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Histologia do Sistema Urinário

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Prévia do material em texto

Análise Celular e HistológicaAnálise Celular e Histológica
Professora Larissa Anuska Zeni Condas
Bárbara Possette
Maeli Strege
Mairon Roberto
O Sistema Urinário é responsável pela produção e eliminação de
urina.
Ele é formado por dois rins, dois ureteres, a bexiga e a uretra.
Ele contribui para a manutenção da homesotase do corpo,
produzindo urina e eliminando água, eletrócitos, pequenas
moléculas e outros resíduos do metabolismo isso se realiza
nos túbulos uriníferos, por meio de um processo que envolve:
filtração absorção ativa absorção passiva secreção.
O sistema urinário é regulador da composição do meio interno.
Os dois rins formam, por minuto, cerca de
125ml de filtrado - 124 ml são absorvidos nos
túbulos renais e apenas 1ml é lançado nos
cálices sanguíneos.
Rins secretam hormônios: renina - partici-
pa da regulação sanguínea; eritropoetina -
estimula a produção de eritrócitos. 
Introdução
Os rins participam da ativação de
vitamina D3 na sua forma de hormônio
ativo. 
A cada 24h se formam cerca de 1500
ml de urina.
Adrenal
Rim
 Direito
Parênquima
Renal
Ureter 
Direito
Ureter 
Esquerdo
Meato
Ureteral
Próstata
Uretra
Bexiga
https://consultadogvet.
wordpress.com/2017/02/
23/sistema-urinario/
https://consultadogvet.wordpress.com/2017/02/23/sistema-urinario/
Os dois rins estão situados em uma posição retroperitonial,
encostados contra os músculos lombares ou suspensos desde a
porção dorsal do abdome. 
O rim direito está ligeiramente mais cranial do que o esquerdo.
Os rins variam de formato entre as espécies, mas em geral, tem
formato de feijão com uma borda convexa e outra côncava onde
se localiza o hilo onde entram e saem vasos sanguíneos, entram
nervos e sai o ureter. 
A porção central do rim é chamada de seio renal é ocupada por
espaços chamados cálices menores e cálices maiores os cálices
fazem parte da pélvis renal onde se origina o ureter. 
O rim é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, e seu
parênquima é constituído pela zona cortical e pela zona medular 
a zona medular é formada por 10 a 18 pirâmides medulares
(pirâmides de Malpighi) da base de cada pirâmide partem os raios
medulares - penetram na região cortical.
As regiões das pirâmides que fazem saliência nos cálices são as
papilas renais a superfície de cada papila renal é perfurada por 10
a 25 orifícios formação da área crivosa. 
Rim
Cães, gatos, ovinos e caprinos:
formato de grão de feijão.
Em porcos: lisos, alongados e
achatados.
Em cavalos: os rins são lisos,
apenas o direito tem formato de
feijão, enquanto o esquerdo se
parece com um coração.
Em grandes ruminantes: forma
oval, são visíveis vários lobos na
superfície. 
Rim Unipapilar: pirâmide renal
solitária que consiste na base
próxima ao córtex e em um ápice
ou papila - animais de laboratório.
Rim Unilobar: com papilas
fundidas para a formação de uma
crista renal solitária que esvazia
na pelve renal - cães, gatos,
cavalos, ovinos e caprinos.
Rim Multilobar: numerosas
pirâmides medulares e papilas -
suínos e ruminantes.
A: Rim unilobar típico de carnívoros.
B: Rim multilobar típico de grandes
ruminantes; cada lobo está nitidamente
delineado por sulcos profundos; esse rim
não possui pelve renal. 
C: Rim multilobar do porco; superfície lisa. 
Histologia Básica 
Texto e Atlas 
Junqueira & Carneiro
Histologia Veterinária
Dellmann
Rim de Gato Rim de Cavalo
Histologia Veterinária
Dellmann
Os corpúsculos renais e os
túbulos contornados se
situam no labirinto cortical.
Os raios medulares contém
túbulos retos longos,
inclusive túbulos retos
proximais, ramos
ascendentes grossos da alça
de Henle e dutos coletores
corticais
LC: labirinto cortical.
RM: raios medulares. 
V: veias capsulares na superfí-
cie do rim.
Artéria (IIA) e veia (IIB)
interlobulares no labirinto
cortical. 
RM: raios medulares estão
cortados na secção transversal
e contêm perfis
aproximadamente circulares
de túbulos retos
LC: o labirinto cortical circunda
os raios medulares. 
Parênquima dividido em córtex (parte externa vermelho-
escura) e medula (parte interna de cor mais clara).
As estruturas no interior do córtex renal estão dispostas em raios
medulares e labirinto cortical.
Em uma secção transversal, a medula parece estriada em toda a sua
extensão.
Estes raios contêm os dutos coletores corticais, ramos ascendentes
grossos corticais da alça de Henle, e o túbulo reto proximal.
Os vasos sanguíneos arciformes assinalam o limite entre o córtex e a
medula externa. 
Medula externa faixa interna e externa.
A medula interna está localizada profundamente à medula externa.
Medula interna base e papila ou crista renal.
Parênquima 
Renal
https://www.infoescola.
com/sistema-
urinario/rim/
É considerado como a unidade estrutural e funcional do rim e
abrange o glomérulo e todos os segmentos de túbulos renais
através do segmento conector.
O néfron é formado pela corpúsculo renal ou de Malpighi e por uma
sequência de túbulos túbulo contorcido proximal, as partes
delgada e espessa da alça de Henle e o túbulo contorcido distal.
Os néfrons podem ser
classificados de acordo com a
localização de seus glomérulos
no córtex, ou de acordo com sua
alça de Henle: 
Superficiais (glomérulos próximos
à capsula).
Mediocorticais ou
Justamedulares (próximos à
medula). 
De alça curta.
De alça longa.
Em cães, cada rim tem
cerca de 400.000 néfrons.
Estrutura de um Néfron
https://planetabiol
ogia.com/nefron/
Néfróns
Em gatos, cada rim tem
cerca de 200.000 néfrons.
https://consultadogvet.wordpress.com/2017/02/23/sistema-urinario/
https://consultadogvet.wordpress.com/2017/02/23/sistema-urinario/
A maioria das espécies possui tanto néfrons de alça curta como de
alça longa. Entretanto, gatos, cães e muitas espécies nativas de
climas áridos possuem apenas néfrons de alça longa, que conservam
a água de modo mais eficiente em comparação com néfrons de alça
curta. Castores, que vivem na
água doce, têm apenas
néfrons de alça curta.
Alça de Henle
É uma estrutura em forma de U, que consiste em
um seguimento delgado interposto a dois
segmentos espessos. 
Ajuda na retenção de água e cria um gradiente de
hipertonicidade que influencia a concentração da
urina à medida que passa pelos ductos coletores,
os animais que apresentam essa alça são capazes
de produzir urina hipertônica e poupar água do
corpo, evitando a necessidade de beber água
frequentemente. 
Segmento delgado
descendente:
permeável a água. 
Segmento
ascendente inteiro:
impermeável.
Segmento espesso
ascendente: cloreto
de sódio é
transportado para fora
da alça.
https://slideplayer.com
.br/amp/17577907/
https://consultadogvet.wordpress.com/2017/02/23/sistema-urinario/
A alça de henle consiste em
quatro segmentos
tubulares: ramo
descendente grosso
(túbulo reto proximal), ramo
descendente fino, ramo
ascendente fino (presente
em néfrons de alça longa) e
o ramo ascendente grosso
(túbulo reto distal). 
Ramos finos da alça de henle: inicia-
se no final do túbulo proximal; exibem
um epitélio escamoso simples, com
mudanças abruptas ou graduais para
epitélio cuboide baixo nas duas
extremidades dos segmentos finos,
dependendo da espécie
Ramo ascendente grosso da alça de
Henle: tem origem no limite entre a
medula interna e a externa e ascende
em direção ao córtex renal no raio
medular. O ramo ascendente grosso de
cada néfron retorna ao polo vascular
de seu próprio glomérulo - aglomerado
de células epiteliais. 
Histologia Veterinária
Dellmann
Túbulos Renais
Túbulo proximal: se inicia no
polo urinário do corpúsculo
renal. 
Túbulo contornado proximal
(TCP) - se torce e vira no labirinto
cortical até entrar no raio
medular, onde se transforma no
túbulo reto proximal (TRP) - se
estende até a faixa externa da
medula externa, faz uma
transiçãoabrupta para o epitélio
escamoso simples do ramo
descendente fino
Setas vermelhas:
mitocôndrias; 
Setas azuis: lisossomos
(pontos escuros);
Setas verdes: vacúolos
endocitóticos (pontos
brancos. 
http://anatpat.unicam
p.br/lamuro1.html
Neutrófilos nos Tufos Capilares
http://histoemedicina.blogs
pot.com/2012/01/nefrotoxic
idade-induzida-por.html
Túbulos contorcidos proximais: Formados por um tecido epitelial simples
cuboide. Suas células são bem coradas e altas. O lúmen é estreito.
Túbulos contorcidos distais: Formados por um tecido epitelial simples cuboide.
Suas células são pouco coradas e baixas. O lúmen é mais amplo que o do
proximal. Suas células não possuem borda em escova, enquanto no TCP ela é
bem evidente. 
Seta vermelha: túbulo contorcido proximal.
Seta azul: túbulo contorcido distal.
Seta verde: túbulo coletor.
http://mol.icb.usp.br/inde
x.php/19-11-aparelho-
urinario/
Os túbulos e dutos coletores
são formados por um epitélio
simples cuboide. As células
epiteliais têm núcleo esférico,
citoplasma claro, pouco
corado, e os limites entre as
células são geralmente bem
observados. A superfície
celular voltada para o amplo
lúmen do túbulo é
frequentemente convexa.
Diversos néfrons se esvaziam em um
duto coletor cortical (DCC), um
segmento tubular reto no raio
medular.
Descem pela medula e se fundem em
repetidas ocasiões.
Área cribrosa onde é emitido o
líquido tubular – agora considerado
como urina.
Não é considerado como parte do
néfron, pois possui uma origem
distinta durante o desenvolvimento.
Desempenha papéis importantes na
regulação ácido-básica e da excreção
do sal e da água.
O termo túbulo renal engloba tanto o
néfron como o duto coletor.
A mistura de uma série de tipos
celulares, em diferentes alturas e
densidades de coloração
resultam em aspecto irregular
do perfil do segmento conector
ao microscópio óptico.
Observa-se menor número de
microprojeções apicais,
densidade mitocondrial mais
baixa e um núcleo mais redondo
nas células do segmento
conector
Labirinto cortical de gato
Em gatos, os túbulos
contornados proximais contêm
numerosas gotículas de
lipídios.
Segmento Coletor
Histologia Veterinária
Dellmann
Dutos Coletores
Confluência de dutos coletores
medulares internos (cavalo).
S: vasos sanguíneos.
Histologia Veterinária
Dellmann
Cada rim é irrigado por uma única artéria renal se origina na
aorta abdominal. 
A ramificação da artéria renal pode ocorrer no hilo ou no interior do
seio renal se dividem em artérias interlobares formam
artérias arciformes emitem artérias interlobulares originam
arteríolas aferentes, que irrigam os glomérulos. 
Os tufos capilares glomerulares são drenados por arteríolas
eferentes se distribuem até as redes capilares peritubulares. 
As arteríolas eferentes de glomérulos justamedulares fornecem
sangue para toda a medula se dividem na faixa externa da
medula externa originam vasa recta descendentes irrigam
as redes capilares peritubulares adjacentes ao longo da extensão
da medula capilares drenam para as vasa recta ascendentes. 
A drenagem venosa da medula é resolvida pelas vasa recta
ascendentes que deságuam nas veias arciformes.
 A parede da arteríola aferente é a
principal localização das células justa-
glomerulares que produzem renina.
 As vasa recta descendentes são
arteríolas com endotélio contínuo, ao 
passo que as vasa recta ascendentes 
são vênulas com endotélio fenestrado.
Feixe vascular da
medula externa de cão.
D: vasa rectas
descendentes -
pequenas arteríolas
redondas no feixe
vascular. 
A: vasa rectas
ascendentes - grandes
capilares venosos de
forma irregular no feixe 
Vasculatura do Rim
Histologia Veterinária
Dellmann
O corpúsculo renal tem cerca de 200 mm de diâmetro e é formado por
um tufo de capilares, o glomérulo renal, que é envolvido pela cápsula
de Bowman espaço capsular (espaço de Bowman) recebe o
líquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto visceral
da cápsula de Bowman.
Cada corpúsculo renal tem dois polos: o polo vascular, pelo qual
penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente, e o polo urinário 
onde tem início o túbulo contorcido proximal. 
Ao penetrar no corpúsculo renal, a arteríola aferente divide-se em
vários capilares, que tem formato de alças Capilares
glomerulares sangue arterial pressão hidrostática é regulada
principalmente pela arteríola eferente tem maior quantidade de
músculo liso em sua parede do que a aferente.
Folheto externo da cápsula de Bowman: constituído por epitélio
simples pavimentoso. Animais de maior porte tendem a 
exibir corpúsculos maiores; Cavalos:
220 µm de diâmetro; Gatos: 120 
µm de diâmetro.
Corpúsculos
 Renais 
Histologia Veterinária
Dellmann
A arteríola aferente (AA) irriga o glomérulo, e a arteríola eferente
(AE) transporta o sangue para fora dele. 
Células endoteliais (E); poros endoteliais (PE).
Células mesangiais (CM); Membrana basal glomerular (MBG).
Podócitos (P) revestem os capilares e formam a camada visceral;
Células epiteliais escamosas simples (CES).
Fendas de filtração (FF).
Espaço urinário (EU); Túbulo contomado proximal (TCP). 
O aparelho justaglomerular abrange a mácula densa (MD), no
interior do ramo ascendente grosso (RAG), as células
mesangiais extraglomerulares (CME), células justaglomerulares
(CJ), e as arteríolas aferentes e eferentes que contêm músculo
liso (ML). 
As terminações nervosas (TN) são encontradas nas
proximidades das células glomerulares. 
As células mesangiais possuem
processos irregulares e
alongados.
Suas funções são: fagocitose,
produção da matriz mesangial,
manutenção da coerência das
alças capilares e regulação do
fluxo sanguíneo glomerular por
meio da regulação da
resistência capilar. 
Cápsula Glomerular Podócitos, revestem a
superfície externa dos
capilares glomerulares.
Células Peripolares estão
localizadas no polo vascular
do glomérulo na junção entre
os epitélios parietal e visceral
voltados para o espaço
urinário.
A membrana basal glomerular (MBG) se-
para as células endoteliais em sua super-
fície interna das de sua superfície externa.
 É dividida em 3 camadas: lamina rara inter-
na, lâmina rara externa e lâmina densa. 
Tem cerca de100 a 250 nm de espessura em cães e sua
composição é principalmente de colágeno tipo IV,
proteoglicanos (sulfato de heparan) e as glicoproteínas
laminina, fibronectina e entactina.
Forma o centro do
glomérulo e é compos-
to de células contráteis
especializadas imersas
em uma matriz acelular.
Lâmina rara - pálida. 
Lâmina densa - escura. 
Mesângio
Circunda o glomérulo. O
espaço entre as camadas
visceral e parietal é o
espaço urinário (espaço de
Bowman). 
Histologia Veterinária
Dellmann
Componentes de filtração do rim. Os capilares consistem em membrana basal glomerular (MGB)
revestida por epitélio (E), que contém poros endoteliais (PE) ou fenestrações. Podócitos (P) revestem o
lado externo da MGB. Os processos primários (PP) se ramificam em secundários e terciários, formando
processos podálicos (PPO). Os componentes do plasma transitam através dos poros endoteliais, da
MGB e das fendas de filtração (FF) e formam o filtrado glomerular no espaço urinário (EU). 
Folheto Parietal da
Cápsula de Bowman
Túbulo
Contornado
Distal
Espaço
Capsular (de 
Bowman)
Um túbulo contorcido proximal se
origina no polo urinário (seta
vermelha), e seu lúmen é contínuo
com o espaço capsular.
http://anatpat.unicam
p.br/lamuro1.html
Tufo Capilar
Pequena Artéria
Arteríola
Glomérulo
Glomérulo
Glomérulo
Polo Vascular
Folheto visceral da
Cápsula de Bowman 
(Podócitos)
Glomérulo do rato, visto do polo
urinário. 
Camada visceral de podócitos que
envolvem os capilares
glomerulares. 
Os grandes corpos celulares
(setas) dos podócitos com suasuperfície lisa projetam processos
primários que se ramificam em
secundários e terciários. 
Podócitos de Rato.
C: corpo celular do podócito.
Numerosos processos de dimensões
variáveis se estendem do corpo
celular, envolvem os capilares e
fazem interdigitações com
processos secundários e terciários
dos outros podócitos. 
1:
prolongamen-
tos primários.
2:
prolongamen-
tos
secundários. 
Setas: fendas
de filtração.
Prolongamentos primários
Histologia Veterinária
Dellmann
Histologia Básica
Texto e Atlas
Junqueira e Carneiro
O interstício entre os túbulos renais e os vasos sanguíneos é esparso.
Composto por néfrons, vasos sanguíneos e linfáticos, escasso na
cortical, porém aumenta na medular, contém uma pequena
quantidade de tecido conjuntivo, com fibroblastos, algumas fibras
colágenas e na medular uma substância fundamental muito
hidratada e rica em proteoglicanos.
Os linfáticos são encontrados no interstício que circunda as artérias
intrarrenais . Tem início no polo vascular do glomérulo e continuam
até o hilo renal. 
Os nervos avançam pelo interstício que circunda os vasos;
Numerosos axônios e terminais nervosos também estão presentes na
área do aparelho justaglomerular. 
Interstício, Linfáticos 
e Nervos
https://medpri.me/upload
/texto/texto-aula
1134.html
A mácula densa do túbulo distal geralmente se encontra próxima as
células justaglomerulares, formando o aparelho justaglomerular,
também participam as células mensangiais extraglomerulares. 
As células justaglomerulares produzem a enzima renina, porém ela
não atua diretamente. A renina aumenta a pressão arterial e a
secreção de aldosterona, por intermédio do angiotensinogênio.
Atuando sobre o angiotensinogênio, a renina libera um decapeptídio.
Uma enzima do plasma remove dois aminoácidos da angiotensina I,
formando a angiotensina II aumenta a pressão sanguínea e
induz a secreção de aldosterona pela glândula adrenal.
A deficiência em sódio é um estímulo para a liberação da renina, que
acelera a secreção de aldosterona. Inversamente, o excesso de sódio
no sangue deprime a secreção de renina, que inibe a produção de
aldosterona, aumentando, então, a excreção de sódio pela urina. 
Localizado no polo vascular do glomérulo. 
Não tem membrana elástica interna e suas células musculares
apresentam-se modificadas.
Seus componentes são a mácula densa, as células mesangiais
extraglomerulares e as células justaglomerulares.
As células justaglomerulares tem núcleo esféricos e citoplasma
contendo grânulos de secreção. Essa secreção ajuda na regulação da
pressão sanguínea. 
Aparelho 
Justaglomerular
Importante papel no controle do
balanço hídrico e do equilíbrio
iônico do meio interno. 
Mácula densa: No local
adjacente ao corpúsculo as
células do túbulo distal são mais
estreitas e seus núcleos são
vistos acumulados na parede do
túbulo (seta vermelha). 
http://mol.icb.usp.br/inde
x.php/19-3-aparelho-
urinario/
Túbulo Contorcido Distal
https://medpri.me/uplo
ad/texto/texto-aula-
1134.html
Essas estruturas possuem uma estrutura histológica similar a túnica
mucosa de epitélio de transição com até oito células de profundidade,
uma camada de tecido conjuntivo frouxo subjacente (própria-
submucosa); uma túnica muscular de músculo liso formando camadas
longitudinal interna, circular intermediária e longitudinal externa; e uma
túnica adventícia de tecido conjuntivo frouxo ou uma túnica serosa de
mesotélio e tecido conjuntivo quando estiver presente um revestimento
peritonial visceral.
As células mais superficiais do epitélio de transição são responsáveis
pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos teciduais. 
Quando a bexiga se esvazia, a membrana se dobra nas regiões
delgadas, e as placas espessas se invaginam e se enrolam, formando
vesículas fusiformes, que permanecem próximo à superfície celular.
Ao se encher novamente, sua parede se distende e ocorre um processo
inverso, com transformação das vesículas citoplasmáticas fusiformes em
placas que se inserem na membrana, aumentando a superfície das
células. 
Na parte proximal da uretra, a musculatura da bexiga forma o seu
esfíncter interno. O ureter atravessa a parede da bexiga e forma uma
válvula que impede o refluxo de urina.
A parte do ureter colocada na parede da bexiga mostra apenas músculo
longitudinal, cuja contração abre a válvula e facilita a passagem de urina
do ureter para a bexiga.
Vias 
Urinárias
Abrangem os cálices , a pelve renal,
os ureteres, a bexiga e a uretra. 
A bexiga e as vias urinárias
armazenam a urina formada pelos
 rins e conduzem para o exterior. 
As vias urinárias são envolvidas externamente
por uma membrana adventícia, exceto a parte
superior da bexiga, que é coberta por
membrana serosa (peritônio).
Epitélio do tipo de transição, mas muda para escamoso estratificado no nas
proximidades do orifício uretral externo;
Vasos espaços cavernosos, revestidos por endotélio, estão dispersos no
tecido conjuntivo da própria-submucosa aspecto de tecido erétil; 
Alguns feixes de músculo liso orientados de maneira longitudinal podem formar
uma lâmina muscular rudimentar; 
Na uretra distal, feixes de músculo esquelético - longitudinal e circular -
mesclados com músculo liso da túnica muscular.
Divide-se em partes: prostática (desde a bexiga urinária até a parte caudal do
corpo da próstata), pélvica e peniana; 
Mucosa uretral pregas longitudinais se achatam ou desaparecem durante
a ereção e a micturição;
Na uretra prostática, está presente a crista uretral termina em forma de
colículo seminal dutos se abrem para a uretra dutos ejaculatórios
(ruminantes e garanhões), os dutos deferentes e os dutos excretórios das
glândulas vesiculares (varrões), e os dutos deferentes (carnívoros).
O revestimento da uretra epitélio de transição com manchas de dimensões
variáveis de epitélio colunar simples ou de epitélio cuboide ou colunar
estratificado.
Própria-submucosa: tecido conjuntivo frouxo com muitas fibras elásticas e
células musculares lisas. Ocorrência de nódulos linfáticos ou de tecido linfático
difuso (cão). Estrato vascular propriedades eréteis. 
Túnica muscular da parte pélvica: músculo liso nas vizinhanças da bexiga ou no
restante da uretra circundada por uma túnica adventícia de tecido
conjuntivo frouxo ou denso irregular.
Em ruminantes e garanhões, a parte terminal da uretra se salienta de forma
completa (garanhões, carneiros e cervos) ou incompleta (touros) acima da
glande peniana para formar o processo uretral
O processo uretral é revestido por uma membrana mucosa cutânea.
Uretra
Fêmeas
Machos
Pelve renal: em cavalos, as glândulas mucosas presentes da
mucosa contribuem para a natureza viscosa/filamentosa da urina
equina. O epitélio de transição tem apenas algumas células de
profundidade.
Ureter: Nos cavalos, estão presentes glândulas mucosas no uréter
principal. 
Bexiga: Uma lâmina muscular composta por pequenos feixes
isolados de músculo liso está presente em cavalos, ruminantes, cães
e porcos, mas é ausente em gatos. 
Uretra (fêmea): um divertículo suburetral revestido por epitélio de
transição + uma camada subjacente de tecido conjuntivo frouxo,
pode ser observado em sentido ventral ao orifício uretral externo em
porcos e ruminantes. 
Variações: 
Cálice de porco;
Superfície inteira revestida por epitélio de
transição (delimitado em azul);
Própria submucosa é uma camada de
tecido conjuntivo frouxo com numerosos
pequenos vasos; 
A túnica muscular é formada por algumas
fibras de músculo liso amplamente
separadas. 
Histologia Veterinária
Dellmann
Ureter de cão;
Lúmen em forma estrelada (vermelho - verde);
Camada epitelial (delimitada em vermelho); 
Tecido conjuntivo (vermelho -roxo);
Tecido muscular (roxo - amarelo)
Adventícia (amarelo -...).
Uretra de cadela; 
Na própria-submucosa existem numerosos
espaços sanguíneoscavernosos (SC - roxo); 
A túnica muscular (TM - laranja - rosa) é
disposta de forma circular; 
Adventícia (A) circunda a muscular; 
Histologia Veterinária
Dellmann
Histologia Veterinária
Dellmann
Pelve renal de cavalo; 
Glândulas muscosas (M - em
azul) são encontradas na
muscosa abaixo do epitélio de
transição (delimitado em
vermelho); 
Bexiga de cão; 
Mucosa intensamente pregueada;
A própria-submucosa (P-S - delimitada
em laranja) e o epitélio de transição
(verde) são espessos = bexiga vazia;
TM: túnica mucosa. 
Uma serosa (S - azul) reveste a
superfície externa da bexiga. 
Histologia Veterinária
Dellmann
As vias de passagem funcionam como condutor e reservatório de urina, além de
constituírem um mecanismo que enche e esvazia a bexiga.
 A urina é transportada do rim até a bexiga por contrações peristálticas do
músculo liso dos cálices, pelve renal e uréter.
Os uréteres ingressam na bexiga em um ângulo agudo, este ângulo funciona
como uma válvula que impede o refluxo da urina para o uréter.
O enchimento da bexiga depende tanto da restrição do efluxo como do
relaxamento da parede vesical.
A restrição do efluxo é resultado da constrição do esfíncter uretral via
estimulação do músculo esquelético uretral pelo nervo pudendo e estimulação
simpática do músculo liso do colo da bexiga.
O processo de eliminação da urina é chamado de micturição requer o
relaxamento do esfíncter uretral e contração do colo vesical e da bexiga.
Mecanismo das vias urinárias
Uretra peniana de gato;
A uretra (U - delimitada de
laranja) é circundada
pelos espaços cavernosos
do corpo esponjoso.
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Visão geral do rim de um pombo;
Consiste em três partes ou divisões, que são separadas por sulcos
externos contêm vasos sanguíneos importantes;
As partes medulares de todos os lóbulossão fundidas para formar
um cone medular drena para um ramo secundário do ureter;
Os ramos secundários fundem-se para formar um ramo primário;
O ureter corre ventralmente ao rim, onde é acompanhado por uma
artéria, uma veia e um ducto deferente (machos). 
Aves
Córtex renal
Pirâmide renal
Canal deferente 
Ureter
A. renal cranial
V. renal cranial
Feixe de nervos
Os pássaros não tem bexiga
urinária
Os ureteres terminam
diretamente na cloaca
2 tipos de néfrons: um cortical
(reptiliano) e um medular
(mamífero).
Sistema porta renal presente
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Cada lóbulo contém uma veia intralobular central que drenará
sangue para as veias craniais ou para a veia renal caudal. 
As aves tem um sistema porta renal ventralmente em cada rim, que
passa o sangue venoso das pernas e intestino grosso para o rim
através das veias interlobulares circundam a parede cortical de
cada lóbulo. 
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Pirâmide medular
Córtex renal
Córtex renal
Córtex renal
vv. interlobulares
v. intralobular
v. intralobular
v. intralobular
V. intralobular
TCP
TCD
Glomérulo
MedulaCorpúsculos renais
No parênquima renal, correm as artérias intralobulares passam
pelos glomérulos e, juntamente com as veias interlobulares,
esvaziam-se em uma rede capilar peritubular cortical se
ramifica entre os glomérulos corticais e os túbulos convolutos 
 formação de anastomoses; 
O sangue da rede capilar cortical drena para as veias intralobulares
centrais;
Os néfrons mais abundantes são do tipo corticais túbulo
proximal, intermediário e distais; 
Os corpúsculos renais associados aos néfrons são pequenos e
situam-se mais próximos e organizados ao redor da veiaintralobular; 
Os corpúsculos renais associados aos néfrons justamedulares são
maiores e ficam mais próximos à medula;
Os néfrons justamedulares são capazes de concentrar a urina 
 aves que vivem em ambientes mais secos tem mais néfrons
justamedulares do que outras aves. 
Circulo branco: glomérulos.
Circulo preto: TCP.
Circulo azul: TCD.
Circulo vermelho: túbulo intermediário.
Seta vermelha: glóbulos vermelhos em um capilar
sanguíneo. 
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Na micrografia acima (página anterior), os glóbulos vermelhos nos
capilares dos glomérulos são visíveis;
Em pássaros, mesangiócitos tendem a formar uma massa compacta
no centro do glomérulo, nos mamíferos se encontram mais
espalhadas; 
A camada parietal da cápsula de Bowman é muito clara.
Os túbulos coletores nos rins das aves estão localizados no córtex e
na medula.
Os túbulos coletores corticais tem um epitélio cuboide pálido e,
portanto, são difíceis de distinguir dos distais;
As células dos túbulos coletores carregam grânulos de mucosa
apical que se coram escuros na coloração; 
As membranas laterais dessas células são mais claras e visíveis.
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Ducto coligênico 
(ramificação do ureter)
Túbulo coletor
medular
Ramo fino
descendente
O epitélio de revestimento dos túbulos coletores medulares menores
é colunar baixo e torna-se colunar alto com o aumento do diâmetro;
O ducto coligênico e a ramificação do ureter possuem um epitélio
colunar pseudoestratificado.
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Arteríola
T. muscular T. mucosa 
Seção transversal do ureter de um pombo;
O uréter aviário pode ser dividido em parte renal e parte pélvica;
A parte renal do ureter corre na parte cranial do rim, embutida no
tecido renal;
A parte pélvica vem à superfície e corre ventralmente pela parte
caudal do rim para finalmente passar a parede cloacal e entrar no
urodeu;
A parede do ureter é composta por três camadas: T. mucosa, T.
muscular e T. adventícia;
A camada muscular é muito espessa e consiste em uma camada
longitudinal interna e uma camada circular externa de tecido
muscular liso.
Epitélio de revestimento do ureter de um pombo;
Epitélio colunar pseudoestratificado células cuboides basais e
células colunares com vacúolos apicais cheios de mucopolissa-
carídeos.
O muco produzido pode desempenhar um papel na ligação do
ácido úrico precipitado, que as aves produzem em vez da uréia.
núcleo de uma 
célula basal
núcleo de uma
célula colunar
vacúolo apical
em uma célula
colunar
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