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DIREITO PROCESSUAL CIVIL TUTELAS PROVISÓRIAS Em algumas determinadas situações, não há como esperar a decisão final para garantir com que o problema seja totalmente sanável. Como, por exemplo, uma cirurgia de urgência, cobrança indevida, entre outros. Assim, nesses termos, o juiz julga em cognição sumária - ele tem elementos suficientes, mas não todos. Em todo caso, as tutelas provisórias são concedidas, modificadas e revogadas a qualquer tempo. Com o pedido liminar significa momento em que o pedido é feito/concedido. Ou seja, quando o pedido for deferido por decisão interlocutória, poderá ser chamado de decisão liminar, uma vez que pleiteado no início do processo. Não obstante, a tutela provisória pode ser deferida até mesmo na sentença. Cognição exauriente: aprofundada. Caso: juiz concedeu a tutela para cessar a cobrança de 1000 reais/mês. A Sentença demorou 20 meses e revogou a tutela. Deverá pagar 20 mil. Da decisão interlocutória caberá agravo de instrumento e o tribunal poderá conceder. Na ação de medicamentos não coloque no polo passivo o município, pois vai ganhar e não vai levar. Coloque pelo menos o estado também. Trilogia do DPC: ação, processo e jurisdição. Direito material: bem da vida, bem juridicamente protegido/tutelado. Ação: direito público (de todos) de acionar o poder judiciário. O juiz pode determinar que o oficial de justiça proceda à penhora na boca do caixa. Ex: caso do cantor que estava devendo, o juiz determinou que o oficial de justiça procedesse ao recolhimento do valor dos ingressos diretamente no local. Juiz que determinou o corte de energia na prefeitura em razão de o prefeito não ter cumprido a sua decisão – possível, apesar de ser uma medida não prevista no código. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Abstrato: não precisa ter direito material para entrar com ação. Entrar você pode, porém pode não ganhar. O juiz concede a tutela inaudita altera pars, sem ouvir a outra parte, em regra. Citação: se não tiver, o processo é nulo. É uma condição de existência. Caso do mensalão: um dos réus não foi citado, voltou desde o início para ele. Porém, o crime prescreveu. A primeira coisa a verificar é se houve citação. Tutela Jurisdicional: definitiva ou provisória. Se existir trânsito em julgado a tutela será definitiva. Trânsito em julgado: sempre uma data. A partir dele forma-se a coisa julgada que é a qualidade que recebe a decisão de não poder ser mais atacada por recurso. Ma, pode haver ação rescisória, que não é recurso. Se passou o prazo dos recursos ocorreu o trânsito em julgado (TJ, STJ ou no STF). Trânsito em julgado: ou porque passou o prazo dos recursos ou porque não houve recurso. Decisão provisória: sem trânsito em julgado. Efetividade da tutela jurisdicional tutela específica inibitória. Caso em que o dinheiro não resolve. Exemplo: nudes - dignidade. Caso ratinho. Entrevista do estuprador. Vítima pleiteou multa de 1 milhão por dia. Ratinho pagou. A vítima poderia ter pedido tutela específica. Ex: tirar a emissora do ar por 24 horas. Pode recorrer do valor da multa. STF: julga liminar e depois manda para o plenário. Porta dos fundos - caso de Jesus hom.: o filme foi mantido sob o fundamento de que não houve pessoa específica. Fundamentos constitucionais da tutela provisória Os fundamentos do processo são constitucionais. Não há como estudar processo sem estudar a Constituição Federal. Quebra de sigilo telefônico: o juiz não pode determinar de ofício se não houve requerimento. Processo célere não é um processo rápido. É processo julgado num tempo razoável, adequado. Às vezes precisa inverter o ônus da demora. Se concede uma tutela e prejudica essa pessoa, houve inversão do ônus da demora. Toma uma medida judicial para inverter o ônus da demora. É uma forma de coagir a parte a cumprir. Ex.: TIM, quanto maior o tempo em que ela não cumpria o contrato pior era para o consumidor/autor, então o juiz determina multa diária a ela, invertendo o ônus da demora. Astreintes: multa diária. Toma uma medida judicial para inverter o ônus da demora. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre É uma forma de coagir a parte a cumprir. Ex.: TIM, quanto maior o tempo em que ela não cumpria o contrato pior era para o consumidor/autor, então o juiz determina multa diária a ela, invertendo o ônus da demora. Astreintes: multa diária. Quando a defesa do réu se mostra inconsistente é quando pratica atos protelatórios, procrastinatórios. Nesse caso inverte o ônus da demora concedendo a tutela. Forçar o réu a resolver logo esse processo. Cognição: exercício do juiz de conceder o fato, direito, prova. Cognição sumária: faz análise superficial, se existir o mínimo de provas ele concede. As tutelas provisórias, em regra, serão concedidas em cognição sumária. Começa com a cognição sumária e depois faz a exauriente. O ônus é maior para o autor. Começa com ele sofrendo pela demora do processo. Ex.: seu nome negativado. Agora se impõe multa diária para o réu, ele sofrerá a inversão do ônus da demora, porque a demora será pior para ele e não para o autor. Candidato impossibilitado de prestar concurso em razão de covid/gravidez: pedido de tutela para que o juiz determine a possibilidade de prestar posteriormente. Cognição exauriente: em primeiro grau, na sentença, porque nela o juiz terminou o procedimento. Não há mais dúvidas, ele julga com juízo de certeza. A tutela pode ser concedida com juízo de certeza? Sim, na sentença. Há casos em que a urgência surgirá no decorrer do processo. Ex.: Mulher ameaça fugir para os EUA com a criança. Busca e apreensão do menor. Nesse caso, não será liminar, porque não foi no começo do processo. Decisão liminar é só quando a tutela é concedida no início do processo, não importa a instância. Documento falso: juiz revoga tutela provisória por que surgiram novos elementos, ou seja, a falsidade do documento. Tutela provisória antes da sentença o juiz poderá: estabilizar a tutela provisória na sentença; modificar/revogar na sentença. Na sentença a tutela provisória continuará sendo provisória se houver recurso. Se não houver recurso: definitiva. Na apelação a parte contrária ataca a tutela provisória. Caso em que a tutela foi concedida ao autor, porém ele recorreu: o juiz concedeu, porém, disse que poderia haver a substituição dos remédios por genéricos, todavia, a paciente não podia tomar genérico. O TJ concedeu a tutela. Houve, portanto, a modificação. Juiz concede a liminar e cita o réu. Tutela incidental: no curso do processo, em qualquer instância. Será toda aquela que não for liminar. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Tutela liminar: no início do processo. Relator: Câmara (geralmente tribunal estadual)/turma (geralmente tribunais superiores). O relator exerce cognição sumária. A turma, cognição exauriente, porque já tem todos os elementos. A cognição exauriente existe nas decisões que podem se tornar definitivas (sentenças, acórdãos). Pode ter quantas tutelas forem necessárias no processo. "Provisória" = porque essa decisão será substituída por uma definitiva. Exauriente = esgotadas todas as fases do procedimento. Depois do DNA em regra ainda é cognição sumária porque o exame ainda pode ser questionado. Juízo de certeza = nas decisões definitivas. A liminar é o momento em que ela é decidida, não é um tipo de decisão. No tribunal quem concede a tutela é o relator em decisão monocrática/unipessoal. Caso ele indefira caberá agravo interno. CLASSIFICAÇÕES DE TUTELA PROVISÓRIA Antecipada - o mesmo | Cautelar - Diferente Tutela antecedente: A tutela antecedente se relaciona ao momento da concessão. Quando existe extrema urgência ao ponto de não dar tempo de formular a petição inicial completa. O juiz vai apreciar exclusivamente o pedido e se ficar demonstrada a urgência, concede e depois abre prazo para o autor completar a petição inicial com os outros pedidos. Prazos para completar a inicial: 15 dias - antecipada e 30 dias - cautelar. Exemplo: I. Cartão de débitobloqueado sem motivos e há necessidade de utilizá-lo com urgência e acaba tendo prejuízo - e vexame, assim, restabelece o serviço primeiro e depois pede o dano moral: Trata-se de pedido inicial de tutela antecedente. Resolve a urgência depois da completa petição inicial. Se o juiz conceder, a outra parte não tem que apresentar a contestação e sim só depois de formulado o pedido principal. A liminar exige que a petição inicial esteja completa, por isso essa decisão não chama de liminar. II. O juiz não indeferiu os pedidos para não dar cerceamento de defesa. CPC de 2015 - processo cautelar autônomo não existe mais; vai pedir medidas cautelares (tutela cautelar) no processo principal, resolvendo a cautelar julgue o mérito. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre III. A tutela está na parte geral porque se aplica a todos os procedimentos. Aos procedimentos comum, especial e na execução. A não ser que tenha uma liminar própria, e tem que tomar cuidado porque tem lei especial que prevê. CARACTERÍSTICAS A tutela tem que ser confirmada para se tornar definitiva. É precária pois pode ser revogada a qualquer momento se surgir novos elementos. Poder geral de cautela: expressão antiga. Hoje se diz poder geral de concessão. O juiz pode conceder quando não há previsão legal. Exemplo: corte de energia. O código diz que o juiz pode conceder a medida adequada. Possibilidade de multa diária. Dependendo da ação não peça tutela provisória, ajuíza a ação normal sem pedir ou então pede para o cliente assinar o termo de responsabilidade. Em regra, a apelação tem efeito suspensivo, havendo exceções, como no caso de tutela provisória. Requer o efeito suspensivo. Perdeu o processo, perdeu a tutela, o acessório segue o principal. Cognição exauriente prevalece sobre a sumária. O pedido de tutela tem que ter relação com o pedido principal. No que tange ao poder geral do juiz: ele tem o poder E dever de analisar/conceder as tutelas provisórias. Ademais, ele pode conceder medidas atípicas ou inominadas. Ele não está preso ao que o CPC determina. Nos casos que houver a apresentação de documentos falsos como prova para concessão de tutelas, o douto juízo pode solicitar para extrair cópias e enviar para a polícia civil ou para o MP, depende do juiz. O juiz justifica o motivo de revogar ou modificar a tutela. A precariedade é muito próxima da provisoriedade. Cessar a eficácia - às vezes o juiz estabelece um prazo/caução = garantir o juízo. A suspensão do processo não provoca a revogação ou a cessação da eficácia. O juiz pode de ofício revogar a tutela provisória? Existem alguns apontamentos - e posicionamentos: 1. Sim 2. Teria que esperar a provocação da parte. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Na prática, os juízes revogam mesmo sem ter sido provocado, caso os elementos que fundamentaram a sua decisão tenham caído. A efetivação da tutela/concretização não é tão simples como ser concedida. Uma coisa é conseguir a tutela outra é materializar o direito. Se não tem o remédio pode requerer multa diária, é cabível contra a fazenda pública ou então o juiz converte em pagamento o valor do remédio, você apresenta três orçamentos. Responsabilidade criminal, não tá cumprindo ordem. Análise econômica do direito. O juiz pode conceder tutela provisória de ofício? Por exemplo, o advogado fez a petição mas esqueceu de colocar o pedido. Resposta: não pode. Responsabilidade objetiva de indenizar a outra parte, com atualização. CPC - a tutela provisória será requerida. É só atravessar a petição e requerer caso tenha esquecido de pedir a tutela. Pode pedir a qualquer tempo. Dependendo da ação não peça tutela provisória, ajuíza a ação normal sem pedir ou então pede para o cliente assinar o termo de responsabilidade. Em regra, a apelação tem efeito suspensivo, havendo exceções, como no caso de tutela provisória. Requer o efeito suspensivo. Perdeu o processo, perdeu a tutela, o acessório segue o principal. Cognição exauriente prevalece sobre a sumária. O pedido de tutela tem que ter relação com o pedido principal Tutelas de urgência: cautelar e antecipada Incidental: pode ser liminar ou incidental simplesmente no curso do processo. Antecedente: ou é antecipada ou é cautelar. A tutela de evidência sempre será incidental, duas hipóteses liminares e duas incidentais. Só tem tutela de urgência antecedente. A Norma Constitucional originária não dá para tirar nem por reforma. Tutela provisória antecedente: não dá tempo de formular a petição completa. Caso de extrema urgência. Resume os fatos e o direito. Primeiro fala da tutela, depois o juiz concede prazo para complementar e fazer outros pedidos. É COMPLEMENTAR E NÃO EMENDAR À INICIAL. Para recordar: Emendar é quando tem algum problema na petição, falta de requisito. É corrigir. Completar/aditar é diferente. Análise fático jurídica. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre (Professor coloca num bloco só) Tutela de urgência tem que ter pelo menos dois parágrafos: periculum in moral e fumus boni iuris. Tem que indicar as provas. É urgente por causa do doc tal. Colocar o print do doc no corpo da petição inicial. Taxa judiciária: 1% do valor da ação. Custas de citação: oficial ou AR Citação por redes sociais: se comprovado que a pessoa teve ciência. Caso em que o réu se esconde. Em qualquer situação o juiz tem que autorizar a citação. Taxa de mandato: declarada inconstitucional. Quando as custas são elevadas pode pedir o parcelamento. Paga depois realiza a perícia. É possível pedir justiça gratuita apenas para alguns atos. Bloqueio do dinheiro: tutela cautelar. Depois faz os outros pedidos. Uma coisa é pedir a tutela. Para fazer o pedido na incidental não precisa pagar. Agora se precisar de o Oficial ir lá, tem custas. Isso é a efetivação da tutela. Fazer consulta em sistemas. A não ser que seja beneficiário da justiça gratuita. Teimosinha - bloqueio contínuo. Juiz julgou procedente o pedido e não disse sobre a tutela: por óbvio ela foi mantida. Caso julgue improcedente: Na tutela o efeito suspensivo da apelação não alcança ela. Para parar a tutela tem que pedir ao tribunal que ela seja revogada ou suspensa. No tribunal quem decide é o desembargador relator. Se concedeu na sentença e não houve recurso = ela será definitiva. Para o tribunal deferir a tutela que o juiz indeferiu é difícil, é mais fácil se tiver elementos novos. Para requerer a tutela provisória não é necessário recolher custas, pois já recolheu, mas para efetivar sim. Se o juiz condiciona a análise do pedido ao recolhimento de custas entende-se como um indeferimento, cabendo agravo. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Processo sincrético - um só. Apenas outra decisão pode revogar ou modificar a tutela provisória. Ela será confirmada ou rejeitada na sentença, se ele não disser nada você saberá pelo resultado, se improcedente a ação ela cairá, se procedente ela será confirmada. Decisão final de mérito em segunda instância nem sempre é colegiada, há os casos em que o relator pode decidir monocraticamente. Parcial procedência - analisar o conteúdo, em caso de dúvida, embargos de declaração. Se a decisão que concedeu a tutela não for clara e por isso a parte contrária não quiser cumprir, pode opor embargos, caso tenha passado o prazo pode simples petição. A apelação é ajuizada no primeiro grau, duas peças. Quando o juiz recebe a apelação ele intima a outra parte para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias úteis. A sentença encerra o procedimento em primeiro grau. Pedido de tutela ao tribunal, há 2 formas: tópico no recurso ou, nos casos em que não dá para esperar, por petição simples, mas nesse caso como o processo não subiu, tem que juntar cópia do processo. O juiz tem que esperar esgotar o prazo para remeter ao tribunal, por isso que às vezes não dá tempo de esperar todo esse tempo, em razão de uma situação de urgência, sendo possível requerer a tutela ao tribunal por meio de simples petição. Quando a câmarado tribunal toma conhecimento da petição simples ela se torna preventa. Qualquer outro recurso daquele processo será julgado por esse mesmo órgão. Questão de lógica. A que recebe o primeiro julga todos. Se o tribunal deferiu: o próprio advogado pode comunicar o juiz, mas o tribunal manda um e-mail para o juiz comunicando. Tutela provisória e agravo de instrumento: questões críticas. Se a sentença é proferida antes do julgamento do agravo este é considerado prejudicado, pois a cognição dele é sumária, diferentemente da sentença, que é cognição exauriente. Agravo - ato jurídico inexistente, prevalece o grau de cognição, o conhecimento mais aprofundado, juízo de certeza. Vai ter que recorrer de novo, por apelação. Na prática, o juiz espera o julgamento do agravo, pois provavelmente a sua decisão será com base na decisão do tribunal. Se o tribunal concedeu a tutela e depois disso o juiz julgou a ação improcedente, em regra, prevalecerá a sentença pelos mesmos motivos ditos anteriormente. Porém, há uma exceção. 2 posicionamentos do STJ: A) deve prevalecer a espécie de cognição B) Após alegações finais - sentença. Conclusos - está no gabinete do juiz para proferir sentença. No caso raro de surgir uma situação de urgência após os O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre autos conclusos e o juiz indefere, os elementos que ele terá serão os mesmos do tribunal, por isso a cognição dos dois será a mesma, por isso a do tribunal valerá. Se o grau de cognição for o mesmo (raro) prevalecerá a do tribunal. Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória. Ex: estipular multa de 60 milhões por dia no caso de descumprimento. Análise econômica do direito: Caso em que a Ford na década de 50 produziu um carro com o tanque de combustível atrás, com acidentes as pessoas morriam queimadas. A Ford fez o cálculo entre o concerto dos carros e as indenizações. Optaram por pagar as indenizações, por ser mais barato. No fim, o valor foi muito alto e ela quase quebrou. Overbooking. Outro exemplo de que o juiz pode tomar as medidas que considerar adequadas é o caso em que determinou que a família não saísse de casa, que ficasse em confinamento, em razão de ter contato com pessoas com covid e se recusar em usar máscara. Cumprimento provisório - Se o processo discute a questão de direito fundamental, o juiz pode deixar de exigir caução. TST – Execução provisória não pode atingir dinheiro; pode penhorar bens. No caso de o juiz proferir decisão contrária de tribunal é importante despachar com o juiz, em casos extremamente necessários. Leve um dossiê do processo e seja objetivo. Nem que ele indefira, assim não enrola o processo. 3 decisões importantes na pandemia: prisão domiciliar do devedor de alimentos; Proibição de despejo e a questão das favelas. Cita a parte sobre a decisão da tutela e já íntima para a audiência de conciliação e mediação. Tem que produzir prova para conseguir a liminar. 1. Análise Perfunctória: Em sede de agravo de instrumento, por se tratar de recurso com restrito exame, mostra-se pertinente ao órgão ad quem averiguar, tão somente, a legalidade da decisão agravada, sob pena de suprimir-se inexoravelmente um grau de jurisdição (Análise Sumária). Art. 297, do CPC: O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória. Parágrafo único. A efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber. 297 - poder-dever geral do juiz O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre O juiz pode não marcar audiência? R: Tecnicamente não está adequado. Quando for fazer o pedido de tutela já pede a fixação de multa diária. O advogado tem que pedir, caso contrário o juiz não colocará em sua decisão. DRF - Delegacia da Receita Federal. Agravo de instrumento autoriza o juízo de retratação. A parte contrária avisa o juiz que está cumprindo a decisão. Toda decisão para ser válida precisa ser fundamentada. O art. 298 visa uma fundamentação suficiente, adequada. Elementos do acórdão: ementa, relatório, fundamentação, dispositivo. Questão das tatuagens e concurso público - a tatuagem não pode ser inconstitucional, não precisa estar no edital, já que a decisão do STF tem repercussão geral. Se a decisão não tem efeito vinculante o juiz tem liberdade para decidir Tutela antecedente - caso do bloqueio imediato. Quando a ação é de competência originária o relator é o competente para analisar o pedido de tutela. Às vezes não aparece liminar e sim medida cautelar. Competência Absoluta - pode ser arguida a qualquer tempo, implica em nulidade e não se prorroga. Vício insanável. O juiz pode conhecer de ofício. Competência Relativa - se as partes não falarem nada se prorroga. Juiz incompetente decidir tutela provisória - se for questão de extrema urgência ele pode decidir e ela vale até que o juiz competente assuma e decida se mantém ou não. Se não for urgente ele remete para o juiz competente. Conflito positivo de competência: O conflito de competência positivo está previsto no art. 66, inciso I do CPC/2015 e ocorre quando dois ou mais juízes se declaram competentes. Conflito negativo de competência:O conflito negativo está disposto no art. 66, inciso II do CPC e ocorre quando dois ou mais juízes se declaram incompetentes. Tutela antecedente é sempre de urgência, não existe antecedente de evidência. Ela é feita antes do pedido principal. A tutela de evidência é sempre incidental. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Se a questão da urgência ocorreu após a prolação da sentença pede a tutela para o tribunal. Dependendo do grau de urgência não tem como esperar o prazo da apelação e das contrarrazões, nesse caso faz simples petição, e como ele não tem conhecimento do processo terá que juntar as cópias. Quando a câmara recebe, ocorre a prevenção, ela julgará o recurso de apelação. Simples petição - quando houver extrema urgência. A sentença encerra o procedimento em primeiro grau. Organização da jurisdição - competência. A jurisdição será exercida pelos juízes e tribunais. 2 requisitos para que o juiz incompetente decidir a tutela: 1. Extrema urgência; 2. Não pode haver má-fé. Conservativas - cautelares. Sai da incompetência absoluta e vai para o juiz competente – judicis. O juiz pode conceder a tutela provisória de ofício apenas nos casos em que haja autorização legal. Ex.: Alimentos. Princípio da Congruência ou da Adstrição - a decisão judicial deve atender ao que foi pedido. O juiz está preso ao que foi pedido. A parte pode fazer o pedido no mesmo dia, então não tem porque o juiz conceder de ofício. Agravo - intima a parte contrária para apresentar contraminuta. Depois o relator despacha "à mesa" - ele está colocando o processo à disposição dos outros dois desembargadores. Julgamento virtual - não vão nem se reunir. Cada um colocará o seu voto. V.u - votação unânime. Dificilmente haverá votação 2x1, pq aí caberia outro recurso, então o que acontece é votação unânime. Se o seu processo é complicado, se oponha ao julgamento virtual. Faça sustentação oral. Em nenhuma hipótese leia durante ela. Faça memoriais, 2 a 3 folhas. Na teoria 3 desembargadores julgam. Na prática somente o relator. Volume de trabalho. Depois da sentença ela é disponibilizada (não conta disso ainda) e depois é publicada. O capítulo da sentença que trata da tutela não é suspenso, para ser preciso pedir. A tutela pode ser concedida pelo relator ou pelo órgão colegiado. Se for por acórdão (câmara) - não cabe RE contra a decisão da tutela, mas cabe REsp. Se discute o mérito - cabe. Antecipada é aquela que antecipa os efeitos da sentença. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Tutela satisfativa, porque satisfaz o direito do autor. Realiza. Identidade entre o pedido da tutela e o pedido final. A tutela cautelar não é satisfativa, é assecuratória, para proteger o direito no processo. Não existe identidadeentre os pedidos. Pede o bloqueio primeiro para depois receber o aluguel. Ou é uma interdição de direitos ou um bloqueio judicial. Ela protege tanto o direito material quanto o processo. Fumus boni iuris - lei, decisão, CF. Periculum in mora - documentos etc. Na tutela de evidência não precisa desses dois. Caução - garantia. Caucionar. Pode depositar, ou indicar bens. O juiz que analisar se é pertinente exigir caução, a menos se a parte for hipossuficiente. Se ele percebe que o processo tem chance de mudar lá na frente, ele exige, salvo a exceção acima. Serve para, no caso de ser revertida, reparar a outra parte. Caução real - bens móveis ou imóveis. Caução fidejussória/pessoal - fiança. O juiz analisa os bens. A tutela geralmente é concedida por meio da apresentação de documentos. Porém, às vezes o autor não tem nenhuma prova. B.O. - ato unilateral. Tutela cautelar no cartório de registro de imóveis, outra no BACENJUD, outra no Detran etc. Quando o autor não tem prova suficiente ele pode requerer uma audiência de justificação prévia, ela é unilateral porque só o autor produz prova, leva as testemunhas e justifica porque não tem provas documentais. Após a PI ele marca a audiência, cita o réu e ele pode ir na audiência, mas terá o contraditório mitigado/diferido apenas para acompanhar a legalidade do ato e contraditar testemunhas. É na hora. É uma audiência só para decidir a liminar, por isso não viola a paridade de armas já que o réu terá oportunidade para produzir provas. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Ou o autor pediu ou o juiz pode designar de ofício se não tiver segurança na prova do autor mas parecer que está certo. O juiz pode abreviar os prazos. Ex.: Da citação depois de 48h marca a audiência. Art. 300, parágrafo 3. Na prática não ocorre muito. Irreversibilidade recíproca - caso do filho do Sarney e do jornal estadão. O juiz concedeu porque era uma gravação clandestina e pq era o Sarney. A regra é que se é irreversível o juiz não pode conceder. Mas não é o que acontece. Tutela cautelar: Medidas cautelares nominadas/típicas: As medidas cautelares nominadas são aquelas previstas pelo Código de Processo Civil, que lhes infundiu objetivo e lhe concedeu procedimentos especiais. São, por isso, as chamadas cautelares típicas, isto é, por se fazerem mais constantes, já foram tipificadas pelo legislador e receberam denominação específica. Inominadas/atípicas - cortar a energia do prefeito. Não são apenas as do art. 301. Medidas cautelares para proteger o processo para que ao final de tenha um resultado útil. Arresto - qualquer tipo de bem. Bens gerais. Não podem ser bens impenhoráveis. No sequestro há a constrição de bens específicos. Não tem penhora porque não se discute dinheiro e sim um bem específico. Ato constitutivo de uma empresa - contrato social. Junta comercial. Aporte - levantamento de dinheiro. Caso da empresa dinda - crime contra a ordem econômica, etc. Sequestro para pegar os calçados. Gado - há um período certo para a venda. Faleceu e tem 7 fazendas. Nomear o inventariante. "Exa., autorize por 6 meses." Súmula 25, STF. Ilícita a prisão do depositário infiel desde 2008. "A liberdade prevalece sobre a propriedade." Sequestro - fumus - prova por meio de contrato, quase sempre. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Arrolamento de bens Medida típica do direito de família e sucessões Listar os bens, fazer uma lista de todo o patrimônio. Universalidade. Quero saber qual o patrimônio integral. Preservar uma futura partilha. O juiz toma conhecimento de todos os bens. Se houver movimentação patrimonial tá errado. Não pode pegar o dinheiro sem autorização do juiz. Ou vai precisar de um alvará ou mandado de levantamento eletrônico. Assegurar a lisura de uma futura partilha. No arrolamento são todos os bens que ficarão registrados para o juiz. Divórcio, inventário. Não basta enumerar os bens, tem que ter um depositário. Patrimônio - conjunto de ativos e passivos. Registro de protesto contra alienação de bens A primeira providência antes de comprar um imóvel é requerer a matrícula. Todas são públicas para preservar interesse de terceiros. Se tiver algo errado aparece nela, em regra. Para fazer doação tem que pagar o ITCMD também, não é só depois que morre. Pede para o juiz determinar ao cartório que faça o registro na matrícula. Estamos discutindo uma dívida. Tem um processo. Se ainda assim o terceiro quiser comprar ele não é mais considerado de boa fé. Fim das medidas cautelares. Responsabilidade civil do requerente da concessão da tutela provisória Se perdeu tem que indenizar a outra parte. Muitos advogados só recolhem a custa do oficial depois que o juiz concede a tutela, para no caso de indeferimento não perder o dinheiro. Quem desiste paga a sucumbência. Se obteve a tutela e desistiu (não pode desistir) ela cessa e tem que indenizar a outra parte. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Prescrição e decadência são fatos extintivos da pretensão e direito. Matérias de ordem pública, o juiz pode conhecer a qualquer tempo e grau de jurídico. A prescrição pode ocorrer antes ou no curso do processo. Se o juiz verificar a prescrição tem que intimar as partes, não pode sentenciar de imediato. Para evitar uma decisão surpresa e nulidade em razão do desrespeito ao procedimento. As duas são com resolução do mérito. Coisa julgada material. DO PROCEDIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE É uma técnica nova. Antes de 2015 não existia. Serve para encurtar o processo. Casos de extrema urgência. Primeiro peticiona o pedido de tutela antecedente e depois peticiona a petição completa. São dois os momentos em que o autor peticionará. Se o juiz concede o réu tem que agravar, pq se ele não recorrer corre o risco de o processo acabar para ele logo no começo. Citação para que ele toma conhecimento do processo, cumpra a tutela que foi concedida e agrave. Nessa decisão não abre prazo para contestação pq a petição inicial ainda nem está completa, tem que esperar o autor completar. Se não completar, o juiz extingue o processo. Antecedente - antes de formulado o pedido principal. A tutela de evidência não pode ser antecedente porque não tem autorização para isso. A tutela de evidência ou é liminar ou incidental, mas nunca antecedente. Urgência contemporânea - está acontecendo agora. Exposição da lide - o que está acontecendo, qual a história. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre O perigo é atual. Tem que avisar o juiz que está usando a técnica da tutela antecipada antecedente se não ele só vai conceder como liminar. Fumus boni iuris e periculum in mora. Requerimento de audiência de justificação prévia - nem sempre vai ter. Quando não tem prova documental. Vou provar o direito na audiência. O réu só pode contraditar a testemunha. O distribuidor sorteia a vara e manda para o cartório.Citado ou intimado porque depende. Se o juiz não concedeu a liminar = o réu nem existe ainda, pois o autor não completou - aí é citação. CEJUSC - se não tiver acordo abre prazo para contestação. Se houver, homologa por sentença. Extemporâneo - antes do prazo. Pode apresentar a contestação antes do prazo. Intempestivo - quando perde o prazo. Benefício - estabilização da tutela. ESTABILIZAÇÃO DA TUTELA PROVISÓRIA ANTECEDENTE Apenas a tutela antecipada pode estabilizar. Tutela cautelar e da evidência não podem. Se o réu não agravar, o autor pode optar pela estabilização da tutela, o que significa que o juiz pode sentenciar. “Excelência, a tutela antecipada para mim está bom, não vou querer mais nada.” → Juiz sentencia extinguindo o processo. Essa sentença não faz coisa julgada, porque é uma tutela provisória. O que nós temos é a estabilização da tutela antecedente = ou seja, o juiz não pode mais mexer na tutela, ele só vai mudar alguma coisa se alguém entrar com uma ação revisional, e essa ação pode ser ajuizada em até 2 anos, e será julgada pelo juiz que proferiua sentença, questão de lógica. Fenômeno da prevenção. Se não tiver a ação neste prazo aí sim a tutela se tornará definitiva. A antecipada é uma tutela satisfativa por isso estabiliza. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre A tutela cautelar não estabiliza porque ninguém quer a estabilização de um bloqueio, de uma medida que não entrega o direito. Se o réu não agrava, o autor decide se continua o processo ou se já está bom. A Estabilização da tutela é uma opção do autor. Benefício. Não ocorre automaticamente. Não fala em coisa julgada e sim definitiva. Se falasse em coisa julgada abria mais 2 anos da ação rescisória e o legislador não disse 4 anos. Em regra, quem entra com a revisional é o réu para derrubar a tutela. Apenas a antecipada tem esse fenômeno. Para ocorrer a estabilização o autor tem que querer e o réu não agravar. O autor escolhe. Também é um direito dele que o processo vá até o final. Se o réu recorreu não estabiliza mais!! O juiz sentencia e estabiliza a tutela. Se o autor não completar a inicial, a tutela cai e a ação é julgada improcedente. A ação revisional é julgada pelo mesmo juízo da ação anterior. Tutela provisória estabilizada não faz coisa julgada, pois a cognição é sumária e não houve contraditório. Fala-se em definitividade. A tutela se torna definitiva. Na revisional não faz coisa julgada. Só vai ter contestação depois da petição inicial completa. Prazo decadencial - passou os 2 anos não pode mais discutir aquela tutela. Os 2 anos são contados da publicação da sentença - a partir do momento que as partes tomam conhecimento da sentença. Normalmente se o réu não agravar ele vai entrar com a ação revisional. Pergunta: Contestação pode impedir estabilização da tutela antecipada? (STJ) O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Contestação não é recurso, é peça defensiva. O CPC fala recurso, porém o STJ tem dois posicionamentos: Duas turmas diferentes se manifestaram sobre a mesma questão: 1. Pode evitar. De acordo com o código, se não houve agravo o juiz tem que sentenciar, estabilização. E não revogar a tutela, como fez o juiz no caso do processo da Lenyara. STJ em 2018 - contestação é suficiente para afastar a estabilização da tutela. 2. STJ em 2019 - Não pode evitar. Contestação não pode evitar o afastamento da estabilização da tutela. Muitos processos no Brasil foram julgados de acordo com o entendimento do STJ em 2018. Prevalece a decisão mais recente, essa de 2019. Quando existe uma divergência - embargos de divergência para órgão especial do STJ. TUTELA CAUTELAR REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE Se fosse antecipada antecedente o juiz já decidia e o réu tinha que agravar. Aqui é diferente, o juiz manda citar o réu para que ele ofereça em 5 dias a contestação. Mas ela é só do procedimento cautelar. Terá duas contestações, a primeira em 5 dias contra o pedido cautelar e depois o processo segue. O juiz na sequência decide se concede ou não a medida cautelar. Decisão interlocutória. Depois dessa decisão vai efetivar a tutela cautelar. Se o réu não agravar não estabiliza porque só a antecipada estabiliza. Defiro ou indefiro a cautelar. Se ele deferir (concedo o sequestro, o arresto) não mudou nada, pois precisa efetivar ela, seja por oficial ou pelas medidas judiciais, sisbajud… A partir da decisão de efetivação da tutela (quando o oficial ou o cartório certificará nos autos que realizou a medida) conta o prazo de 30 dias para completar a petição inicial. Depois de completada a petição haverá a audiência de conciliação e mediação. Se não deu acordo - contestação. E essa contestação é o pedido principal. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre Se o réu não contestar na primeira vez não é revelia automática, mas só do pedido cautelar, e presume-se-ão verdadeiros e o juiz concederá a cautelar (arresto, sequestro, arrolamento de bens, busca e apreensão do menor etc). Da decisão do deferimento o autor tem que dar um jeito de em 30 dias efetivar a medida. TJ entende que são 30 dias corridos. Quando ela for efetivada aí abre prazo de 30 dias também para completar a inicial. Na segunda contestação ele pode discutir a cautelar que era para ter falado na primeira? Não, preclusão, a não ser que seja uma matéria bomba relógio, ou seja, que acaba o processo. Ex.: Prescrição, decadência. Mas aí não é bem em relação à cautelar. Porém, se ela se relacionar com o que for falado na segunda contestação até poderá falar, mas não conseguirá revogar. Se o autor quiser pode apresentar o pedido principal junto com o de tutela cautelar. A causa de pedir pode ser aditada → O réu é intimado para audiência de conciliação e mediação, pois já foi citado lá atrás → Ainda que o juiz não tenha deferido a cautelar o autor poderá completar (5 dias agora) a inicial e o processo seguir normalmente, salvo se prescrição ou decadência, aí não será decisão interlocutória, mas sentença, e tem que intimar as partes para se manifestarem, caso contrário haverá a nulidade da decisão → Se não completar a inicial o processo será extinto. A falta de ajuizamento do pedido principal no prazo acarreta a perda da cautelar e a extinção do processo. Não é porque o réu ofereceu a primeira contestação que ele não deve apresentar a segunda. Tem que ter as duas. TUTELA DA EVIDÊNCIA Não precisa ter urgência. O que precisa provar é que a situação se enquadra em um dos quatro incisos do 311, do CPC. É uma tentativa de resolver mais rápido. Em regra, quem suporta o ônus da demora é o autor e aí terá que inverter esse ônus. Se for situação de risco será tutela de urgência e não da evidência. A da evidência é satisfativa, parecida com a antecipada, entrega o direito ao autor. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre O autor tem que ter provas fortes, suficientes para que o juiz conceda. É sempre concedida em cognição sumária e em caráter provisório. Também depende de requerimento. Art. 311, CPC: I. Abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte Abuso do direito - caso do advogado que sempre juntava jurisprudências que não existiam (litigância de má fé e procedimento ético disciplinar); falsificação de documento; pedido de provas desnecessárias; pedidos de prazos. II. Se o autor tem documentos que comprovam que ele se enquadra num precedente obrigatório. Ex.: Prisão do depositário infiel; prisão por tatuagem que não ofende a CF. III. Junta o contrato de depósito e o depositário não entregou o bem. Pedido reipersecutório - de resgate do bem. IV. Criticado pela doutrina. O autor juntou a inicial e documentos. O réu não consegue afastar as razões do autor. A doutrina diz que não é tutela, é sentença, julgamento antecipado do mérito, no estado em que se encontra. Mas quem diz que os documentos são verdadeiros? O réu pode pedir perícia. O juiz concede a tutela e aguarda a perícia. No caso dos incisos II e III não precisa esperar o comportamento do réu, por isso pode ser liminar. Tutela da evidência entrega o direito ao autor, parece com a antecipada. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre i. Ex.: Fracionamento de quesitos da perícia feitos pelo réu. Juiz acaba deferindo para não dar cerceamento de defesa. Mas ele pode conceder a tutela e inverter o ônus da prova. Se a matéria for só de direito, só prova documental, e o réu está tumultuando o processo, o juiz pode proceder ao julgamento antecipado do mérito. Sentença. Ato atentatório à dignidade da justiça (até 20%) litigância de má-fé (até 10%). ii. Valorização dos precedentes obrigatórios. O autor que tem prova documental forte apoiada no precedente. Súmula vinculante vale mais que lei. Se descumpre a súmula vinculante a ação começa direto no STF. Cabe reclamação constitucional, que não é recurso, é uma ação. Se tem precedente e a prova é suficiente, não tem porque o processo ficar demorando, oportuniza o contraditório, no máximo réplica, e sentencia. A não ser que tenha que ter a produção de provas. iii.Pedido reipersecutório - de busca/entrega do bem. Junta o contrato de depósito e a prova do inadimplemento (pode ser notificação extrajudicial por cartório, tem fé pública, porém custa mais de 100 reais). Ata notarial - bem importante para fazer prova. Um contrato que foi descumprido. Pode ser liminar. Não precisa esperar o comportamento do réu, pois pelos documentos já é suficiente. IV. Não pode ser liminar. Incisos i e iv não pode ser liminar. Prova emprestada é judicial, desde que tenha sido oportunizado contraditório e ampla defesa. Ex.: Perícia no trabalho. No inquérito não pode, pois não há contraditório. Ex.: Provas da câmera de segurança. É uma prova que o réu não consegue rebater. Nesse caso não deve ser concedida tutela de evidência, tem que ser proferida sentença. Prova documental - documento, gravação, imagens etc. O inciso iv. não deveria ser tutela provisória. O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
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