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Psicologia Aplicada à Segurança de Trânsito

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Gestão de Trânsito (4294343) 
Psicologia Aplicada à Segurança de Trânsito (122505) 
Avaliação da Disciplina (Cod.:715458) Prova 50894687 
1) Na teoria psicanalítica, o consciente representa uma pequena parte da psique, 
responsável por administrar os estímulos vindos de fora (realidade externa) assim 
como os oriundos da própria psique (realidade interna) – estes últimos vindos do 
inconsciente. Seu maior objetivo é evitar ao máximo o desprazer vindo dos estímulos 
destes dois polos, se utilizando de mecanismos de defesa, para que se mantenha em 
funcionamento com o menor nível de tensão. 
LAPLANCHE, J; PONTALIS, J. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo, SP: Martins Fontes, 
2008, p. 494 e 514. Sobre o inconsciente, assinale a alternativa CORRETA: 
A) É a parte de maior influência de toda a psique, pois é onde se concentra a maior 
fonte de energia pulsional. 
B) Preenche basicamente por tranquilos para o sistema psíquico e que este não leva 
em consideração. 
C) Onde ocorre a busca por insatisfação, não precisando, para isto, de outras 
instâncias psicológicas. 
D) Concentra as representações das vivências da vida adulta e que não interferem nas 
decisões individuais. 
 
2) É o desengajamento, desprendimento dos próprios padrões morais para cometer 
violações de forma deliberada, sem autocondenação. O desengajamento é a distorção 
das situações, por exemplo através das justificativas, de modo que não geram 
sentimento de culpa ou desconforto, permitindo que continuemos agindo daquela 
maneira. Sobre os mecanismos do desengajamento moral, assinale a alternativa 
CORRETA: 
A) Como é praticamente impossível negar para si mesmo o cometimento de um ato já 
realizado, torna-se mais fácil pensar sobre esse ato de forma prática e objetiva, usando 
as justificativas que tiverem ao alcance para encontrar as respostas sobre os motivos 
que nos levam a agir de determinada maneira. 
B) Como é possível negar para si mesmo o cometimento de um ato já realizado, torna-
se mais tranquilo pensar sobre esse ato de forma prática e objetiva, usando as 
justificativas que tiverem ao alcance. Assim, as pessoas distorcem como interpretam a 
realidade para se sentirem melhor consigo mesmas. 
C) Como é praticamente impossível negar para si mesmo o cometimento de um ato já 
realizado, torna-se mais fácil mudar o pensamento sobre esse ato, de modo a distorcer 
tornando-o menos negativo. Assim, as pessoas distorcem como interpretam a 
realidade para se sentirem melhor consigo mesmas. 
D) Como é praticamente impossível negar para si mesmo o cometimento de um ato já 
realizado, torna-se mais fácil mudar o pensamento sobre esse ato de forma prática e 
objetiva, usando as justificativas que tiverem ao alcance para encontrar as respostas 
para se sentirem melhor consigo mesmas. 
 
3) Menin (1996, p. 40) afirma que “heteronomia significa ser governado por outros, 
fora de nós; e significa que quando não houver outros a nos mandar, ameaçar, punir, 
podemos ficar ‘sem governo’ e assim fazermos tudo o que nos der na telha!”. 
Nessa linha, como o saber e o querer nem sempre andam juntos, ou seja, mesmo 
sabendo que a regra é “não beba e dirija”, não necessariamente há um querer cumpri-
la associado ao conhecimento. 
MENIN, Maria Suzana de Stefano. Desenvolvimento moral: refletindo com pais e 
professores. In: MACEDO, Lino de. (org.). Cinco estudos de educação Moral. São Paulo: 
Casa do Psicólogo, 1996. 
Considerando o exposto, para que se torne um ato moral, é necessário que intervenha 
a força de vontade. São apontadas algumas condições necessárias para considerarmos 
que intervenha a força de vontade para um ato moral. Assinale a alternativa CORRETA: 
A) I) a existência de conflito entre duas tendências; II) quando a força das duas 
tendências não é igual, sobrepondo-se uma à outra, sendo que a tendência mais fraca, 
no curso do ato de vontade, se torne a mais forte, vencendo a originalmente maior; III) 
que o comportamento corresponda então, à linha de maior resistência, ou seja, a 
tendência que inicialmente era a mais fraca, a escolha mais difícil, que é menos 
desejado. 
B) I) a existência de conflito entre duas tendências; II) quando a força das duas 
tendências é igual, em sentido e direção, sendo que a tendência mais forte, no curso 
do ato de vontade, se torne a ação, vencendo a originalmente maior; III) que o 
comportamento corresponda então, à linha de maior resistência, ou seja, a tendência 
que inicialmente era a mais forte, a escolha mais fácil, que é menos desejado. 
C) I) a existência de conflito entre duas tendências; II) quando a força das duas 
tendências não é igual, sobrepondo-se uma à outra, sendo que a tendência mais forte, 
no curso do ato de vontade, se torne a mais fraca, vencendo; III) que o 
comportamento corresponda então, à linha de maior tranquilidade, ou seja, a 
tendência inicial, sem que se apresentem dificuldades no caminho percorrido. 
D) I) a ausência de conflito entre duas tendências; II) quando a força das duas 
tendências é igualmente fortes e no mesmo sentido uma da outra, sendo que a 
tendência mais fraca, no curso do ato de vontade, se torne a mais forte, vencendo a 
originalmente maior; III) que o comportamento corresponda então, à qualquer uma 
das linhas apresentadas inicialmente não sendo a escolha mais difícil, que é menos 
desejado. 
 
4) Para La Taille; Oliveira; Dantas (1992), quando alguém deixa de roubar algo por 
medo da punição, da prisão, está somente seguindo um interesse pessoal, um puro 
afeto, e sua conduta, embora correta na prática, não poderá ser considerada como 
moral, já que o “motor” para a ação não foi a avaliação de certo e errado, mas o medo 
de ser punido. 
LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, 
Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. Nesse sentido, 
sobre as ações morais, assinale a alternativa CORRETA: 
A) Não se segue a regra por ser agradável à vontade do momento, ou por querer, mas 
por esta ser a obrigação do cidadão. Não há como desenvolver civilidade no trânsito, 
sem o medo da punição predominando e isso não tem relação com desenvolvimento 
de igualdade. 
B) Não se segue a regra por ser agradável à vontade do momento, mas por esta 
representar o bem, a justiça, não por dever cumprir cegamente, mas por entender que 
é o que conduz ao desenvolvimento da igualdade. 
C) Não se segue a regra por querer, mas por esta ser a obrigação do cidadão e pronto. 
Não há como desenvolver civilidade no trânsito, sem o medo da punição 
predominando, fazendo as pessoas cumprir cegamente as leis. 
D) Se segue a regra por ser agradável à vontade do momento, já que este sentimento 
é que representa o bem estar da pessoa, e deve ser considerado a justiça, não 
devendo ser descumprida em hipótese alguma, pois deve-se cumprir cegamente. 
 
5) Erros e deslizes no cumprimento das normas de trânsito ocorrem todos os dias na 
vida de um motorista. Um elemento importante, relacionado ao assunto, é justamente 
que os condutores fazem distinção entre o cometimento de infração de trânsito e a 
responsabilidade pela mesma; eles cometem a infração, mas tendem a querer explicá-
la, reconstruindo o fato ocorrido, transferindo a outro agente a sua responsabilidade, 
negando a culpa ou utilizando estratégias sócio culturais. 
Mas o problema é que quando o desengajamento moral atinge seus objetivos – 
diminuir o desconforto interno ou escapar de uma punição – ele serve como uma 
espécie de reforço para a pessoa seguir realizando o comportamento errado, pois já 
descobriu uma maneira de se esquivar das consequências que ele causa. Sobre as 
justificativas utilizadas nas situações de fiscalização de trânsito assinale a alternativa 
CORRETA: 
A) Nessas situações a pessoa tenta somente convencer o policial ou fiscal de trânsito, 
poisconsidera que estes é quem são os culpados e também para se esquivar de pagar 
a multa posteriormente. 
B) Nessas situações a pessoa não tenta somente convencer o policial ou fiscal de 
trânsito, mas também a si mesma de errou e que deve assumir a culpa pelo erro, 
reparando o mesmo através de alguma medida. 
C) Nessas situações a pessoa tenta somente convencer o policial ou fiscal de trânsito, 
pois quer se esquivar de pagar a multa posteriormente e também por saber que existe 
a indústria da multa. 
D) Nessas situações a pessoa não tenta somente convencer o policial ou fiscal de 
trânsito, mas também a si mesma, se auto excluindo da participação e 
responsabilidade pelo ato transgressor cometido. 
 
6) “As pessoas aceitam certo nível de risco”. Esta é a principal ideia da teoria da 
homeostase do risco - THR. Sabendo-se que as pessoas aceitam se arriscar, a 
homeostase refere-se à constante busca em manter estável esse nível de risco. 
Qualquer tentativa de “desequilibrar” o nível de risco que costumeiramente se tem, 
gera espontaneamente a busca por uma nova fonte de risco que compense e consiga 
reestabelecer o nível anterior. 
BALBINOT, Amanda Bifano. Desenvolvimento e aplicação de um método de avaliação 
de comportamento de risco em condutores. 182p. Tese Doutorado em Informática na 
educação. UFRGS, Porto Alegre, 2011. 
A partir dessa linha de pensamento, o risco estaria no resultado da interpretação da 
percepção de risco e da disposição para enfrentá-lo, no intuito de atingir um objetivo, 
sendo assim, o ajustamento entre a ação executada e uma das possíveis 
consequências. No trânsito, geralmente esta nova fonte de risco é:Assinale a 
alternativa CORRETA: 
A) A potência do veículo. 
B) As condições das estradas e rodovias. 
C) Os demais motoristas que circulam. 
D) O comportamento do condutor. 
 
7) A psicologia do trânsito ainda é muito associada ao conhecido “exame 
psicotécnico”, que é a avaliação psicológica realizada durante o processo de 
habilitação de condutor. Como você pode ver, ela tem muitas outras contribuições e 
campos de atuação. Por isso, independentemente da área em que você atua, procure 
visualizar a interseção da psicologia e dos psicólogos nos diversos campos de atuação 
relacionados ao trânsito. 
Dentre alguns exemplos de campos de atuação dos psicólogos do trânsito, estão: 
Assinale a alternativa CORRETA: 
A) Órgãos de Trânsito, Organizações Não Governamentais e Empresas de transportes. 
B) Centros de formação de condutores, centros de remoção e depósitos e empresas 
de transportes. 
C) Empresas de transportes, Escolas de ensino regular e centros de registro de 
veículos automotores. 
D) Escolas de ensino regular, Centros de formação de condutores e centros de 
remoção e depósitos 
 
8) No dicionário, quando pesquisamos a palavra “justificativa”, encontramos algo 
como “desculpa; razão usada como pretexto para se esquivar de algo ou alguém” 
(Dicio, 2021, s/n). Por isso, podemos observar que a justificativa no trânsito pode ter 
exatamente este sentido, o de minimizar ou de nos esquivarmos da culpa. A grande 
questão é que, quando fazemos isto, tendemos a nos sentirmos tranquilos e continuar 
agindo sempre da mesma maneira. DICIO. Engajamento. 
É importante considerar que as ações morais são resultado da interação de aspectos 
cognitivos, afetivos e sociais. Para a teoria social cognitiva, a ação moral: Assinale a 
alternativa CORRETA: 
A) Apresenta uma desregulação efetiva no âmbito do funcionamento psíquico de 
cada um de nós. Por isso, as justificativas são importantes para que individualmente se 
avalie o certo e o errado como dever ser sempre, em qualquer área da vida. 
B) Sofre uma autorregulação afetiva no âmbito do funcionamento psíquico de cada 
um de nós. Nessa linha, as justificativas podem servir como um mecanismo de 
desengajamento moral para regular nosso próprio comportamento. 
C) Sofre uma desregulação efetiva no âmbito do funcionamento psíquico de cada um 
de nós. Nessa linha, as justificativas podem servir como um mecanismo para regular 
nosso próprio comportamento e mudar quando agimos de forma errada. 
D) Sofre uma autorregulação no âmbito do funcionamento psíquico, pois as 
justificativas sobre a forma como as pessoas percebem os motivos pelos quais agiram 
de determinada maneira, sendo então importantes para o engajamento moral. 
 
9) Para Piaget (1994), a moral está relacionada a um sistema de regras, sendo o 
essencial no âmbito da moralidade, justamente o respeito que o sujeito adquire por 
essas regras. Assim, seus achados utilizando como métodos principais a entrevista 
clínica e a observação, semelhante ao estudo do desenvolvimento da inteligência, que 
o levaram à identificação de etapas, que são sucessivas. 
Piaget (1994, 2014) defende que a moralidade é construída paralelamente às etapas 
de desenvolvimento cognitivo do sujeito. PIAGET, Jean. Relações entre a afetividade e 
a inteligência no desenvolvimento mental da criança. Tradução e organização: Cláudio 
J. Saltini e Diralice B. Cavenaghi. Rio de Janeiro: Wak, 2014. No desenvolvimento das 
etapas da moralidade, assinale a alternativa CORRETA: 
A) Os estágios são sucessivamente anomia, autonomia e heteronomia, sem a 
possibilidade de “pular” nenhuma dessas etapas de desenvolvimento. 
B) Os estágios são sucessivamente anomia, autonomia e heteronomia, havendo a 
possibilidade de “pular” etapas de desenvolvimento. 
C) Os estágios são sucessivamente anomia, heteronomia e autonomia, havendo a 
possibilidade de “pular” etapas de desenvolvimento. 
D) Os estágios são anomia, heteronomia e autonomia, sem a possibilidade de “pular” 
nenhuma dessas, pois são sucessivas em um continuum de desenvolvimento. 
 
10) O objetivo da publicidade comercial e da propaganda é justamente atrair, 
persuadir o público da necessidade de adquirir aquele bem. Os atos discursivos, em 
propagandas, procuram não só informar, como também modificar comportamentos. 
O discurso da propaganda tem por objeto “atingir o alocutário, de modo a levá-lo a 
uma ação específica, que é a de comprar o produto que se apresenta”. Com base 
nessa afirmativa, assinale a alternativa CORRETA: 
A) A propaganda tem como finalidade seduzir o consumidor, pois ele tem 
necessidade daquele item de consumo e a propaganda vem para facilitar seu acesso. 
B) A propaganda tem como finalidade mostrar ao consumidor, as vantagens de 
adquirir o produto, justamente por este ser o que ele necessita. 
C) A propaganda tem como finalidade seduzir o consumidor, ela não vende só o 
produto, ela atua no imaginário do comprador. 
D) A propaganda tem como finalidade demonstrar ao consumidor somente as 
funcionalidades objetivas e práticas do produto que está se oferecendo. 
 
11) Ao alcançar a autonomia, a noção do que é fazer o bem é associada ao respeito 
mútuo, ultrapassando o conformismo que o respeito unilateral traz consigo, para além 
do dever, do obedecer, mas ligando-se ao respeito pela regra, mais do que a 
subserviência do em relação à autoridade. Para o indivíduo autônomo, o respeito à 
regra toma outro sentido, pois: Assinale a alternativa CORRETA: 
A) Se “obedece” a regras, pois obedecer a regra significa, para quem já tem condições 
de ser autônomo, respeitar as autoridades, ligado à ideia de coação, como na 
heteronomia. 
B) Mais do que “obedecer” a regras, se respeita ela, pois respeitar a regra significa, 
para quem já tem condições de ser autônomo, respeitar as autoridades, ligado à ideia 
de coação, como na heteronomia. 
C) Mais do que “obedecer” a regras, se respeita ela, pois respeitar a regra significa, 
para quem já tem condições de ser autônomo, respeitar aos demais, aos iguais a si 
próprio, ligado à ideia de cooperação e não de cumprimento da regra pela coação, 
como na heteronomia. 
D) Mais do que “respeitar” a regras, se busca obedecer aautoridade, pois respeitar a 
regra significa, para quem já tem condições de ser autônomo, respeitar as autoridades, 
ligado à ideia de coação, como na heteronomia. 
 
12) Quando pensamos na história de uma área de atuação profissional, logo 
imaginamos que começa por algo semelhante com o que atualmente ocorre. Na 
psicologia do trânsito foi um pouco diferente. Apesar de hoje vermos a área muito 
ligada aos comportamentos na circulação de veículos automotores, sua origem não foi 
aí. 
Sobre como surgiu a psicologia do trânsito em nosso país, assinale a alternativa 
CORRETA: 
A) Ela nasceu da seleção de pilotos e copilotos de avião em Sorocaba com o 
engenheiro Roberto Duarte Mange. 
B) Ela nasceu da análise de acidentes a partir da observação, em São Paulo, com a 
psicóloga Maria Cecília Duarte. 
C) Ela nasceu da propensão do risco controlado, já estudada internacionalmente e 
trazida para o Brasil, em Minas, por Roberto Mange. 
D) Ela nasceu da seleção de profissionais para atuar nas estradas de ferro de Sorocaba 
com o engenheiro Roberto Mange. 
 
13) Não é difícil observar que diversas mensagens veiculadas em comerciais de 
veículos acabam gerando a sensação de que as vias públicas e o trânsito são espaços 
de disputa de poder, de competição, ou simplesmente espaço onde posso fazer o que 
desejo, sem que nada me impeça, nem mesmo “o buraco” na via. 
Sobre os impactos dos comerciais de veículos, assinale a alternativa CORRETA: 
A) Não podemos negar que em algum grau o comportamento das pessoas pode ser 
influenciado por esse turbilhão de campanhas publicitárias de carros e por suas 
mensagens. 
B) Os comerciais não possuem poder algum de influência sobre o consumidor, e, 
consequentemente, sobre os condutores que circulam nas vias. 
C) O poder de influência dos comerciais leva que cada pessoa que visualizou a 
propaganda trafegue pelas vias como um piloto de game ou como um poderoso ser 
insuperável. 
D) Os comerciais de veículos não têm responsabilidade ou influência alguma sobre os 
comportamentos das pessoas no trânsito. 
 
14) Os mecanismos de defesa são o que o nosso psiquismo aciona para se defender de 
conteúdos intoleráveis para a consciência, oriundos do próprio inconsciente. Eles são 
regidos pelo processo de diminuir o desprazer ao máximo e o mais rápido possível. 
Este mecanismo está presente tanto no dia a dia de pessoas psiquicamente saudáveis 
quanto na psicopatologia. 
LAPLANCHE, J; PONTALIS, J. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo, SP: Martins Fontes, 
2008, p. 494 e 514. 
Dois mecanismos de defesa são importantes quando o observamos no campo do 
trânsito. Ambos têm o objetivo de minimizar a tensão investida no consciente, por 
serem intoleráveis. Então, no contexto do trânsito, o indivíduo utiliza estes 
mecanismos para rejeitar a responsabilidade própria de condutas intoleráveis ou até 
mesmo pensamentos que provocam sofrimento ao consciente.Qual das opções a 
seguir demonstra o funcionamento do mecanismo da projeção? Assinale a alternativa 
CORRETA: 
A) Quando o sujeito se depara com características angustiantes relacionadas ao seu 
Eu, um meio de diminuir sua tensão é deslocar estas características para si mesmo. 
Então no contexto do trânsito, o indivíduo que apresenta características agressivas e 
comete um acidente, pode se culpar e se deprimir por estar deslocando essa 
agressividade para si, negando estas características reprováveis e assumindo o próprio 
erro de modo pacífico com o agente fiscalizador, mas culpando-o por fiscalizar. 
B) Quando o sujeito se depara com características angustiantes relacionadas ao seu 
Eu, um meio de diminuir sua tensão é projetar estas características em objetos 
externos, sejam pessoas, entidades, etc. Então no contexto do trânsito, o indivíduo 
que apresenta características agressivas e comete um acidente, pode negar estas 
características reprováveis e projetá-las no outro indivíduo envolvido no acidente, ou, 
no caso das infrações, ao invés de assumir o próprio erro, declarando “guerra” ao 
agente fiscalizador e culpando-o por fiscalizar. 
C) Ela consiste em dar explicações altamente racionalizadas a pensamentos ou 
condutas as quais não encontramos um sentido – principalmente por serem 
carregadas de investimento emocional. Isto não se refere apenas a uma tentativa de 
convencer outra pessoa de agirmos desse jeito, mas sim uma justificativa para nós 
mesmos. Caso um condutor cometa alguma manobra de risco devido a alterações 
emocionais, poderá minimizar o seu sentimento de culpa aplicando um significado 
racional ao seu comportamento. Contudo, conflitos mais profundos sempre estão por 
trás destes sentimentos. 
D) Ela consiste em dar explicações altamente racionalizadas a pensamentos ou 
condutas as quais não encontramos um sentido – principalmente colocando a culpa de 
tudo o que faz em outra pessoa, para que ela se sinta mal e possa fazer algo para que 
as explicações façam sentido, sem considerar as consequências de tais elucidações ou 
ao menos racionalmente fazendo sua parte quanto ao comportamento adotado no 
momento do fato que gerou essa defesa, ou a ativação desse mecanismo de defesa, 
bem como a dificuldade assinalada profundamente que o levou a agir daquele modo. 
 
15) Os fatores de risco, por sua vez, são elementos com grande probabilidade de 
desencadear ou contribuir para que um evento indesejado ocorra, não sendo, 
necessariamente, fator causal. Por exemplo, dirigir acima da velocidade permitida ou 
em desacordo com as condições de uma via, dirigir utilizando o celular, não usar cinto 
de segurança. 
Em contrapartida, temos os fatores de proteção que são recursos pessoais ou sociais 
que atenuam ou neutralizam o risco e/ou o impacto do acidente. São exemplos de 
fatores de proteção no trânsito: Assinale a alternativa CORRETA: 
A) Controle de velocidade dos veículos de duas rodas, com redutores de velocidade. 
B) Controladores de velocidade no modelo de lombada eletrônica digital. 
C) Uso de celular e smartphones ao volante, com bluetooth conectado. 
D) Uso de cinto de segurança e dispositivos de proteção adequados para crianças. 
 
16) A década de 1990 foi de inúmeras movimentações, especialmente quanto às 
discussões e avaliações sobre o Sistema Nacional de Trânsito. A caminhada das 
reuniões em que a Associação Brasileira de Psicologia do Trânsito (ABRAPT) participou, 
e das diversas formulações de políticas públicas culminou na publicação do Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB) em 1997, o que apresentava 341 artigos. Neste, houve um 
importante veto no que se refere à atuação dos psicólogos do trânsito. 
Acerca do veto apresentado, revisto e inserido novamente no código no ano seguinte 
(1998), assinale a alternativa CORRETA: 
 
A) Veto à realização de aulas teóricas na formação de condutores. 
B) Veto à participação dos psicólogos em equipes de prevenção de acidentes. 
C) Veto à avaliação psicológica como preliminar à licença para dirigir. 
D) Veto ao exame de saúde para obtenção da habilitação de condutores. 
 
17) Alguns autores defendem que o risco e as respostas ao risco são construtos sociais 
e que as teorias das probabilidades de risco são criações mentais e sociais definidas em 
termos de graus de crença. Slovic (2010) adota esta perspectiva quando estabelece 
uma distinção entre a probabilidade de risco e a percepção do risco, partindo da ideia 
de que risco real e risco percebido são duas dimensões diferentes. 
SLOVIC, P. Risk as analysis and risk as feelings: some thoughts about affect, reason, risk 
and rationality. In: ______. (Org.). The feeling risk:new perspectives on risk perception. 
London: Earthscan, 2010. p. 21-36. 
Quando abordamos a percepção de risco, assinale a alternativa CORRETA: 
A) A relação risco x resposta ao risco não possui relação com os valores e crenças, 
pouco influenciando nas escolhas no trânsito. 
B)A avaliação técnica do risco é especialmente importante para a compreensão de 
como as pessoas percebem e respondem aos riscos. 
C) Pode-se considerar que não é o risco real que afeta as decisões das pessoas, mas 
sim a percepção do risco. 
D) Pode-se considerar que é o risco real que afeta as decisões das pessoas e seus 
comportamentos no trânsito. 
 
18) Na década de 1980, com a volta de Rozestraten para o Brasil, após ter realizado 
seu pós doutorado na França, a área ganha um reforço em termos acadêmicos. O 
pesquisador criou na Universidade Federal de Uberlândia o grupo de pesquisa em 
Psicologia do trânsito, gerando uma revista dedicada ao tema e um guia internacional 
de pesquisas, além de oferecer as primeiras disciplinas de graduação e especializações 
específicos da área, com publicações que já ultrapassavam o olhar para o fazer restrito 
aos psicotécnicos. 
SILVA, Fábio Henrique Vieira de Cristo e. A Psicologia do trânsito e os 50 anos de 
profissão no Brasil. Psicol. cienc. prof. , Brasília, v. 32, n. spe, p. 176-193, 2012. 
No ano de 1982, por mobilização dos profissionais da área, ocorreu um importante 
encontro, no qual foi fundada a Associação Brasileira de Psicologia do Trânsito 
(ABRAPT). Na verdade, foi um dos muitos eventos de diversas profissões, devido à 
preocupação da época com a segurança no trânsito. Além da psicologia, ocorreram 
com a medicina, educação, engenharia e direito de trânsito. Assinale a alternativa 
correta que corresponde ao evento descrito. No que se refere o enunciado, assinale a 
alternativa CORRETA: 
A) Conferência Nacional de Trânsito. 
B) Seminário Nacional de Psicologia do Tráfego. 
C) Seminário Brasileiro de Psicologia do Tráfego. 
D) Congresso Brasileiro de Psicologia do Trânsito. 
 
19) Ao tratarmos da percepção do risco é importante reconhecer que existem 4 
perspectivas básicas de risco que geralmente as pessoas se identificam a partir de uma 
delas, que são (CAMARGO, 2020) os maximizadores; os conservadores; os gerentes e 
os pragmáticos. CAMARGO, Renata Freitas. Compreendendo a psicologia da 
percepção do risco para melhorar o gerenciamento de risco. 2020. Disponível em: 
https://glicfas.com.br/percepcao-do-risco/ Acesso em: 25 abr. 2021. 
Sobre as quatro perspectivas do risco, qual descrição a seguir refere-se 
especificamente aos maximizadores? Assinale a alternativa CORRETA: 
A) Aqueles que acreditam que os ganhos acabarão compensando as perdas, ou seja, 
aceitam assumir grandes riscos desde que haja uma compensação considerável, um 
ganho importante para si. 
B) São aqueles que têm como ponto principal conseguir equilibrar riscos e 
recompensas. Gerenciam e calibram cuidadosamente a quantidade e o tipo de risco. O 
foco é encontrar riscos que ofereçam melhores recompensas, escolhendo um ou outro 
risco, de acordo com o ganho que pode ter. 
C) Para estes, os ganhos devem ser tão importantes quanto evitar perdas. Nessa 
perspectiva, costumam evitar todo tipo de risco. 
D) Na visão deles o futuro não é muito previsível, por isso não acham necessário um 
planejamento e preferem ter liberdade para reagir às mudanças à medida que vão 
surgindo. 
 
20) O conceito de descentração nos leva a subordinação de nossos desejos aos nossos 
valores. Em suma, o único meio de sair da situação presente e escapar à tendência 
atualmente forte é nos "descentrarmos". A solução é apelar para valores 
momentaneamente esquecidos e, a partir do momento em que chegamos a esta 
descentração, em vista dos valores posteriores ou anteriores, o problema da vontade 
está resolvido. A tendência momentaneamente mais forte se torna a mais fraca e se 
subordina a valores que se tornam mais importantes pelo próprio fato da 
descentração (PIAGET, 2014, p. 244). 
PIAGET, Jean. Relações entre a afetividade e a inteligência no desenvolvimento mental 
da criança. Tradução e organização: Cláudio J. Saltini e Diralice B. Cavenaghi. Rio de 
Janeiro: Wak, 2014. 
Se antes nosso interesse seria por ultrapassar o limite de velocidade, digamos que a 
sinalização indica a velocidade máxima de 60 km/h em uma via urbana, indicando a 
proibição de trafegar a mais que isto, ampliando este campo, poderíamos nos colocar 
sob o ponto de vista de quem está saindo de um estacionamento de forma cautelosa e 
deduzir que esta pessoa não esperaria que alguém dirigindo seu veículo naquela via 
estaria a uma velocidade de 80km/h, o que gera um risco acentuado de não visualizar 
este veículo a tempo para evitar uma colisão na saída do estacionamento; e após essa 
ampliação da visão sobre a situação, decidir por manter-se na velocidade máxima 
indicada pela sinalização. 
Esta situação é um exemplo da: Assinale a alternativa CORRETA: 
A) Capacidade de se descentrar e olhar de forma mais ampla, própria da heteronomia 
moral, utilizando o juízo da avaliação das consequências por meio da responsabilidade 
objetiva. 
B) Capacidade de heteronomia moral dos sujeitos que conseguem respeitar as regras 
de trânsito pelo mecanismo da descentração, bem como pela cooperação entre pares. 
C) Ampliação do campo de comparação proporcionada pela anomia, na qual os 
indivíduos conseguem entender as regras e obedecer como deve ser, mesmo com 
estranhos. 
D) Ampliação do campo de comparação, possibilitando analisar de modo mais amplo 
e sob outros pontos de vista, antes não percebidos, mecanismos próprios da 
descentração.

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