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DETERMINAÇÃO DE NaCl EM UMA AMOSTRA DE SORO FISIOLÓGICO Objetivo Essa prática tem como objetivo determinar a concentração de NaCl em uma amostra de soro fisiológico. Tendo em vista que essa solução deve conter 0,9 m/v de NaCl. Introdução A volumetria de precipitação é um método de análise quantitativa antigo, o qual consiste, basicamente, na formação de um composto pouco solúvel que precipitará. Para que esse método seja utilizado, a reação deve ocorrer em um tempo curto e que o composto formado seja solúvel. Esse método é, também, chamado de argentometria, por utilizar o AgNO3 como solução padrão. Ele é utilizado para quantificar teores de haletos (cloretos, brometos, fluoretos) e de alguns íons metálicos. O método de Mohr é o método argentométrico utilizado na verificação da concentração de cloretos em uma amostra. O cloreto é titulado como uma solução padrão de nitrato de prata usando-se o cromato de potássio como indicador. Quando a precipitação do cloreto for completa, no ponto final da reação, o excesso de íons Ag+ reage com o indicador ocasionando a precipitação do cromato de prata ( Ag2CrO4) de um marrom- avermelhado, como mostra a reação: 2Ag + CrO4²- → Ag²CrO4 Para que este método funcione, o pH da solução deve ser entre 6,5 e 10,5. Se o pH for inferior a 6,5, a concentração do íon cromato é de um valor que o produto de solubilidade do cromato de prata já não é mais atingido e o indicador deixa de funcionar, já que este sal é muito solúvel em solução ácida. Já se o pH for superior a 9,5, precipita hidróxido de prata que depois de decompõem em Ag². Uma das aplicações do método de Mohr é para quantificar o cloreto no soro fisiológico. O soro fisiológico é uma solução isotônica (em equilíbrio osmótico) em relação aos líquidos corporais, que contem 0,9% em massa de NaCl em água destilada. A solução apresenta normalmente pH = 7. É utilizado em várias situações, especialmente na medicina para pessoas com sintomas de gripe, resposta alérgicas, limpeza de ferimentos, desidratação e etc. Materiais e Métodos Materiais • 3 Erlenmeyers de 125 mL • 1 Bureta de 25,00 mL • 1 Pipeta volumétrica de 25,00 mL e outra de 10,00 mL • 1 Bastão de vidro • 1 Pipeta graduada de 5,00 mL • 1 Pisseta com águ destilada • 2 Béqueres de 50 mL • 1 Proveta de 25,0 mL • 1 Balão volumétrico 100,0 mL Reagentes • Solução padrão de cloreto de sódio 0,0500 mol.L-1 • Solução padrão de AgNO3 (-0,05 mol/L) • Indicador: solução K2CrO4 5% m/v Procedimento 1. Pipetar 25,00 mL da solução de soro fisiológico 2. Transferir para um balão de 100,00 mL e completar o volume com água destilada. 3. Adicionar 2mL de solução de K2CrO4 e diluir com 25mL de água destilada. 4. Titular com solução padrão de AgNO3 padronizada até o aparecimento de um preciptado vermelho 5. Anotar o volume de AgNO3 gasto e calcular a concentração exata da solução de soro fisiológico em %m/v de NaCl. Resultados e Cálculos Tabela 1: volume gasto em cada titulação. Volume 1 Volume 2 Volume 3 8,0 8,1 8,0 a) Cálculo Padrão (AgNO3 0,0500 mol/L): b) Reação 1:1 X1= 4,0x10^-4 mol NaCl X2= 4,05x10^-4 mol NaCl X3= 4,0x10^-4 mol NaCl c) Cálculo massa de NaCl (MM= 58,5 g/mol) d) Cálculo % m/v – diluído: e) Cálculo % m/v Soro: C1 = C1x4 = 0,234x4 = 0,936 % m/v NaCl soro C2 = C2x4 = 0,235x4 = 0,944 % m/v NaCl soro C3 = C3x4 = 0,234x4 = 0,936 % m/v NaCl soro C=(X+-S) %m/v C= (0,930+-0,003) % m/v CV= S x 100 = 0,003 x100 = 0,322% X 0,930 E= (0,930-0,9) x 100 = 3,331 ( 0,9 ) Conclusão Conclui-se que o experimento atingiu a expectativa, tendo em vista que uma solução de soro fisiológico deve conter em média 0,9 % m/v, no caso, abaixo de . Foram encontrados valores extremamente aproximados e/ou igual ao ao valor esperado. Tendo uma média de 0,930 % m/v, com uma margem de erro bem baixa. Referências Bibliográficas • ABREU, Mafalda. Para que serve o soro Fisiológico: Farmaceutica. 2019. • DUNCKE, Angela Camila. Rel. Determinação de NaCl em soro fisiológico. • Harris, Daniel C.. Explorando a química analítica. 4. Ed. Rio de Janeiro: Gen,2011.
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