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ONCOLOGIA NA GERIATRIA

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ONCOLOGIA NA GERIATRIA 
 Neoplasias são frequentes em animais idosos 
 (idade é o fator predisponente independente da 
 neoplasia e local); 
 Combinação de fatores tornam os idosos predispostos: 
 genéticas (células já realizaram um maior número de 
 divisões); mecanismo enzimático de reparação é menos 
 eficiente; maior exposição a fatores carcinogênicos e 
 menor eficiência em combater radicais livres; mecanismo 
 imunológico em reconhecer células neoplásicas 
 deteriorado; alterações metabólicas e hormonais 
 favorecem a carcinogênese; 
 Necessita de um diagnóstico precoce e conclusivo; 
 além da necessidade de esclarecer ao proprietário 
 quanto as terapêuticas existentes e prognóstico; 
 Principais sinais relacionados a neoplasias: massas 
 anormais que persistem e crescem; úlceras que 
 não cicatrizam; hemorragias; dosfagia; 
 intolerância ao exercício; perda de força; 
 claudicação persistente; dispnéia, disúria e 
 disquezia; 
 Diagnóstico: sinais de outras doenças crônicas se 
 somam aos tumores; neoplasias também são 
 atribuídas a idade avançada; conhecimento 
 quanto a fatores relacionados à predisposição 
 para orientar o tutor (racial, sexual e porte); 
 Reconhecer a etiologia; definir o tipo de 
 neoplasia, a extensão do processo neoplásico; 
 avaliar a condição geral do animal; 
 Sempre incluir neoplasias no diagnóstico diferencial de 
 um paciente idoso; neoplasias malignas frequentemente 
 não respondem a tratamentos inespecíficos; sintomas 
 podem ser consequência direta (crescimento tumoral e 
 comprometimento funcional, pressão da massa sobre as 
 estruturas); sinais que independem da localização 
 (síndromes paraneoplásicas); 
 Definição do tipo de neoplasia 
 Avaliação citológica: diferenciar neoplasias de 
 processos inflamatórios; observa-se a malignidade 
 Desvantagem: dificuldade em definir a arquitetura do 
 tecido; avaliação de margens, sistema linfático; amostras 
 podem não ser representativas da lesão; 
 Úteis ao menos para diagnóstico presuntivo; 
 dificilmente requer anestesia; em neoplasias 
 internas, podemos utilizar de coletas guiadas; 
 Diagnóstico conclusivo é realizado por meio da 
 histopatologia (realiza-se biópsia incisional ou 
 excisional); 
 Avaliação da extensão: avaliar órgãos alvos de 
 metástase (diretamente relacionado ao 
 prognóstico); avalia-se os linfonodos regionais os 
 quais a neoplasia possa se comunicar; realiza-se 
 exames radiográfico e ultrassonográfico 
 (necessário conhecer as limitações das técnicas) 
 Estadiamento (Sistema TNM) 
 T - extensão ou característica do tumor primário 
 Tx - tumor primário não pode ser avaliado 
 To - não há evidência de tumor primário 
 T1-4 - tamanho crescente do tumor primário 
 Linfonodos regionais envolvidos ( Nx, No, N1-N3 ) 
 Presença ou ausência de metástase à distância ( Mx, Mo, M1 ) 
 Avaliação geral do paciente: alterações clínicas 
 relacionadas ou não ao tumor; identificar doenças 
 crônicas concomitantes (riscos anestésicos e 
 toxicidade dos quimioterápicos);

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