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audiencia de instrução e julgamento

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❖ Art 358 do cpc 
Instrução: colher informações e conhecimentos através das 
produções de provas 
Julgamento: porque dependendo das circunstâncias do caso, 
pode ser que o juiz profira uma sentença até o final do julgamento 
 
→ Segunda e última audiência do processo 
 
→ Destinada a produção de provas orais, ou seja, só será realizada 
caso seja necessário a produção de provas orais 
 
❖ Provas Pericial, são feitas fora da audiência de 
instrução e julgamento, será feita após o 
saneamento do processo e antes da audiência de 
instrução e julgamento. 
 
Sequência de atos 
→ Nova tentativa de conciliação (art. 359) 
 
• Não é muito comum ter acordos nesse momento 
• o juiz verifica se as partes estão dispostas a um acordo ou não 
• caso for feito um acordo, o juiz homologa o processo e ele será 
extinto 
 
O processo é extinto com resolução do mérito, por equiparação (art 
487). A lei equipara a resolução de mérito, pois mesmo que o juiz não 
julgou o mérito, houve uma resolução do conflito através do acordo. E 
caso não fosse equiparada a resolução do mérito, as partes poderiam 
cancelar o acordo e começar tudo novamente. É feito essa 
equiparação para ter a força de como se fosse uma sentença entre 
as partes. 
▪ Caso as partes tenham feito um acordo anteriormente e 
ambas decidem fazer um novo acordo, a lei permite que 
seja válido o segundo acordo, desde que sejam benéficos 
ao dois e ambos aprovem. 
 
→ Realização dos debates orais (art. 361) 
• Eventuais esclarecimentos orais do perito: 
nem sempre acontece, pois, a perícia foi feita antes da Audiência de 
instrução e julgamento e após feita a perícia, o perito encaminha um 
laudo ao processo explicando o que foi feito. Então o perito só é 
chamado a AIJ, caso o juiz não tenha entendimento perfeitamente o 
laudo ou caso não esteja muito esclarecido. 
 
 
 
• colheita de depoimento pessoal das partes (autor/ reu): 
Não é muito necessária, pois as partes já se manifestaram durante o 
processo, então depende dos requerimentos feitos durante o 
processo e se alguma parte irá pedir o depoimento pessoal da outra 
parte (quando a parte pode estar mentindo ou omitindo algo do 
processo). Quando é colhido o depoimento pessoal de uma parte, a 
outra parte deverá se ausentar durante o depoimento. 
• oitiva das testemunhas: 
Primeiro as testemunhas do autor iram dar depoimento e depois as 
testemunhas do réu 
 
→ Ao fim da instrução, a palavra é dada aos advogados (autor/ 
réu) e, eventualmente, ao membro do MP (20 mim + 10 de 
prorrogação se for pedido) (artigo 364) 
 
❖ O melhor nesses momentos, é que o advogado seja sucinto 
e breve, não usando os 30mim, para que seu argumento 
mais importante passe despercebido. 
Quando terminar os debates, o juiz profere a sentença já na 
audiência se achar válido, se não, será dada a sentença em 30 dias 
(questão de celeridade processual) (art. 366) 
 
Princípio da identidade física do juiz 
Feito para manter o princípio da identidade do juiz (para que o mesmo 
juiz que presidiu a audiência esteja presente na sentença) 
 
Valoração do material probatório: 
Art. 371 do CPC “livre” convencimento motivado 
Sistemas de Valoração: 
1) sistema da íntima convicção: foi abolido, pois o juiz não deve 
julgar sem levar em conta as provas 
2) Sistema da prova tarifada ou prova legal: o juiz era obrigado a 
julgar com base nas provas, só que a lei estabelecia pesos para 
cada tipo probatório, o que fazia com que as partes buscavam 
sempre focar em provas que valessem mais para ganhar a 
causa 
3) Sistema do livre convencimento motivado ou Sistema da 
persuasão racional (art 371): o juiz decidirá qual será a prova 
que terá maior valor, em cada caso. Entretanto o juiz deverá no 
corpo da sentença explicar o que levou a valorar cada tipo de 
prova e o que levou a ele a chegar aquela sentença. 
Ausência injustificada das partes = (art 385 parágrafo 1º ) 
Audiência de instrução 
. e julgamento 
 
 
Audiência de instrução 
. e julgamento

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