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Guia Fotografico De Testes E Avaliaçao Ortopedica - 3 Ediçao

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F is.ioterap ia 
Guia Fotográfico de Testes 
para Avaliação Ortopédica 
Terceira Edição 
 
Fisioterapia 
Guia Fotográfico 
de Testes para 
Avaliação 
Ortopédica 
 
 
Fisioterapia I Guia Fotográfico de Testes para Avaliação Ortopédica se iniciou como wn con-
ceito simples para reunir em um guia prático e objetivo os testes ortopédicos mais utilizados. Ao 
longo de suas duas primeiras edições, foram feitas modificações no desenho e no formato do livro, 
e a maneira como o conteúdo está apresentado foi melhorada. 
A inclusão de referências bibliográficas relativas a cada teste, em vez de uma lista geral ao final 
do texto, possibilita que o leitor encontre informação específica relacionada com o teste que está 
sendo descrito. A inclusão de alguns testes especiais na segunda edição aumentou para o leitor a 
oportunidade de aprender mais sobre as diversas abordagens associadas à avaliação ortopédica. 
O sucesso alcançado pela segunda edição em inglês levou à publicação do texto em espanhol e 
em coreano. Mas, independentemente dos bons resultados, um livro sempre pode ser aprimorado, 
e este não é diferente. Quando alguém fica satisfeito e se acomoda, não leva muito tempo para per-
ceber que os outros estão mudando e tendem a ultrapassá-lo. Portanto, fizemos uma breve parada 
para reabastecimento e estamos lançando uma terceira edição renovada. Mantivemos intactos os 
princípios básicos do livro: imagens claras e descrições simples, ainda que detalhadas, continuam 
a ser o fundamento deste livro. A oportunidade de melhorar estes princípios serviu de base para 
a discussão quando nos sentamos para criar a terceira edição. Esta edição apresenta uma série de 
mudanças que, esperamos, irão agradar ao leitor. A primeira e mais importante foi a retirada de al-
guns testes e a inclusão de outros, sempre tendo em mente oferecer o que há de mais necessário, de 
maneira mais prática e mais objetiva. Os testes que foram retirados não eram muito utilizados, ou 
não pareciam ser suficientemente práticos, ou não eram totalmente confiáveis; enfim, nãu pareciam 
válidos. Esta conclusão baseia-se em nossa opinião, em informações coletadas dos leitores e na falta 
de evidência na literatura. Os testes que foram incluídos no livro resultaram de pedidos de leitores 
e do consenso dos autores. Embora alguns pareçam ainda não ter evidência considerável publicada, 
as discussões clínicas têm confirmado sua aplicação empírica. 
Realizamos uma minuciosa pesquisa bibliográfica, de modo a aumentar consideravelmente as 
evidências sobre as pesquisas relativas a cada teste. Como no passado, continuamos a acreditar que 
não é nossa função como editores informar se este ou aquele teste é eficiente, mas sim fornecer ao 
leitor informações que possibilitem a ele chegar à sua própria conclusão. Além de ampliar a lista das 
revisões de literatura realizadas por nosssos colegas que avaliam a efetividade de cada teste, muitas 
vezes incluímos textos que orientam o leitor a conhecer mais sobre aspectos históricos, anatômicos 
e mesmo comparativos de cada teste. Como nas edições anteriores, abordamos alguns testes que 
continuam a ser realizados e que não dispõem de nenhuma referência literária que os fundamentem. 
Mais uma vez, esperamos que os leitores cheguem às suas próprias conclusões e possam realizar 
sua própria pesquisa para sustentar ou refutar tal teste. 
Para auxiliar na realização das fotografias bidimensionais e ao mesmo tempo demonstrar a 
realização tridimensional dos testes, incluímos setas em muitas fotos. Acreditamos que esse recurso 
facilitará bastante a identificação da direção de aplicação de forças durante o movimento na reali-
zação de detenninados testes. Reiterando nossa opinião sobre alguns testes publicados, manifesta-
mos que um dos desafios mais frustrantes que tivemos que vencer, tanto ao escrever o texto como 
ao conversar com outros profissionais, foi o fato de que existem vários testes especiais utilizados 
ao dia-a-dia que são úteis aos profissionais, embora ainda não tenham estudos publicados para 
sustentar sua eficiência. Os profissionais continuarão a utilizar esses testes se eles apresentarem 
resultados clínicos, independentemente de serem sustentados ou não por um estudo estatístico de 
-comprovação" de que o teste funciona. Da mesma maneira, muitos de nós aplicam diariamente 
lécnicas que nos auxiliam na resolução de problemas e na diferenciação de diagnósticos. Com 
 
 
base neste fenômeno, acrescentamos um capítulo denominado Testes Contemporâneos Especiais. 
Embora reconheçamos claramente que não somos capazes de fornecer um único estudo científico 
para justificar a confiabilidade e a validade desses testes, pessoalmente nós os consideramos úteis 
pelas razões mencionadas anteriormente. Além disso, estamos oferecendo a você alguns "novos" 
testes especiais para serem testados em seu ambiente de trabalho. Você pode considerá-los úteis ou 
não. Você pode ser inclusive estimulado a iniciar seu próprio estudo para validação desses testes, e 
ficaremos felizes em apresentar seu trabalho como referência. 
Em suma, a terceira edição foi um projeto gratificante. Tão Jogo o trabalho foi iniciado, as idéias 
começaram a surgir. Como sempre, lembramos a você que os testes especiais são apenas uma peça 
no quebra-cabeça que auxilia no processo de avaliação. Enquanto você monta seu quebra-cabeça, 
esperamos que esta nova edição seja uma ferramenta útil para a solução de problemas. 
JeffG. Konin, PhD, ATC, PT 
Denise Wiksten, PhD, ATC 
Jerome A. "Jai" Isear Jr., MS, PT, LAT, ATC 
Holly Brader, MPH, RN, BSN, ATC 
 
 
neos Especiais. Essa nova seção é um reflexo de como os cuidados com a saúde, e em especial a 
avaliação ortopédica, evoluem ao longo do tempo. Nessa seção, estamos propondo alguns testes 
especiais novos para o profissional utilizar. Esses testes ainda não foram avaliados criticamente 
nem estudados, e têm sido aplicados com sucesso na prática empírica do nosso cotidiano. Assim 
como fizemos com todos os outros testes especiais, novos ou antigos - comprovados ou não como 
válidos e/ou confiáveis - , estamos compartilhando com os leitores alguns outros métodos que 
deverão somar-se ao algoritmo de avaliação. Sugerimos que os leitores experimentem esses testes 
em diferentes circunstâncias e avaliem sua utilidade. Também sugerimos que experimentem uma 
análise crítica mais formal e pesqu.isem a especificidade e a sensibilidade desses testes especiais. 
Finalmente, sugerimos que os leitores compartilhem seus resultados com outros profissionais de saúde 
em publicações profissionais ou em apresentação em eventos. Como editores, estamos preparados 
para receber as críticas daqueles que não acreditam que nós ousamos propor tais testes especiais 
em um texto profissional antes de confirmá-los em estudos metodologicamente bem desenhados e 
divulgamos nossos achados para uma revisão crítica. Porém, também acreditamos nas palavras do 
Dr. Joe Gieck: "Primeiro você faz o que te ensinam, depois você faz o que funciona". Assim, em 
prol do progresso do cuidado de saúde e da disposição para aceitar mudanças, acreditamos que a 
proposta destes testes especiais seja o primeiro passo para a construção de novas evidências. 
A inclusão de setas neste texto será útil para proporcionar ao leitor uma compreensão clara da 
interpretação das ilustrações que suplementam a descrição escrita. Continuamos a fazer modificações 
a partir das sugestões dos leitores, que nos ajudam a tomar mais fácil a leitura do texto. Porém, 
é o conteúdo que deve servir como base a partir da qual o texto será julgado. Se considerarmos a 
excepcional receptividade das edições anteriores e ofeedback fornecido por professores, profissio-
nais e estudantes, acreditamos que esta nova versão do texto terá ainda mais, sucesso em atender 
às aspirações e aos interesses dos leitores. 
Como sempre, sugerimos que você tome suas próprias decisões durante a realização da avaliação 
ortopédica e lembramos que o teste especialé apenas uma pequena parcela do seu algoritmo de 
decisão, mas possivelmente é uma grande contribuição para o seu paciente! 
 
 
isioterapia 
uia Fotográfico 
e Testes para 
vali ação 
rtopédica 
 
 
 
6 Coluna Vertebral Torácica 
Sinais de Kernig e Brudzinski, 82 
Teste de compressão ântero-posterior e 
lateral da costela, 83 
Teste respiratório de inspiração/expiração, 84 
7 Coluna Vertebral Lombar 
Manobra de Valsalva, 86 
Teste de inclinação para a frente, 87 
Teste de Hoover, 88 
Sinais de Kernig e Brudzinski, 89 
Teste de elevação da perna estendida 90-90, 
90 
Teste da corda do arco (Teste de Cram), 91 
Teste sentado para raiz nervosa, 92 
Teste unilateral de elevação da perna 
estendida (Sinal de Lasegue), 93 
Teste bilateral de elevação da perna 
estendida, 95 
Teste de elevação da perna bem estendida, 
96 
Teste do mergulho, 97 
Teste de Tbomas, 99 
Teste da mola, 101 
Teste de Trendelenburg, 103 
Teste da cegonha, 104 
8 Coluna Vertebral Sacral 
Teste de fixação da articulação sacroilíaca 
(SI), 106 
Teste de Gillet, 109 
Teste de estresse da articulação sacroilíaca, 
IIO 
Teste de Squish, 114 
Teste de Yeoman, 115 
Teste de Gaenslen, 116 
Teste de Patrick ou FABER, 117 
Teste de supino para sentado, 118 
9 Quadril 
Teste do esfregãofíeste do quadrante, 122 
Teste de Craig, 124 
Teste de elevação da perna estendida 90-90, 
126 
Teste de PalTick ou FABER, 127 
Teste de Trendelenburg, 128 
Teste de Ober, 129 
Teste do piriforme, 131 
Teste de Thomas, 132 
Teste da real discrepância de comprimento 
da perna, 134 
Teste da aparente discrepância de 
comprimento da perna, 135 
Teste de Ely, 136 
Teste de tração do nervo femoral, 13 7 
10 Joelho 
Teste do comprimento do ligamento/tendão 
patelar, 140 
Teste de apreensão patelar, 141 
Teste do rechaço ou teste de compressão da 
patela, 142 
Teste da varredura (Teste do esfregão, da 
escova, ou do golpeamento), 143 
Teste do ângulo Q, 145 
Teste da manivela medial/lateral, 147 
Teste do rechaço, 149 
Teste patelar da manivela (Sinal de Clarke ), 151 
Teste de Renne, J 52 
Teste de Noble, 153 
Teste de Hughston para plica sinovial, 154 
Teste de Godfrey 90/90, 156 
Teste da queda posterior (Teste gravitacional 
da gaveta), 157 
Teste de pivô shift reverso (Teste de Jakob ), 1 58 
Teste anterior de Lachman, 160 
Teste de gaveta anterior, 162 
Teste de Slocum com rotação medial da 
líbia, 163 
Teste de Slocum com rotação lateral da tíbia, 
/64 
Teste de pivô shift, 165 
Teste de Jerk, 167 
Teste de gaveta posterior, 169 
Teste de gaveta póstero-medial de Hughston, 
170 
Teste de gaveta póstero-lateral de Hughston, 
171 
Teste posterior de Lachman, 172 
Teste de recurvatum cm rotação lateral, 173 
Teste do dial (Teste da rotação lateral da 
tíbia), 174 
 
 
este do estresse em valgo, 17 5 
este de estresse em varo, 178 
este de McMurray, 180 
este compressivo de Apley, 182 
este do deslocamento de Steinman, 183 
Tornozelo e Pé 
' inal de Homan, J 86 
este de gaveta anterior, J 87 
este de inclinação talar (inversão), J 89 
este de inclinação talar ( eversão ), 191 
treste de Thompson, 192 
este da percussão, 193 
inba de Feiss, J 94 
Teste do neuroma interdigital, 195 
Teste de compressão, 196 
Teste de compressão de osso longo, 197 
Teste do balanceio, J 98 
Teste de Kleiger, 199 
Sinal de Tinel, 200 
12 Testes Contemporâneos Especiais 
Tt:slt: <lt: re<lui,;ão <lo impa1.:tu, 202 
Teste do estresse por deslocamento do braço 
(EDB), 204 
Teste de extensão do dedo, 205 
Teste da síndrome de flexão e pronação, 206 
Teste de torção tarsal, 207 
Índice alfabético, 209 
 
 
\()) 
PHYSIO 
A fisioterapia e a terapia ocupacional são duas das mais promissoras profissões da área de saúde. 
Por esse motivo, houve um grande aumento da quantidade de estudantes dessas áreas, com inevi-
tável crescimento, também, do número de profissionais. A conseqüência direta desse fato é uma 
concorrência maior; a indireta, nma crescente necessidade de aprimoramento teórico e prático, de 
desenvolvimento de habilidades - e, lógico, menos tempo para dedicar aos estudos. 
A Série Ph)'SÍO destina-se a atender a essa necessidade urgente de estudantes e profissionais de 
fisioterapia e de terapia ocupacional, oferecendo: literatura técnica de caráter prático e objetivo. 
livros que vão direto ao ponto, obras de consulta rápida que possibilitem prestar aos clientes uma 
assistência segura e eficaz. Portanto, literatura que acompanha o ritmo dessas duas ciências. 
Visite o site da Editora LAB para conhecer o material gratuito de apoio a livros e cadastre-se 
para receber comunicados sobre os lançamentos dos livros da Série Physio: www.editoralab.com.br. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O desafio de revisar e atualizar um livro pela terceira vez requer uma motivação renovada. 
\faisque isso, realizar satisfatoriamente essa tarefa, aprimorando o bom trabalho feito nas edições 
anteriores, envolve muita determinação e perseverança. 
O primeiro agradecimento é dirigido a você, leitor. Sem a sua crença em nosso livro, não haveria 
uma terceira edição. Sem o seufeedback, não haveria aprimoramento a partir de esforços anterio-
n.."S. Finalmente, sem suporte e incentivo, não haveria motivação para produzir a terceira edição . 
.\ oportunidade de trabalhar em um projeto com a equipe da editora SLACK foi uma tremenda 
experiência. Sua habilidade de cooperação, de dar suporte e incentivo e sua capacidade de organi-
zação são indiscutíveis. Nossos sinceros agradecimentos a Megan Charlton, diretora de projeto, e 
a Lauren Biddle Plummer, editora, por todo o empenho que dedicaram a esta obra. A John Bond, 
publisher, e a Peter Slack, presidente, por acreditar em nossas idéias e sustentar sempre as nossas 
metas. Acima de tudo, a Carrie Kotlar, para quem um mero título seria uma injustiça. Carrie foi 
fundamental para que todos nos mantivéssemos no caminho, assegurando que nós produzíssemos 
um texto de qualidade - e no prazo. 
Agradecimentos especiais aos colaboradores que realizaram o trabalho de garimpo em busca dos 
artigos científicos mais recentes sobre os testes especiais inseridos nesta edição: Madeline Harkins, 
ATC; Nicole Hoffman, ATC; John Kaltenborn, ATC; Mary Katherine Martin, ATC; Jaclyn Norberg, 
.\TC; Kristina Papazoglou, ATC; Sara Wasilenko, ATC; e Sara Whiteside, ATC. Esse processo de-
morado e minucioso tem importância vital no reconhecimento da prática baseada em evidências. 
Além desses, gostaríamos de agradecer ao Dr. Jay Scifers e a Sara Wasilenko, pela assistência no 
desenvolvimento de novos testes. Por fim, gostaríamos de manifestar nosso agradecimento a Jeff 
Cayo, PT, LAT, ATC, e a Chris Gabriel, MPT, PT, OCS, CSCS, por posarem como examinador e 
paciente em muitas das fotografias que ilustram este livro. 
Especial agradecimento a Brian Leggin, MS, PT, OCS, e Denise Hartzel-Leggin, PT, MBA, por 
dedicarem seu tempo a analisar criticamente este livro da perspectiva do usuário. Sem dúvida, os 
comentários e as sugestões dadas pelos leitores e revisores valorizaram o texto. 
O conceito deste livro foi rascunhado durante um encontro de fisioterapeutas em Ocean City, 
Maryland, por dois dos editores, e se espalhou pelo mundo entre aqueles que têm o mesmo interesse 
em aprender sobre os testes especiais em ortopedia de maneira simples e prática. 
Jeff G. Konin, PhD, ATC, PT 
Denise Wiksten, PhD, ATC 
Jerorne A. "Jai" Isear Jr., MS, PT, LAT, ATC 
Holly Brader, MPH. RN, BSl\f, ATC 
 
 
 
 
 
... Agradecimentos I Segunda Edição 
Gostaríamos de externar nossos agradecimentos ao fotógrafo Tom Farrington e aos modelos 
voluntários Michael Hughes, Leah Eaton, Mark Espinosa e Jonathan Jaseniuk. Nossa estima também 
se estende a Marshall Crespin, Maura McGovem e Grace Tessier, pela revisão critica dos originais, 
e pelo valioso feedback da perspectiva do estudante. Agradecimentos especiais a Amy McShane, 
Jill Tweedie e Lauren Plummer, da SLACK, pela colaboração no desenvolvimentodesta segunda 
edição . 
... Agradecimentos I Primeira Edição 
Este I ivro não teria alcançado sucesso sem o trabalho árduo e a determinação de uma quantidade 
significativa de pessoas. Queremos expressar nossos sinceros agradecimentos a Greg Hockman e a 
Holly Priano, por posarem como pacientes em muitas das fotografias. Também a Robin Reed, cuja 
fotografia criativa nos ajudou a explicar com mais facilidade avaliações tão complexas. Agradeci-
mentos especiais a Roger Hunt, que serviu de examinador para todos os testes especiais e colaborou 
com críticas pertinentes sobre as sessões de fotografia. Além disso, agradecemos o incentivo dado 
por nossos respectivos empregadores, Delaware Technical and Community College, San Diego 
State University of Califomia, e Carolinas Physical Therapy Associates, para perserguimos nossa 
meta profissional. Mais que tudo, temos uma dívida com Amy McShane e a editora SLACK, que 
acreditaram em nós três e em nosso projeto. As idéias são como rios: com sua força, levam-nos a um 
mar de oportunidades. A receptividade, a aceitação, a cooperação e o acompanhamento deste livro 
pela equipe da SLACK levou à criação de um guia alternativo para profissionais da área de saúde 
consultar à medida que busquem ferramentas para melhorar seu nível de competência clínica. 
 
 
 
 
 
em uma já excelente compilação de informações. É uma obra única que ajudará estudantes e pro-
fissionais a realizarem uma avaliação mais completa e acurada das lesões ortopédicas em todos os 
ambientes. A segunda edição de Fisioterapia I Guia Fotográfico de Testes para Avaliação Ortopédica 
é fundamental para o acervo dos profissionais que atuam na área do sistema musculoesquelético. 
... Apresentação I Primeira edição 
James R. Andrews, MD 
Medical Director 
American Sports Medicine fnstitute 
Binningham, Alabama 
O exame fisico é um componente fundamental de qualquer processo de avaliação ortopédica. 
Testes e mensurações são utilizados para identificar a condição de amplitude de movimento, força 
muscular, flexibilidade, e estruturas inertes e não-inertes do corpo do paciente. Assim, é necessário 
que um conjunto de testes especiais seja realizado para se apurar a avaliação física e decidir se aceita 
ou se refuta uma hipótese diagnóstica que possa surgir durante as etapas subjetiva e de observação 
do processo de avaliação. 
Fisioterapia I Guia Fotográfico de Testes para Avaliação Ortopédica é uma referência única e 
va)josa destinada a preparadores fisicos, fisioterapeutas, médicos de família e outros profissionais 
de saúde que participam do atendimento de pacientes que apresentam lesões ortopédicas. Por apre-
sentar técnicas especiais de ava)jação ortopédica, este livro está organizado de modo que o leitor 
possa rapidamente encontrar a descrição e a ilustração de um teste referente a determinada parte do 
corpo. Os resumos dos testes especiais mais comumente utilizados são claros e concisos. O leitor é 
orientado passo a passo para a realização de cada teste, e até mesmo sobre o modo de se posicionar 
do paciente e do examinador, sobre a ação, a indicação e considerações especiais. O texto é com-
plementado por mais de 200 fotografias que ilustram melhor a técnica correta para cada teste. 
Este livro ensina ao preparador tisico, ao fisioterapeuta e a outros profissionais e estudantes da 
área de saúde a realizar avaliações completas das lesões e interpretar corretamente seus achados. 
É importante observar que os testes especiais são apenas uma parte da avaliação ortopédica, e que 
este livro não pretende substituir os tratados utilizados em sala de aula que trazem a discussão da 
avaliação de uma lesão. Ao contrário, é um guia de bolso que ajudará o estudante a aplicar na sua 
prática clínica o que foi aprendido em sala de aula. 
Jeff Konin, Denise Wiksten e Jai lsear fizeram um excelente trabalho de compilação de infor-
mações em um livro que ajudará o estudante e o profissional a fazerem uma avaliação completa e 
acurada uma lesão ortopédica, independentemente da instituição em que atuem. O uso adequado deste 
livro aumentará a habilidade de avaliação do profissional e certamente vai melhorar a qual idade do 
atendimento que ele presta aos pacientes ortopédicos. Sem dúvida, Fisioterapia I Guia Fotográfico 
de Testes para Avaliação Ortopédica constitui um acréscimo bem-vindo aos conteúdos de sala de 
auJa e ao conteúdo de websites profissionais e de trabalho. 
Craig R. Denegar. PhD. ATC, PT 
Associatc Professor ofAthlctic Training and Kinesiology; Orthopedics 
Pennsylvania State University 
University Park, PA 
 
 
1 Temporomandibular 
Sinal de Chvostek, 2 
Teste de carga, 3 
Teste de palpação, 4 
 
 
1 /Temporomandibular 
Posição de teste O paciente pode ficar sentado ou de pé. 
Ação O examinador palpa o músculo masseter e a glândula parótida (Figura l. l ). 
Achados positivos Espasmo dos músculos faciais, especialmente do músculo masseter, indica 
achado positivo de patologia do nervo facial. 
Considerações/Comentários especiais Espasmo dos músculos faciais pode também ser resultado 
de um nível baixo de cálcio no sangue. Um achado positivo desta natureza também pode ser descrito 
como sinal de Weiss. 
Bibliografia 
Kugelbcrg E. The mechanism of Cbvostek's sign. A MA Arch Neuro/ Psychiafty. 1951 ;65(4):51 1-7. 
Urbano FL. Signs of hypercalcemia: Chvostek 's and Trousseau's sigos. Hospital Phvsician. 2000:43-45. 
Figura 1.1 
c= Movimento do paciente ~ Movimento do examinador 
 
 
Paciente fica sentado ereto. 
O examinador coloca um rolo de algodão entre os dentes molares do lado não afetado e 
nta o paciente a morder com força. 
ados positivos A dor relatada pelo paciente no lado afetado é um achado positivo, que pode 
conseqüência de um deslocamento anterior do disco. 
siderações/Comentários especiais O paciente pode ser instruído a mastigar o algodão, em 
e de mordê-lo com força. Um achado positivo de dor pode sugerir uma variedade de patologias 
poromandi bulares. 
m LP, Aker FD, Zarrinnia K. The viscoelastic properties of the human temporomandibular joint disk. J Oral 
.\!axillofac Surg. 1996;54(3)315-318. 
uddleston Slater JJ, Vi,scher CM, Lobbezoo F, Naeije M. The intra-articular distance within the TMJ during free 
and loaded closing movcments. J Dent Res. 1999;78(12): 1815-1820. 
sson C, Eckerdal O, lsberg A. Thickness of the articular soft tissue of the temporal component in temporo-
mandibular joints with and without disk displacement. Oral Surg Med Oral Pathol Oral Radio/ Endod. 
1999;87( 1 ):20-26. 
·aeije M, Hofinan N. Biomechanics of the human temporomandibular joint during chewing. J Den1 Res. 
2003;82(7):528-31. 
ickel JC, Iwasaki LR, Beatty MW, Marx DB. Laboratory stresses and tractional forces on the TMJ disc surface. 
J Dent Res. 2004;83(8):650-4. 
'alilko T, Bir C, Godwin W, King A. Relationship between temporomandibular joint dynamics and mouthguards: 
feasibility of a test method. Dent Traumatol. 2004;20(5):255-60. 
 
 
4 1 / Temporomandibular 
~ Teste de palpação 
Posição de teste O paciente fica sentado ereto. 
Ação O examinador fica de frente para o paciente e coloca o dedo mínimo sobre as orelhas do 
paciente. O paciente é orientado a abrir e fechar a boca repetidamente enquanto o examinador aplica 
pressão em direção anterior com as polpas dos dedos (Figuras l .2A e 1.2B). 
Achados positivos O relato subjetivo de dor ou desconforto durante a abertura ou fechamento da 
boca, quando se aplica pressão, indica um teste positivo. Este pode ser resultado de inflamação 
da sinóvia da articulação temporomandibular (ATM). 
Considerações/Comentários especiais O relato subjetivo de dor pode ser resultado de qualquer 
patologia da ATM. 
Bibliografia 
Chase DC, Hendler BH. Spelling relief for TMJ troubles. Patient Care. 1988;22(12): 158. 
Haley DP, Schiffman EL, Lindgren BR, Anderson Q, Andreasen K. The relationship between clinicai and M RI find-
ings in patients with unilateral temporomandibular joint pain.J Am Dent Assoe. 2001 ; 132( 4):476-81. 
Huddleston Slater JJ, Lobbezoo F, Van Selms MK, Naeije M. Recognition ofintemal derangements. J Oral Rehabil. 
2004;31(9):851 -4. 
Figura 1.2A Figura 1.28 
 
 
2 Coluna Vertebral 
Cervical 
Teste para a artéria vertebral, 6 
Teste de compressão nervosa (Spurling), 7 
Teste de tração, 8 
Manobra de Valsalva, 9 
Teste de deglutição, 70 
Sinal de Tinel, 11 
 
 
6 2 / Coluna Vertebral Cervical 
~ Teste para a artéria vertebral 
Posição de teste O paciente fica em decúbito dorsal, e o examinador se posiciona sentado com 
ambas as mãos sustentando a cabeça do paciente. 
Ação Girar lentamente a cabeça do paciente, e flexionar no sentido lateral a coluna vertebral cervical 
para cada lado. Observar então se o paciente apresenta vertigem, borramento visual, nistagmo, fala 
enrolada ou perda da consciência (Figura 2.1 ). Cada posição deve ser mantida por 30 segundos. 
Achados positivos Vertigem, bo1Tamento visual, nistagmo, fala enrolada ou perda da consciência 
são indicativos de obstrução parcial ou completa da artéria vertebral. 
Considerações/Comentários especiais Os sinais e sintomas anteriormente mencionados devem 
ser considerados contra-indicações para tratamentos tais como tração ou mobilização articular na 
região cervical. 
Bibliografia 
Cote P. Kreitz BG, Cassidy JD, Thiel H. The validity ofthe extension-rotation testas a clinicai screening procedure 
before. neck manipulation: a secondary analysis. Department of Orthopaedics, Royal University Hospital, Sas-
katoon, Saskatchewan, Canada. J Manipulative Physiol Ther. 1996: 19. 
Licht PB, Cbristensen HW, Hoilund-Carlsen PF. Carotid artery blood flow during premanipulative testing. J Ma-
nipulative Physiol The,: 2002;25(9):568-72. 
Mitchell J, Keene D, Dyson C, Harvey L, Pruvey C, Phillips R. Is cervical spine rotation, as used in the standard 
vertebrobasilar insufficiency test, associated with a measureable change in intracranial vertebral artcry blood 
flow? Man Ther. 2004;9(4):220-7. 
Westaway MD, Stratford P, Symons 8. False-negative extension/rotation premanipulative screening test on a patient 
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Figura 2.1 
-= Movimento do paciente ~ Movimento do examinador 
 
 
Coluna Vertebral Cervical 7 
Posição de teste Com o paciente sentado confortavelmente, o examinador apóia as palmas das 
mãos no alto da cabeça do paciente (Figura 2.2A). 
Acao O examinador aplica pressão para baixo enquanto o paciente flexiona lateralmente a cabeça. 
reste é repetido com o paciente flexionando a cabeça para o lado oposto. A flexão Lateral pode ser 
icalizada tanto ativamente como passivamente (Figura 2.2B). 
Achados positivos Durante a compressão, um relato de dor no membro superior do mesmo lado 
e o da flexão da cabeça é positivo. Isto indica pressão sobre uma raiz nervosa, que pode estar 
relacionada com a distribuição dermatomal da dor. 
Considerações/Comentários especiais Devem ser tomadas precauções ( e possivelmente proibição) 
quanto à área de compressão vertebral em pacientes que têm diagnóstico de osteoartrite, artrite 
reumatóide, osteoporose e estenose cervical. Antes de aplicar este teste em especial, o examinador 
deve rea]jzar o teste da artéria vertebral. 
Bibliografia 
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Tong HC, Haig AJ, Yamakawa K. The Spurling test and cervical radiculopathy. Spine. 2002;27(2): 156-9. 
Figura2.2A Figura 2.28 
 
 
8 2 / Coluna Vertebral Cervical 
Posição de teste Com o paciente sentado, o examinador coloca urna das mãos sob o queixo e a 
outra na nuca do paciente (Figura 2.3). 
Ação O examinador traciona lentamente a cabeça do paciente para cima enquanto o paciente se 
mantém relaxado. 
Achados positivos O achado é positivo quando existe relato de diminuição ou desaparecimento 
da dor durante a tração. Isto indica possível existência de compressão de raiz nervosa quando o 
paciente mantém a postura e/ou o posicionamento habitual. 
Considerações/Comentários especiais A tração da região cervical para avaliação de compressão 
de raiz nervosa não deve ser realizada se o paciente apresentar instabilidade vertebral. Qualquer 
aumento da dor pode indicar lesão muscular e/ou ligamentar. O examinador deve realizar o teste da 
artéria vertebral antes de aplicar este teste em especial. 
Bibliografia 
Kmse-Losler B, Meyer U, Floren C, Joos U. Influence of distraction rates on the temporomandibular joint position 
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Rathore S. Use ofMcKenzie cervical protocol in the treatmeat of radicular neck pain in a machine operator. J Can 
Chiropr Assoe. 2003;47(4):291 -297. 
Figura 2.3 
 
 
9 
O paciente deve estar sentado. O examinador fica de pé próximo ao paciente. 
O examinador pede ao paciente que inspire profundamente e sustente o fôlego enquanto faz 
como para ativar o intestino. 
5 positivos Aumento da dor pelo aumento da pressão intratectal, que pode ser secundária a 
lesão por diminuição de espaço, hérnia de disco, tumor ou osteófito no canal vertebral cervical 
achado positivo. A dor pode estar localizada ou referida para o dermátomo correspondente. 
erações/Comentários especiais A pressão aumentada pode alterar a função circulatória e 
vertigem ou inconsciência. O examinador deve estar alerta para amparar o paciente. 
JD. One on one. The impact ofthe Valsalva maneuver during resistance exercise. Strength and Conditioning 
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1 O 2/ Coluna Vertebral Cervical 
.. Teste de deglutição 
Posição de teste O paciente deve estar sentado. O examinador fica de pé próximo ao pacíente. 
Ação O examinador pede ao pacíenle que engula. 
Achados positivos Aumento da dor ou díficuldade para engolir (disfagia) causada por obstrução 
cervical anterior, tal como sublu.xação, protrusão de osteófitos, edema de tecidos moles ou tumores 
na região cervical anterior, é positivo. 
Considerações/Comentários especiais Certifique-se de que a cabeça do paciente esteja em posição 
neutra, uma vez que a deglutição é maís díficíl com o pescoço estendido. 
Bibliografia 
Hinds NP, Wiles CM. Assessmcnt of swallowing and referra] to speech and languagc therapists in acute stroke. 
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Vertebral Cervical 11 
O paciente pode ficar sentado ou em decúbito dorsal. 
O examinador palpa delicadamente a região próxima ao ponto de Erb. O ponto de Erb lo-
•tz::t-5(: anlt::riurrneutt:: au processo transverso de C6, aproximadamente 2 cm acima da clavícula 
S..:.-ff'!> 2 .4). 
ldos positivos Um relato subjetivo de alteração sensorial percebida no membro superior 
lateral que resulta em aumento da dor ou ausência/diminuição da sensibilidade é considerado 
~vo, indicando patologia do plexo braquial. 
· · derações/(omentários especiais Esta região é considerada aquela em que o plexo braquial 
mais superficial. Um achado positivo deve ser associado a uma avaliação cervical completa 
ia para qualquer 'patologia do plexo braquial. 
,zrd M, Lee C, Dellon AL. Documentation ofbrachial plexus compression (in the thoracic inlet) utilizing pro-
.cative neurosensory and muscular tesling . .! Reconstr Microsurg. 2003; 19(5):303-12. 
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Figura 2.4 Observe a seta de ponta dupla apontando a 
direção da palpação. 
 
 
3 Ombro 
e da lata vazia (supra-espinoso), 74 
e de Yergason, 7 5 
e de Speed, 7 6 
I de Ludington, 7 7 
e da queda do braço, 78 
do deslizamento escapular lateral (TDEL), 79 
.e de Apley (da coceira), 27 
e cruzado do impacto, 23 
e de impacto posterior, 24 
do impacto de Neer, 25 
e do impacto de Hawkins-Kennedy, 26 
de estresse da articulação 
esternoclavicular (E(), 27 
te de tração da articulação 
acromioclavicular (AC), 28 
de compressão da articulação 
aaomioclavicular (AC) (cisalhamento), 29 
ai da tecla do piano, 30 
e de apreensão (anterior), 3 7 
Teste de apreensão (posterior), 31 
Sinal do sulco, 33 
Teste de gaveta anterior, 34 
Teste de gaveta posterior, 35 
Teste de recolocação de Jobe, 36 
Teste da surpresa (Teste de liberação ativa), 37 
Teste de Feagin, 38 
Teste de carga e desvio, 39 
Teste de Grind, 40 
Teste do golpe, 41 
Teste do estalo, 42 
Teste de O'Brien (compressão ativa), 43 
Teste de alongamento do plexo braquial, 44 
Manobra de Adson, 45 
Teste de Allen, 46 
Teste de Roos, 47 
Posição militar de sentido, 48 
Teste da contratura do peitoral maior, 49 
 
 
14 3/ Ombro 
... Teste da lata vazia (supra-espinoso) 
Posição de teste O paciente fica de pé com ambos os ombros abduzidos 90 graus, aduzidos hori-
zontalmente 30 graus e rotados mediaimente de moclo que os polegares do paciente apontem para 
baixo (Figura 3. l ). 
Ação O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para elevar os om-
bros. 
Achados positivos Deve-se suspeitar de comprometimento do músculo supra-espinoso e/ou de 
seu tendão em caso de fraqueza e/ou relato de dor. 
Consideraçoes/Comentários especiais Fraqueza do músculo supra-espinoso pode ser resultado de 
comprometimento nervoso. A dor relatada pode ser indicativo de tendinite e/ou impacto. 
Bibliografia 
Holtby R, Razmjou 11. Validity or lhe supraspinatus tcst as a siugle clinicai Lcst in diagnosing patients with rotator 
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Figura 3. 1 
- Movimento do paciente ..- Movimento do examinador 
 
 
Ombro 15 
.. Teste de Yergason , 
:,sição de teste O paciente senta-se com o cotovelo flexionado 90 graus e estabilizado junto ao trooco, 
antebraç-0 fica em pronação, O examinador apóia uma das mãos sobre o antebraço do paciente e a outra 
re a porção proximal do úmero do paciente próximo ao sulco intertubercular (Figura 3.2A), 
~o O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para supinação do 
- braço e rotação lateral do úmero. 
rhados positivos A dor relatada na região do sulco intertubercular é um achado positivo que 
e indicar tendinite do bíceps braquial. 
~ siderações/(omentários especiais Este é um teste diflci I de ser realizado. O examinador pode 
mais acurado para diagnosticar tendinite bicipital simplesmente palpando o tendão da cabeça 
.nga do bíceps braquial no sulco intertubercular . 
. 
~ M, Akgun K, Birtane M, Karacan [, Cais H, Tuzun F. Diagnostic values of clinica! diagnostic tests in subacro-
mial impingemcnt syndrome. Ann Rheum Dis. 2000:59(1 ):44-47 . 
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agason RM. Supination sign. J BoneJoint Surg Am. 1931 ;12: 160. 
Figura 3.2A 
Figura 3.28 
 
 
16 3/0mbro 
• Teste de Speed 
Posição de teste O paciente fica sentado na mesa de exame ou de pé. O ombro afetado é flexio
-
nado a 90 graus, o cotovelo fica em extensão complt:la, e o antebraço cm supi
nação. O examinador 
apóia uma das mãos sobre a face medial do antebraço e a outra mão na regiã
o proximal do úmero 
do paciente próximo ao sulco intertubercular (Figura 3.3). 
Ação O examinador aplica resistência contra o movimento ativo de flexão do cotovelo do pa
-
ciente. 
Achados positivos Incômodo e/ou dor no sulco intertubercular é um achado positivo que pod
e 
sugerir tendinite bicipital. 
Considerações/Comentários especiais O examinador deve observar cuidadosamente se o ante
-
braço está em supinação e se o paciente não utiliza musculatura acessória que
 possa mascarar falta 
de força muscular. 
Bibliografia 
Calis M, Akgun K, Birtane M, Karacan 1, Calis H, TU2UJ1 F. Diagnostic va
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acromial impingcment syndrome. Ann Rheum Dis. 2000;59(1):44-47. 
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Ther. l 998;27(5):371-376. 
Figura 3.3 
 
 
 
 
18 3/ 0mbro 
.. Teste da queda do braço · 
Posição de teste O paciente senta-se na mesa de exame ou fica de pé. 
Ação O examinador abduz passivamente até 90 graus o braço afetado do paciente e então orienta 
o paciente a baixá-lo lentamente (Figuras 3.5A e 3.58). 
Achados positivos O paciente é incapaz de levar lentamente o braço até junto do corpo e/ou sente 
dor significativa quando tenta realizar o movimento. Isto é indicativo de patologia do manguito 
rotador. 
Considerações/Comentários especiais Se o examinador suspeitar de patologia do manguito rotador 
antes de realizar o teste, deve estar preparado para auxiliar o paciente no caso de este demonstrar 
incapacidade de controlar a adução do braço. 
Bibliografia 
Cal is M, Akgun K, Birtane M, Karacan 1, Calis H, Tuzun F. Diagnostic values of clinicai diagnostic tests in sub-
acromial impingemcnt syndrome. Ann Rheum Dis. 2000;59(1):44-47. 
Figura 3.SA 
Figura 3.58 
 
 
Ombro 19 
ição de teste Posição 1: paciente de pé com os braços relaxados ao longo do corpo. 
Posição 2: paciente de pé com as mãos nos quadris e ombros em l O graus de 
extensão. 
Posição 3: paciente de pé com ombros abduzidos a 90 graus e rotação medial 
máxima. 
Ação Posição l: o examinador mensura a distância entre o ângulo inferior da escápula (lado 
afetado) e o processo espinhoso da vértebra torácica no mesmo plano horizontal 
(essa vértebra será utilizada como referência para todas as três posições) (Figura 
3.6A). lsto é repetido no lado não afetado. A diferença entre os lados é utilizada 
para a avaliação objetiva. 
Posição 2 : repetir o mesmo que na posição l (Figura 3.6B). 
Posição 3: repetir o mesmo que na posição l (Figura 3.6C). 
Achados positivos Uma diferença entre lados > 1,5 cm é considerada TDEL positivo, indicando 
assimetria escapular secundária à fraqueza dos músculos estabilizadores da escápula. 
Considerações/Comentários especiais A confiabilidade, a sensibilidade e a especificidade deste 
teste na avaliação/predição de disfunção do ombro tem sido questionada. Como este teste é consi-
derado apenas parcialmente dinâmico, pode não avaliar corretamente a força de estabilização dos 
músculos escapulares. Pode avaliar de maneira acurada a assimetria em geral, fazendo com que o 
examinador busque uma avaliação mais profunda das causas dessas assimetrias (p. ex., controle 
motor, ou falta dele, encurtamentos, desvios posturais torácicos etc.). 
Figura 3.6A 
 
 
20 3/0mbro 
Fígura3.6B 
Fígura3.6C 
Bibliografia 
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Ombro 21 
• Teste de Apley (~a coc,ira) , , . , . . 
ºçâo de teste O paciente pode ficar sentado ou de pé. 
O paciente é orientado a levar uma das mãos até o ombro oposto. Repetir com a outra mão 
:2 o outro lado (Figura 3.7.A). 
ados positivos 1 Resultados assimétricos entre os lados são positivos. A incapacidade 
tocar o ombro do lado oposto é indicativa de adução, rotação medial e flexão horizontal na 
:xulação glenoumeral. Limitação na protração escapular também pode produzir resultados 
--miétricos. 
O paciente é orientado a colocar o braço sobre a cabeça e alcançar um ponto atrás 
pescoço como se estivesse se coçando. Repetir o movimento para o lado oposto (Figura 
~). 
"lados positivos 2 Resultados assimétricos entre os lados são um achado positivo. Amplitude 
=rinuída em um dos lados é indicativa de abdução e rotação lateral limitadas, e de rotação superior 
devação da escápula também limitadas. 
Figura 3.78 
 
 
22 3/ Ombro 
Figura 3.7C 
Ação 3 O paciente é orientado a colocar o dorso da mão nas costas e fazer um pequeno movimento 
para cima e para baixo. Repetir o movimento com o lado oposto. (Figura 3.7C). 
Achados positivos Resultados assimétricos entre os lados são positivos. Amplitude diminuída em 
um dos lados é indicativo de adução e rotação medial limitadas, e de retração e rotação para baixo 
da escápula também limitadas. 
Considerações/Comentários especiais Cada um desses movimentos é um teste ativo para a mobi-
lidade funcional do ombro. Deve-se tomar cuidado para isolar os movimentos comprometidos. Não 
raro, o paciente apresenta restrição discretamente maior no ombro dominante em comparação com 
o ombro não-dominante, por causa do aumento da massa muscular no lado dominante. Para os dois 
últimos componentes, o examinador pode correlacionar o polegar do paciente com o nível do processo 
espinhoso que está sendo utilizado como referência. O examinador também deve avaliar assimetrias 
escapulares que possam estar presentes durante os movimentos da articulação glenoumeral. 
Bibliografia 
Buchberger DJ. The prevalence of subscapularis dysfunction in a baseball population. Med Sei Sports Exerc. 
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Ombro 23 
• Teste cruzado do impacto· . ·. : . 
:jção de teste Paciente sentado. O examinador fica de pé com uma das mãos apoiada por trás 
ombro do paciente para estabilizar o tronco e a outra mão apóia o cotovelo. 
Com o tronco do paciente estabilizado, o examinador passivamente realiza adução horizontal 
............ '"a do ombro (Figura 3.8). 
'lados positivos Dor na face superior do ombro indica patologia da articulação acromiocla-
rular. Dor anterior oo ombro é indicativa de patologia do subescapular, do supra-espinoso e/ou 
cabeça longa do bíceps braquial. 
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Figura 3.8 
 
24 3/0mbro 
, ~ Tes~e d~ impacto posterior · ,, · · ··. ·· ·. · · · · . 
Posição de teste Paciente em decúbito dorsal sobre a mesa de exame com o ombro afetado entre 
90 e 11 O graus de abdução e I O a 15 graus de extensão. O cotovelo do lado afetado é flexionado 
a 90 graus. O examinador fica de pé com uma das mãos segurando o punho e a outra segurando o 
cotovelo do paciente (Figura 3.9A). 
Ação O examinador lentamente roda o braço do paciente em rotação lateral máxima (Figura 3.9B). 
Achados positivos A ocorrência de dor na face posterior do ombro é indicativa de patologia do 
manguito rotador e/ou patologia labral posterior. 
Considerações/Comentários especiais Este teste não deve ser confundido com o teste de apreensão 
ou o teste de recolocação. O teste de impacto posterior produz dor posterior no ombro, enquanto 
o teste de apreensão produz dor anterior e apreensão. Clinicamente, o teste de impacto posterior 
está em geral correlacionado com as queixas subjetivas de dor oa face súpero-posterior do ombro 
duranteo final da elevação do membro antes de um arremesso ou na natação. 
Bibliografia 
Meister K, Buck.ley 8, Batts J. The posterior impingemcnt sign: diagnosis of rotator cuff and posterior labral tears 
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Figura3.9A Figura 3.98 
 
Ombro 25 
• Teste do impacto de Neer 
osição de teste Paciente sentado ou de pé com ambos os membros superiores relaxados. O exa-
. dor fica de pé com uma das mãos sobre a cscápula (por h·ás) e a outra segurando o cotovelo 
paciente (pela frente) . 
.;ão Com a escápula do paciente estabilizada, o examinador passivamente realiza flexão máxima 
ombro afetado (Figura 3.10). 
ados positivos Dor no ombro e apreensão são indicativos de impacto no ombro, particularmente 
• supra-espinoso e da cabeça longa do bíceps braquial. 
:11siderações/(omentários especiais Um teste falso positivo pode ser provocado se o paciente 
entar lim itação na flexão do ombro de modo que o impacto não seja o fator de limitação. 
:alis M, Akgun K, Birtane M, Karacan 1, Cal is H, Tuzun F. Diagnostic values of clinicai diagnostic tests in sub-
acromial impingement syndrome. Ann Rheum Dis. 2000;59(1):44-7. 
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from outlet (Neer) impingement syndrome in the shoulder. J Shoulder Elbow Surg. 2001; 1 O( 1 )23-7. 
Figura 3.10 
 
 
26 3/ Ombro 
.. Teste do impacto de Hawkins-Kennedy 
Posição de teste Paciente sentado ou de pé com os membros superiores relaxados. Examinador 
de pé com uma das mãos segurando o cotovelo, e a outra, o punho do paciente, ambas no membro 
afetado. 
Ação O examinador flexiona o ombro a 90 graus e então o roda mediaimente (Figura 3.11 ). 
Achados positivos Dor no ombro e apreensão são indicativas de impacto do ombro, particular-
mente de tendão do supra-espinoso. 
Considerações/Comentários especiais Este teste tende a ser mais sensível para avaliação de 
impacto subacromial. 
Bibliografia 
Calis M, Akgun K, Birtane M, Karacan 1, Cal is H, Tuzun F. Diagnostic values of clinica] diagnostic tests in sub-
acromial impingemenl syndrome. Ann Rheum Dis. 2000;59(1):44-7. 
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acromial impingement. J Shoulder Elbow Surg. 2003;12(4):346-9. 
Hawkins RJ, Kennedy JC. lmpingemenl syndrome in athletics. Am J Sports Med. 1980;8: 14 L 
Kirkley A, Litchfield RB, Jackowski DM, Lo JK. The use of the impingement testas a predictor of outcome follow-
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impingement signs. J Shoulder Elbow Surg. 2000; 9( 4):299-301. 
Struhl S. Anterior internai impingement: an arthroscopic observation. Arthroscopy. 2002;18(1):2-7. 
ValadieAL lll, Jobe CM, Pink MM, Ekman EF, Jobe FW. Anatomy ofprovocative tests for impi.ngement syndrome 
of the shoulder. J Shoulder Elbow Surg. 2000; 9( l ):36-46. 
Figura 3.11 
 
 
3/ Ombro 27 
;;:T~~t~ de, es,t,resse ,~~ art~c~-~~ção esternoclavicuJar (EC) 
Posição de teste O paciente fica sentado com o braço do lado afetado relaxado ao longo do cor-
po. O examinador fica em pé de frente para o paciente, colocando uma das mãos na extremidade 
proximal da clavícula e a outra sobre a espinha da escápula (Figura 3.12). 
Ação O examinador aplica sobre a clavícula pressão suave para baixo e para trás, observando 
qualquer movimento na articulação esternoclavicular. 
Achados positivos Dor e/ou movimento da clavícula indica distensão do ligamento esternocla-
vicular com possível envolvimento do ligamento costoclavicular. 
Considerações/Comentários especiais Este teste não deve ser realizado se houver deformidade 
observável na articulação estemoclavicular. Deve ser aplicado com cuidado em casos de suspeita 
de lesão na região da traquéia, além da patologia estemoclavicular. 
Figura 3.12 
 
28 3/0mbro 
.,. Teste de tração da articulação acromioclavicular (AC) 
Posição de teste O paciente fica sentado de lado com o ombro afetado relaxado e o cotovelo em 
flexão de 90 graus. O examinador fica de pé próximo ao lado comprometido e, com uma das mãos, 
segura o braço do paciente pouco acima do cotovelo. A outra mão do examinador é colocada sobre 
a articulação acromioclavicular afetada (Figura 3.13). 
Ação O examinador aplica sobre o braço suave pressão para baixo, observando qualquer movi-
mento na articulação acromioclavicular. 
Achados positivos Dor e/ou movimento da escápula abaixo da clavícula é positivo, indicando 
distensão do(s) ligamento(s) acromioclavicular e/ou coracoclavicular. 
Considerações/Comentários especiais Este teste não deve ser realizado se houver qualquer de-
formidade observável da articulação. 
Bibliografia 
Chronopoulus E, Kim TK, Park HB,Ashenbrennor D, McFarland EG. Diagnostic value ofphysícal tests for isolated 
chroníc AC lesions. Am J Sports Med 2004;32(3):655-61. 
Figura 3.13 
 
Ombro 29 
... Teste de compr~ssão ~a articulação·acromioclavic~lar (AC) (cis~,lha111ento) 
:;isição de teste O paciente senta-se com o braço afetado para fora da mesa de exame. O exami-
- or fica de pé próximo ao lado afetado, apoiaudu uma <las mãos sobre a clavícula do paciente e 
.1 ~tra sobre a espinha da escápula (Figura 3.14). 
O examinador delicadamente aproxima as mãos e observa qualquer movimento na articulação 
mioclavicular. 
"hados positivos Dor e/ou movimento da clavícula é uma indicação positiva de distensão do(s) 
gamento(s) acromioclavicular e/ou coracoclavicular. 
C.nsiderações/Comentários especiais Este teste não deve ser realizado se houver deformidade 
rvável da articulação acromioclavicular. 
;.>:ronopoulus E, Kim TK, Park HB, Ashenbrennor D, McFarland EG. Diagnostic value ofpbysical tests for isolated 
chronic AC lesions. Am J Sports Med. 2004;32(3):655-61. 
~::r: MP. Diagnostic values of tests for acromioclavicular joint pain: a case report. JHand Thrir 2004: 17( 4):427-8. 
Brien SJ, Pagnani MJ, Fealy S, McG!ynn SR, Wilson JB. Tbe aclive compression test: a new and eftective test for 
diagnosing !abra! tears and acromioclavicular joint abnormality. Am J Sports Med 1998;26(5):610-3. 
Figura 3.14 
 
30 3/ 0mbro 
Posição de teste O paciente fica sentado com o membro afetado relaxado e para fora da mesa de 
exame, ou fica de pé de frente para o examinador. 
Ação O examinador aplica pressão para baixo, sobre a extremidade lateral da clavícula do paciente 
(Figura 3.15A). 
Achados positivos O examinador é capaz de abaixar a clavícula até a sua posição normal ao aplicar 
pressão para baixo e depois observa a clavícula se elevar novamente (Figura 3.158). O achado é 
indicativo de instabilidade da articulação acromioclavicular no lado afetado. 
Considerações/Comentários especiais O examinador deve sempre utilizar uma comparação bilate-
ral quando avalia a amplitude da elevação e da depressão da clavícula afetada. Elevação significativa 
da clavícula pode também indicar comprometimento da articulação coracoclavicular. 
Figura 3.1 SA 
Figura 3.158 
 
 
31 
Paciente em decúbito dorsal. 
Com o ombro afetado do paciente a 90 graus de abdução e o cotovelo flexionado a 90 graus, 
C'XaJllinadorlentamente roda lateralmente o ombro (Figura 3.16). 
,ados positivos Pode·se interpretar como achado positivo do teste se o paciente se mostra 
nsivo ou expressa sentimento de apreensão em relação à amplitude do movimento de rotação 
l. O teste é utilizado para simular o posicionamento e o movimento de deslocamento anterior 
articulação glenoumeral, provando assim um episódio de instabilidade do paciente. 
isiderações/Comentáriosespeciais Simples indicação ou relato de apreensão a um movimento 
' indica necessariamente um deslocamento anterior da articulação glenoumeral. 
;ey OJ, Gagey N. The hyperabduction test: an assessment ofthe laxity ofthe inferior glenohumeral ligament. J 
ne Joint Surg Br. 2001 :83B( 1 ):69-74. 
he CA, Jones DC. Clinicai testing for tears ofthe glenoid labrum. Arthroscopy. 2003 ; 19(5):517-23. 
' y A, Nonweiller B, Lo IKY, Woolfrey M. Validation of the apprehension relocation and surprise tests in the 
.;::agnosis of anterior shouldcr instability. J Bone Joint Surg Br. l 997;79B(suppl 1 ):75. 
:X. Nonweiler B, Wool frey M, Litchfield R, Kirkley A. An evaluation of the apprehension, relocation and surprise 
.L5ts for anterior shoulder instability. Am J Sports Med. 2004;32(2):301-7. 
ey BL. Smith PA. Shoulder instability in youth athletes. Am Fam Physician. 1999;59( 10);2773-82,2787. 
~ell G. Larsson H. Larsson S. The Bankart and Hill-Sachs lesion detected in the apprehension test posítion 
- J the use of open M RI and intravenous contrast in the unstable shoulder. J Bone Joint Surg Br. 1997:79-
:. 2S):254. 
Figura 3.16 
 
 
32 3/0mbro 
... Testedeapreensão(posterior) ,, ·,' , ''-,·'· ,,:.,· , : ' 
Posição de teste Paciente em decúbito dorsal. O examinador segura o cotovelo do paciente com 
uma das mãos e estabiliza o ombro homolateral afetado com a outra mão. 
Ação O examinador coloca o ombro afetado do paciente em flexão de 90 graus e rotação medial 
enquanto aplica força em direção posterior sobre o eixo maior do úmero (Figura 3 .17). 
Achados positivos Pode-se interpretar como achado positivo do teste se o paciente parece apreen-
sivo ou expressa sentimento de apreensão por causa do movimento em direção posterior. Este teste 
é utilizado para simular o posicionamento e o movimento de deslocamento posterior na articulação 
glenoumeral, provocando assim um episódio de instabilidade no paciente. 
Considerações/Comentários especiais Simples indicação ou relato de apreensão a um movimento 
não indica necessariamente um deslocamento anterior da articulação glenoumeraL 
Bibliografia 
Cavallo RJ, Speer KP. Shoulder instability and impingement in throwing athletes. Med Sei Sports Exerc. 
1998;30( 4): 18-25. 
Tzannes A, Paxinos A, Callanan M, Murrell GA. An assessment of the interexaminer reliability of tests for shoulder 
instability. J Shoulder Elbow Surg. 2004;13(1): 18-23. 
Figura 3.17 
 
~ Ombro 33 
, .,. Sinal do sulco 
sição de teste O paciente fica sentado com antebraços e mãos relaxados. O examinador fica 
de pé com a mão proximal segurando a escápula do paciente (por cima) e a mão distal segura o 
cotovelo do paciente do lado afetado (Figura 3.18). 
Com a escápula estabilizada, o examinador aplica uma força em direção inferior (tração) 
mm sua mão distal. 
A<hados positivos Translação inferior excessiva da cabeça do úmero com formação visível e/ou 
lpável de um "sulco" imediatamente abaixo do acrômio (lateralmente) é indicativa de instabilidade 
inferior/multidirecional. 
:onsiderações/Comentários especiais Um sinal de sulco positivo em repouso pode indicar alon-
.::unento capsular excessivo. Também pode ser acompanhado de um alongamento de estruturas 
uronais do plexo braquial. 
le BJ, Rodeo SA, O'Brien SJ, et ai. The anatomy and histology of tbe rotator interval capsule of thc sboulder. 
Clin Orthop. 2001;1(390):129-137. 
zanncs A, Paxinos A, Callanan M, Murrell GA. An assessment of the interexaminer reliability of tcsts for shou lder 
mstabílity. J Shoulder Elbow Surg. 2004; 13( 1 ): 18-23. 
Figura 3.18 
 
34 3/0mbro 
;" ... , Teste, de gave~a anterior ' . , · · · .. · -' . 
Posição deteste O paciente se posiciona em decúbito dorsal com a articulação glenoumeral próxi-
ma à borda da mesa de exame. O examinador fica de pé próximo ao ombro afetado, colocando uma das 
mãos ao redor do úmero abaixo do colo cirúrgico. Com a outra mão, estabiliza a escápula apoiando 
a espinha da escápula com os dedos e o processo coracóide com o polegar (Figura 3.19). 
Ação O paciente deve permanecer relaxado enquanto o examinador abduz passivamente a aiticula-
ção glenoumeral 70 a 80 graus, flexiona O a 1 O graus, e roda lateralmente de O a I O graus. Enquanto 
estabiliza a escápula, o examinador firmemente faz a cabeça do úmero deslizar em direção anterior 
pela aplicação de tração suave sobre a articulação glenoumeral. 
Achados positivos Translação umeral anterior aumentada em relação à escápula/cavidade glenóide 
pode ser indicativa de instabilidade anterior. O paciente pode exibir apreensão se o teste for positivo. 
Deve-se realizar uma comparação bilateral para avaliação mais acurada. 
Bibliografia 
McQuade KJ, Shelley 1, Cvitkovic J. Paáems of stiffness during clinicai examination of the glenohurncral joint. 
Clin Biomech. 1999; 14(9):620-7. 
McQuade KJ, Murthi AM. Anterior glenohumeral force/translation behavior with and without rotator cuff contrac-
Lion during clinicai stability testing. Clin Biomech (Bristol Avon). 2004;19(1 ): l 0-5. 
Wang Y, Wang H, Dong S, Wang H, Zhu L Zhou B, Hou S. Clinicai study on trauma ti e anterior instability of shoul-
der. Zhonghua Wai Ke Za Zhi. 1998 Oct;36( 10):588-90. 
Figura 3.19 X= Estabilizar no processo coracóide e na espinha da escápula. 
 
 
Ombro 35 
~ )Sição de teste O paciente fica em decúbito dorsal. Examinador se posiciona próximo ao ombro 
fetado, segura o braço do paciente na altura do cotovelo, passivamente abduz o ombro a 90 graus, 
flexiona o ombro horizontalmente 20 a 30 graus. O cotovelo do paciente é flexionado em posição 
..mfortável. O examinador estabiliza a escápula colocando a mão por trás do ombro e com o dedo 
legar sobre o processo coracóide (Figura 3.20A). 
Enquanto estabiliza a escápula, o examinador aplica pressão, empurrando a cabeça do úme-
para trás. O examinador observa se ocorre qualquer movimento posterior da cabeça do úmero 
1gura 3.20B). 
chados positivos Instabilidade posterior aumentada da cabeç.a do úmero em relação à escápu-
cavidade glenóide pode ser indicativa de instabilidade posterior. O paciente pode apresentar 
ensão se o teste for positivo. 
1siderações/Cornentários especiais Deve-se realizar uma comparação bilateral para melhor 
::ali ação. 
-xry RJ, Mullaji AB. Glenohumeral joint instability in normal adolescents. lncidencc and signi:ficance. J Bone 
Joint Surg Br. 1991;73(3):406-8 . 
.cQuade KJ, Shelley I, Cvitkovic J. Patterns of stiffness during clinicai examination of tbe glenohumeral joint. 
Clin Biomech. 1999;14(9):620-7. 
Figura 3.208 
 
 
36 3/0mbro 
... Teste de recolocação de Jobe 
Posição de teste O paciente fica em decúbito dorsal com o ombro afetado em abdução de 90 
graus e rotação lateral completa. O examinador fica de pé com a mão distal segurando o punho e a 
mão do paciente. A mão proximal do examinador é colocada sobre a cabeça do úmero do paciente 
(anteriormente) (Figura 3.21). 
Ação O examinador aplica uma força posterior sobre a cabeça do úmero, enquanto roda lateral-
mente o úmero do paciente. 
Achados positivos Uma redução da dor e apreensão, e mais comumente um aumento da rotação 
Lateral, são indicativos de instabilidade anterior. 
Considerações/Comentários especiais Este teste deve ser realizado imediatamente após o teste de 
apreensão. A dor associada ao teste de Jobe após o teste de apreensão anterior positivo pode estar 
associada a uma variedade de patologias e não apenas à instabilidade anterior. Porém, se a dor é 
observada no teste de apreensão anterior e se mantém no teste de recolocaçãode Jobe, é bastante 
possível que esteja de fato associada a desliz.amento anterior da cabeça do úmero. 
Bibliografia 
Hamner DL, Pink MM, Jobe FW. A modification ofthe relocation test arthroscopic findings associated with a posi-
tive test. J Shoulder Elbow Surg. 2000;9( 4):263-267. 
Kolbel R. A modification of the relocation test: arthroscopic findings associated with a positive test. J Shoulder 
E{bow Surg.2001; 10(5):497-8. 
Lo IK, Nonweiler B, Woolfrey M, Litchfield R, Kirkley A. An evaluation ofthe apprehension, relocation and surprise 
tesls for anterior shoulder instability. Am .! Sports Med. 2004;32(2):301-7. 
Tzannes A, PaxinosA, Callanan M, Murrell GA. An assessment ofthe interexaminer reliability oftests for shoulder 
instability. J Shoulder Elbow Surg. 2004;13(1): 18-23. 
Figura 3.21 
 
 
3' 0mbro 37 
... Teste da surpresa (Teste de liberação ativa) 
i>osição de teste O paciente se posiciona em decúbito dorsal com o ombro afetado em abdução 
90 graus e rotação lateral completa. O examinador fica de pé próximo ao ombro afetado com a 
-o distal segurando o punho e a mão do paciente e a mão proximal colocada sobre a cabeça do 
erodo paciente (anteriormente) (Figura 3.22A). 
O examinador repentinamente retira a mão de sobre a cabeça do úmero (Figura 3.22B). 
4hados positivos Um retomo brusco dos sintomas causados pelo teste de apreensão é indicativo 
de instabilidade anterior. 
~.onsiderações/Comentários especiais O teste da surpresa é uma continuação do teste de recolo-
cação, e deve ser realizado imediatamente após os testes de apreensão e recolocação. Se o paciente 
apresentar sintomas graves de apreensão e instabilidade com o teste de apreensão, não se deve 
-ealizar o teste da surpresa para não angustiar o paciente (ou perder sua confiança). 
_ bliografia 
..o lK, Nonweiler B, Woolfrey M. Litchfield R, Kirkley A. An evaluation ofthe apprehension, relocatioo and surprise 
tests for anterior shoulder instability. Am J Sport Med. 2004;32(2):301-307. 
-zannes A, Paxinos A, Callanan M, Murrell GA. An assessmeot ofthe interexaminer reliability oftests for shoulder 
instability . .! Shoulder Elbow Surg. 2004; 13( 1 ): 18-23. 
F,gura 3.22A Figura 3.228 
 
 
38 3/ 0mbro 
Posição de teste Paciente de pé com o ombro afetado abduzido a 90 graus. O cotovelo é estendido 
e descansa sobre o ombro do examinador. O examinador fica de pé ao lado do paciente e cruza as 
mãos ao redor dos dois terços superiores do úmero do paciente. 
Ação O examinador tenta deslizar o úmero em direção ãntero-inferior (Figura 3.23). 
Achados positivos Deslizamento excessivo do úmero (com.parado ao lado não afetado) pode ser 
indicativo de instabilidade glenoumeral anterior/inferior. 
Considerações/Comentários especiais O paciente pode demonstrar apreensão durante a aplicação 
do teste. Se isto ocorrer, o examinador só pode concluir que o teste não é sensível o suficiente 
para avaliar a instabilidade, a menos que o examinador possa avaliar movimentos acessórios 
do lado não afetado. A apreensão apenas não pode ser utilizada para determinar instabilidade 
glenoumeral. 
Bibliografia 
Brenneke SL, Reid J, Ching RP, Whcclcr DL. C.lenohumeral kinematics anel capsulo-ligamentous strain resulting 
from laxity exams. Clin Biomech (Bristol, Avon). 2000; 15( 10):735-42. 
Figura 3.23 
 
 
 
39 
Paciente sentado sem nenhuma estabilização da parte superior do tronco e o 
41 afetado pendendo ao longo do corpo. O examinador fica de pé ligeiramente atrás do paciente 
J11to estabiliza a clavícula e a escápula com uma das mãos. Com a outra, o examinador segura 
~ t"eÇa do úmero do paciente com o polegar para trás. Os outros dedos ficam posicionados ante-
.rente (Figura 3.24). 
O examinador aplica pressão axial sobre o corpo do úmero (carga) numa tentativa de com-
.lí a cabeça do úmero contra a fossa glenóide. Com a carga aplicada, o examinador faz translação 
".weça do úmero, primeiro anterionnente (desvio) e depois posteriormente (desvio). 
·dos positivos Uma translação anterior ou posterior da cabeça do úmero maior que 25% do 
........... tr1 0 da cabeça do úmero quando a carga é aplicada é considerada um achado positivo. O teste 
, ser realizado bilateralmente, para efeitos de comparação. 
:·derações/Comentários especiais Translação entre 25 e 50% do diâmetro tem sido descrita ----·.n sendo teste positivo de grau 1. Translação maior que 50% associada a redução subseqüente da 
111~:ça do úmero é considerada de grau li, enquanto a mesma translação sem redução é considerada 
grau m, sendo o desvio mais grave. 
-~;ia A, Debski RE. Musahl V, McMahon PJ. Glenohumeral translations are only partially restored after repair 
a simulatcd type li superior labral lesion. Am J Sports Med. 2003;31 ( 1):56-63. 
;JJo RJ, Speer KP. Shoulder instability and impingement in throwing athletcs. Med Sei Sports Exerc. 
8;30(4): 18-25 
••~ .. rri'ck M.l, Tibone JE. Grossman M, McGarry MH, Lee TQ. Development of cadaveric models of a thrower's 
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V:shon PJ, Burkart A, Musahl V, Debski RE. Glenohumeral translations are increased after a type li superior 
..:.:;:rum anterior-posterior lesion: a cadaveric study of severity of passive stabilizer injury. J Shoulder Elbow Surg. 
: 04; 13( 1 ):39-44. 
::nes A, Paxinos A, Callanan M, Murrell GA. An assessment of the interexaminer rcliability oftests for shoulder 
;ubility. J Shoulder Efbow Surg. 2004; 13(1): 18-23. 
Figura 3.24 
 
40 3/ Ombro 
~ Teste de Grind , 
Posição de teste Paciente em decúbito dorsal na mesa de exame com o ombro afetado abduzido 
a 90 graus e o cotovelo flexionado a 90 graus no lado afetado. O examinador segura o cotovelo do 
paciente com uma das mãos e, com a outra, segura a porção proximal do úmero do paciente (Figura 
3.25). 
Ação O examinador aplica força de compressão sobre o lábio glenoidal enquanto tenta rodar a 
cabeça do úmero 360 graus sobre a cavidade glenóide. 
Achados positivos Um achado positivo de sensação de atrito ou crepitação pode indicar lesão do 
lábio glenoidal de localização especifica, de acordo com a força de compressão. 
Considerações/Comentários especiais Este teste deve ser realizado cuidadosamente, uma vez 
que a aplicação de força de compressão excessiva associada à rotação podem aumentar a lesão do 
lábio glenoidal. 
Figura 3.25 
 
 
 
42 3/ 0mbro 
• Teste do estalo 
Posição de teste Estando o paciente de pé, o examinador coloca a mão distal sobre o cotovelo do 
paciente e a mão proximal sobre a porção proximal do úmero do paciente e então eleva passivamente 
o ombro do paciente a 160 graus no plano da escápula. 
Ação Com a sua mão distal, o examinador aplica uma força axial sobre o eixo maior do úmero en-
quanto a mão proximal roda o úmero lateralmente (Figura 3.27 A) e medialmente (Figura 3.278). 
Achados positivos Dor e/ou estalo são indicativos de patologia do lábio gJenoidal. 
Considerações/Comentários especiais Este teste pode ser também realizado na posição supina 
quando a apreensão e o cuidado com a musculatura forem uma preocupação na posição de pé. Assim 
como a maioria dos testes para patologias do lábio gJenoidal, a sensibilidade do teste é questio-
nável. 
Bibliografia 
Guanche CA, fones DC. Clinicai testing for tears of Lhe glenoid labrum. Arthroscopy. 2003; 19(5):517-523. 
Liu SH, Henry MH, Nuccion SL. A prospective evaluation of a new physical examination in predicting glenoid 
labral tears. Am J Sport Med. 1996:24(6):721-725. 
Parentis MA, Mohr K, EI Attrache NS. Disorders of the superior labrum: review and treatment guidelines. Clin 
Orthop. 2002;(400):77-87. 
Stetson WB, Templin K. The crank test, the O'Brien test, and routine magnetic resonance imaging scans in the 
diagnosis of labral tears. Am J Sport Med 2002:30(6):806-809. 
Figura 3.27A Figura 3.278 
 
 
 
44 3/ Ombro 
• Teste de alongamento do plexo braquial 
Posição de teste O paciente fica sentado. O examinador se coloca de pé atrás do pacientee apóia 
uma das mãos no lado da cabeça e a outra mão no ombro do mesmo lado. 
Ação O examinador flexiona lateralmente a cabeça do paciente enquanto aplíca pressão suave 
sobre o ombro (rigura 3.29). 
Achados positivos Dor que irradia para o braço do paciente do lado oposto ao da flexão lateral do 
pescoço indica um achado positivo. 
Considerações/Comentários especiais Se a dor acontece no pescoço do mesmo lado da flexão do 
pescoço, pode estar ocorrendo pinçamento de nervo ou impacto das facetas articulares. Este teste 
não deve ser realizado em casos de suspeita de fratura ou luxação cervical. 
Bibliografia 
Balster SM, Jull GA. Upper trapezius muscle activity during the brachial plexus tension test in asymptomatic sub-
jects. Man Ther. 1997;2(3):144-149. 
Mackinnon SE. Pathophysiology of nerve compression. Hand Clinic. 2002; 18(2):231-4. 
Figura 3.29 
 
 
45 
_ ção de teste Paciente de pé ou sentado. O examinador fica de pé com os dedos sobre a artéria 
:a1 (distalmente) (Figura 3.30A). 
O examinador roda lateralmente e estende o braço afetado do paciente enquanto palpa o 
s:o radial. O paciente então estende e roda lateralmente o pescoço em direção ao membro afetado 
5Pira profundamente (Figura 3.30B). 
_dos positivos Diminuição ou desaparecimento do pulso radial são indicativos de síndrome 
..aída torácica, secundária a compressão da artéria subclávia pelos músculos escalenos. 
siderações/(omentários especiais Este teste avalia apenas estruturas vasculares e apresenta 
incidência de resultados falsos positivos (>50%). O examinador deve registrar a freqüência e 
:mo de pulso como reduzidos ou ausentes, em relação ao lado oposto . 
• -.:zi C, Rayan GM. Thoracic outlcr syndrome: provocative examination maneuvers in a typical population. J 
JUlder Elbow Surg. 1995;4:l 13- ll 7. 
MC, Delinger M. The false-positive rate ofthoracic outlet syndrome shoulder maneuvers in healthy subjects. 
__ .J-,4..., Emerg Med 1998 Apr;5( 4):337-42. 
Figura 3.308 
 
 
46 3 / Ombro 
~ Teste de Allen · , , , , f 
~ ' //. ! 
Posição de teste O paciente fica sentado ou de pé com o ombro afetado a 90 graus de abdução e 
rotação lateral, e o cotovelo flexionado 90 graus. O examinado fica de pé com os dedos posicionados 
sobre a artéria radial (distalmente). 
Ação O paciente gira o pescoço afastando-o do ombro examinado enquanto o examinador palpa 
o pulso radial (Figura 3 .31 ). 
Achados positivos Diminuição ou ausência de pulso radial são indicativas de síndrome da saida 
torácica. 
Considerações/Comentários especiais Este teste avalia apenas estrnturas vasculares e apresenta 
alta incidência de resultados falsos positivos (> 50%). O examinador deve registrar a freqüência e 
o ritmo do pulso como reduzidos ou alterados, em comparação com o lado oposto. 
Bibliografia 
Fessler RD, Wakhloo AK, Lanzino G, Guterman LR, Hopkins LN. Transradial approacb for vertebral artery stenting: 
lechnical case report. NeuraL~urge,y. 2000;46(6): 1524-1528. 
Owens JC, Blaney LF, Roos DB. Thoracic outlel syndrome. Buli Soe lnt Chir. l 966;25(5):547-555. 
Figura 3.31 
 
 
 
48 3/ 0mbro 
... Posição militar de sentido . · , , , · , ,, , , 
Posição de teste O paciente fica de pé na posição anatômica. 
Ação O examinador se coloca de pé atrás do paciente e avalia unilateralmente o pulso radial. O 
mesmo braço do paciente é então passivamente estendido e abduzido 30 graus pelo examinador. 
enquanto o paciente simultaneamente hiperestende a cabeça e o pescoço (Figura 333), 
Achados positivos Diminuição ou ausência do pulso radial pode indicar potencial síndrome da 
saída torácica. 
Considerações/Comentários especiais O paciente deve avaliar o pulso e observar qualquer mudan-
ça. Esta avaliação deve ser realizada bilateralmente. Este teste é às vezes chamado teste da síndrome 
costoclavicular, pois acredita-se que um achado positivo pode estar relacionado a uma compressão 
da artéria subclávia em seu trajeto por baixo da clavícula e das costelas. 
Figura 3.33 
 
' Ombro 49 
sição de teste O paciente se posiciona em decúbito dorsal sobre a mesa de exame com as mãos 
cruzadas por trás da cabeça. O examinador fica diretamente por trás do paciente (Figura 3.34A). 
O examinador suavemente leva o cotovelo do paciente em direção à mesa de exame. 
Pede-se ao paciente para relaxar a musculatura do membro superior durante esse movimento 
Figura 3.34B) . 
.chados positivos Suspeita-se de contratura do músculo peitoral maior se o paciente não for capaz 
_e passivamente tocar a mesa com o(s) cotove]o(s). 
<0nsiderações/Comentários especiais É importande se certificar de que o paciente esteja relaxado 
~ não haja rotação da parte superior do tronco, o que daria a impressão de comprometimento de um 
lados. Este teste é utilizado primariamente para avaliação da extensibilidade dos tecidos moles 
. !lào deve ser acompanhado de nenhuma dor inexplicável no ombro. 
3.34A Figura 3.348 
 
 
 
52 4/ Cotovelo 
Posição de teste O paciente fica sentado. O examinador estabiliza o cotovelo comprometido 
enquanto palpa o epicôndilo lateral (Figura 4. lA). 
Ação Com o punho fechado, o paciente faz pronação e desvio radial do antebraço e estende o 
punho contra resistência aplicada pelo examinador (Figura 4.1 B). 
Achados positivos Relato de dor na região do epicôndilo lateral do úmero ou fraqueza muscular 
objetiva como resultado de queixa de desconforto podem indicar epicondilite lateral. 
Bibliografia 
Budoff JE, Nirschl RP. Office examination oftbe elbow: bow provocative tests can help clinch lhe diagnosis. Con-
sultant. 2001 ;41 (7). 
Figura 4.1A • - Palpação. 
Figura4.1B 
Movimento do paciente - Movimento do examinador 
 
 
4/Cotovelo 53 
.;. .Tf!ste resistido do cotovelo de tenista , 
Posição de teste O paciente fica sentado. O examinador estabiliza o cotovelo afetado com uma 
das mãos e coloca a palma da outra mão sobre a face dorsal da mão do paciente acima da articulação 
mterfalangiana proximal do terceiro dedo (Figura 4.2). 
Ação O paciente estende o terceiro dedo contra a resistência aplicada pelo examinador. 
Achados positivos Relato de dor na região do epicôndilo lateraJ do úmero ou fraqueza muscular 
objetiva como resultado de queixa de desconforto podem indicar epicondilite lateral. 
Considerações/Comentários especiais Profissionais relatam manobras de diferenciação entre o 
extensor longo radial do carpo (resistência sobre o segundo metacarpal) e o extensor curto radial 
do carpo (resistência sobre o terceiro metacarpal). Embora isso possa ser possível, em geral ambos 
podem apresentar achado positivo e a área dolorosa palpável estar na região ou próxima ao epi-
~ndilo lateral. 
~ibliografia 
dolT JE, Nirschl RP. Office examination oftbe elbow: how provocative tests can help clinch the diagnosis. Con-
sultant. 2001:1004. 
Figura 4.2 
 
54 4/ Cotovelo 
Posição de teste O paciente fica sentado, com o cotovelo afetado em plena extensão. 
Ação O examinador faz pronação passiva do antebraço e flexiona o punho do paciente (Figura 
4.3A). 
Achados positivos Relato de dor na região do epicôndilo lateral do úmero pode ser indicativo de 
epicondilite lateral. 
Considerações/Comentários especiais O examinador pode também palpar o epicôndilo lateral 
afetado durante o teste para avaliar o grau de rigidez na origem do músculo extensor dos dedos. 
Este teste também pode ser realizado com o cotovelo em flexão (Figura 4.3B). 
Figura4.3A 
Figura4.3B 
 
Cotovelo 55 
·ção de teste O paciente fica sentado ou de pé com o punho fechado no lado comprometido. 
examinador, de frente para o paciente, palpa o epicôndilo medial. A outra mão do examinador 
,!UI'ª o punho do paciente (Figura 4.4A). 
O examinado realiza supinaçâo passiva do antebraço e estende o cotovelo e o punho do 
iente (Figura 4.48). 
ados positivos Relato de desconforto na região medial do cotovelo pode ser indicativo de 
condilite medial. 
.siderações/Comentários especiais Dor na região do epicôndilo medial no cotovelo

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