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Direito Civil - Contratos

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Contrato - 24/2/2015
Índice
Espécies
	Nominais
	Inominados
Compra e Venda
	Origem
	Conceito
	Elementos
		Coisa
		Preço
		Consenso
Contratos Nominados:
São aqueles expressamente previstos no código civil, exemplo: compra e venda, locação, empreitada, transporte ou seja todos aqueles expressamente previstos no CC.
Contratos Inominados:
Os contratos inominados são aqueles não previstos no código civil, porem possíveis já que presentes os requisitos de existência, validade e eficácia, exemplo: prestação de serviço, transferência de tecnologia, sessão de direitos.
Contratos de Compra e Venda:
Origem: O mais usado dos contratos. Na história podemos observar a permuta, troca, criação da moeda (sal).
Conceito: Manifestação de vontade de adquirir um bem mediante o pagamento do preço ajustado. Compra e Venda é o contrato em que uma das partes se obriga a transferir em favor de outra que por sua vez se obriga a pagar o valor ajustado de determinado bem. Art. 481 do CC.
Elementos: Coisa, preço e consenso.
Coisa: O bem, lícito, possível, determinado ou determinável.
Obs.: Compra e venda de bem imóvel não pode ter objeto determinável tem que ser sempre determinado, apartamento na planta é promessa de venda e não venda de imóvel.
Preço: A compra e venda SEMPRE será onerosa
Consenso: Contrato derivado da manifestação da vontade de ambas as partes
Características da Compra e Venda: Bilateral, Consensual, Oneroso.
Bilateralidade: Corresponde a quantidade de obrigações
	Transferir o Bem / Vender / Acce...
	Pagar / Comprar / Solvens
Consensualidade: Contrato derivado da manifestação da vontade de ambas as partes
Onerosidade: A compra e venda SEMPRE será onerosa
Sujeito capacidade plena: Art. 5º do CC Habilitação á prática de todos os atos da vida civil, portanto os negócios jurídicos celebrados serão válidos.
Legitimação: A legitimidade é o limitador da capacidade correspondendo a autorização para a realização do negocio jurídico, a legitimidade na compra e venda, reverte-se basicamente em duas proteções relacionadas ao direito de família e ao direito da herança, sendo o direito da família a proteção do lar conjugal (anuência do cônjuge para venda de bens imóveis) se não houver outorga a venda é nula Proteção da Família legitimação por Outorga Uxória / Outorga Marital / Venha Conjugal: Autorização do Cônjuge casados com o regime de bem que comunique patrimônio art. 1.647 do CC.
Proteção da Herança pai só vende para o filho com autorização dos irmãos. Impondo em determinados casos a anuência dos herdeiros para concretização da compra e venda.
Os casos em que se faz necessário a anuência dos herdeiros são aqueles em que o titular do patrimônio encontra-se debilitado ou quando a venda for realizada exclusivamente em favor de um herdeiro em prejuízo dos demais. Observação: A doação é considerada adiantamento da fiança (após a morte do pai o filho precisa colacionar informar que recebeu a doação).
Formas de Negocias Bens Imóveis
AD CORPUS: Significa a aquisição de coisa certa e conhecida do comprador, não podendo ser abatido qualquer montante por qualquer diferença existente na propriedade (porteira fechada e lembrando que não inclui bens pessoais). Exemplo: Eu comprar a Estácio, vem com as cadeiras por fazer parte da característica da faculdade e por ser de meu conhecimento, o note book de um professor que estava na mesa por obvio não está incluso.
AD MENSURAM: É a compra e venda realizada com a determinação específica da área adquirida, ou seja, não se compra o imóvel conhecido, mas sim a propriedade determinada, não vem com nada dentro. Exemplo: Eu compro um apartamento que as descrições atendem as minhas necessidades, mesmo que eu já tenha entrado eu não estou comprando a casa da Maria estou comprando uma casa de x metros quadrados e demais características.
Princípios Gerais – Aula 02 em Áudio
Índice
Princípios Gerais
Autonomia da Vontade
Consensualismo
Obrigatoriedade de Convenção (Força obrigatória do contrato)
Relatividade
Boa-Fé Objetiva
Autonomia da Vontade: Manifestação da vontade da pessoa em querer se submeter à determinada relação jurídica. Qualquer pessoa pode livremente disciplinar os seus interesses de forma contratual mediante o exercício da liberdade de contratar. Dirigismo contratual, maneira de se conduzir, formas de contratar desde que não seja contrária a lei.
Limitador da autonomia da vontade: Boa Fé, Função Social (ex.: fabrica ao lado de uma creche, não cumpre a função social), existe um equilíbrio a ser respeitado na criação do contrato.
Hipossuficiência: Mecanismos de defesa a parte mais fraca da relação contratual. Equilíbrio contratual.
Consensualismo: Todo e qualquer contrato deve ser consensual, ou seja, formado mediante um simples acordo. Oposto de consensual: Litigioso, imposto. 
Obrigatoriedade de Convenção: Pacta Sun Servanda. O contrato faz lei entre as partes, ele é feito para ser cumprido. Obrigatoriedade das relações contratuais. Desde que essas obrigações não sejam abusivas, desde que não ultrapasse os limites constitucionais em especial da dignidade da pessoa humana, a boa fé a função social. Exemplo: uma pessoa tem direito de ficar internada por 12 horas, após esse período o hospital não pode colocar a pessoa na rua, não iria atender o princípio da dignidade humana.
A teoria da imprevisão: também é um limitador para a convenção, não se pode uma parte ficar excessivamente mais onerosa e com extrema vantagem. Valido para contratos de efeitos continuadas e de efeitos diferidos. Uma passa a ter lucro em excesso e a outra passa a ter prejuízo em excesso. O Fato tem que ser externo à relação contratual, não previsível no momento da celebração. Havendo o desequilibro poderá se resolver o contrato. Art. 478 do CC. Só alegável com o desequilíbrio. Evitar resolução -> Art 479 do CC.
Relatividade dos efeitos do contrato: O contrato só pode produzir efeitos entre os contratantes, em regra. Oponibilidade relativa, o contrato é oponível entre as partes.
Exceções: Contrato com estipulação em favor de 3º. Exemplo empresa contrata plano de saúde para os funcionários, que não fazem parte do contrato e serão apenas beneficiários, logo produz efeitos a uma terceira pessoa que não faz parte da relação contratual. Contrato com pessoa a declarar: deixa em branco quem é a parte definitiva. Exemplo deixar o carro para venda em uma concessionária (que irá informar quem é o contratante definitivo, sobre pena de assumir a compra se não informar no prazo estipulado), que no caso é o contratante provisório, sendo o definitivo a pessoa que comprar o carro, contratante definitivo. E a outra exceção é a relativização desse princípio, por se esbarra na função social do contrato (que é uma clausula geral), sociabilidade faz parte do direito contratual. Não pode exercer de forma contrária o interesse da sociedade. Exemplo: Interesse da sociedade em interferir na relação do contrato.
Boa-Fé Objetiva: No princípio contratual a boa fé tem que ser objetiva. O contrato será válido quando a boa fé estiver presente. Exemplo da falta de boa fé uma pessoa que vende um vestido dizendo que é exclusivo e vende igual para o outro, houve má fé com ou sem constrangimento. (constrangimento ir à mesma festa que a outra pessoa e ambas estar com o mesmo vestido). Se a pessoa está se beneficiando com aquela intenção mesmo que não prejudique a outra já caracteriza má fé. A Falta de ética já é o suficiente. Vender um carro que já foi batido e que foi arrumado e falar que nunca foi batido fere a boa fé, ter uma informação privilegiada e não divulgar, por exemplo, vender um apartamento com uma bela vista sabendo que um prédio será construído bem na frente. Falar que o condomínio é silencioso, quando tem uma vizinha que limpa a casa de madrugada no ap de cima. Isso tudo fere a boa fé objetiva. Tríplice função da boa fé: Função Interpretativa: se tiver duas formas de interpretaçãoa interpretação que considera a boa fé deve prevalecer. Criação de deveres: alem das obrigações previstas dentro do contrato tem as obrigações relacionadas à boa fé. Exemplo à obrigação do contrato de locação é entregar o bem para moradia, porem a criação de dever faz com que se obrigue a contar que a fiação está dando problema. Controlar: O Abuso do direito também é considerado ato ilícito. Exemplo uma loja errou na propaganda impressa e colocou uma TV de LCD de 32 por 139,00 reais (o correto era 10x 139,90) era um direito das pessoas comprarem, porem o juiz entendeu que pela razoabilidade os clientes deveriam prever que o valor não poderia ser esse, entendendo o juiz a má fé dos clientes.
Eficácia: A produção dos efeitos do negócio jurídico. 
Termo: Período dos efeitos do negócio jurídico, termo inicial e termo final, sempre ligado a evento futuro e certo. Termo incerto: a ocorrência de um evento futuro que vai acontecer porem não se tem data (ex: contrato até o dia da morte de quem celebrou evento futuro e certo com termo incerto) Condição: Evento futuro e incerto. A filha ganha o carro se passar no vestibular. Encargo: A doação de uma casa para cuidar de crianças carentes e se não houver o cumprimento possibilidade de revogação do contrato de doação. Encargo não é obrigação é ônus jurídico, portanto não pode ser exigido judicialmente, vai determinar apenas a possibilidade de revogação. 
Contrato Preliminar (Pré Contrato) - Aula 06 em Áudio
Índice 
Contrato Preliminar - De Art. 462 á 466 do código civil
Denominação
Conceito
Características
Autonomia
Validade do negócio jurídico
Eficácia
Elementos
	Acidentais
	Essenciais
Forma (previsto em lei)
Irrevogabilidade
Denominação: O código utiliza a denominação contrato preliminar, também podemos chamar de compromisso, promessa ou pré-contrato. A doutrina prefere a expressão Pré-Contrato, vamos utilizar a expressão Contrato Preliminar, já que é assim que esta no código. 
Conceito de contrato preliminar: É o ajuste pelo quais os contratantes se obrigam a concluir determinado negócio jurídico que deverá ser formalizado por meio de um contrato definitivo que obrigatoriamente irá conter condições e elementos essenciais já estabelecidas no contrato preliminar. Celebrou o pré-contrato e cumpriu a sua parte pode exigir o cumprimento da parte contraria. Celebrou o Pré? Tem que seguir para o definitivo o pré-contrato existe para que ele se torne definitivo. A outra parte pode pedir a extinção + perdas e danos. Se for unilateral art. 466 do CC. 
Autonomia do contrato preliminar: O contrato preliminar é autônomo do contrato principal, essa autonomia decorre do objeto econômico e financeiro do contrato preliminar independentemente do contrato definitivo. Exemplo: em um compromisso de compra e venda esse contrato preliminar pode ser alvo de ação judicial, independentemente do negocio jurídico, por isso o contrato preliminar é autônomo. O contrato preliminar deve ter os elementos necessários e indispensáveis. A autonomia traz a irrevogabilidade depois de assinado ele não precisa de novo aceite ou proposta para o contrato definitivo ele nasce para se tornar definitivo.
Validade do negócio jurídico: O conteúdo do contrato preliminar deve ter objeto determinado ou determinável.
O conteúdo determinado decorre da dispensa de nova proposta ou aceitação para celebração do novo contrato. Art. 104 CC
|
| Eficácia 
|______
 |
	 | Validade - Requisito de validade do contrato preliminar: Sujeito capaz e Legitimação
	 |________
	 	 |
	 	 | Existência
		 |__________
			 |
				 |
 				 |
Eficácia no pré-contrato: Art. 464 do CC
		
Elementos: Os elementos de todo e qualquer negócio jurídico são dois essenciais ou acidentais, elementos essenciais são aqueles indispensáveis para a celebração do negocio jurídico o contrato preliminar necessariamente deve conter os elementos essenciais do contrato definitivo (as partes, objeto, preço e condição) os elementos acidentais são dispensáveis no contrato preliminar. Se ele não trouxer os elementos essenciais ele é anulável (contrato preliminar).
Forma: A formado do contrato preliminar pode ser qualquer uma desde que não defesa em lei, o contrato preliminar pode ter foro diverso daquele previsto no contrato definitivo.
O compromisso de compra e venda de bem imóvel é feito de forma escrita por instrumento particular e o contrato definitivo é de forma escrita e pública. Escritura pública. Art. 462 CC
Arrependimento: A não ser que conste expressamente o direito do arrependimento o contrato é irrevogável. O contrato preliminar tem presunção de irrevogabilidade não cabendo arrependimento entre as partes, exceto quando expressamente previsto no pré contrato o direito de arrependimento. Art. 466 C.C. 
Distrato: Tem que ser da mesma forma que o contrato. Exemplo escrito, escrito. 472 e 473 do CC.
Classificação do contrato e os efeitos dos contratos perante 3º - Áudio aula 04
Quanto aos Sujeitos contratantes
Contato de direito comum: Regulados pelo direito Civil, são considerados contratos paritários em decorrência ao princípio da igualdade formal;
Contrato de consumo: se dá entre o fornecedor e o consumidor, regulado pelo código de direito do consumidor lei 8078. 
Obs.: Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza o serviço como destinatário final; Parágrafo único do artigo segundo do CDC;
Se tiver relação de consumo, vai ser considerado contrato de relação de consumo e terá tratamento especial pelo código de defesa do consumidor;
Fábrica de pneus para fábrica automóveis, a fábrica de automóvel não é o destinatário final.
Para ser fornecedor tem que exercer com habitualidade e profissão.
Contrato consensual: Para a simples celebração do contrato, basta a manifestação de vontade. Exemplo: troca, locação, compra e venda, doação... Aqui a entrega da coisa faz parte da execução.
Contratos reais: Para ser celebrado precisa a entrega do bem, a manifestação da vontade é necessária, porem insuficiente, sendo necessária a entrega da coisa para a celebração do contrato. Exemplo: comodato, depósito, Mutuo: só será celebrado quando o dinheiro for entregue e ele é cumprido, executado quando houver a devolução.
Quanto a Forma
Contrato solene: Cuja forma tem previsão expressa na lei. Exemplo: compra e venda de bem imóvel no valor acima de 30 salários mínimos. (abaixo pode ser por instrumento particular) é preciso escritura pública. Contrato bancário, precisa ser por escrito por determinação do banco central. Obedecer a forma sobre pena de invalidade.
Não solene: Pode celebrar de qualquer forma, desde a lei não proíba vedação expressa.
Obs.: Alguns doutrinadores classificam contratos entre: Formais (regras especiais para a sua celebração, os casos que não trata de escritura pública), Solene: (escritura pública) e não solenes: (Pode celebrar de qualquer forma, desde a lei não proíba vedação expressa). Minoria.
Quanto a Tipicidade
Típicos: regulamentados por lei, são os contratos que tem previsão expressa em lei. Compra e venda, locação, doação entre outros.
Atípicos: Não tem previsão expressa em lei. Desde que não fossem contrários a lei. Exemplo: Lisien, contrato de locação com opção de compra no final. (Lisien é nominado, solene e atípico).
Contrato de direito público: Tem peculariedades. Baseados no princípio da supremacia do interesse público. Administração pública figura em um dos pólos.
Contrato de direitos privados: podem ser de direito comum, mercantis ou de consumo.
Comum: Igualitário, Mercantis: Comércio ou Consumo: Consumidor e fornecedores.
Contrato é negócio jurídico sempre Bilateral, no sentido que emana da manifestação de vontade entre pelo menos duas pessoas, porem ele vai ser unilateral ou bilateral.
Unilaterais: Impõe deveres a apenas uma das partes, ambas aspartes manifestaram vontade e determinaram que apenas uma parte tivesse obrigação. Exemplo: empréstimo da casa, a obrigação de conservar e entregar na data é que quem tomou por empréstimo. A outra parte não tem obrigação, não tenho obrigação de emprestar nada.
Bilaterais: impõe deveres recíprocos a ambas as partes, contratos sinalagmáticos.
Exemplo: Compra e venda.
Bilaterais imperfeitos: São aqueles contratos que tem natureza unilateral, a princípio era unilateral, porem com o passar dos anos acabaram por criar obrigações a ambos os contratantes.
Contrato comutativo: Contrato oneroso com equilíbrio entre as partes (vendi e perdi o patrimônio vendido, a pessoa pagou e perdeu o valor pago, prestação e contra prestação com equilíbrio, não pode haver excessiva vantagem para uma das partes). Equilíbrio está relacionado a comutatividade do contrato.
Contrato aleatório: Quando existe risco sobre a contra prestação, não é certa a contra prestação. 
Contrato oneroso: Tem perda de patrimônio a ambas as partes. 
Garantias contratuais e legais – Áudio aula 05
Vício Rebiditório
Evicção
Vício Redibitórios: Defeitos ocultos em coisa recebida em virtude de contrato comutativo que a torne imprópria ao uso que se destina ou que diminua o valor. 
Defeito tem que ser oculto: o adquirente não pode ter conhecimento no momento da celebração do contrato. Pode dar ensejo de um desfazimento contratual. Art. 441 do CC. Doação onerosa também pode alegar vicio redibitória (ex. doei para você um carro com o ônus de me levar todos os dias para a faculdade, caso o carro traga vicio redibitório).
Vício redibitório na coisa recebida em virtude de contrato comutativo, a parte pode enjeitar por vício ou defeitos ocultos que a tornem impróprias ao uso que se destina ou que diminua o valor. Enjeitar e pedir a resolução do contrato baseada no defeito da coisa. 
Regras: Tem que ser em contratos bilaterais, comutativos (não cabe em contratos aleatórios).
Obs.: ônus não equivale à obrigação, não pode ser judicialmente exigida, no caso de doação com ônus se pode enjeitar em caso de vicio.
Em geral são em contratos translativos de propriedade (transfere propriedade), porem pode também alegar vicio redibitório em contrato de empreitadas.
Contrato de empreitada: Contrata alguém para fazer obra, vide artigo. (ex.: paguei para construir uma casa e ela veio com um defeito oculto).
Diferença entre erro e vício: Exemplo: eu compro um carro 2009 achando que é 2011 incorro em erro... Eu compro um carro com defeito oculto no motor, isso é vício redibitório.
Teria do erro: Ela é minoritária e diz que a ignorância do adquirente não tem diferença entre erro ou por defeito.
Teoria dos riscos: o alienante responde pelo vicio redibitório porque ela tem que suportar o risco. Também não é majoritária.
Teoria da equidade: A necessidade em manter o justo equilíbrio entre os contratantes. Quem não deu causa, não era responsável pelo produto não pode responder pelo vício. Também minoritária. Alegação do vicio é só para manter o equilíbrio.
Teoria do inadimplemento contratual, Teoria Majoritária: Essa teoria passa pelo princípio da boa fé. Se responsabilizar pelos defeitos ocultos que existam na coisa ao tempo da tradição. Mantendo o equilíbrio, essa teoria engloba a teoria do risco e a teoria do equilíbrio. Tem por fundamento a violação do princípio da garantia. Esta em uma das funções da boa fé. (Criação dos deveres anexos).

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