Grátis
3 pág.

Denunciar
Pré-visualização | Página 1 de 1
GABRIELA CALAÇA – MEDICINA CESMAC TURMA IX 1 LESÕES TRAUMÁTICAS NO ADULTO CONTUSÃO • Lesão traumática exercida sobre uma região do organismo por agente contundente na qual a pele resiste e não perde sua continuidade • Dois tipos: o Equimose: é mais superficial quando acontece ruptura de vasos da subderme e que não formam sangramento de maior conteúdo. Faz lesão de pequenas artérias que ficam no plexo subdérmico, deixando a coloração arroxeada o Hematoma: é o sangramento que acomete vasos de maior calibre, em que há o acúmulo sanguíneo em uma região maior. Normalmente decorrente de uma ruptura de artéria subfascial ou mesmo da fibra muscular. Pode levar a síndrome compartimental. ENTORSE • Lesão dos ligamentos articulares devido à distensão ou torção brusca, sem deslocamento das superfícies articulares • O tornozelo é a articulação que mais sofre esse tipo de lesão • Existem 3 tipos: o Grau 1: distensão/ estiramento, sem romper as fibras o Grau 2: ruptura parcial o Grau 3: ruptura total O tratamento inicial na urgência é uma imobilização, colocando em uma posição necessária para manter as fibras próximas uma da outra No estágio 3 pode ser necessário manipulação cirúrgica Normalmente imobiliza o membro, reavalia em 2 a 3 semanas e em seguida define o segmento do paciente LUXAÇÃO • Deslocamento de dois ou mais ossos com relação ao seu ponto de articulação normal • O local mais comumente afetado é a articulação gleno-umeral, é a articulação que forma o ombro (a glenoide fica na escápula e se conecta com a cabeça do úmero) • Tipos: o Traumáticas o Congênita: pode ser por deformidades, por alteração de fraqueza muscular ou por alteração da própria conformidade óssea GABRIELA CALAÇA – MEDICINA CESMAC TURMA IX 2 Na segunda imagem é possível perceber o sinal da dragona – perde a circunferência que o deltóide dá no ombro O sinal da tecla está presente quando há luxação da articulação acrômio-clavicular, tem elevação da clavícula e fica parecendo uma tecla de piano quando pressionada Quando solicitar uma radiografia de ombro, solicitar: radiografia série de trauma do ombro (perfil da escápula, anteroposterior e axilar) • Perfil da escápula: consegue ver em relação a glenoide se a cabeça umeral está para frente ou para trás, anterior ou anteroinferior. A luxação anteroinferior é a mais comum, porque é onde há uma frouxidão da cápsula articular. Também pode ter uma luxação no ombro chamada de multidirecional, que está relacionada como constitucional. É mais comum em mulher que tem uma frouxidão ligamentar maior por conta de uma alteração de colágeno e de firmeza. Ocorre principalmente na segunda infância e na adolescência – normalmente é bilateral. O tratamento é conservador: com fortalecimento da musculatura, fisioterapia, uso de órteses e avaliar a conformação óssea para ver se não há alteração congênita Labrum: estrutura fibrótica que amplia a superfície de contato da cabeça do úmero com a superfície da glenoide. É uma estrutura de partes moles, normalmente visualizada em ressonância magnética DISTENSÃO MUSCULAR • Lesão de fibras musculares e pode ser determinada por traumatismo direto ou indireto • Grau 1: estiramento da musculatura • Grau 2: ruptura parcial da musculatura • Grau 3: ruptura total da musculatura Transição miotendinosa: região onde termina o músculo e começa o tendão Êntese: local exato onde o tendão se liga ao osso FRATURAS • É uma interrupção da continuidade do osso que leva à incapacidade de transmissão de carga devido à perda da sua integridade estrutural • Classificação: o Osso o Localização (a altura no osso onde ocorreu a fratura) – epífise, metáfise, diáfise o Tipo de traço (transverso, oblíquo, espiral) O quadrado de heim é utilizado para determinar onde fica a epífise e a diáfise Trauma com traço transverso está relacionado com trauma direto, de grandes impactos – lembrar da síndrome da criança espancada! Trauma com traço espiral é causado por trauma torcional e de menor energia CLASSIFICAÇÃO AO PARA FRATURAS: é uma classificação alfa-numérica, onde há a codificação do tipo do osso, altura do osso e tipo de traço • Braço – segmento 1 • Antebraço – segmento 2 • Coxa – segmento 3 • Perna – segmento 4 GABRIELA CALAÇA – MEDICINA CESMAC TURMA IX 3 Ex: fratura AO 1 A 1 – fratura do úmero em espiral Fratura exposta: Fratura exposta é toda aquela em que ocorre perda da continuidade óssea e comunicação do seu foco com o meio externo contaminado com germes. Não é necessariamente exposição para o exterior, mas, também, para cavidades contaminadas, como a boca, o tubo digestivo, vias aéreas, vagina e ânus. Desenluvamento: são avulsões da pele e tecido subcutâneo com o plano da fáscia muscular, ocorrendo lesão dos vasos perfurantes fáscio- cutâneos e músculo-cutâneos segmentares. Deixam o osso visível Fratura patológica: fratura que ocorre em um osso que apresenta uma doença prévia. Ex: fratura na osteoporose, tumor ósseo Suspeitamos de um hematoma decorrente de uma fratura quando há presença de gordura no sangramento, porque há um contato com a medular do osso que é rica em gordura