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Ato político – pode-se nomear um interventor, que pode ser qualquer pessoa. (Temer nomeou um militar) Em 24h deve ir para análise do Congresso (Leg) e Assembléia Legislativa (Leg – âmbito estadual) Não podem aprovar ou não quem é o interventor → liberalidade do Presidente/ Governador. No caso da intervenção não for aprovada: Chefe do Poder Executivo deve parar imediatamente –crime de responsabilidade → Impeachment Exceção: que não vão para o Congresso – questões que se tratam do judiciário: lei federal (apenas lei no âmbito estadual), ordem ou decisão judicial. Tudo para não invadir a competência do outro poder. Governador – Estadual Presidente – Federal Intervenção federal e estadual (≠ intervenção militar) CONCEITO: A intervenção é um ato de natureza política excepcional dotado de necessidade que consiste na supressão temporária da autonomia do ente em virtude de hipóteses taxativamente previstas na Constituição. - Intervenção é a antítese da autonomia. - Via de regra, não há controle jurisdicional na intervenção. - Situações: segurança do Estado em risco, desequilíbrio federativo, finanças estaduais e estabilidade da ordem constitucional. - Quando ocorre a intervenção, em 24 horas, vai para a análise do Congresso Nacional (União) e para a Assembleia Legislativa (Estado). EXCEÇÃO: JUDICIÁRIO; quando se tratar de lei federal, ordem ou decisão judicial NÃO vai para a o Congresso Nacional; quando se tratar de lei, ordem ou decisão judicial NÃO vai para a Assembleia Legislativa. -> seria uma afronta à separação dos poderes. - Materializa-se por meio de Decreto presidencial de intervenção. - Não se analisa o interventor, apenas a intervenção. - Caso não vá para a análise, a intervenção é considerada inconstitucional; se for e for julgada inconstitucional, o chefe do executivo deve encerrar a intervenção sob pena de responder por crime de responsabilidade. - Hipótese extraordinária: ocorre a intervenção quando o Congresso não está reunido -> são convocados para se reunir imediatamente. FEDERAL: União vai intervir nos Estados e nos municípios que fazem parte de território federal – NUNCA NOS MUNICÍPIOS Intervenção ESTADUAL: Estados vão intervir nos Municípios - União não pode intervir nos municípios, apenas naqueles que estão localizados em territórios federais. Art 35 Súmula 637 do STF – não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal de justiça que defere pedido de intervenção estadual e município. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A INTERVENÇÃO • Excepcionalidade • Necessidade • Taxatividade -> trazem todos os casos • Temporalidade -> quando o chefe do executivo decreta, vai especificar as condições, a amplitude e prazo da intervenção. -> sob pena de ser inconstitucional. - Após a intervenção, a regra é que a situação retorne a normalidade. INTERVENÇÃO FEDERAL: Art. 34 -> rol taxativo Decretados de ofício pelo presidente: VALOR ($), TERRITÓRIO, ORDEM PÚBLICA (I, II, III e V) I -> manter a integridade nacional; EX: RS queria se separar do resto do BR II -> repelir invasão estrangeira III -> comprometimento da ordem pública - > EX: RJ, 2018 V -> finanças (não repassar receitas tributárias aos municípios ou suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos e não for por força maior) Não decretado de ofício pelo presidente, solicitado IV -> garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação (decreto interventivo solicitado pelo legislativo ao presidente e o presidente vai fazer o decreto interventivo; por meio do STF, o judiciário vai requisitar ao presidente e este vai fazer o decreto interventivo) -> o poder que não consegue exercer as atividades deve solicitar VI -> ordem ou decisão judicial -> STF/STJ/TSE requisitam ao presidente o decreto interventivo STF -> matéria constitucional STJ -> matéria infraconstitucional TSE -> direito eleitoral VI, VII -> execução de lei federal em relação aos princípios constitucionais (princípios sensíveis) Procurador Geral da República (PGR) -> Representação no STF (não requerimento) - > provimento ao presidente INTERVENÇÃO ESTADUAL Art. 35 -> rol taxativo I, II, III -> governador decreta de ofício I -> deixar de pagar a dívida fundada por dois anos consecutivos, sem motivo de força maior. Comprovação voluntária e intencional – DOLO. IV -> Procurador Geral da Justiça -> representação no TJ -> TJ dá provimento perante o governador
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