FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE GOIÁS Sandro Mabel Presidente DIRETORIA SENAI Paulo Vargas Diretor Regional do SENAI DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SESI SENAI GO Claudemir José Bonatto Diretor de Educação e Tecnologia Weysller Matuzinhos de Moura Gerente de Educação Profissional Osvair Almeida Matos Gestor do Núcleo Integrado de Educação a Distância Paulo de Sá Filho Coordenador do Núcleo Integrado de Educação a Distância Revisão da apostila de Modelagem Industrial Básico Tecido Plano / FIEG, SENAI: D. R – Goiás. Revisão na FATEC – Ítalo Bologna. Coordenação: Nilza Maria Alves Naves. Organização e ilustração: Nilza Maria Alves Naves. Participação na Revisão de conteúdo: Terezinha Martinho Apoio: Hélia Maria de Faria. SÉRIE VESTUÁRIO ANÁLISES QUÍMICAS 2021.SENAI - Departamento Nacional 2021.SENAI - Departamento Regional de Goiás A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do SENAI. Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de Goiás. SENAI Departamento Nacional Unidade de Educação Profissional e Tecnológica - UNIEP SENAI Departamento Regional de Goiás Núcleo Integrado de Educação a Distância - NIEaD SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Sede Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Sumário 1.1 ANÁLISES QUÍMICAS .............................................................................................................................9 1.1.1 PORQUE AMOSTRAR? .........................................................................................................10 1.1.2 AMOSTRAGEM .......................................................................................................................11 1.1.3 AMOSTRAGEM DE ÁGUA ...................................................................................................11 1.1.4 ANÁLISE QUALITATIVA – TESTE LUGOL .......................................................................12 1.1.5 ANÁLISE QUANTITATIVA - ACIDEZ TOTAL ...................................................................12 1.1.6 ANÁLISE QUANTITATIVA - ALCALINIDADE TOTAL ...................................................13 1.1.7 ANÁLISE QUANTITATIVA - ANÁLISE DE DUREZA .....................................................13 1.1.7.1 TITULAÇÃO COMPLEXOMÉTRICA ................................................................13 1.1.7.2 ANÁLISE QUANTITATIVA - ANÁLISE DE CLORETOS ..............................14 2.1 SOLUÇÕES ..................................................................................................................................................17 2.1.1 DISPERSÕES ............................................................................................................................18 2.1.2 SOLUÇÕES ...............................................................................................................................19 2.1.3 CONCENTRAÇÃO COMUM ................................................................................................24 2.1.4 PREPARO DE SOLUÇÕES ....................................................................................................25 2.1.5 CONCENTRAÇÃO MOLAR..................................................................................................25 2.1.6 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES ...................................................................................................27 3.1 PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES .......................................................................................................29 1.1 ANÁLISES QUÍMICAS Análises Químicas 1 10 QUÍMICA • Na Química Analítica, as substâncias quantificadas e identificadas são chamadas de Analitos e os locais de onde foram retiradas estas amostras são chamados de Matriz. • O procedimento analítico pode ser dividido de duas maneiras: • Análise elementar: determina-se a quantidade de cada elemento na amostra, sem levar em con- sideração os compostos realmente presentes. • Análise parcial: determina-se apenas certos constituintes da amostra. • Análise completa: determina-se a proporção de cada componente da amostra. • Análise de constituintes-traço: caso especial da análise parcial, na qual determina-se constituintes que estão presentes em quantidades muito pequenas. 1.1.1 PORQUE AMOSTRAR? Amostras de água: nível de poluição, grau de potabilidade; “bulk system” que se refere ao “sistema total” ou “sistema completo”. Amostragem Representativa e suficiente correto incorreto Amostragem: seleção e remoção de uma pequena parte representante e suficiente. Amostra Parte da população que é de fato utilizada para se obter a informação desejável Unidade Amostral Um item individual da população População Conjunto completo de itens sobre os quais desejamos alguma informação 11ANÁLISES INSTRUMENTAIS 1.1.2 AMOSTRAGEM Manuseio de amostra: Se refere à manipulação a que as amostras são expostas durante o processo de amostragem, desde sua seleção a partir do material original até o descarte de todas as amostras e porções de ensaio. • Como será coletada? • Como será armazenada? • Como será transportada? 1.1.3 AMOSTRAGEM DE ÁGUA • RECOLHA DE AMOSTRAS NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO • Garantir que a sujidade exterior não contamina a amos- tra; • Limpar adequadamente e flambar ou usar solução Na- ClO 10%; • Deixar correr água no mínimo 5 min; • Recolher a amostra de acordo com o protocolo. 12 QUÍMICA Principais passos do processo analítico 1.1.4 ANÁLISE QUALITATIVA – TESTE LUGOL • Para verificar a presença de amido ou dextrina nos alimentos; • Adicionar algumas gotas de lugol (tintura de iodo) na amostra; • Mudança de cor: azul ao preto. 1.1.5 ANÁLISE QUANTITATIVA - ACIDEZ TOTAL Titulação Ácido-base (Neutralização) 13ANÁLISES INSTRUMENTAIS 1.1.6 ANÁLISE QUANTITATIVA - ALCALINIDADE TOTAL Titulação Ácido-base (Neutralização) 1.1.7 ANÁLISE QUANTITATIVA - ANÁLISE DE DUREZA Água dura: era entendido como sendo a capacidade da água em precipitar sabão; Presença, sobretudo, de íons cálcio (Ca+2) e magnésio (Mg+2). Dureza Total = soma da concentração desses dois íons, sendo expresso em mg CaCO3/L. 1.1.7.1 TITULAÇÃO COMPLEXOMÉTRICA 14 QUÍMICA 1.1.7.2 ANÁLISE QUANTITATIVA - ANÁLISE DE CLORETOS Cloreto (Cl-) é um dos íons mais comuns em águas naturais, esgotos domésticos e em despejos indus- triais; Conferem sabor salgado a água (até 250mg/L); Concentração de 1000mg/L e muito cálcio e magnésio (alta dureza) mascaram gosto salgado; Águas contendo muito cloretos oferecem prejuízo às canalizações e não são recomendadas para o uso agrícola. Cloretos: VMP 250 mg/L (PORTARIA GM/MS Nº 518 – 2004). Titulação Volumétrica com precipitação (Método de Mohr) 15ANÁLISES INSTRUMENTAIS Titulação Volumétrica com precipitação (Método de Mohr) 16 QUÍMICA 2.1 SOLUÇÕES Por que estudar as soluções? • São muito comuns e importantes em nosso cotidiano. • Ar que respiramos (solução gasosa); • Água do mar (solução de vários sais), rios e lagos (contêm ar dissolvido); • Alimentos (o leite, o café, o chá); • INDÚSTRIA: utilizadas para realização de diversas análises químicas. Soluções 2 18 QUÍMICA Partículas pequenas: disperso ou fase dispersa; Substâncias Maiores: dispersante ou fase de dispersão. 2.1.1 DISPERSÕES Classificação é feita de acordo com o diâmetro médio das partículas dispersas: Sistemas dispersos são muito comuns em nosso cotidiano: 19ANÁLISES INSTRUMENTAIS 2.1.2 SOLUÇÕES Soluções Verdadeiras = Soluções: misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. Componente presente em menor quantidade: soluto (é o disperso); Componente predominante: solvente (é o dispersante). 20 QUÍMICA água e sal 21ANÁLISES INSTRUMENTAIS Juntando-se gradativamente sal comum à água, em temperatura constante