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UNIDADE 16.0
MANUTENÇÃO DOS MOTORES DIESEL
16.1 – INTRODUÇÃO 
16.2 – TIPOS DE MANUTENÇÃO 
16.3 – PRINCIPAIS TERMOS TÉCNICOS DA MANUTENÇÃO 
16.4 – OS PREPARATIVOS PARA O TRABALHO 
16.5 – MANUTENÇÃO DOS MOTORES DIESEL
16.6 – EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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UNIDADE 16.0
MANUTENÇÃO DOS MOTORES DIESEL
16.1 – INTRODUÇÃO
	Esta última unidade de ensino é dedicada à manutenção dos motores Diesel marítimos. Por melhores e mais poderosos que sejam, sempre haverá necessidade de se dar a eles a devida atenção, para que se mantenham em condições de realizar, com o maior rendimento possível, as suas funções a bordo.
A manutenção existe para isso mesmo. Para dar à máquina o tratamento necessário para que ela se mantenha sempre em bom estado. Um navio não é como uma fábrica em terra, próxima de tudo e de todos. Os grandes navios, por exemplo, passam dias e dias no mar, sem que se aviste um único pedaço de terra. Ainda por cima, estão sujeitos a tempestades, ciclones, maremotos e muitos outros fenômenos da natureza. Um navio sem propulsão ou, como dizemos na linguagem náutica, à deriva, é um navio sem governo e, muito longe de terra, não deixa de ser uma presa fácil para esses fenômenos da natureza. Não é à toa que as instalações de bordo precisam ser cobertas por um sistema de manutenção eficiente. O ditado pode ser velho, mas não cai de moda:
“ QUEM VAI AO MAR AVIA-SE EM TERRA”
	
16.2 – TIPOS DE MANUTENÇÃO
VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA MANUTENÇÃO?
MANUTENÇÃO é o conjunto de ações necessárias para que uma máquina, aparelho ou sistema seja conservado ou recuperado, de modo a permanecer de conformidade com uma condição previamente estabelecida.
De um modo geral, há apenas dois tipos básicos de manutenção: a preventiva e a corretiva. Esses dois tipos, entretanto, podem ser subdivididos, conforme o diagrama da figura 16.1.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA – é aquela que consiste em realizar inspeções, reparos ou trocas de peças segundo intervalos de tempo previamente estabelecidos, ou segundo determinados critérios pré-fixados para reduzir a probabilidade de avaria ou perda de rendimento na máquina, sistema ou aparelho.
MANUTENÇÃO PLANEJADA - também denominada Manutenção Programada ou Sistemática, é a manutenção preventiva que se efetua em intervalos de tempo pré determinados, com base nas horas de funcionamento, número de operações, número de manobras, etc.
A Manutenção Planejada é, sem dúvida alguma, a que cobre o maior número de máquinas, sistemas e aparelhos de bordo dos navios de médio e de grande porte. Trocar o óleo do compressor a cada 5000 horas, descarbonizar o MCA a cada 5000 horas, limpar o filtro tal ao final de cada operação, etc. são exemplos de aplicação da Manutenção Planejada. Talvez a maior desvantagem desse tipo de manutenção seja a necessidade de se manter a bordo um grande estoque de peças sobressalentes, exigindo, portanto, um custo inicial muito alto.
 
MANUTENÇÃO PREDITIVA – também conhecida como Condicional, é a manutenção preventiva baseada no conhecimento por comparação do estado de uma máquina, sistema ou aparelho, através da medição contínua ou periódica de um ou mais dos seus parâmetros significativos.
A Manutenção Preventiva Preditiva é, sem dúvida alguma, a mais eficiente de todas as modalidades de manutenção, porque permite ao usuário detectar com antecedência qualquer desvio perigoso no funcionamento da instalação. Naturalmente, o conhecimento prévio do problema ajuda o manutentor a programar a manutenção para a ocasião mais adequada, sem prejuízos para a produção.
Apesar da sua eficácia, a Manutenção Preditiva não pode ser implantada em todas as instalações por causa do seu alto custo. Ela utiliza equipamentos eletrônicos sofisticados, dentre os quais sensores de vibração que, instalados em pontos críticos da máquina, permitem a monitoração dos níveis de vibração. Alterações significativas nesses níveis denunciam possíveis problemas na máquina. Enviar amostras de óleo lubrificante para análise em terra, mesmo que não haja suspeita de anormalidades, é outro procedimento da manutenção preditiva. A análise laboratorial pode revelar, em tempo hábil, a presença de partículas metálicas imperceptíveis a olho nu, denunciando, por exemplo, um atrito excessivo nos mancais e, conseqüentemente, um problema sério que se avizinha. Pelo seu alto custo e pela sua enorme importância, o MCP de um navio de médio ou de grande porte pode ser bem coberto por um sistema de Manutenção Preditiva. Mas será que os custos justificariam, por exemplo, o emprego desse sistema no motor propulsor de uma pequena lancha? Ou mesmo numa pequena bomba de um sistema hidróforo?
MANUTENÇÃO CORRETIVA - é o tipo de manutenção realizada em uma máquina, sistema ou aparelho, quando o defeito já foi identificado, restituindo-se, assim, a sua condição admissível.
MANUTENÇÃO CORRETIVA DE MELHORIA - é a manutenção corretiva realizada em uma máquina, sistema ou aparelho, onde se incluem melhorias para aumentar a performance, a confiabilidade, o ciclo de vida, etc. Substituir um rolamento de má qualidade, que dá problemas em pouco tempo, por outro de melhor qualidade, com o propósito de aumentar o intervalo entre as desmontagens é um exemplo de manutenção corretiva de melhoria.
	
A Manutenção Corretiva é, sem dúvida alguma, a menos recomendada para bordo dos navios, principalmente porque defeitos ou falhas podem ocorrer com o navio muito distante de um porto. Entretanto, ela também pode ter a sua vez, quando o custo do sobressalente da máquina é barato, quando é fácil de ser encontrado e, sobretudo, quando o defeito ou avaria do equipamento não afetam a segurança ou a produção. O fluxograma da figura 16.2 facilita a escolha da manutenção mais adequada.
16.3 - PRINCIPAIS TERMOS TÉCNICOS DE MANUTENÇÃO
	Neste item, selecionamos para você alguns termos técnicos muito utilizados no Brasil pelo pessoal da manutenção. Conhecer bem o real significado de cada um deles não deixa de ser um dever de todos os profissionais da área de máquinas: 
 
MÁQUINA – unidade completa constituída por conjuntos, componentes e peças agrupadas para para fazer um sistema funcional ( ex.: bomba, motor, compressor, transformador, etc.);
MAQUINÁRIO – um grupo de máquinas ou equipamentos;
INSPEÇÃO – reconhecimento com senso crítico efetuado em parte ou no todo de uma instalação, verificando o seu estado real por comparação com o exigido ou especificado;
DEFEITO – alteração das condições de uma parte ou do todo de uma máquina, sistema ou aparelho, de importância suficiente para determinar que o desempenho de sua função normal não seja satisfatório;
AVARIA – interrupção da capacidade de uma máquina, sistema ou aparelho, de realizar sua função específica; 
DIAGNÓSTICO – conhecimento da natureza de um defeito ou falha, baseado nos sintomas detectados;
LAUDO – documento escrito emitindo opinião técnica e identificando causas que originaram a avaria ou variações de desempenho ou valor. O laudo é sempre conclusivo, podendo ser feito com base no relatório de falha ou avaria;
REPARO – Restituição de uma máquina, sistema ou aparelho, à sua condição admissível de utilização, mediante o conserto e/ou reposição de parte (s) desgastada (s), danificada (s), ou faltante (s);
REPARO GERAL – revisão minuciosa, incluindo reparos significativos de uma ou mais partes de uma máquina, sistema ou aparelho, para que se recupere sua condição admissível de utilização;
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TESTE – Procedimento para verificar a condição ou estado de uma máquina, sistema ou aparelho, buscando liberá-lo para a condição admissível de utilização;
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO – análise e decisões prévias de intervenções, seqüências, métodos de trabalho, materiais de consumo e de reposição, ferramentas e equipamentos, mão-de-obra e tempo necessário para a manutenção a ser realizada;
MANUAL DE MANUTENÇÃO - conjunto de informações técnicas, procedimentos, dados e desenhos necessários para executar corretamentea manutenção;
PEÇA DE REPOSIÇÃO – peça, componente, conjunto ou equipamento que seja suscetível de substituição por desgaste, quebra, consumo, etc.;
RELATÓRIO DE FALHA OU AVARIA – comunicação escrita relatando a falha ou avaria ocorrida na máquina, sistema ou aparelho, Pode ser complementado por fotos, gráficos, registros, partes do material danificado e tudo que possa favorecer de alguma forma a identificação da falha ou avaria. Ele não é necessariamente conclusivo;
RELATÓRIO DE TRABALHO – comunicação escrita e simples que informa o trabalho realizado e o estado em que se encontra a máquina, sistema ou aparelho, após a realização da manutenção;
RELATÓRIO TÉCNICO – comunicação escrita contendo detalhes do trabalho realizado, como: dados técnicos de antes e de após a intervenção, processos empregados, pendências e recomendações, concluindo com o estado em que se encontra o item após a intervenção da manutenção;
	
16.4 – OS PREPARATIVOS PARA O TRABALHO
	Da pequena relação de termos técnicos que acabamos de apresentar a você, uma expressão é muito bem vinda neste item. Estamos falando do Planejamento da Manutenção. (veja novamente o que diz a definição).
Portanto, antes de qualquer trabalho, é recomendável providenciar o Manual de Manutenção do fabricante, checar a existência de sobressalentes, definir o pessoal, o local e o tempo do serviço em função da programação do navio, providenciar o material de limpeza e as ferramentas. Além disso, deve-se considerar a observância das normas de segurança, providenciando o equipamento de proteção que se fizer necessário.
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16.5 – MANUTENÇÃO DOS MOTORES DIESEL 
	
Os motores de propulsão dos navios de médio e grande porte são cobertos por um sistema de Manutenção Planejada, necessitando para isso de um considerável estoque de sobressalentes a bordo. Atualmente, esses sistemas são informatizados, facilitando bastante a interação do navio com a Divisão ou Gerência de Manutenção em terra. A intervalos de tempo previamente determinados, os componentes do motor e de seus sistemas são abertos para inspeção, limpeza, medições e possíveis substituições de peças defeituosas ou com desgastes acentuados. Da mesma forma, de acordo com um determinado número de horas de funcionamento, os cilindros e o turbocompressor de ar são abertos para descarbonização. A descarbonização do motor inclui limpeza no resfriador, no caixão de ar de lavagem, e no cárter. Essa limpeza no motor é sempre acompanhada de uma revisão geral no sistema de injeção de combustível. Um eficiente sistema de Manutenção Planejada exige um rigoroso controle de sobressalentes. Assim, à medida que as peças de reposição vão sendo utilizadas a bordo, a Gerência ou Divisão de Manutenção em terra deve ser notificada para que possa providenciar novos sobressalentes para completar o estoque de bordo. O Manual de Manutenção de cada máquina descreve, passo a passo, com textos e figuras, as seqüências de desmontagem e montagem dos seus componentes, mencionando as ferramentas que devem ser utilizadas, valores de folgas, pressões de testes, etc. Portanto, todas as informações necessárias para se realizar o trabalho, da forma que o fabricante deseja, estão a bordo, ao alcance de nossas mãos. Tudo o que precisamos fazer é cumprir as instruções. A seguir apresentamos alguns itens que fazem parte da manutenção de rotina realizada no MCP.
 
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Fazer a limpeza ou troca de filtros de conformidade com as recomendação do fabricante, ou sempre que a pressão no sistema der indícios de obstrução parcial. Essa limpeza é feita normalmente com óleo Diesel ou querosene. Ao terminar a limpeza, o filtro deve ser enchido com o óleo do sistema e desaerado. Em motores de pequeno porte, o filtro pode ser descartável. Nesse caso, deve ser substituído de conformidade com o que determina o fabricante.
Fazer limpeza no resfriador de óleo lubrificante. Deve ser feita de conformidade com as orientações do fabricante.
Verificar de vazamentos. Por menores que sejam, os vazamentos de óleo lubrificante devem ser logo eliminados. Às vezes, é necessário substituir uma junta, uma seção de tubo danificada, ou mesmo o selo de uma bomba. O resfriador de óleo lubrificante é um ponto crítico do sistema, porque uma placa mal engaxetada ou um tubo furado podem, em poucos minutos, causar a descarga de uma grande quantidade de lubrificante no mar. Óleo lubrificante no mar ou no rio pode dar muito prejuízo para o navio e para o meio ambiente. 
Verificar do nível de óleo no cárter ou no poceto. O nível de óleo deve ser checado a intervalos regulares. Nos navios de médio e de grande porte, em que o volume de lubrificante é muito grande, o poceto deve ser sondado a cada hora de funcionamento do motor. Ao menor sinal de perda de óleo como, por exemplo, redução inesperada do nível no cárter ou no poceto, a causa deve ser investigada e o vazamento sanado. Vestígios de óleo lubrificante na água do mar ou do rio podem indicar furo em um ou mais tubos do resfriador de óleo lubrificante, ou problemas de engaxetamento nas placas, conforme o tipo de trocador de calor utilizado. 
Verificar do estado do óleo. A verificação deve ser feita durante a sondagem. Óleo muito fino indica diluição com óleo Diesel. Óleo lubrificante emulsionado com água apresenta um aspecto leitoso. Nenhum dos casos é bom para o motor e, normalmente, exige substituição do lubrificante. Amostras de lubrificante devem ser colhidas e enviadas para análise laboratorial em terra, conforme já mencionado quando falamos de Manutenção Preditiva.
Aferir dos manômetros de óleo. Pode ser feita a bordo, ou em terra, utilizando-se um aparelho apropriado de calibragem com manômetro padrão.
 
Trocar óleo. Deve ser feita de acordo com o número de horas estabelecido pelo fabricante, ou sempre que o aspecto ou a análise recomendar.
Limpeza no ralo do sistema de água salgada. Deve ser feita a intervalos regulares, ou sempre que for observada uma queda de pressão inesperada no sistema sem que seja por problema na bomba de água salgada. Antes de abrir o ralo, deve-se tomar o cuidado de fechar as válvulas na entrada e na saída, principalmente a de entrada, para evitar penetração perigosa da água do mar na praça de máquinas. Após a limpeza da cesta ou placa multiperfurada, o ralo deverá ser fechado e a válvula de entrada deve ser aberta com a válvula de purga aberta para extrair todo o ar. Depois disso, deve-se abrir a válvula de saída. Após a limpeza do ralo, pode ser necessário desaerar também o corpo da bomba, tão logo ela seja recolocada em funcionamento.
Inspecionar nos anodos de sacrifício. A regra sempre foi substituí-los se o desgaste for da ordem de 50%.
Fazer manutenção na bomba de acordo com o programa de manutenção do navio, ou em qualquer época, em caso de algum defeito inesperado.
Fazer limpeza nos contatos elétricos no quadro de comando do motor da bomba e verificar a resistência de isolamento do mesmo.
b) SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE ÁGUA DOCE E SALGADA
Manter o tanque de expansão sempre no nível desejado, se possível utilizando água destilada a bordo.
Fazer análise da água e dosar os produtos recomendados pelo fabricante para proteger o motor contra a corrosão e manter em suspensão possíveis sedimentos.
Eliminar quaisquer vazamentos para evitar desperdícios de água e desequilíbrios no tratamento químico da água, devido a constantes reabastecimentos.
Cuidar para que não haja obstruções no circuito de água salgada, fazendo limpezas periódicas no ralo e na câmara d’água do resfriador de água doce. Obstruções no ralo podem ser observadas por redução do fluxo na descarga para o mar no costado.
Inspecionar e substituir, se necessário, os anodos de sacrifício do resfriador de água doce.
 Fazer a manutenção nas bombas do sistema de acordo com o programa de manutenção do navio, ou sempre que surgir um defeito inesperado
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Fazer a manutenção nos motores elétricos e nos contatos dos quadros de comando das bombas de água doce e salgada.c) SISTEMA DE AR DE AVIAMENTO
Efetuar periodicamente limpeza no lado da água do resfriador de ar de lavagem.
Efetuar limpeza periódica no lado do ar do resfriador de ar de lavagem. Alguns navios modernos são dotados de um sistema de borrifo de água com produto químico, que permite a limpeza do aparelho no próprio local.
Procurar manter o caixão de ar e a câmara de ar de lavagem do motor razoavelmente limpos.
Proceder à limpeza ou “lavagem” costumeira no turbocompressor.
Verificar o nível de óleo lubrificante no cárter do turbocompressor, ou manter perfeitamente operacional o sistema de lubrificação por gravidade, conforme o caso.
Verificar o funcionamento correto do sistema automático de drenagem do condensado do caixão de ar de lavagem.
 
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Qualidade do combustível. Manter o tanque de serviço cheio com óleo purificado e preferencialmente clarificado.
Drenar, pelo menos uma vez por quarto, os tanques de decantação e de serviço para verificar se há presença de água ou borra.
Limpeza ou substituição dos filtros. O intervalo entre as limpezas depende da performance dos centrifugadores ou, quando não existem a bordo (caso de navios de pequeno porte ), da qualidade do óleo Diesel embarcado. Da mesma forma, a troca de filtros descartáveis deve, a princípio, obedecer às recomendações do fabricante. Todavia, dependendo do percentual de impurezas no combustível no tanque de serviço, a troca poderá ser feita a intervalos de tempo menores.
Desaerar o sistema sempre que nele for feito algum reparo. Uma simples limpeza de filtro exige em seguida uma purga no sistema.
Corrigir, a todo custo, qualquer vazamento tanto no lado de baixa quanto no de alta pressão. Vazamentos originam espaços vazios no sistema, que costumam impedir o funcionamento do motor, exigindo purgas freqüentes. 
Manter as válvulas e bombas injetoras de reserva testadas e com seus orifícios protegidos contra batidas e sujeira. Se não houver condições de recondicionamento a bordo, mandar o material de injeção com defeito para recondicionamento em terra, mantendo um estoque mínimo a bordo.
Drenar pelo menos uma vez por quarto os tanques de decantação e de serviço. Cuidar para que o centrifugador opere satisfatoriamente, mantendo a qualidade desejada do combustível no tanque de serviço.
Nos navios que queimam óleo pesado, cuidar para que o aparelhamento de aquecimento e controle da viscosidade se mantenha em condições, garantindo a viscosidade desejada na admissão das bombas injetoras.
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SISTEMA DE PARTIDA
Drenar as ampolas. Se não houver purgador automático, drenar as ampolas a intervalos regulares, principalmente antes e durante as manobras.
 
Manter a pressão de ar na ampola dentro da faixa recomendada para a partida do motor ( normalmente de 25 a 30 bar).
Eliminar vazamentos no sistema.
Limpar o filtro de ar do compressor.
Verificar o nível de óleo do compressor.
Manter as válvulas de ar de partida limpas e lubrificadas.
	
	
PARABÉNS! VOCÊ CHEGOU AO FINAL DE SEU APRENDIZADO. PORTANTO, VERIFIQUE, AGORA, SUA NOVA APRENDIZAGEM.
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16.0 – EXERCÍCIOS PROPOSTOS
I) Preencha corretamente as lacunas:
Denomina-se __________________o conjunto de ações necessárias para que uma máquina, aparelho ou sistema seja ________________ ou recuperado, de modo a permanecer de conformidade com uma condição previamente estabelecida.
Manutenção ____________________ é a que é realizada em uma máquina, sistema ou aparelho, quando o ________________já foi identificado, restituindo-se assim a sua condição admissível.
Manutenção __________________ é a efetuada em intervalos de tempo pré determinados, com base nas _______________ de funcionamento, número de operações, ou número de manobras da máquina, sistema ou aparelho.
A Manutenção ___________________é baseada no conhecimento por comparação do estado de uma máquina, sistema ou aparelho, através da medição contínua ou periódica de um ou mais dos seus ________________ significativos.
Defeito e avaria são palavras de significados ____________________.
O documento escrito emitindo opinião técnica e identificando causas que originaram a avaria ou variações de desempenho denomina-se: _____________________. 
O conhecimento da natureza de um defeito ou falha, baseado nos sintomas detectados, denomina-se __________________________.
Os preparativos para a realização de um trabalho de manutenção fazem parte do _____________________ da manutenção.
O Relatório ____________________ é uma comunicação escrita contendo detalhes do trabalho realizado, tais como: dados técnicos de antes e de após a intervenção, processos empregados, pendências e recomendações, concluindo com o estado em que se encontra o item após a intervenção da ________________.
 Enviar regularmente uma amostra de óleo lubrificante para verificar se há presença de partículas metálicas é um procedimento da Manutenção __________________.
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II) Assinale a única alternativa correta em cada item:
Faz parte da manutenção de rotina do sistema de lubrificação principal do motor:
substituição dos tubos telescópicos.
limpeza semanal do poceto.
limpeza dos filtros de óleo lubrificante.
desmontagem semanal do lubrificador de cilindros.
Com relação à manutenção do sistema de resfriamento dos motores marítimos, é correto:
substituir o selo mecânico da bomba de água doce a cada 500 horas.
manter o nível desejado no tanque de expansão.
manter a temperatura da água doce na saída dos cilindros em 35oC.
substituir mensalmente a válvula termostática.
Com relação à manutenção do sistema de ar de aviamento do MCP de um navio de médio ou de grande porte, recomenda-se:
proceder a limpeza ou lavagem costumeira na turbina.
manter a temperatura do ar no caixão entre 60oC e 80oC.
limpar diariamente o resfriador de ar de lavagem.
limpar o filtro de ar do sobrealimentador a cada dois anos.
É um dos cuidados a observar com relação à manutenção do sistema de combustível do motor:
se o combustível for óleo Diesel, mantê-lo aquecido a 130 oC.
limpar diariamente o tanque de serviço de óleo combustível.
desaerar o sistema após reparo no mesmo.
isolar as bombas injetoras diariamente.
Na manutenção de rotina do sistema de partida por injeção de ar comprimido, é correto:
substituir semanalmente o selo mecânico do compressor de ar.
limpar o filtro de ar com gasolina.
reapertar semanalmente os parafusos do cabeçote do compressor.
verificar o nível de óleo no cárter do compressor.
Fig. 16.1 – Tipos de manutenção
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Fig. 16.2 – Fluxograma para a escolha do tipo de manutenção
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