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Atividade 3 - Saude Coletiva em Medicina Veterinária

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O Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) criado e instituído em 1994 tem como objetivo prevenção e controle das enfermidades de interesse em avicultura e saúde pública, visto que o Brasil é um dos maiores exportadores mundiais de carne de frango - estabeleceu medidas de prevenção, controle e vigilância das principais doenças avícolas, como: influenza aviária. Este programa adotou medidas e procedimentos operacionais de controle como o registro obrigatório de estabelecimentos avícolas que possuam mais de mil aves alojadas em uma propriedade no Serviço Veterinário Oficial – SVO. 
Tais medidas para erradicação dessa doença são baseadas em: I - Notificação de focos da doença (confirmação laboratorial); II - Assistência a focos; III - Medidas de desinfecção; IV - Sacrifício sanitário; V - Vazio sanitário; VI - Vacinação dos plantéis ou esquemas emergenciais (impossível no caso de Influenza Aviária pois não há vacina eficiente para tal enfermidade) ; VII - Controle e fiscalização dos animais susceptíveis; VIII - Outras medidas sanitárias. 
Em casos de suspeita: o serviço de saúde animal da unidade veterinária local (UVL), dos órgãos executores de Sanidade Agropecuária (OESA) deve ser acionado e estes, que por sua vez, avaliarão se a notificação é classificada como suspeita ou não. Caso seja uma suspeita de Influenza, são colhidas amostras para o diagnóstico – que são levadas a um laboratório oficial, de modo que o abate do lote suspeito deve ser feito separadamente e os produtos e subprodutos devem ser apreendidos, assim como as carcaças devem ser descartadas. Nessas condições, vale ressaltar que após o diagnóstico laboratorial positivo, o prazo máximo para a realização do sacrifício sanitário e acondicionamento da carcaça deve ser feito em até 24 horas. No ambiente de propriedade, deverá ser realizada a desinfecção adequada, limpeza dos equipamentos e o vazio sanitário por meio do método all in all out. Tais medidas são classificadas como zona de proteção e devem ser aplicadas por no mínimo 21 dias após o sacrifício e destruição das carcaças. 
Depois disso, a zona de proteção recebe outra classificação – zona de vigilância: medidas aplicadas por no mínimo 30 dias após as ações de limpeza e desinfecção do foco. 
Assim, a propriedade permanece interditada e as ações de controle serão mantidas em todas as zonas até a conclusão da investigação e da emissão de um novo laudo laboratorial negativo que comprove a total e completa erradicação da doença.

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