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ANÁLISE TEXTUAL - aula_2

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PROF. FÁBIO SIMAS
BEM-VINDO À DISCIPLINA
ANÁLISE TEXTUAL 
AULA 2
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ADEQUAÇÃO VOCABULAR, VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, TEXTO E HIPERTEXTO.
AULA 2
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Objetivos da aula 2
	Ao final desta aula, você será capaz de:
	1- Comparar os contextos de produção das atividades de linguagem; 2- Reconhecer a variação da linguagem de acordo com os contextos; 3- Identificar a textualidade a partir dos conceitos coesão, coerência e hipertexto
AULA 2
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Adequação vocabular
Alguns fatores regem certas escolhas que fazemos, ou que devemos fazer, nos atos de comunicação em que estamos inseridos.
AULA 2
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Comunicar é...escolher!
AULA 2
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O que nos mostra o exmplo?
É preciso verificar:
O contexto;
O interlocutor;
Para então...escolher a linguagem, as palavras, as construções gramaticais etc.
AULA 2
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Então...
Podemos afirmar, no que concerne à língua, que ela não é sempre usada da mesma maneira.
AULA 2
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A língua varia de acordo com a região, com a idade, com a situação, com a formalidade ou informalidade do encontro, as pessoas envolvidas. Enfim, possuímos diversos contextos em que a língua se acomoda. A esse fenômeno denominamos Variação linguística. 
AULA 2
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Dica importante!
Temos um texto toda vez que tivermos uma ideia completa, mesmo que isso seja feito através de uma única palavra. Um texto não é uma questão de quantidade de palavras, mas sim de comunicar mensagem que possa ser entendida pelo interlocutor, pelo leitor.
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AULA 2
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Entretanto, mesmo que haja variação, sempre será necessário que os elementos da língua estejam ordenados e relacionados de forma a haver textualidade.
AULA 2
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Agora, veja isso:
O livro que eu comprei foi traduzido do francês, no entanto, os empregados estão em férias. Ainda que tenhamos viajado em nosso carro novo, ele ainda não foi fabricado.
PERGUNTA: Isso é texto?
RESPOSTA: Não!
AULA 2
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Por que não?
Não há nesse trecho elementos linguísticos e extralinguísticos capazes de estabelecer coesão e coerência textuais.
AULA 2
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Coesão:
 ocorre NO texto; 
 opera no nível micrototextual, ou seja, atua na organização da sequência textual; 
revela-se através de marcas linguísticas, organizando a sequência do texto. 
AULA 2
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Coerência:
 é construída A PARTIR do texto, em uma situação comunicativa específica, envolvendo um conjunto de conhecimentos; 
 opera no nível macrotextual, ou seja, ela é o resultado da organização dos componentes do texto somada a processos cognitivos que atuam entre o usuário e o produtor do texto;
 não se encontra no texto, uma vez que é construída pelo leitor com base em seus conhecimentos.
AULA 2
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AULA 2
 Há texto coerente sem elos coesivos explicitados linguisticamente?
 
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AULA 2
Circuito Fechado
(Ricardo Ramos)
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meia, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforo. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papeia, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixa de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques [...]
(In. Koch e Travaglia: 2001, 61)
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AULA 2
Apesar da ausência de elementos coesivos, conseguimos estabelecer a coerência desse texto. 
 
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AULA 2
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Todavia...
Quanto mais complexas forem as ideias de um texto, maior pode ser a necessidade de marcadores coesivos e subordinações.
Há contextos que pedem “paletó e gravata”.
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AULA 2
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Texto e hipertexto
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AULA 2
Leitura linear
Leitura não-linear
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Como vimos, uma das formas de se garantir que um grupo de palavras seja denominado texto é a presença de recursos linguísticos e semânticos (coesão e coerência) para formar uma unidade significativa: o texto. Entretanto, nossa leitura vai além, já que temos necessidade de recorrer ao nosso conhecimento (experiência de vida, senso comum, formação acadêmica etc.) para que um texto faça sentido, signifique alguma coisa.
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AULA 2
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O hipertexto pode ser entendido como uma espécie de conexão em que as informações podem ser lidas em diferentes sequências. O leitor segue vários caminhos para desvendar/desdobrar a mensagem. É necessário ao leitor trabalhar com habilidade de estabelecer relações entre textos e outros textos, bem como outras formas de comunicação (gráficos, tabelas etc.). Dessa forma, é possível dizer que o hipertexto é um dispositivo cognitivo, no sentido de que no instante da leitura podemos dar saltos, fazer associações.
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AULA 2
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www.globo.com em 07/02/2011
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AULA 2
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Até breve!!
O teatro mágico – diversas linguagens.
http://www.youtube.com/watch?v=obGnfvtdA_g&feature=related
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AULA 2

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