróficas EMBOLIA, INFARTO E CHOQUE *EMBOLIA: um êmbolo é uma massa sólida, líquida ou gasosa que é transportada pelo sangue para um local distante do seu ponto de origem. A maioria são trombos/coágulos (tromboembolia) e outros são gotículas de gordura, bolhas de ar, colesterol, fragmentos tumorais, etc. -qualquer uma dessas massas se alojam nos vasos sanguíneos e obstruem o fluxo sanguíneo; Se alojam em vasos pequenos resultando em oclusão parcial ou completa; ex: necrose isquêmica: infarto. -Embolia pulmonar: terceira doença cardiovascular aguda mais comum . A principal causa é a trombose (oriunda de fluxo sanguíneo anormal por placas de gordura acumulas, aneurismas, anemias fa lc i formes, pol ic i temia ou de casos de hipercoagulabi l idade por def ic iência FXII (plasmina), diminuição proteína C (resistência do 4 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B Fator V - mutação), produção de estrogênio (pós parto, gravidez), uso de anticoncepcional oral, tabagismo ou ainda de lesões endoteliais por agentes químicos, físicos, infecciosos, inflamação, hipercolesterolemia, hiperglicemia; 95% dos casos são originados de trombos venosos profundos (TVP) da perna; esses trombos causam oclusão da artéria pulmonar ou arteríolas; um êmbolo pulmonar aumenta o risco para novos; 60 a 80% dos êmbolos são pequenos e silenciosos; entretanto, eles podem se incorporar no vaso e gerar fibrose. -A presença de êmbolos em artérias pulmonares calibrosas pode causar morte súbita pela obstrução. -A obstrução de artérias de médio calibre pode causar ruptura vascular gerando hemorragia pulmonar. *infarto pulmonar: os ramos arteriais pulmonares geralmente são obstruídos e não as arterias bronquicas. -Tromboembolismo sistêmico: refere-se aos êmbolos na circulação arterial; 80% oriundo de trombos murais intracardíacos (associados a infartos ventriculares esquerdos, doença de valva mitral, aneurisma aórtico, placas ateroscleróticas); 10 a 15% origem desconhecida; Podem atingir vários diferentes locais: Extremidades inferiores 75%; Cérebro 10%; Intestino, rins, baço; *geralmente se alojam em artérias terminais (bifurcação) → infarto; -Consequências: Vulnerabilidade do tecido em isquemia; Calibre do vaso; Circulação colateral; *geralmente causam infarto do tecido afetado! ● Embolia gordurosa: presença de glóbulos gordurosos associados ou não a elementos da medula hematopoiética; Impactam na vasculatura pulmonar; Eventos associados com fratura de ossos longos que apresentam medula gordurosa ou com trauma de tecidos e queimaduras. *êmbolo de medula óssea da circulação pulmonar; Ocorre em 90% das pessoas com lesões ósseas graves; (<10% destes pacientes apresentam achados clínicos); Alguns desses pacientes sintomáticos apresentam Síndrome da embolia Gordurosa, que causa morte em 10% dos casos; Sintomas: Insuficiência pulmonar; Sintomas neurológicos (causados pela hipóxia); Anemia; Trombocitopenia (pacientes podem apresentar petéquias); 1 a 3 dias após a lesão óssea: -Esses tipos de êmbolos liberam ácidos graxos, promovendo lesão das células endoteliais e fatores teciduais são expostos, de modo que coágulos passam a se associar ao êmbolo gorduroso inicial pela ativação plaquetária; além disso há recrutamento de granulócitos: radicais livres, proteases e eicosanóides (ácido araquidônico); *por isso, para avaliar esses eventos na microscopia em amostras teciduais, é necessário fazer cortes por congelamento, colorações específicas para gordura; ● Embolia gasosa: bolhas podem formar massas espumosas que obstruem o fluxo vascular causando lesões isquêmicas; *Eventos que levam à formação desse tipo de êmbolo: Cirurgias de revascularização do miocárdio - circulação extracorpórea (CEC); Introdução de ar por seringas ou cateter; Doença da descompressão (indivíduos expostos a uma diminuição brusca da pressão atmosférica como mergulhadores, trabalhadores subaquáticos, i n d i v í d u os e m a e r o n a v e s despressurizadas em rápida ascensão). *exemplo em mergulhadores; Formação de bolhas gasosas nos t e c i d o s d e s u p o r t e n a s articulações e músculos gera dor; Nos pulmões causa: Edema; Hemorragia; Atelectasia focal (colapso pulmonar); Enfisema (irritação e destruição de alvéolos); Desconforto respiratório → Engasgo; Tratamento é feito com câmara de alta pressão ou com descompressão lenta por exalação dos gases; ● Embolia de Líquido Amniótico: 1 a cada 40.000 partos; taxa de mortalidade de 80%; 5 a causa de morte materna no mundo; causa déficit neurológico em 85% das sobreviventes; 5 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B Sintomas: Dispneia grave súbita; Cianose; Choque; Alterações neurológicas: Dores de cabeça, convulsão e coma; *após crise inicial, pode desenvolver edema pulmonar e coagulação intravascular disseminada (substâncias trombogênicas do líquido amniótico); Ocorre infusão de líquido amniótico ou tecido fetal na circulação materna (presença de células escamosas da pele fetal; lanugo piloso; muco do trato respiratório ou gastrointestinal fetal); por rompimento de membrana placentária ou veias uterinas. *INFARTO ● área de necrose isquêmica causada por obstrução do suprimento arterial para o tecido afetado ou da drenagem venosa; -Infarto do miocárdio ou cerebral; -Infarto pulmonar; -Infarto intestinal; -Necrose isquêmica de extremidades distais (gangrena): população diabética; ● pode ser classificado como: Vermelho/hemorrágico: o tecido se apresenta mais escurecido por conta do acúmulo de sangue pelo quadro de hemorragia ou por oclusão venosa (sangue oxigenado fica acumulado); *em órgãos sem solidez, como o pulmão, independente se for veia ou artéria obstruída, o tecido vai se apresentar como hemorrágico; há a presença de muitas hemácias acumuladas; *no intestino, os infartos são sempre hemorrágicos, sejam eles de origem arterial ou venosa por possuir irrigação dupla; *Infarto hemorrágico cerebral: AVC hemorrágico é aquele que ocorre quando um vaso rompe dentro do cérebro causando extravasamento de sangue e i n c h a ç o n a q u e l a r e g i ã o o n d e h o u v e o sangramento; pode ocorrer ou por aneurismas ou por obstrução desses vasos; Branco/anêmico: há oclusão arterial; *coração, rim, baço podem ser submetidos a esse evento; Outras causas de infarto: vasoespasmos, placas de ateromas, compressão extrínseca (tumor), torções; ● morfologia do infarto: -Formato de cunha (ápice representa o vaso ocluído); -Inicialmente mal definidos e levemente hemorrágicos (margens definidas e borda inflamatória); Infarto resultantes de oclusões arteriais: progressivamente pálidos e bem definidos, Infarto resultante de oclusão venosa (se hemorragia extensa, pode-se observar resíduo marrom → hemossiderina). Pode ocorrer regeneração parenquimatosa em tecidos lábeis; (maioria gera cicatriz); ● fatores que influenciam no infarto: -Natureza do suprimento vascular: -Suprimento sanguíneo alternativo; (Pulmões: arterial e brônquico; Mão e antebraço: radial e ulnar); -Teor de oxigênio sanguíneo: -Obstrução parcial de um pequeno vaso (sem efeito para paciente sadio; infarto em paciente anêmico ou cianótico); -Taxa de desenvolvimento da oclusão: -Obstrução rápida causa lesão isquêmica e morte celular; -Obstrução lenta pode levar inicialmente a alguma adaptação e pode se desenvolver uma circulação colateral e o infarto pode ser evitado; -Vulnerabilidade à hipóxia: Neurônios apresentam danos irreversíveis quando privados de seu suprimento sanguíneo por 3 a 4 minutos; Células do miocárdio morrem depois de 20 a 30 minutos de isquemia; Fibroblastos do miocárdio podem ficar até algumas horas em isquemia que permanecem viáveis; ● Infarto séptico: ocorrem quando área infectada da valva cardíaca emboliza-se: endocardite infecciosa; o processo inflamatório é gerado tanto pelo dano causado pelo êmbolo ou pelo patógeno e um abcesso é gerado; ● Sintomas: Início súbito de dor opressiva no peito; (pode irradiar para o maxilar, costas e braço esquerdo) ; Sudorese; Náusea e vômito; Hipotensão arterial; *pacientes idosos podem não ter dor mas podem ter alterações no nível de consciência; ● Diagnóstico: 6 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B *CHOQUE ● pode ocorrer em decorrência de um infarto, que pode ser ocasionado por alguma embolia; ● é a via final comum de uma série de eventos clínicos potencialmente letais: -Hemorragia severa; -Trauma ou queimaduras extensas; -Infarto do miocárdio severo; -Embolia pulmonar maciça; -Sepse microbiana; ● características: Hipotensão sistêmica (redução do débito cardíaco; redução do volume sanguíneo); ● consequência: Perfusão tecidual deficiente; Hipóxia celular; -Choque cardiogênico: por algum motivo há uma falha na bomba cardíaca (ex: infarto; arritmias ventriculares; embolia pulmonar (obstrução do fluxo de saída); isso culmina com baixo débito cardíaco e posteriormente com o choque; -Choque hipovolêmico: perda de sangue por queimadura ou hemorragia, que culmina também com baixo débito cardíaco e posteriormente com o choque; -Choque séptico: causado pela resposta do hospedeiro a infecções bacterianas ou fúngicas; o processo inflamatório ocorre de forma sistêmica, como: a t ivação das cé lu las endote l ia is , vasodilatação, edema, coagulação intravascular disseminada e desarranjos metabólicos; Gravidade e resultado dependem da: 1. Extensão e virulência da infecção; 2. Estado Imunológico; 3. Comorbidades; 4. Níveis de produção de mediadores; Tratamento é um desafio! 1. Antibióticos 2. Insulina para hiperglicemia (citocinas x insulina); 3. Redução da inflamação e coagulação; -Choque neurogênico: lesão na medula espinal por acidente anestésico/traumas, que leva a perda do tônus vascular e ao acúmulo sanguíneo periférico; -Choque anafilático: reação de hipersensibilidade imediata mediada por IgE que liga ao alérgeno e outras células são recrutadas para degranular; ocorre vasodilatação sistêmica e aumento da permeabilidade vascular por conta de um processo inflamatório gerado; pode levar à hipóxia e hipoperfusão tecidual de acordo com a gravidade da reação; ● estágios de choque: 1-Fase inicial: não progressiva(compensatória); 2-Vasoconstrição periférica e taquicardia; 3-Perfusão de órgãos mantida; 4-Estágio progressivo (descompensado): 5-Hipoperfusão tecidual; 6-Agravamento circulatório; 7-Desequilíbrio metabólico; (acidose (respiração aeróbica intracelular é substituída por glicólise anaeróbica → ácido lático); (dilatação arterial – acúmulo de sangue na microcirculação); 8-Tempo de enchimento capilar prolongado 9-Estágio Irreversível: Lesão tecidual intensa; ● sintomas: Refletem a tentativa do corpo de compensar a falta de sangue circulante: Aumento da frequência cardíaca e respiratória; Hipotensão – pulso rápido e fraco; Pele cianótica; Rebaixamento do nível de consciência; Compensação falha: Pulso fraco; Respiração difícil; Fraqueza; Náusea; Vômito; Sede; Morte; *no choque séptico pode haver calor e rubor devido à vasodilatação periférica. ANÁLISE LABORATORIAL DO EXAME ANATOMOPATOLÓGICO *Cuidados: - Preservação: fixação em formalina (formol) a 10%; - Acondicionamento; • Frascos apropriados e bem vedados; - Envio e requisição; *Fixação (colocar a amostra no formol): - Impede a desintegração, autólise e putrefação; - Conservação; - Volume pelo menos 4X maior que a peça; - A peça deve ser imediatamente colocada no fixador após a retirada; - Frascos rotulados com identificação correta; - Tempo de fixação: • De acordo com o tipo de material: 6 a 24 horas; • Processamento histológico: 24 horas (a peça passa por alguns banhos). AVALIAÇÃO MACROSCÓPICA DO MATERIAL -Descrição das características macroscópicas: - Cor; • Brancacento, pardo-clara, acastanhada, vinhosa, enegrecida; 7 Manuela Canabarro Ehlert MedicinaUnivates 2026/B - Consistência; - Medida; - Localização das lesões; - Para lesões de pele: • Formas: arredondada, irregular, discoide, etc. • Aspecto: verrucoso, friável (quebradiça), vegetante; - Tinta de Nanquin → serve para deixar as células do final pretinhas. Ao enxergar no microscópio aparece uma margem preta que significa que está realmente no final da peça. Fala se conseguiu retirar tudo ou não. PREPARO PARA PROCESSAMENTO *Cortes histológicos: - Realizados de acordo com o material; - Acondicionados em cassetes para fixação e processamento; • Quantidade de acordo com o tipo de material a ser analisado; - Dentro dessas “caixinhas” as amostras podem passar por diferentes banhos com diferentes reagentes. MACROSCOPIA Prostatectomia: *Biópsia de próstata; - Apical, medial e basal esquerdo e direito; - Se coleta dois pontinhos de cada porção da próstata. *Ressecção transuretral de próstata → RTU; - Ocorre geralmente em casos benignos, em que a hiperplasia prostática obstrui a uretra. Essas células são retiradas e analisadas para verificar a presença de células tumorais ou não. Apêndice: *Biópsia gástrica; - Indicar a composição interior do apêndice (pús, hemorragia, fezes, etc). - Em biópsia gástrica é sempre feito testes para a presença de H. pylori. *Biópsia de pólipos HISTOTÉCNICO *Enquanto os cassetes são preparados: - Acondicionados em formol 10%; *Processamento: +- 10h - Esse instrumento tem vários reagentes, que vão girando até passar por todos os reagentes. *Desidratação: - Concentrações crescentes de álcool; • 58% • 95% • Absoluto I, II, III (tirar o máximo possível de líquido dentro); *Clarificação: - Xilol • 3 banhos (melhorar a eficiência da clarificação); *Impregnação com parafina (as células ficam como se fossem intactas – novas); INCLUSÃO EM BLOCO DE PARAFINA *Forma/molde: - Adicionar a parafina no molde; - Mergulhar o material e fixa-lo no fundo com sua identificação na lateral; - Secar em TA; MICRÓTOMO *Montagem da lâmina: - Desbastar para retirar camadas de parafina; - Formar fitas com o corte do tecido com 5um; - Abrir em água morna com álcool; - “Pescar” o material com a lâmina; - Identificar a lâmina; - Estufa para deparafinizar; - Coloração HE (hematoxilina-eosina); MONTAGEM DA LÂMINA *Após a coloração: *Cobrir o corte histológico com lamínula; - Utilizar bálsamo/resina; • Evitar formação de bolhas AZUL DE ALCIAN -Corante para mucinas ácidas (pH 2,5) em azul claro; -Imagem: - PAS coloração ácido periódico + reativo de Shiff (IHQ) para glicogênio (lilás) contracorado. -Importante para identificar metaplasia intestinal. -Mucinas ácidas → intestino grosso e delgado; - Diagnóstico de metaplasia intestinal em estômago; - Imagem: células caliciformes; - Tumor primário intestinal; 8 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B ZIEHL-NEELSEN -Bacilos se coram com fucsina e não são descorados pelo álcool acidulado, sendo denominados bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR); - Bacilos vermelhos; - Imagem: hanseníase; - Técnica para bacilo de Koch e outros bacilos auto- ácidos resistentes. MÉTODO DE GROCOTT -A impregnação de prata utilizada para a verificação da morfologia de fungos; - Mostra os parasitas em colorações amarelo- ouro até preto, de acordo com o tempo de impregnação; - É corada apenas a parede celular do fungo, constituída de polissacarídeos; - Imagem: Paracoccidioides brasiliensis - Roda de leme: brotamento múltiplo. -Combinação com HE: - Permite observar demais estruturas teciduais; - Na imagem, folículos linfoides com centros germinativos isentos de fungos, concentrando- se nos seios linfáticos. -Mucormicose: - Mucor aparece no tecido com hifas tubulares de diâmetro irregular. Geralmente espessas e ramificadas; -Aspergilose: AZUL DA PRÚSSIA-PERLS -Hemossiderina em HE X Azul da Prússia-Perls - Ferro reage com ferrocianeto de potássio resultando em ferrocianeto férrico de coloração azul intenso e insolúvel; RED OIL O - Corante para lipídeos; - Micrótomo de congelação ou criostato; - Material fresco ou fixado em formol; - Sem processamento para inclusão em parafina; • Álcool e xilol retiram os lipídeos; TRICRÔMIO DE MASSON -Cora colágeno em azul; - Restante em vermelho (vasos, células) Ependimoma mixopapilar; GIEMSA -Combinado com azul de metileno (contracorar); -Especificidade para coloração de H. pilory. INTERPRETAÇÃO DE HEMOGRAMA O LAUDO -Composto por características dos eritrócitos. ❗ A primeira coisa que a gente associa na série vermelha são as anemias. Para confirmar as anemias precisa de um diagnóstico diferencial para saber qual é o tipo de anemia que está acometendo o paciente. - Hematócrito: o percentual que as hemácias ocupam em um volume fixo de sangue. Se relaciona com a quantidade de hemácias e com o tamanho das hemácias. - VCM (Volume corpuscular médio): é a medida das hemácias. • É bom, mas não é um parâmetro bom sozinho, porque ele é uma média, então pode ter uma variação entre as hemácias (algumas enormes outras minúsculas). - HCM: média de quanto de hemoglobina tem em cada hemácia. • Hemácia normocrômica: ela fica com uma borda mais grossinha e dentro a gente v^ela mais fininha. • Em uma hemácia com redução de hemoglobina, ela fica hipocrômica, com a parede menos espessa. - CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): quanto eu tenho de hemoglobina em X % de sangue. - RDW (grau de anisocitose): se referencia ao grau de variação de tamanho das hemácias. Se o VCM der normal com a variação o RDW pode dar aumentado. • Vai formar um gráfico. O pico é o VCM e a variação é o RDW. Quando a gente tem um gráfico que tem uma largura muito maior a gente tem o RDW aumentado. 9 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B ❗ O leucograma dá a situação que o paciente está passando naquele momento → infecções, alterações na produção na medula. -Apresenta um quadro geral dos leucócitos (neutróf i los → bastonados, bastonetes e segmentados - linfócitos, monócitos, eosinófilos, basófilos). - Quanto mais microrganismos estão sendo reconhecidos, mais citocinas serão liberadas e mais células serão produzidas pela medula. Por esse motivo, podemos encontrar uma série de neutrófilos imaturos → DESVIO À ESQUERDA → infecções agudas, geralmente bacterianas. - Quando a gente tem infecção viral, as células que mais serão ativadas são os linfócitos (NK, LT e LB), pois como são intracelulares, os vírus dependem de uma ação citotóxica. • A % é o valor relativo, dá a proporção entre as células (o leucograma não deve ser avaliado apenas pelo valor relativo). Se eu tenho uma infecção bacteriana, a proporção de neutrófilos é aumentada drasticamente. • O valor global/absoluto (/uL) vem para a gente ter certeza da quantidade. Dá para ter uma noção melhor de como está a imunidade do paciente. *As plaquetas vem com um valor geral. - VPM - VW: alteração no tamanho das plaquetas (em estudo). PARÂMETROS DA SÉRIE VERMELHA - A hemoglobina e o hematócrito variam por conta da quantidade de hemácias. - O VCM está associado com a característica de absorção de ferro e com a presença de hemácias imaturas (reticulócitos). Isso explica por que um recém-nascido tem um VCM tão elevado, considerando uma macrocitose. - O RDW é igual para todo mundo, pois não pode haver uma variação de tamanho dependendo do indivíduo. *A quantificação das características morfológicas proporciona ao médico clínico informações valiosas a respeito de anormalidades observadas no sangue periférico. *É responsabilidade do laboratório fornecer informações sobre a morfologia que auxiliem no diagnóstico diferencial. VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS ❖ Variações de tamanho; ❖ Variações de distribuição de hemoglobina; - Policromasia: células mais rozinha e outras mais azuladas. ❖ Variação da forma; ❖ Variação na distribuição de células vermelhas; - Aglutinação→ anemia hemolítica; - Rouleaux → associado a despolarização das hemácias → muitas imunoglobulinas sendo produzidas. ❖ Inclusões (grânulos de ferro, fragmentos de núcleo) → sobram estruturas no seu interior que deveriam ser eliminados. ❖ Formação de cristais; DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR 10 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B *Aglutinação: - AHAI (anemia hemolítica autoimune). • Ex de causa.: Anticorpos frios - Aumento do VCM; ROULEAUX -Empilhamento de hemácias; -Proteínas plasmáticas; -MM; - Gamopatia monoclonal e micropatia múltipla. ANORMALIDADES NO TAMANHO -Anisocitose (RDW); -Macrocitose; -Microcitose; ANORMALIDADES NA COR - Policromasia indica reticulócitos em excesso. Para saber se a anemia está respondendo a medicação dá para fazer uma dosagem de reticulócitos, se eu tenho uma quantidade grande de reticulócitos na circulação, o tratamento está adiantando. - Se a medula não es tá p roduz indo hemácia, eu vou ter uma baixa produção de reticulócitos. -Se eu tenho uma doença que faz com que eu tenha uma a l t a t a x a d e d e s t r u i ç ã o d e hemácias, ele vai ter pouca hemácia com um aumento de reticulócitos, pois a m e d u l a r e c e b e estímulo, mas as h e m á c i a s s ã o degradadas. Ex.: sangramento oculto, doença hemolítica. A L T E R A Ç Õ E S MORFOLÓGICAS - A s s o c i a d a s p r i n c i p a l m e n t e c o m hemoglobinopatias, retirada de baço ou fígado e doença destruidora de hemácias. SÉRIE BRANCA - No paciente recém-nascido há uma inversão importante, pois a célula mais abundante são linfócitos porque o sistema imune é mais imaturo, logo, os linfócitos estão sendo treinados. -- O linfócito típico maduro não ativado é uma célula pequena, com núcleo abundante e citoplasma azulado. -GRANDES LINFÓCITOS GRANULARES (GLG) ❖ Comum nas NK, indicando uma resposta viral. CÉLULAS PLASMÁTICAS ❖ LB que se transformam em plasmócitos. ❖ Pode ser normal fisiológico ou associado com algumas doenças. ❖ Alterações associadas a doenças oncológicas hematológicas → tricoleucócitos. - Leucócitos displásicos – morfologia peludinha. - Restos celulares/smudge cells/ manchas de Grupetch. - Tudo linfócitos → muito relacionado com leucemia linfocítica crônica (crônica porque tem muitas células maduras na circulação). Esses linfócitos estouram facilmente quando é feito a lâmina. - Células de Mott: células plasmáticas cheias de vacúolos associados a tipos específicos de leucemia. - F l o w e r C e l l : 11 Manuela Canabarro Ehlert Medicina Univates 2026/B associado com leucemia de células T, linfoma associado por infecção de HTLV. ❖ Células imaturas: - Metamielócito; - Mielócito; - Promielócito; - Blasto → bastonete de auer. É a célula mais imatura da circulação e quando ela recebe estímulos ela vai se diferenciar na linhagem que dará origem. Mutações podem ocorrer no blasto, impedindo que as células se diferenciem → muito blasto como na leucemia aguda. % de blastos? - Acima de 20% → leucemia aguda (mieloide ou linfoide) → diagnóstico diferencial feito por marcadores. - Menos de 20% → Síndrome Mielodisplásica → fator de risco para evoluir para leucemia aguda. - Tumores infiltrativos podem acabar rompendo a membrana da medula e liberando células imaturas infiltrando no tumor. ❖ Células imaturas: - Desvio nuclear à esquerda → infecções. - Leucemia X Reação leucemoide → infecções. • Na leucemia também terá muita liberação de células maduras, logo, também é uma forma escalonada. Já na reação leucemoide, parece uma leucemia, mas não é, muitos segmentados e muitos bastonetes. ❖ Anormalidades citoplasmáticas: - Corpos de Dohle; - Hipergranulação dos neutrófilos/granulações tóxicas; - Hipogranulação de neutrófilos; - Vacuolização nos neutrófilos; - Causa inclusões nas células em casos de infecções muito brandas. ❖ Anormalidades nucleares: - Neutrófilos hipersegmentados → acima de 5 bolsinhas → neutrófilos velhos → anemia megaloblástica. - Neutrófilos hipossegmentados → Anomalia de Pelger Huet → associada com leucemias → não formam bolsinhas, são bolinhas. CÉLULAS PLAQUETÁRIAS ❖ Recém-nascidos tem um número mais alto de plaquetas. ALTERAÇÕES ❖ Alterações qualitativas: - Tamanho das plaquetas → plaquetas gigantes. - VPM: • Relação com problemas cardíacos: - Aumento pode representar um risco aumentado para IAM; - Grávidas: aumento pode predizer estado pré-eclâmpsia; - Trombocitopenias: ✓ Aumento sugere consumo ou destruição periférica das plaquetas; ✓ Diminuição sugere problemas com a produção medular de plaquetas. 12
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