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UNIDADE 15.0
DEFEITOS MAIS COMUNS NOS MOTORES DIESEL
15. 1 – INTRODUÇÃO 
15.2 – DEFEITOS MAIS COMUNS E SUAS CAUSAS 
15.3 – EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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UNIDADE 15.0
DEFEITOS MAIS COMUNS NOS MOTORES DIESEL
	15.1 – INTRODUÇÃO
	Com toda certeza você já aprendeu muitas coisas sobre os motores Diesel e, certamente, percebeu as possibilidades de ampliar seus conhecimentos estudando em seu próprio ambiente de trabalho. 
	
	Durante o desenvolvimento dos assuntos aqui tratados, você deve ter percebido a nossa preocupação de colocar nas suas mãos um material didático de qualidade e atualizado, que facilite o seu aprendizado e, o que é melhor, não lhe custe um centavo sequer. Todo esse esforço reflete a preocupação da DPC de propiciar a você, homem do mar, a oportunidade de melhorar cada vez mais os seus conhecimentos profissionais.
Nesta penúltima unidade de ensino, trataremos de um assunto por demais importante para os profissionais que trabalham na condução dos motores Diesel. Estamos falando dos defeitos que podem ocorrer nos nossos motores. Quando esses defeitos acontecem no mar, cabe aos profissionais de máquinas do navio corrigi-los.
 
	A capacidade que um profissional de máquinas tem de perceber e resolver problemas no motor refletem, sem dúvida alguma, o interesse devotado à sua formação, e a experiência adquirida ao longo dos anos com humildade, estudo, participação e vontade de vencer.
	
	VAMOS À LUTA, ENTÃO ?
	15.2 – DEFEITOS MAIS COMUNS E SUAS CAUSAS
Por menor que seja, qualquer anormalidade no funcionamento de um motor deve ser determinada e remediada a tempo, para que não se transforme numa avaria de grandes proporções. Em se tratando de motores marítimos que acionam o propulsor, ou mesmo os geradores de energia elétrica, o defeito pode ocorrer em momentos críticos que podem colocar em perigo a segurança do navio e da tripulação. Assim, o pessoal de máquinas deve ser capaz de reconhecer os sintomas de anormalidades usando todos os recursos de que dispõe. Em que pese o alto nível de instrumentação e controle presente nos navios modernos, a visão, a audição, o olfato, o tato e, em situações extremas até mesmo o paladar, continuam sendo muito importantes na condução de uma instalação de máquinas, principalmente quando, por alguma razão, o sistema de automação não consegue desempenhar o seu papel a contento.
Um bom operador de máquinas não pode esquecer o fato de que muitas vezes um motor continua funcionando, ainda que esteja iminente uma avaria de grandes proporções. A leitura e o registro das informações fornecidas pelos instrumentos de medição são de suma importância. Caso essas leituras se afastem demasiadamente dos valores indicados no manual de instruções do motor, providências devem ser tomadas imediatamente. Uma maneira de perceber problemas nas máquinas consiste em estar sempre atento a qualquer ruído anormal durante o funcionamento do motor. Com relação a esse particular, pode-se afirmar que, apesar de o motor Diesel ser ruidoso de natureza, um condutor experiente consegue separar os ruídos estranhos dos normais.
Inspeções periódicas nos órgãos visíveis do motor podem ajudar também o operador a descobrir anormalidades. Vazamentos de óleo combustível, óleo lubrificante ou água podem ser sintomas de problemas relativamente graves. Por isso mesmo, é bom manter o motor limpo para facilitar a percepção de problemas.
 
Assim que o operador percebe uma anomalia num MCP ou num MCA, ele deve decidir o mais depressa possível, se é necessário parar o motor ou não. Na maioria das vezes, o motor só é parado quando as indicações dos instrumentos de medição tornam-se alarmantes, ou quando ele se torna muito ruidoso. Nessas condições, se o motor continuar trabalhando, o defeito pode se transformar em avaria sobrevindo o colapso total da instalação. A princípio é aconselhável reparar anormalidades de menor importância, como, por exemplo, pequenas fugas em tubulações, sem parar a máquina.
A relevância de uma anomalia detectada e a necessidade imediata do navio em relação ao seu motor propulsor, por exemplo, devem determinar se ele deve ser parado imediatamente ou não.
A seguir, apresentamos a você uma lista dos defeitos mais comuns que ocorrem nos motores Diesel, considerando, é claro, as suas possíveis causas. 
	Serão considerados aqui os motores Diesel em geral, independentemente do fato de serem pequenos, médios, grandes, novos, usados, revisados, terrestres, marítimos. Lembre-se também de que uma lista de defeitos e causas nunca é excessiva. Quanto mais vasta ela é, mais experiências contém. Além disso,
 PEQUENOS PROBLEMAS NÃO EXIGEM GRANDES PROFISSIONAIS. 
PROBLEMA 1 -
O MOTOR NÃO GIRA COM AUXÍLIO DE ALAVANCA
	Causas:
mancais excessivamente justos;
excessiva compressão devido ao volume reduzido da câmara de combustão por ter sido instalada uma junta com espessura inferior à recomendada;
motor gripado;
água, óleo ou outra obstrução no cilindro, devido a junta rompida do injetor vedando mal, ou um corpo estranho qualquer deixado no cilindro por ocasião de uma obra.
PROBLEMA 2
O MOTOR GIRA, MAS A VELOCIDADE É INSUFICIENTE PARA O ARRANQUE
	
	Causas:
reservatórios insuficientemente carregados;
válvula do reservatório insuficientemente aberta;
válvula principal de arranque presa na posição de fechada ou quase fechada;
vazamentos devidos a válvulas de admissão e/ou descarga queimadas ou presas na posição de abertas;
anéis de segmento colados ou gastos;
camisas dos cilindros secas ou muito desgastadas;
folga insuficiente em um ou vários mancais;
válvula (s) de partida presa (s) ou queimada (s);
motor de arranque com mancais demasiado gastos;
bateria com carga insuficiente.
PROBLEMA 3
MOTOR QUEIMA, MAS A VELOCIDADE É INSUFICIENTE
	Causas: 
quantidade insuficiente de combustível;
combustível de qualidade inadequada para o motor;
má pulverização do combustível devido à temperatura muito baixa do óleo combustível ou válvula do pulverizador presa;
antecâmaras frias, devido ao tempo insuficiente de aquecimento;
regulador de velocidade inoperante, devido a massas de inércia presas, transmissões empenadas ou torcidas, ou mesmo nível baixo de óleo se for do tipo hidráulico;
bomba de combustível desregulada, devido à mola do êmbolo fraca ou partida; 
folga imprópria no tucho, ou ressalto da bomba injetora de combustível excessivamente avançado.
�
PROBLEMA 4
MOTOR ARRANCA E POUCO DEPOIS PÁRA
	Causas:
tanque de serviço vazio ou válvula da tubulação de combustível para o motor fechada;
tubulação obstruída;
filtro sujo;
suspiro do tanque de serviço obstruído;
combustível muito viscoso devido ao frio;
fugas de combustível devidas a rupturas de tubulações ou juntas;
bombas injetoras debitando insuficientemente devido a: válvula de compressão (retenção) aberta ou vedando mal, presença de ar, êmbolo preso no pms, folga excessiva no tucho, êmbolo gasto; 
vazamento pela válvula de retorno ou de aspiração, ou por juntas ou uniões;
bomba injetora deficiente devido a: mola do êmbolo partida, rolete impulsor gasto, válvula de compressão avariada, prisão intermitente do êmbolo, ou mola do êmbolo partida ou enfraquecida;
variação do ponto de injeção devida a: setor de combustível desregulado, ou ressaltos muito gastos;
regulador de velocidade com problemas;
água no combustível.
PROBLEMA 5
MOTOR FUNCIONA IRREGULARMENTE
	Causas:
um ou mais cilindros não queimam regularmente devido a: válvula de admissão ou de descarga presa, balancim de válvula preso, mola de válvula partida, mau funcionamento da válvula de injeção, ou bomba de combustível debitando mal; 
falta de compressão suficiente em um ou mais cilindros devido a: êmbolos gastos ou fortemente riscados, anéis de segmento desgastados, presos ou partidos, folga excessiva no êmbolo, desgaste excessivo nas camisas, fugas pelas juntas do cabeçote, ou pelas válvulas de prova, e rachadura no cabeçote ou bloco de cilindros;
impureza sólidamovendo-se na canalização; 
água no combustível;
regulador de velocidade desregulado; 
variação excessiva do ponto de injeção;
transmissões entre as cremalheiras e o regulador presas;;
filtro de ar sujo;
turboalimentador deficiente;
resfriador de ar de lavagem sujo no lado do ar.
�
PROBLEMA 6
MOTOR PÁRA SOZINHO
	Causas: 
diminuição progressiva do débito de combustível devida a: sujeira nos filtros, obstrução na canalização ou no respiro do tanque;
aumento das resistências mecânicas;
obstrução no coletor de descarga de gases;
diminuição progressiva de ar de lavagem por problema no sobrealimentador;
filtro de ar sujo;
resfriador de ar de lavagem muito sujo;
água no combustível;
falta de combustível no tanque;
problema na bomba de alimentação ( recalque );
bomba de injeção inoperante;
problema no regulador de velocidade;
gripagem de um êmbolo motor por falta de lubrificação;
folgas insuficientes;
sobrecarga;
dentes de engrenagens ou elos de corrente partidos.
PROBLEMA 7
MOTOR NÃO PÁRA
	Causas:
transmissões às bombas impróprias devido a desalinhamento ou desajuste nos mecanismos de comando das bombas injetoras;
entrada de óleo de lubrificação alimentando a combustão;
bombas de combustível debitando exageradamente devido a: setor de combustível mal ajustado, válvula de retorno presa na posição fechada ou quase fechada, ou regulador de velocidade desregulado.
PROBLEMA 8
MOTOR NÃO ATINGE A VELOCIDADE MÁXIMA NORMAL
	Causas:
deficiente quantidade de combustível injetado devido a: setor da cremalheira mal ajustado, comando do regulador mal ajustado, injetores em mau estado;
óleo combustível inadequado devido a: índice de cetano muito elevado, viscosidade muito baixa, grande percentual de resíduos não voláteis;
fogo no coletor de ar de lavagem.
�
PROBLEMA 9
MOTOR EXCEDE A VELOCIDADE MÁXIMA NORMAL
	Causas:
deficiências no regulador;
deficiência nas bombas de combustível ( veja letra j do item 4).
PROBLEMA 10
MOTOR APRESENTA FALTA DE POTÊNCIA
	Causas:
falta de compressão devida a: ( veja letra b do item 5 );
deficiência no suprimento de combustível devido a: filtros sujos, tubulações obstruídas ou com fugas;
bomba injetora debitando insuficientemente devido a: folga excessiva no tucho, êmbolo gasto ou riscado, vazamento pela válvula de retorno ou de sucção ( bomba sulzer), vazamentos por juntas ou uniões, ressalto desgastado, mola do êmbolo partida, rolete impulsor gasto, mola da válvula de compressão partida, prisão intermitente do êmbolo, mola do êmbolo partida ou enfraquecida, e ar na bomba;
dosagem inadequada de ar para a combustão devida a: filtro sujo, obstrução no conduto de admissão, sobrealimentador inoperante;
problemas na distribuição devidos a: transmissões do comando do combustível incorretamente montadas, atuação imprópria do regulador de velocidade, folga ou regulagem inadequada nas válvulas de admissão e/ou descarga, bombas de injeção desreguladas;
resistências mecânicas elevadas devidas a: válvulas prendendo nas guias, ajuste forte no motor após um reparo, motor insuficientemente resfriado ou lubrificado, desalinhamento de um ou mais órgãos do motor, ou desalinhamento entre os eixos do motor e do utilizador ( hélice, gerador, bomba, etc. );
injeção atrasada.
PROBLEMA 11
MOTOR VIBRA ANORMALMENTE
	Causas:
vibrações longitudinais devidas ao sincronismo entre as vibrações próprias do motor e do casco;
vibrações laterais devidas ao afrouxamento dos parafusos de fixação da máquina às longarinas (jazentes). 
�
PROBLEMA 12
RUÍDOS ANORMAIS EM MARCHA LENTA
	Causas:
deficiências nas válvulas de admissão e/ou descarga, devidas a: guia de válvula folgada, mola de válvula partida, guia do tucho folgada, ou regulagem excessiva da folga;
dentes das engrenagens de distribuição partidos, ou chaveta (s) aliviada (s).
PROBLEMA 13
MOTOR COM PANCADAS FORTES EM MARCHA LENTA
	Causas:
mancais fixos ou móveis muito gastos; 
pino do êmbolo ou alojamento no êmbolo muito gasto;
parafusos de contrapesos postiços frouxos; 
mancais do eixo de cames ou de algum eixo auxiliar gastos radial ou axialmente;
mancais dos balancins gastos;
dentes de engrenagens de transmissão partidos; 
êmbolo com folga exagerada, deformado ou partido; 
pino do êmbolo aliviado.
PROBLEMA 14
MOTOR COM RUÍDOS ROUCOS “SURDOS”
	Causas: 
funcionamento impróprio do amortecedor de vibrações;
presença de óleo sobre o êmbolo;
metal antifricção defeituoso.
PROBLEMA 15
DETONAÇÃO EM UM OU MAIS CILINDROS
	Causas: 
má combustão devida a: combustível com número de cetano muito baixo, orifícios das válvulas de injeção parcialmente obstruídos, falta de estanqueidade na válvula de injeção devida à má vedação da válvula de agulha; 
câmara de combustão com resíduos carbonosos devido a: filtro de ar obstruído, impurezas no combustível, má pulverização, carbonização do óleo de lubrificação, formação de gotas nos orifícios do pulverizador;
motor em sobrecarga devido a: regulador atuando inadequadamente ou avanço exagerado do ponto de injeção;
êmbolos demasiadamente quentes devido a deficiências no resfriamento.
PROBLEMA 16
ELEVADA TEMPERATURA DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
	Causas: 
nível de água baixo no tanque de expansão; 
bomba de água de resfriamento inoperante ou defeituosa; 
ar no circuito de água doce; 
mau funcionamento da válvula termostática; 
resfriador de água doce obstruído ou com muita incrustação pelo lado da água do mar; 
bomba de água salgada inoperante ou defeituosa; 
ar no circuito de água salgada; 
ralos sujos;
motor em sobrecarga; 
vazamento de gases pela junta da tampa do cilindro;
cremalheira ou setor de combustível preso na posição de admissão máxima; 
excesso de combustível;
falta de ar; 
coletor de escape parcialmente obstruído; 
fluxo de água de resfriamento do cilindro interrompido.
PROBLEMA 17
ELEVADA TEMPERATURA DO ÓLEO LUBRIFICANTE
	Causas: 
baixo nível de óleo no cárter ou poceto; 
desgastes na bomba de lubrificação; 
má regulagem na válvula reguladora de pressão;
filtros sujos; 
resfriador de óleo sujo; 
baixa pressão da água de resfriamento devido à presença de ar;
válvula termostática de óleo presa ou mal regulada; 
elevada temperatura da água doce de resfriamento;
motor em sobrecarga; 
desgastes nos mancais de sustentação.
PROBLEMA 18
BAIXA TEMPERATURA DA ÁGUA DE RESFRIAMENTO
	Causas: 
carga insuficiente no motor; 
válvula termostática funcionando mal; 
água de circulação entrando demasiado fria.
PROBLEMA 19
BAIXA TEMPERATURA DOS GASES DE ESCAPE
	Causas:
insuficiente carga no motor;
insuficiente alimentação de combustível decorrente de problemas na bomba injetora; 
avanço à injeção exagerado.
PROBLEMA 20
BAIXA TEMPERATURA DO ÓLEO LUBRIFICANTE
	Causas: 
excessiva quantidade de água de resfriamento entrando no resfriador de óleo; 
regulador de temperatura funcionando mal; 
óleo no cárter ou poceto insuficientemente quente devido ao tempo muito frio.
PROBLEMA 21
BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE
	Causas: 
filtros sujos;
resfriador de óleo lubrificante parcialmente obstruído;
válvula reguladora de pressão mal regulada;
bomba de lubrificação desgastada;
mancais fixos ou móveis gastos;
casquilhos do eixo de cames ou dos balancins gastos;
baixo nível de lubrificante no cárter ou poceto; 
diluição do óleo lubrificante;
vazamentos no sistema;
baixa viscosidade do óleo.
PROBLEMA 22
ELEVADA PRESSÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE
	Causas: 
válvula da rede de retorno presa na posição fechada ou quase fechada,
lubrificante inadequado com elevada viscosidade;
óleo emulsionado com água;
obstrução parcial na linha de compressão.
PROBLEMA 23
BAIXA PRESSÃO DA ÁGUA DOCE DE RESFRIAMENTO
	Causas: 
ar no sistema;
quantidade de água insuficiente para compensar as perdas;
deficiência na bomba de água doce.
PROBLEMA 24
BAIXA PRESSÃO DA ÁGUA SALGADA DE RESFRIAMENTO
	Causas: 
câmara de água salgada do resfriador parcialmente obstruída;
válvula de descarga da bomba parcialmente fechada; 
bomba de água salgada de resfriamentodeficiente;
ralo parcialmente obstruído.
PROBLEMA 25
BAIXA PRESSÃO DE COMPRESSÃO NOS CILINDROS
	Causas: 
filtro de ar parcialmente obstruído; 
janelas de ar de lavagem parcialmente obstruídas;
sobrealimentador deficiente;
êmbolos gastos ou fortemente riscados;
anéis de segmento presos, gastos ou partidos;
folga excessiva do êmbolo;
fugas pelas juntas dos cabeçotes, das antecâmaras ou das válvulas de injeção;
rachadura no bloco ou no cabeçote;
válvulas de prova mal fechadas;
válvulas de admissão e/ou descarga vedando mal, em virtude de folgas insuficientes, desgastes nas sedes, empenos nas hastes, deterioração, ou molas partidas ou fracas.
PROBLEMA 26
BAIXA PRESSÃO DE COMBUSTÃO
	Causas: 
pulverizadores obstruídos;
desgaste anormal no conjunto êmbolo bucha da bomba injetora;
qualidade inadequada do combustível;
injeção atrasada;
quantidade insuficiente de combustível;
baixa pressão de compressão.
PROBLEMA 27
ELEVADA PRESSÃO DE COMBUSTÃO
	Causas:
a) 	motor em sobrecarga;
combustível com características impróprias;
motor frio;
injeção impropriamente avançada;
pulverizador com fugas.
PROBLEMA 28
BAIXA PRESSÃO DO AR DE LAVAGEM
	Causas: 
sobrealimentador ou bomba de ar de lavagem defeituosos;
filtros de ar sujos;
resfriador do ar de lavagem muito sujo pelo lado do ar;
elevada pressão dos gases de descarga em razão de o silencioso estar parcialmente obstruído.
PROBLEMA 29
FUMAÇA AZULADA NA DESCARGA
	Causas: 
queima de óleo lubrificante devida ao nível de óleo no cárter muito alto;
nível de óleo no filtro de ar muito alto;
tela de aspiração do ar de lavagem suja;
lubrificadores mecânicos desregulados.
PROBLEMA 30
FUMAÇA BRANCA NA DESCARGA
	Causas: 
filtro de combustível sujo; 
ar ou água no sistema de combustível;
água na câmara de combustão;
água na tubulação de descarga ou silencioso;
pulverização deficiente.
PROBLEMA 31
FUMAÇA NEGRA NA DESCARGA
Causas: 
carga excessiva;
baixa compressão devida a ( veja letra b do item 5 );
válvula de injeção pulverizando mal;
injeção atrasada;
bomba injetora mal regulada;
filtro de ar sujo;
turboalimentador deficiente;
óleo combustível inadequado.
PROBLEMA 32
CONTAMINAÇÕES
água no óleo lubrificante devida a: cilindros apresentando rachadura, cabeçotes rachados, fugas de água pelas juntas;
combustível no óleo lubrificante devido a: camisas de cilindros gastas, êmbolos gastos, anéis de segmento gastos ou presos, falta de estanqueidade nas válvulas de injeção;
partículas metálicas no óleo lubrificante devidas a: engrenagens com engrenamento deficiente, dentes de engrenagens partidos, desagregamento de metais dos mancais, aros de êmbolo partidos ou produzindo limalha;
água no combustível devida a: serpentina de vapor de aquecimento do tanque de serviço furada ou centrifugação deficiente;
água de resfriamento contendo óleo ou graxa devida a: fugas no resfriador de óleo lubrificante.
PROBLEMA 33
CONSUMOS EXCESSIVO DE COMBUSTÍVEL
	Causas: 
dosagem imprópria de combustível /ar;
fugas no sistema;
vazamento de combustível para a câmara de manivelas;
motor carbonizado;
motor em sobrecarga;
motor em mau estado.
PROBLEMA 34
CONSUMO EXCESSIVO DE ÓLEO LUBRIFICANTE
	Causas:
qualidade imprópria do lubrificante;
camisas desgastadas;
êmbolos gastos;
anéis de segmento gastos ou presos;
folga incorreta nos anéis de segmento;
pressão ou temperatura do óleo muito elevada;
nível de óleo no cárter muito alto;
vazamentos no sistema de lubrificação;
filtro de ar obstruído, provocando maior depressão no cilindro que aspira óleo lubrificante por baixo para a câmara de compressão;
lubrificadores mecânicos desregulados ou com fugas nas tubulações para os cilindros.
PROBLEMA 35
CONSUMO EXCESSIVO DE ÁGUA DOCE DE RESFRIAMENTO
	Causas:
fugas no sistema;
motor sobrecarregado ou funcionamento com temperaturas excessivas provocando grandes perdas por evaporação.
AGORA, VERIFIQUE A SUA APRENDIZAGEM.
�
15.3 – EXERCÍCIOS PROPOSTOS
I) Preencha corretamente as lacunas:
Mesmo com o combustível livre de sedimentos, o motor pode parar sozinho devido à presença de ar ou _______________no sistema.
O motor pode parar sozinho devido a dentes de _______________ ou elos de ________________ de transmissão partidos.
Baixa pressão no sistema de lubrificação pode ser devida à baixa ________________ do óleo.
Baixa pressão de compressão pode ser devida a ________________ gastos, presos ou partidos.
Fumaça ________________ na descarga pode ser causada por má pulverização do combustível.
Fumaça ________________ na descarga pode ser causada por filtro de combustível sujo.
Á presença de água no óleo combustível pesado do MCP pode ser devida a furo na serpentina de___________________ do tanque.
Alta pressão de combustão pode ser devida à injeção muito ____________________.
Elevada temperatura na água doce de resfriamento pode ser causada por nível baixo no tanque de __________________ ou válvula _______________ funcionando mal.
Consumo excessivo de óleo lubrificante pode ser devido a nível de óleo no cárter muito _________________.
II) Assinale a única alternativa correta em cada item:
O motor auxiliar pode não girar com auxílio de alavanca devido a:
filtros de ar sujos.
mancais excessivamente justos.
injetores em mau estado.
rubinetes abertos.
Se o motor queima, mas a velocidade é insuficiente, a causa pode ser:
combustível de qualidade inadequada ao motor.
elevada temperatura da água de resfriamento.
nível alto de lubrificante no poceto.
caixão de ar de lavagem sujo.
�
O motor pode parar sozinho devido a:
baixa temperatura no ar de lavagem.
água no combustível.
baixo nível de água no tanque de expansão.
alta temperatura na praça de máquinas.
O motor apresenta elevada temperatura na água de resfriamento dos cilindros devido a:
baixa pressão de ar comprimido na ampola.
injetor obstruído.
óleo de resfriamento do êmbolo muito quente.
válvula termostática inoperante.
O motor pode apresentar baixa pressão de óleo lubrificante devido a:
água do mar muito fria.
combustível inadequado ao motor.
mancais fixos ou móveis gastos.
termômetros com defeito.
Baixa pressão na água doce de resfriamento dos cilindros pode ser causada por:
ar no sistema.
pressão de combustão muito alta.
válvula de injeção deficiente.
tanque de expansão quase cheio.
O motor apresenta perda de potência devido à/ao:
alta pressão na água doce do sistema de resfriamento.
óleo lubrificante contaminado.
ruído anormal na bomba de óleo de lubrificação.
pressão de compressão insuficiente.
Elevada pressão de combustão pode ser devida a
filtro de ar sujo.
injeção atrasada.
injetor pulverizando mal.
motor em sobrecarga.
Fumaça branca na descarga pode ser devida:
à queima de óleo lubrificante.
á mistura rica.
ao silencioso sujo.
aos anéis de segmento partidos.
�
10) Um consumo excessivo de óleo combustível pode ser atribuído a
 
alta pressão de compressão.
nível baixo de óleo no poceto.
motor carbonizado.
fluxômetro desregulado.
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