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Análise Celular e HistológicaAnálise Celular e Histológica Professora Larissa Anuska Zeni Condas Bárbara Possette Maeli Strege Mairon Roberto O Sistema Urinário é responsável pela produção e eliminação de urina. Ele é formado por dois rins, dois ureteres, a bexiga e a uretra. Ele contribui para a manutenção da homesotase do corpo, produzindo urina e eliminando água, eletrócitos, pequenas moléculas e outros resíduos do metabolismo isso se realiza nos túbulos uriníferos, por meio de um processo que envolve: filtração absorção ativa absorção passiva secreção. O sistema urinário é regulador da composição do meio interno. Os dois rins formam, por minuto, cerca de 125ml de filtrado - 124 ml são absorvidos nos túbulos renais e apenas 1ml é lançado nos cálices sanguíneos. Rins secretam hormônios: renina - partici- pa da regulação sanguínea; eritropoetina - estimula a produção de eritrócitos. Introdução Os rins participam da ativação de vitamina D3 na sua forma de hormônio ativo. A cada 24h se formam cerca de 1500 ml de urina. Adrenal Rim Direito Parênquima Renal Ureter Direito Ureter Esquerdo Meato Ureteral Próstata Uretra Bexiga https://consultadogvet. wordpress.com/2017/02/ 23/sistema-urinario/ https://consultadogvet.wordpress.com/2017/02/23/sistema-urinario/ Os dois rins estão situados em uma posição retroperitonial, encostados contra os músculos lombares ou suspensos desde a porção dorsal do abdome. O rim direito está ligeiramente mais cranial do que o esquerdo. Os rins variam de formato entre as espécies, mas em geral, tem formato de feijão com uma borda convexa e outra côncava onde se localiza o hilo onde entram e saem vasos sanguíneos, entram nervos e sai o ureter. A porção central do rim é chamada de seio renal é ocupada por espaços chamados cálices menores e cálices maiores os cálices fazem parte da pélvis renal onde se origina o ureter. O rim é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, e seu parênquima é constituído pela zona cortical e pela zona medular a zona medular é formada por 10 a 18 pirâmides medulares (pirâmides de Malpighi) da base de cada pirâmide partem os raios medulares - penetram na região cortical. As regiões das pirâmides que fazem saliência nos cálices são as papilas renais a superfície de cada papila renal é perfurada por 10 a 25 orifícios formação da área crivosa. Rim Cães, gatos, ovinos e caprinos: formato de grão de feijão. Em porcos: lisos, alongados e achatados. Em cavalos: os rins são lisos, apenas o direito tem formato de feijão, enquanto o esquerdo se parece com um coração. Em grandes ruminantes: forma oval, são visíveis vários lobos na superfície. Rim Unipapilar: pirâmide renal solitária que consiste na base próxima ao córtex e em um ápice ou papila - animais de laboratório. Rim Unilobar: com papilas fundidas para a formação de uma crista renal solitária que esvazia na pelve renal - cães, gatos, cavalos, ovinos e caprinos. Rim Multilobar: numerosas pirâmides medulares e papilas - suínos e ruminantes. A: Rim unilobar típico de carnívoros. B: Rim multilobar típico de grandes ruminantes; cada lobo está nitidamente delineado por sulcos profundos; esse rim não possui pelve renal. C: Rim multilobar do porco; superfície lisa. Histologia Básica Texto e Atlas Junqueira & Carneiro Histologia Veterinária Dellmann Rim de Gato Rim de Cavalo Histologia Veterinária Dellmann Os corpúsculos renais e os túbulos contornados se situam no labirinto cortical. Os raios medulares contém túbulos retos longos, inclusive túbulos retos proximais, ramos ascendentes grossos da alça de Henle e dutos coletores corticais LC: labirinto cortical. RM: raios medulares. V: veias capsulares na superfí- cie do rim. Artéria (IIA) e veia (IIB) interlobulares no labirinto cortical. RM: raios medulares estão cortados na secção transversal e contêm perfis aproximadamente circulares de túbulos retos LC: o labirinto cortical circunda os raios medulares. Parênquima dividido em córtex (parte externa vermelho- escura) e medula (parte interna de cor mais clara). As estruturas no interior do córtex renal estão dispostas em raios medulares e labirinto cortical. Em uma secção transversal, a medula parece estriada em toda a sua extensão. Estes raios contêm os dutos coletores corticais, ramos ascendentes grossos corticais da alça de Henle, e o túbulo reto proximal. Os vasos sanguíneos arciformes assinalam o limite entre o córtex e a medula externa. Medula externa faixa interna e externa. A medula interna está localizada profundamente à medula externa. Medula interna base e papila ou crista renal. Parênquima Renal https://www.infoescola. com/sistema- urinario/rim/ É considerado como a unidade estrutural e funcional do rim e abrange o glomérulo e todos os segmentos de túbulos renais através do segmento conector. O néfron é formado pela corpúsculo renal ou de Malpighi e por uma sequência de túbulos túbulo contorcido proximal, as partes delgada e espessa da alça de Henle e o túbulo contorcido distal. Os néfrons podem ser classificados de acordo com a localização de seus glomérulos no córtex, ou de acordo com sua alça de Henle: Superficiais (glomérulos próximos à capsula). Mediocorticais ou Justamedulares (próximos à medula). De alça curta. De alça longa. Em cães, cada rim tem cerca de 400.000 néfrons. Estrutura de um Néfron https://planetabiol ogia.com/nefron/ Néfróns Em gatos, cada rim tem cerca de 200.000 néfrons. https://consultadogvet.wordpress.com/2017/02/23/sistema-urinario/ https://consultadogvet.wordpress.com/2017/02/23/sistema-urinario/ A maioria das espécies possui tanto néfrons de alça curta como de alça longa. Entretanto, gatos, cães e muitas espécies nativas de climas áridos possuem apenas néfrons de alça longa, que conservam a água de modo mais eficiente em comparação com néfrons de alça curta. Castores, que vivem na água doce, têm apenas néfrons de alça curta. Alça de Henle É uma estrutura em forma de U, que consiste em um seguimento delgado interposto a dois segmentos espessos. Ajuda na retenção de água e cria um gradiente de hipertonicidade que influencia a concentração da urina à medida que passa pelos ductos coletores, os animais que apresentam essa alça são capazes de produzir urina hipertônica e poupar água do corpo, evitando a necessidade de beber água frequentemente. Segmento delgado descendente: permeável a água. Segmento ascendente inteiro: impermeável. Segmento espesso ascendente: cloreto de sódio é transportado para fora da alça. https://slideplayer.com .br/amp/17577907/ https://consultadogvet.wordpress.com/2017/02/23/sistema-urinario/ A alça de henle consiste em quatro segmentos tubulares: ramo descendente grosso (túbulo reto proximal), ramo descendente fino, ramo ascendente fino (presente em néfrons de alça longa) e o ramo ascendente grosso (túbulo reto distal). Ramos finos da alça de henle: inicia- se no final do túbulo proximal; exibem um epitélio escamoso simples, com mudanças abruptas ou graduais para epitélio cuboide baixo nas duas extremidades dos segmentos finos, dependendo da espécie Ramo ascendente grosso da alça de Henle: tem origem no limite entre a medula interna e a externa e ascende em direção ao córtex renal no raio medular. O ramo ascendente grosso de cada néfron retorna ao polo vascular de seu próprio glomérulo - aglomerado de células epiteliais. Histologia Veterinária Dellmann Túbulos Renais Túbulo proximal: se inicia no polo urinário do corpúsculo renal. Túbulo contornado proximal (TCP) - se torce e vira no labirinto cortical até entrar no raio medular, onde se transforma no túbulo reto proximal (TRP) - se estende até a faixa externa da medula externa, faz uma transiçãoabrupta para o epitélio escamoso simples do ramo descendente fino Setas vermelhas: mitocôndrias; Setas azuis: lisossomos (pontos escuros); Setas verdes: vacúolos endocitóticos (pontos brancos. http://anatpat.unicam p.br/lamuro1.html Neutrófilos nos Tufos Capilares http://histoemedicina.blogs pot.com/2012/01/nefrotoxic idade-induzida-por.html Túbulos contorcidos proximais: Formados por um tecido epitelial simples cuboide. Suas células são bem coradas e altas. O lúmen é estreito. Túbulos contorcidos distais: Formados por um tecido epitelial simples cuboide. Suas células são pouco coradas e baixas. O lúmen é mais amplo que o do proximal. Suas células não possuem borda em escova, enquanto no TCP ela é bem evidente. Seta vermelha: túbulo contorcido proximal. Seta azul: túbulo contorcido distal. Seta verde: túbulo coletor. http://mol.icb.usp.br/inde x.php/19-11-aparelho- urinario/ Os túbulos e dutos coletores são formados por um epitélio simples cuboide. As células epiteliais têm núcleo esférico, citoplasma claro, pouco corado, e os limites entre as células são geralmente bem observados. A superfície celular voltada para o amplo lúmen do túbulo é frequentemente convexa. Diversos néfrons se esvaziam em um duto coletor cortical (DCC), um segmento tubular reto no raio medular. Descem pela medula e se fundem em repetidas ocasiões. Área cribrosa onde é emitido o líquido tubular – agora considerado como urina. Não é considerado como parte do néfron, pois possui uma origem distinta durante o desenvolvimento. Desempenha papéis importantes na regulação ácido-básica e da excreção do sal e da água. O termo túbulo renal engloba tanto o néfron como o duto coletor. A mistura de uma série de tipos celulares, em diferentes alturas e densidades de coloração resultam em aspecto irregular do perfil do segmento conector ao microscópio óptico. Observa-se menor número de microprojeções apicais, densidade mitocondrial mais baixa e um núcleo mais redondo nas células do segmento conector Labirinto cortical de gato Em gatos, os túbulos contornados proximais contêm numerosas gotículas de lipídios. Segmento Coletor Histologia Veterinária Dellmann Dutos Coletores Confluência de dutos coletores medulares internos (cavalo). S: vasos sanguíneos. Histologia Veterinária Dellmann Cada rim é irrigado por uma única artéria renal se origina na aorta abdominal. A ramificação da artéria renal pode ocorrer no hilo ou no interior do seio renal se dividem em artérias interlobares formam artérias arciformes emitem artérias interlobulares originam arteríolas aferentes, que irrigam os glomérulos. Os tufos capilares glomerulares são drenados por arteríolas eferentes se distribuem até as redes capilares peritubulares. As arteríolas eferentes de glomérulos justamedulares fornecem sangue para toda a medula se dividem na faixa externa da medula externa originam vasa recta descendentes irrigam as redes capilares peritubulares adjacentes ao longo da extensão da medula capilares drenam para as vasa recta ascendentes. A drenagem venosa da medula é resolvida pelas vasa recta ascendentes que deságuam nas veias arciformes. A parede da arteríola aferente é a principal localização das células justa- glomerulares que produzem renina. As vasa recta descendentes são arteríolas com endotélio contínuo, ao passo que as vasa recta ascendentes são vênulas com endotélio fenestrado. Feixe vascular da medula externa de cão. D: vasa rectas descendentes - pequenas arteríolas redondas no feixe vascular. A: vasa rectas ascendentes - grandes capilares venosos de forma irregular no feixe Vasculatura do Rim Histologia Veterinária Dellmann O corpúsculo renal tem cerca de 200 mm de diâmetro e é formado por um tufo de capilares, o glomérulo renal, que é envolvido pela cápsula de Bowman espaço capsular (espaço de Bowman) recebe o líquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto visceral da cápsula de Bowman. Cada corpúsculo renal tem dois polos: o polo vascular, pelo qual penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente, e o polo urinário onde tem início o túbulo contorcido proximal. Ao penetrar no corpúsculo renal, a arteríola aferente divide-se em vários capilares, que tem formato de alças Capilares glomerulares sangue arterial pressão hidrostática é regulada principalmente pela arteríola eferente tem maior quantidade de músculo liso em sua parede do que a aferente. Folheto externo da cápsula de Bowman: constituído por epitélio simples pavimentoso. Animais de maior porte tendem a exibir corpúsculos maiores; Cavalos: 220 µm de diâmetro; Gatos: 120 µm de diâmetro. Corpúsculos Renais Histologia Veterinária Dellmann A arteríola aferente (AA) irriga o glomérulo, e a arteríola eferente (AE) transporta o sangue para fora dele. Células endoteliais (E); poros endoteliais (PE). Células mesangiais (CM); Membrana basal glomerular (MBG). Podócitos (P) revestem os capilares e formam a camada visceral; Células epiteliais escamosas simples (CES). Fendas de filtração (FF). Espaço urinário (EU); Túbulo contomado proximal (TCP). O aparelho justaglomerular abrange a mácula densa (MD), no interior do ramo ascendente grosso (RAG), as células mesangiais extraglomerulares (CME), células justaglomerulares (CJ), e as arteríolas aferentes e eferentes que contêm músculo liso (ML). As terminações nervosas (TN) são encontradas nas proximidades das células glomerulares. As células mesangiais possuem processos irregulares e alongados. Suas funções são: fagocitose, produção da matriz mesangial, manutenção da coerência das alças capilares e regulação do fluxo sanguíneo glomerular por meio da regulação da resistência capilar. Cápsula Glomerular Podócitos, revestem a superfície externa dos capilares glomerulares. Células Peripolares estão localizadas no polo vascular do glomérulo na junção entre os epitélios parietal e visceral voltados para o espaço urinário. A membrana basal glomerular (MBG) se- para as células endoteliais em sua super- fície interna das de sua superfície externa. É dividida em 3 camadas: lamina rara inter- na, lâmina rara externa e lâmina densa. Tem cerca de100 a 250 nm de espessura em cães e sua composição é principalmente de colágeno tipo IV, proteoglicanos (sulfato de heparan) e as glicoproteínas laminina, fibronectina e entactina. Forma o centro do glomérulo e é compos- to de células contráteis especializadas imersas em uma matriz acelular. Lâmina rara - pálida. Lâmina densa - escura. Mesângio Circunda o glomérulo. O espaço entre as camadas visceral e parietal é o espaço urinário (espaço de Bowman). Histologia Veterinária Dellmann Componentes de filtração do rim. Os capilares consistem em membrana basal glomerular (MGB) revestida por epitélio (E), que contém poros endoteliais (PE) ou fenestrações. Podócitos (P) revestem o lado externo da MGB. Os processos primários (PP) se ramificam em secundários e terciários, formando processos podálicos (PPO). Os componentes do plasma transitam através dos poros endoteliais, da MGB e das fendas de filtração (FF) e formam o filtrado glomerular no espaço urinário (EU). Folheto Parietal da Cápsula de Bowman Túbulo Contornado Distal Espaço Capsular (de Bowman) Um túbulo contorcido proximal se origina no polo urinário (seta vermelha), e seu lúmen é contínuo com o espaço capsular. http://anatpat.unicam p.br/lamuro1.html Tufo Capilar Pequena Artéria Arteríola Glomérulo Glomérulo Glomérulo Polo Vascular Folheto visceral da Cápsula de Bowman (Podócitos) Glomérulo do rato, visto do polo urinário. Camada visceral de podócitos que envolvem os capilares glomerulares. Os grandes corpos celulares (setas) dos podócitos com suasuperfície lisa projetam processos primários que se ramificam em secundários e terciários. Podócitos de Rato. C: corpo celular do podócito. Numerosos processos de dimensões variáveis se estendem do corpo celular, envolvem os capilares e fazem interdigitações com processos secundários e terciários dos outros podócitos. 1: prolongamen- tos primários. 2: prolongamen- tos secundários. Setas: fendas de filtração. Prolongamentos primários Histologia Veterinária Dellmann Histologia Básica Texto e Atlas Junqueira e Carneiro O interstício entre os túbulos renais e os vasos sanguíneos é esparso. Composto por néfrons, vasos sanguíneos e linfáticos, escasso na cortical, porém aumenta na medular, contém uma pequena quantidade de tecido conjuntivo, com fibroblastos, algumas fibras colágenas e na medular uma substância fundamental muito hidratada e rica em proteoglicanos. Os linfáticos são encontrados no interstício que circunda as artérias intrarrenais . Tem início no polo vascular do glomérulo e continuam até o hilo renal. Os nervos avançam pelo interstício que circunda os vasos; Numerosos axônios e terminais nervosos também estão presentes na área do aparelho justaglomerular. Interstício, Linfáticos e Nervos https://medpri.me/upload /texto/texto-aula 1134.html A mácula densa do túbulo distal geralmente se encontra próxima as células justaglomerulares, formando o aparelho justaglomerular, também participam as células mensangiais extraglomerulares. As células justaglomerulares produzem a enzima renina, porém ela não atua diretamente. A renina aumenta a pressão arterial e a secreção de aldosterona, por intermédio do angiotensinogênio. Atuando sobre o angiotensinogênio, a renina libera um decapeptídio. Uma enzima do plasma remove dois aminoácidos da angiotensina I, formando a angiotensina II aumenta a pressão sanguínea e induz a secreção de aldosterona pela glândula adrenal. A deficiência em sódio é um estímulo para a liberação da renina, que acelera a secreção de aldosterona. Inversamente, o excesso de sódio no sangue deprime a secreção de renina, que inibe a produção de aldosterona, aumentando, então, a excreção de sódio pela urina. Localizado no polo vascular do glomérulo. Não tem membrana elástica interna e suas células musculares apresentam-se modificadas. Seus componentes são a mácula densa, as células mesangiais extraglomerulares e as células justaglomerulares. As células justaglomerulares tem núcleo esféricos e citoplasma contendo grânulos de secreção. Essa secreção ajuda na regulação da pressão sanguínea. Aparelho Justaglomerular Importante papel no controle do balanço hídrico e do equilíbrio iônico do meio interno. Mácula densa: No local adjacente ao corpúsculo as células do túbulo distal são mais estreitas e seus núcleos são vistos acumulados na parede do túbulo (seta vermelha). http://mol.icb.usp.br/inde x.php/19-3-aparelho- urinario/ Túbulo Contorcido Distal https://medpri.me/uplo ad/texto/texto-aula- 1134.html Essas estruturas possuem uma estrutura histológica similar a túnica mucosa de epitélio de transição com até oito células de profundidade, uma camada de tecido conjuntivo frouxo subjacente (própria- submucosa); uma túnica muscular de músculo liso formando camadas longitudinal interna, circular intermediária e longitudinal externa; e uma túnica adventícia de tecido conjuntivo frouxo ou uma túnica serosa de mesotélio e tecido conjuntivo quando estiver presente um revestimento peritonial visceral. As células mais superficiais do epitélio de transição são responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos teciduais. Quando a bexiga se esvazia, a membrana se dobra nas regiões delgadas, e as placas espessas se invaginam e se enrolam, formando vesículas fusiformes, que permanecem próximo à superfície celular. Ao se encher novamente, sua parede se distende e ocorre um processo inverso, com transformação das vesículas citoplasmáticas fusiformes em placas que se inserem na membrana, aumentando a superfície das células. Na parte proximal da uretra, a musculatura da bexiga forma o seu esfíncter interno. O ureter atravessa a parede da bexiga e forma uma válvula que impede o refluxo de urina. A parte do ureter colocada na parede da bexiga mostra apenas músculo longitudinal, cuja contração abre a válvula e facilita a passagem de urina do ureter para a bexiga. Vias Urinárias Abrangem os cálices , a pelve renal, os ureteres, a bexiga e a uretra. A bexiga e as vias urinárias armazenam a urina formada pelos rins e conduzem para o exterior. As vias urinárias são envolvidas externamente por uma membrana adventícia, exceto a parte superior da bexiga, que é coberta por membrana serosa (peritônio). Epitélio do tipo de transição, mas muda para escamoso estratificado no nas proximidades do orifício uretral externo; Vasos espaços cavernosos, revestidos por endotélio, estão dispersos no tecido conjuntivo da própria-submucosa aspecto de tecido erétil; Alguns feixes de músculo liso orientados de maneira longitudinal podem formar uma lâmina muscular rudimentar; Na uretra distal, feixes de músculo esquelético - longitudinal e circular - mesclados com músculo liso da túnica muscular. Divide-se em partes: prostática (desde a bexiga urinária até a parte caudal do corpo da próstata), pélvica e peniana; Mucosa uretral pregas longitudinais se achatam ou desaparecem durante a ereção e a micturição; Na uretra prostática, está presente a crista uretral termina em forma de colículo seminal dutos se abrem para a uretra dutos ejaculatórios (ruminantes e garanhões), os dutos deferentes e os dutos excretórios das glândulas vesiculares (varrões), e os dutos deferentes (carnívoros). O revestimento da uretra epitélio de transição com manchas de dimensões variáveis de epitélio colunar simples ou de epitélio cuboide ou colunar estratificado. Própria-submucosa: tecido conjuntivo frouxo com muitas fibras elásticas e células musculares lisas. Ocorrência de nódulos linfáticos ou de tecido linfático difuso (cão). Estrato vascular propriedades eréteis. Túnica muscular da parte pélvica: músculo liso nas vizinhanças da bexiga ou no restante da uretra circundada por uma túnica adventícia de tecido conjuntivo frouxo ou denso irregular. Em ruminantes e garanhões, a parte terminal da uretra se salienta de forma completa (garanhões, carneiros e cervos) ou incompleta (touros) acima da glande peniana para formar o processo uretral O processo uretral é revestido por uma membrana mucosa cutânea. Uretra Fêmeas Machos Pelve renal: em cavalos, as glândulas mucosas presentes da mucosa contribuem para a natureza viscosa/filamentosa da urina equina. O epitélio de transição tem apenas algumas células de profundidade. Ureter: Nos cavalos, estão presentes glândulas mucosas no uréter principal. Bexiga: Uma lâmina muscular composta por pequenos feixes isolados de músculo liso está presente em cavalos, ruminantes, cães e porcos, mas é ausente em gatos. Uretra (fêmea): um divertículo suburetral revestido por epitélio de transição + uma camada subjacente de tecido conjuntivo frouxo, pode ser observado em sentido ventral ao orifício uretral externo em porcos e ruminantes. Variações: Cálice de porco; Superfície inteira revestida por epitélio de transição (delimitado em azul); Própria submucosa é uma camada de tecido conjuntivo frouxo com numerosos pequenos vasos; A túnica muscular é formada por algumas fibras de músculo liso amplamente separadas. Histologia Veterinária Dellmann Ureter de cão; Lúmen em forma estrelada (vermelho - verde); Camada epitelial (delimitada em vermelho); Tecido conjuntivo (vermelho -roxo); Tecido muscular (roxo - amarelo) Adventícia (amarelo -...). Uretra de cadela; Na própria-submucosa existem numerosos espaços sanguíneoscavernosos (SC - roxo); A túnica muscular (TM - laranja - rosa) é disposta de forma circular; Adventícia (A) circunda a muscular; Histologia Veterinária Dellmann Histologia Veterinária Dellmann Pelve renal de cavalo; Glândulas muscosas (M - em azul) são encontradas na muscosa abaixo do epitélio de transição (delimitado em vermelho); Bexiga de cão; Mucosa intensamente pregueada; A própria-submucosa (P-S - delimitada em laranja) e o epitélio de transição (verde) são espessos = bexiga vazia; TM: túnica mucosa. Uma serosa (S - azul) reveste a superfície externa da bexiga. Histologia Veterinária Dellmann As vias de passagem funcionam como condutor e reservatório de urina, além de constituírem um mecanismo que enche e esvazia a bexiga. A urina é transportada do rim até a bexiga por contrações peristálticas do músculo liso dos cálices, pelve renal e uréter. Os uréteres ingressam na bexiga em um ângulo agudo, este ângulo funciona como uma válvula que impede o refluxo da urina para o uréter. O enchimento da bexiga depende tanto da restrição do efluxo como do relaxamento da parede vesical. A restrição do efluxo é resultado da constrição do esfíncter uretral via estimulação do músculo esquelético uretral pelo nervo pudendo e estimulação simpática do músculo liso do colo da bexiga. O processo de eliminação da urina é chamado de micturição requer o relaxamento do esfíncter uretral e contração do colo vesical e da bexiga. Mecanismo das vias urinárias Uretra peniana de gato; A uretra (U - delimitada de laranja) é circundada pelos espaços cavernosos do corpo esponjoso. Histologia Veterinária Dellmann Visão geral do rim de um pombo; Consiste em três partes ou divisões, que são separadas por sulcos externos contêm vasos sanguíneos importantes; As partes medulares de todos os lóbulossão fundidas para formar um cone medular drena para um ramo secundário do ureter; Os ramos secundários fundem-se para formar um ramo primário; O ureter corre ventralmente ao rim, onde é acompanhado por uma artéria, uma veia e um ducto deferente (machos). Aves Córtex renal Pirâmide renal Canal deferente Ureter A. renal cranial V. renal cranial Feixe de nervos Os pássaros não tem bexiga urinária Os ureteres terminam diretamente na cloaca 2 tipos de néfrons: um cortical (reptiliano) e um medular (mamífero). Sistema porta renal presente http://www.histology-of- birds.com/galleries.php? id=6 Cada lóbulo contém uma veia intralobular central que drenará sangue para as veias craniais ou para a veia renal caudal. As aves tem um sistema porta renal ventralmente em cada rim, que passa o sangue venoso das pernas e intestino grosso para o rim através das veias interlobulares circundam a parede cortical de cada lóbulo. http://www.histology-of- birds.com/galleries.php? id=6 Pirâmide medular Córtex renal Córtex renal Córtex renal vv. interlobulares v. intralobular v. intralobular v. intralobular V. intralobular TCP TCD Glomérulo MedulaCorpúsculos renais No parênquima renal, correm as artérias intralobulares passam pelos glomérulos e, juntamente com as veias interlobulares, esvaziam-se em uma rede capilar peritubular cortical se ramifica entre os glomérulos corticais e os túbulos convolutos formação de anastomoses; O sangue da rede capilar cortical drena para as veias intralobulares centrais; Os néfrons mais abundantes são do tipo corticais túbulo proximal, intermediário e distais; Os corpúsculos renais associados aos néfrons são pequenos e situam-se mais próximos e organizados ao redor da veiaintralobular; Os corpúsculos renais associados aos néfrons justamedulares são maiores e ficam mais próximos à medula; Os néfrons justamedulares são capazes de concentrar a urina aves que vivem em ambientes mais secos tem mais néfrons justamedulares do que outras aves. Circulo branco: glomérulos. Circulo preto: TCP. Circulo azul: TCD. Circulo vermelho: túbulo intermediário. Seta vermelha: glóbulos vermelhos em um capilar sanguíneo. http://www.histology-of- birds.com/galleries.php? id=6 Na micrografia acima (página anterior), os glóbulos vermelhos nos capilares dos glomérulos são visíveis; Em pássaros, mesangiócitos tendem a formar uma massa compacta no centro do glomérulo, nos mamíferos se encontram mais espalhadas; A camada parietal da cápsula de Bowman é muito clara. Os túbulos coletores nos rins das aves estão localizados no córtex e na medula. Os túbulos coletores corticais tem um epitélio cuboide pálido e, portanto, são difíceis de distinguir dos distais; As células dos túbulos coletores carregam grânulos de mucosa apical que se coram escuros na coloração; As membranas laterais dessas células são mais claras e visíveis. http://www.histology-of- birds.com/galleries.php? id=6 Ducto coligênico (ramificação do ureter) Túbulo coletor medular Ramo fino descendente O epitélio de revestimento dos túbulos coletores medulares menores é colunar baixo e torna-se colunar alto com o aumento do diâmetro; O ducto coligênico e a ramificação do ureter possuem um epitélio colunar pseudoestratificado. http://www.histology-of- birds.com/galleries.php? id=6 Arteríola T. muscular T. mucosa Seção transversal do ureter de um pombo; O uréter aviário pode ser dividido em parte renal e parte pélvica; A parte renal do ureter corre na parte cranial do rim, embutida no tecido renal; A parte pélvica vem à superfície e corre ventralmente pela parte caudal do rim para finalmente passar a parede cloacal e entrar no urodeu; A parede do ureter é composta por três camadas: T. mucosa, T. muscular e T. adventícia; A camada muscular é muito espessa e consiste em uma camada longitudinal interna e uma camada circular externa de tecido muscular liso. Epitélio de revestimento do ureter de um pombo; Epitélio colunar pseudoestratificado células cuboides basais e células colunares com vacúolos apicais cheios de mucopolissa- carídeos. O muco produzido pode desempenhar um papel na ligação do ácido úrico precipitado, que as aves produzem em vez da uréia. núcleo de uma célula basal núcleo de uma célula colunar vacúolo apical em uma célula colunar http://www.histology-of- birds.com/galleries.php? id=6
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