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Ponto de ebulição

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QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL 
 
Aguinaldo Leite; Amanda; Rodrigo Abreu 
 
 
 
 
PONTO DE FUSÃO 
 
 
 
Relatório de atividade prática apresentado 
à disciplina de Química Orgânica 
Experimental, do curso de farmácia, na 
Universidade Federal do Rio de Janeiro, 
Campus-Macaé 2022 
 
 
 
 
 
 
Macaé, 2022 
 
 
 
Introdução 
O Ponto de Ebulição de uma substância segundo Solomons, 2014, é a 
temperatura em que ela passa do estado líquido para o gasoso, ocorre quando 
uma substância líquida é aquecida até que se torne gasosa. Uma substância 
pura, constituída por uma única substância, tem ponto de ebulição fixo em 
pressão constantes, usualmente, utiliza-se a pressão atmosférica, que equivale 
a 1 atm ou 760 mmHg, numa substância pura isso ocorre dentro de uma faixa 
pequena de temperatura, ou seja, se mantém aproximadamente constante 
enquanto dura a mudança de estado, nesse intervalo de tempo o vapor e 
líquido coexistem até que toda substância evapore. Isso ocorre porque a 
energia fornecida através do aquecimento é utilizada na vaporização do líquido 
e por isso a temperatura não aumentará. 
Enquanto ocorre o aquecimento há a formação de bolhas no fundo do 
recipiente, porque o vapor dentro da bolha tem pressão menor que a pressão 
atmosférica. Somente com um maior ganho de energia cinética fornecida pelo 
aquecimento, é que o vapor ficará com a pressão igual à atmosférica e, por fim, 
entrará em ebulição. Um determinadas circunstâncias poderá ocorrer um 
sobreaquecimento, esse fenômeno é produzido quando o líquido atinge uma 
temperatura superior ao ponto de ebulição sem que ocorra a ebulição, neste 
caso, qualquer perturbação no sistema poderá causar acidentes (SOLOMONS, 
2009). 
 Em um laboratório dentre as propriedades físicas utilizadas pelos químicos 
orgânicos destacam-se os pontos de fusão e ebulição como critérios básicos na 
determinação do grau de pureza de substâncias orgânicas. Estas constantes 
físicas são propriedades intrínsecas de cada substância e o intervalo de fusão 
ou de ebulição geralmente constitui um índice valioso da pureza da amostra. A 
determinação do ponto ebulição empregando pequena quantidade de amostra 
é usualmente realizada pelo método de Siwoloboff, onde o aquecimento da 
 
amostra permite a formação de correntes de convecção no fluido óleo, este fato 
mantém uma temperatura uniforme em todo o fluido óleo. A temperatura do 
banho é elevada vagarosamente cerca de 4 a 5 ºC por minuto, até que se 
observe um fluxo contínuo de bolhas sair do capilar. Diante da dificuldade da 
percepção do início do fluxo contínuo de bolhas, que já é o ponto de ebulição 
da amostra, recomenda-se cessar o aquecimento e observar a temperatura 
registrada no termômetro no momento em que parar o borbulhamento 
constante e o líquido começar a subir no capilar. Neste instante é determinado 
o ponto de ebulição do líquido, que é a temperatura na qual a pressão de vapor 
do líquido se iguala a pressão atmosférica (DIAS, et. al, 2014). 
Objetivo 
Determinar o ponto de ebulição do acetato de etila. 
 
Materiais 
• Bico de Bunsen 
• Tubo de Thiele 
• Termômetro 
• Suporte universal 
• Garras 
• Tubo capilar 
• Tubo de ensaio 
• Termômetro 
• Acetato de etila 
 
 
Procedimento experimental 
Na bancada adicionou-se ao tubo de thiele a glicerina, e sendo fixado no 
suporte. Em seguida adicionou-se o acetato de etila no tubo de ensaio até 
alcançar aproximadamente dois centímetros de altura, o tubo foi amarrado no 
termômetro com auxílio de um barbante. O termômetro preso ao capilar foi 
inserido dentro do tubo de Thiele, já preenchido com glicerina (óleo), de modo 
que o tubo fique parcialmente imerso. Um capilar com uma das pontas 
fechada, foi colocado dentro do tubo de ensaio com a parte fechada voltada 
para cima. 
Acendeu-se o bico de Bunsen posicionando-o na alça do tubo thiele, para que, 
por convecção, a temperatura do óleo ficasse homogeneizada. 
Acompanhou-se o início da mudança de estado físico e registrou-se a 
temperatura de ebulição: quando é observado o aparecimento de bolhas e o 
espaço de tempo em que a temperatura permanece constante e ocorre o 
aparecimento de mais bolhas, em seguida desligou-se a bico de Bunsen e 
aguardou-se até que a última bolha seja formada com o resfriamento em 
temperatura ambiente. 
Resultados e Discussões 
Utilizamos uma substância pura, o acetato de etila para o experimento 
proposto. 
ACETATO DE ETILA 
Fórmula Molecular C4H8O2 Fórmula Estrutural 
Massa molar 88,11 gmol-1 
Densidade 0,897 g/cm3 
 
Ponto de fusão 83,6 °C 
Ponto de ebulição 77ºC 
Aspecto Físico (CNTP) Líquido incolor 
 
 
Temperatura de ebulição registrada considerada após a formação da última 
bolha visualizada à 74ºC. 
Considerando o resultado obtido com a prática (74 Cº) e o os dados 
encontrados na literatura (77 ºC) verifica-se uma diferença de valores, essa 
discrepância pode ser associada à possibilidade do termômetro não estar 
calibrado. 
Conclusão 
Embora nosso resultado não esteja de acordo com o valor indicado na 
literatura, foi observado que, é possível através da técnica observar o ponto de 
ebulição da amostra em questão, porém, os resultados não são muito precisos, 
visto que diversos fatores podem induzir a erros, esse método mostrou-se 
viável e de certa forma pode indicar pureza. 
 
Referências bibliográficas 
DIAS, F.R.F; SILVA, W.A; CAMPOS, R.C; CUNHA, A. C. FERREIRA, V. F; 
SOUZA, N. A; Resgatando um método eficiente para determinação do 
ponto de ebulição de substâncias orgânicas: 
percolador versus Siwoloboff , QUÍMICA NOVA ,2014. Disponível em: 
quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=173#:~:text=Método%20Siwolob
off,Material&text=Devese%20aquecer%20o%20banho,bolhas)%20saindo%20d
o%20tubo%20capilar. 
SOLOMONS, T. W. Graham; Fryhle, Craig B. Química Orgânica , vol. 1. 9ª ed. 
LTC. 2009

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