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Processo Civil - Resumo - Tutelas Provisórias

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
TUTELAS PROVISÓRIAS
Em algumas determinadas situações, não há como esperar a decisão final para
garantir com que o problema seja totalmente sanável. Como, por exemplo, uma
cirurgia de urgência, cobrança indevida, entre outros.
Assim, nesses termos, o juiz julga em cognição sumária - ele tem elementos
suficientes, mas não todos.
Em todo caso, as tutelas provisórias são concedidas, modificadas e revogadas a
qualquer tempo.
Com o pedido liminar significa momento em que o pedido é feito/concedido. Ou
seja, quando o pedido for deferido por decisão interlocutória, poderá ser chamado
de decisão liminar, uma vez que pleiteado no início do processo. Não obstante, a
tutela provisória pode ser deferida até mesmo na sentença.
Cognição exauriente: aprofundada. Caso: juiz concedeu a tutela para cessar a
cobrança de 1000 reais/mês. A Sentença demorou 20 meses e revogou a tutela.
Deverá pagar 20 mil.
Da decisão interlocutória caberá agravo de instrumento e o tribunal poderá
conceder. Na ação de medicamentos não coloque no polo passivo o município, pois
vai ganhar e não vai levar. Coloque pelo menos o estado também.
Trilogia do DPC: ação, processo e jurisdição.
Direito material: bem da vida, bem juridicamente protegido/tutelado.
Ação: direito público (de todos) de acionar o poder judiciário. O juiz pode
determinar que o oficial de justiça proceda à penhora na boca do caixa. Ex:
caso do cantor que estava devendo, o juiz determinou que o oficial de justiça
procedesse ao recolhimento do valor dos ingressos diretamente no local. Juiz
que determinou o corte de energia na prefeitura em razão de o prefeito não ter
cumprido a sua decisão – possível, apesar de ser uma medida não prevista no
código.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Abstrato: não precisa ter direito material para entrar com ação. Entrar você
pode, porém pode não ganhar.
O juiz concede a tutela inaudita altera pars, sem ouvir a outra parte, em regra.
Citação: se não tiver, o processo é nulo. É uma condição de existência. Caso do
mensalão: um dos réus não foi citado, voltou desde o início para ele. Porém, o crime
prescreveu. A primeira coisa a verificar é se houve citação.
Tutela Jurisdicional: definitiva ou provisória.
Se existir trânsito em julgado a tutela será definitiva.
Trânsito em julgado: sempre uma data. A partir dele forma-se a coisa julgada que é
a qualidade que recebe a decisão de não poder ser mais atacada por recurso. Ma,
pode haver ação rescisória, que não é recurso. Se passou o prazo dos recursos
ocorreu o trânsito em julgado (TJ, STJ ou no STF).
Trânsito em julgado: ou porque passou o prazo dos recursos ou porque não houve
recurso.
Decisão provisória: sem trânsito em julgado. Efetividade da tutela jurisdicional tutela
específica inibitória. Caso em que o dinheiro não resolve. Exemplo: nudes -
dignidade. Caso ratinho. Entrevista do estuprador. Vítima pleiteou multa de 1 milhão
por dia. Ratinho pagou. A vítima poderia ter pedido tutela específica. Ex: tirar a
emissora do ar por 24 horas. Pode recorrer do valor da multa. STF: julga liminar e
depois manda para o plenário. Porta dos fundos - caso de Jesus hom.: o filme foi
mantido sob o fundamento de que não houve pessoa específica.
Fundamentos constitucionais da tutela provisória
Os fundamentos do processo são constitucionais. Não há como estudar processo
sem estudar a Constituição Federal. Quebra de sigilo telefônico: o juiz não pode
determinar de ofício se não houve requerimento.
Processo célere não é um processo rápido. É processo julgado num tempo
razoável, adequado. Às vezes precisa inverter o ônus da demora. Se concede uma
tutela e prejudica essa pessoa, houve inversão do ônus da demora.
Toma uma medida judicial para inverter o ônus da demora. É uma forma de coagir a
parte a cumprir. Ex.: TIM, quanto maior o tempo em que ela não cumpria o contrato
pior era para o consumidor/autor, então o juiz determina multa diária a ela,
invertendo o ônus da demora. Astreintes: multa diária.
Toma uma medida judicial para inverter o ônus da demora.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
É uma forma de coagir a parte a cumprir. Ex.: TIM, quanto maior o tempo em que
ela não cumpria o contrato pior era para o consumidor/autor, então o juiz determina
multa diária a ela, invertendo o ônus da demora.
Astreintes: multa diária. Quando a defesa do réu se mostra inconsistente é quando
pratica atos protelatórios, procrastinatórios. Nesse caso inverte o ônus da demora
concedendo a tutela. Forçar o réu a resolver logo esse processo.
Cognição: exercício do juiz de conceder o fato, direito, prova.
Cognição sumária: faz análise superficial, se existir o mínimo de provas ele
concede. As tutelas provisórias, em regra, serão concedidas em cognição sumária.
Começa com a cognição sumária e depois faz a exauriente. O ônus é maior para o
autor. Começa com ele sofrendo pela demora do processo. Ex.: seu nome
negativado. Agora se impõe multa diária para o réu, ele sofrerá a inversão do ônus
da demora, porque a demora será pior para ele e não para o autor. Candidato
impossibilitado de prestar concurso em razão de covid/gravidez: pedido de tutela
para que o juiz determine a possibilidade de prestar posteriormente.
Cognição exauriente: em primeiro grau, na sentença, porque nela o juiz terminou o
procedimento. Não há mais dúvidas, ele julga com juízo de certeza. A tutela pode
ser concedida com juízo de certeza? Sim, na sentença.
Há casos em que a urgência surgirá no decorrer do processo. Ex.: Mulher
ameaça fugir para os EUA com a criança. Busca e apreensão do menor. Nesse
caso, não será liminar, porque não foi no começo do processo. Decisão
liminar é só quando a tutela é concedida no início do processo, não importa a
instância. Documento falso: juiz revoga tutela provisória por que surgiram
novos elementos, ou seja, a falsidade do documento.
Tutela provisória antes da sentença o juiz poderá: estabilizar a tutela provisória na
sentença; modificar/revogar na sentença.
Na sentença a tutela provisória continuará sendo provisória se houver recurso. Se
não houver recurso: definitiva. Na apelação a parte contrária ataca a tutela
provisória. Caso em que a tutela foi concedida ao autor, porém ele recorreu: o juiz
concedeu, porém, disse que poderia haver a substituição dos remédios por
genéricos, todavia, a paciente não podia tomar genérico. O TJ concedeu a tutela.
Houve, portanto, a modificação. Juiz concede a liminar e cita o réu.
Tutela incidental: no curso do processo, em qualquer instância. Será toda aquela
que não for liminar.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Tutela liminar: no início do processo.
Relator: Câmara (geralmente tribunal estadual)/turma (geralmente tribunais
superiores). O relator exerce cognição sumária. A turma, cognição exauriente,
porque já tem todos os elementos. A cognição exauriente existe nas decisões que
podem se tornar definitivas (sentenças, acórdãos). Pode ter quantas tutelas forem
necessárias no processo.
"Provisória" = porque essa decisão será substituída por uma definitiva. Exauriente =
esgotadas todas as fases do procedimento. Depois do DNA em regra ainda é
cognição sumária porque o exame ainda pode ser questionado. Juízo de certeza =
nas decisões definitivas.
A liminar é o momento em que ela é decidida, não é um tipo de decisão.
No tribunal quem concede a tutela é o relator em decisão
monocrática/unipessoal. Caso ele indefira caberá agravo interno.
CLASSIFICAÇÕES DE TUTELA PROVISÓRIA
Antecipada - o mesmo | Cautelar - Diferente
Tutela antecedente: A tutela antecedente se relaciona ao momento da concessão.
Quando existe extrema urgência ao ponto de não dar tempo de formular a petição
inicial completa. O juiz vai apreciar exclusivamente o pedido e se ficar demonstrada
a urgência, concede e depois abre prazo para o autor completar a petição inicial
com os outros pedidos.
Prazos para completar a inicial: 15 dias - antecipada e 30 dias - cautelar.
Exemplo:
I. Cartão de débitobloqueado sem motivos e há necessidade de utilizá-lo com
urgência e acaba tendo prejuízo - e vexame, assim, restabelece o serviço
primeiro e depois pede o dano moral: Trata-se de pedido inicial de tutela
antecedente. Resolve a urgência depois da completa petição inicial. Se o juiz
conceder, a outra parte não tem que apresentar a contestação e sim só
depois de formulado o pedido principal. A liminar exige que a petição
inicial esteja completa, por isso essa decisão não chama de liminar.
II. O juiz não indeferiu os pedidos para não dar cerceamento de defesa. CPC de
2015 - processo cautelar autônomo não existe mais; vai pedir medidas
cautelares (tutela cautelar) no processo principal, resolvendo a cautelar
julgue o mérito.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
III. A tutela está na parte geral porque se aplica a todos os procedimentos. Aos
procedimentos comum, especial e na execução. A não ser que tenha uma
liminar própria, e tem que tomar cuidado porque tem lei especial que prevê.
CARACTERÍSTICAS
A tutela tem que ser confirmada para se tornar definitiva. É precária pois pode ser
revogada a qualquer momento se surgir novos elementos. Poder geral de cautela:
expressão antiga. Hoje se diz poder geral de concessão. O juiz pode conceder
quando não há previsão legal.
Exemplo: corte de energia. O código diz que o juiz pode conceder a medida
adequada. Possibilidade de multa diária.
Dependendo da ação não peça tutela provisória, ajuíza a ação normal sem pedir ou
então pede para o cliente assinar o termo de responsabilidade.
Em regra, a apelação tem efeito suspensivo, havendo exceções, como no caso de
tutela provisória. Requer o efeito suspensivo. Perdeu o processo, perdeu a tutela, o
acessório segue o principal. Cognição exauriente prevalece sobre a sumária. O
pedido de tutela tem que ter relação com o pedido principal.
No que tange ao poder geral do juiz: ele tem o poder E dever de analisar/conceder
as tutelas provisórias. Ademais, ele pode conceder medidas atípicas ou
inominadas. Ele não está preso ao que o CPC determina.
Nos casos que houver a apresentação de documentos falsos como prova para
concessão de tutelas, o douto juízo pode solicitar para extrair cópias e enviar para a
polícia civil ou para o MP, depende do juiz. O juiz justifica o motivo de revogar ou
modificar a tutela.
A precariedade é muito próxima da provisoriedade. Cessar a eficácia - às vezes o
juiz estabelece um prazo/caução = garantir o juízo.
A suspensão do processo não provoca a revogação ou a cessação da eficácia.
O juiz pode de ofício revogar a tutela provisória? Existem alguns apontamentos - e
posicionamentos:
1. Sim
2. Teria que esperar a provocação da parte.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Na prática, os juízes revogam mesmo sem ter sido provocado, caso os elementos
que fundamentaram a sua decisão tenham caído.
A efetivação da tutela/concretização não é tão simples como ser concedida. Uma
coisa é conseguir a tutela outra é materializar o direito. Se não tem o remédio pode
requerer multa diária, é cabível contra a fazenda pública ou então o juiz converte em
pagamento o valor do remédio, você apresenta três orçamentos. Responsabilidade
criminal, não tá cumprindo ordem. Análise econômica do direito.
O juiz pode conceder tutela provisória de ofício? Por exemplo, o advogado fez a
petição mas esqueceu de colocar o pedido. Resposta: não pode. Responsabilidade
objetiva de indenizar a outra parte, com atualização. CPC - a tutela provisória será
requerida. É só atravessar a petição e requerer caso tenha esquecido de pedir a
tutela. Pode pedir a qualquer tempo.
Dependendo da ação não peça tutela provisória, ajuíza a ação normal sem pedir ou
então pede para o cliente assinar o termo de responsabilidade.
Em regra, a apelação tem efeito suspensivo, havendo exceções, como no caso de
tutela provisória. Requer o efeito suspensivo. Perdeu o processo, perdeu a tutela, o
acessório segue o principal. Cognição exauriente prevalece sobre a sumária. O
pedido de tutela tem que ter relação com o pedido principal
Tutelas de urgência: cautelar e antecipada Incidental: pode ser liminar ou
incidental simplesmente no curso do processo. Antecedente: ou é antecipada ou é
cautelar.
A tutela de evidência sempre será incidental, duas hipóteses liminares e duas
incidentais.
Só tem tutela de urgência antecedente.
A Norma Constitucional originária não dá para tirar nem por reforma.
Tutela provisória antecedente: não dá tempo de formular a petição completa. Caso
de extrema urgência. Resume os fatos e o direito.
Primeiro fala da tutela, depois o juiz concede prazo para complementar e fazer
outros pedidos. É COMPLEMENTAR E NÃO EMENDAR À INICIAL.
Para recordar: Emendar é quando tem algum problema na petição, falta de
requisito. É corrigir. Completar/aditar é diferente.
Análise fático jurídica.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
(Professor coloca num bloco só)
Tutela de urgência tem que ter pelo menos dois parágrafos: periculum in moral e
fumus boni iuris. Tem que indicar as provas. É urgente por causa do doc tal.
Colocar o print do doc no corpo da petição inicial.
Taxa judiciária: 1% do valor da ação.
Custas de citação: oficial ou AR
Citação por redes sociais: se comprovado que a pessoa teve ciência. Caso em que
o réu se esconde. Em qualquer situação o juiz tem que autorizar a citação. Taxa de
mandato: declarada inconstitucional.
Quando as custas são elevadas pode pedir o parcelamento. Paga depois realiza a
perícia.
É possível pedir justiça gratuita apenas para alguns atos.
Bloqueio do dinheiro: tutela cautelar. Depois faz os outros pedidos.
Uma coisa é pedir a tutela. Para fazer o pedido na incidental não precisa pagar.
Agora se precisar de o Oficial ir lá, tem custas. Isso é a efetivação da tutela. Fazer
consulta em sistemas. A não ser que seja beneficiário da justiça gratuita.
Teimosinha - bloqueio contínuo. Juiz julgou procedente o pedido e não disse sobre a
tutela: por óbvio ela foi mantida.
Caso julgue improcedente: Na tutela o efeito suspensivo da apelação não alcança
ela. Para parar a tutela tem que pedir ao tribunal que ela seja revogada ou
suspensa.
No tribunal quem decide é o desembargador relator. Se concedeu na sentença e
não houve recurso = ela será definitiva. Para o tribunal deferir a tutela que o juiz
indeferiu é difícil, é mais fácil se tiver elementos novos.
Para requerer a tutela provisória não é necessário recolher custas, pois já recolheu,
mas para efetivar sim.
Se o juiz condiciona a análise do pedido ao recolhimento de custas entende-se
como um indeferimento, cabendo agravo.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Processo sincrético - um só. Apenas outra decisão pode revogar ou modificar a
tutela provisória. Ela será confirmada ou rejeitada na sentença, se ele não disser
nada você saberá pelo resultado, se improcedente a ação ela cairá, se procedente
ela será confirmada.
Decisão final de mérito em segunda instância nem sempre é colegiada, há os casos
em que o relator pode decidir monocraticamente. Parcial procedência - analisar o
conteúdo, em caso de dúvida, embargos de declaração. Se a decisão que concedeu
a tutela não for clara e por isso a parte contrária não quiser cumprir, pode opor
embargos, caso tenha passado o prazo pode simples petição.
A apelação é ajuizada no primeiro grau, duas peças. Quando o juiz recebe a
apelação ele intima a outra parte para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias
úteis. A sentença encerra o procedimento em primeiro grau. Pedido de tutela ao
tribunal, há 2 formas: tópico no recurso ou, nos casos em que não dá para esperar,
por petição simples, mas nesse caso como o processo não subiu, tem que juntar
cópia do processo.
O juiz tem que esperar esgotar o prazo para remeter ao tribunal, por isso que às
vezes não dá tempo de esperar todo esse tempo, em razão de uma situação de
urgência, sendo possível requerer a tutela ao tribunal por meio de simples petição.
Quando a câmarado tribunal toma conhecimento da petição simples ela se torna
preventa. Qualquer outro recurso daquele processo será julgado por esse mesmo
órgão. Questão de lógica. A que recebe o primeiro julga todos.
Se o tribunal deferiu: o próprio advogado pode comunicar o juiz, mas o tribunal
manda um e-mail para o juiz comunicando.
Tutela provisória e agravo de instrumento: questões críticas. Se a sentença é
proferida antes do julgamento do agravo este é considerado prejudicado, pois a
cognição dele é sumária, diferentemente da sentença, que é cognição exauriente.
Agravo - ato jurídico inexistente, prevalece o grau de cognição, o conhecimento
mais aprofundado, juízo de certeza. Vai ter que recorrer de novo, por apelação.
Na prática, o juiz espera o julgamento do agravo, pois provavelmente a sua decisão
será com base na decisão do tribunal.
Se o tribunal concedeu a tutela e depois disso o juiz julgou a ação improcedente, em
regra, prevalecerá a sentença pelos mesmos motivos ditos anteriormente.
Porém, há uma exceção. 2 posicionamentos do STJ: A) deve prevalecer a espécie
de cognição B) Após alegações finais - sentença. Conclusos - está no gabinete do
juiz para proferir sentença. No caso raro de surgir uma situação de urgência após os
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
autos conclusos e o juiz indefere, os elementos que ele terá serão os mesmos do
tribunal, por isso a cognição dos dois será a mesma, por isso a do tribunal valerá.
Se o grau de cognição for o mesmo (raro) prevalecerá a do tribunal.
Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para
efetivação da tutela provisória.
Ex: estipular multa de 60 milhões por dia no caso de descumprimento.
Análise econômica do direito: Caso em que a Ford na década de 50 produziu um
carro com o tanque de combustível atrás, com acidentes as pessoas morriam
queimadas. A Ford fez o cálculo entre o concerto dos carros e as indenizações.
Optaram por pagar as indenizações, por ser mais barato. No fim, o valor foi muito
alto e ela quase quebrou. Overbooking.
Outro exemplo de que o juiz pode tomar as medidas que considerar adequadas é o
caso em que determinou que a família não saísse de casa, que ficasse em
confinamento, em razão de ter contato com pessoas com covid e se recusar em
usar máscara.
Cumprimento provisório - Se o processo discute a questão de direito fundamental, o
juiz pode deixar de exigir caução. TST – Execução provisória não pode atingir
dinheiro; pode penhorar bens.
No caso de o juiz proferir decisão contrária de tribunal é importante despachar com
o juiz, em casos extremamente necessários. Leve um dossiê do processo e seja
objetivo. Nem que ele indefira, assim não enrola o processo. 3 decisões importantes
na pandemia: prisão domiciliar do devedor de alimentos; Proibição de despejo e a
questão das favelas.
Cita a parte sobre a decisão da tutela e já íntima para a audiência de conciliação e
mediação. Tem que produzir prova para conseguir a liminar.
1. Análise Perfunctória: Em sede de agravo de instrumento, por se tratar de
recurso com restrito exame, mostra-se pertinente ao órgão ad quem
averiguar, tão somente, a legalidade da decisão agravada, sob pena de
suprimir-se inexoravelmente um grau de jurisdição (Análise Sumária).
Art. 297, do CPC: O juiz poderá determinar as medidas que considerar
adequadas para efetivação da tutela provisória. Parágrafo único. A efetivação
da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento
provisório da sentença, no que couber.
297 - poder-dever geral do juiz
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
O juiz pode não marcar audiência? R: Tecnicamente não está adequado. Quando
for fazer o pedido de tutela já pede a fixação de multa diária. O advogado tem que
pedir, caso contrário o juiz não colocará em sua decisão. DRF - Delegacia da
Receita Federal.
Agravo de instrumento autoriza o juízo de retratação. A parte contrária avisa o juiz
que está cumprindo a decisão.
Toda decisão para ser válida precisa ser fundamentada.
O art. 298 visa uma fundamentação suficiente, adequada. Elementos do acórdão:
ementa, relatório, fundamentação, dispositivo. Questão das tatuagens e concurso
público - a tatuagem não pode ser inconstitucional, não precisa estar no edital, já
que a decisão do STF tem repercussão geral. Se a decisão não tem efeito
vinculante o juiz tem liberdade para decidir
Tutela antecedente - caso do bloqueio imediato.
Quando a ação é de competência originária o relator é o competente para analisar o
pedido de tutela. Às vezes não aparece liminar e sim medida cautelar.
Competência Absoluta - pode ser arguida a qualquer tempo, implica em nulidade e
não se prorroga. Vício insanável. O juiz pode conhecer de ofício.
Competência Relativa - se as partes não falarem nada se prorroga.
Juiz incompetente decidir tutela provisória - se for questão de extrema urgência
ele pode decidir e ela vale até que o juiz competente assuma e decida se mantém
ou não.
Se não for urgente ele remete para o juiz competente.
Conflito positivo de competência: O conflito de competência positivo está previsto
no art. 66, inciso I do CPC/2015 e ocorre quando dois ou mais juízes se declaram
competentes.
Conflito negativo de competência:O conflito negativo está disposto no art. 66,
inciso II do CPC e ocorre quando dois ou mais juízes se declaram incompetentes.
Tutela antecedente é sempre de urgência, não existe antecedente de evidência. Ela
é feita antes do pedido principal.
A tutela de evidência é sempre incidental.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Se a questão da urgência ocorreu após a prolação da sentença pede a tutela para o
tribunal.
Dependendo do grau de urgência não tem como esperar o prazo da apelação e das
contrarrazões, nesse caso faz simples petição, e como ele não tem conhecimento
do processo terá que juntar as cópias. Quando a câmara recebe, ocorre a
prevenção, ela julgará o recurso de apelação.
Simples petição - quando houver extrema urgência. A sentença encerra o
procedimento em primeiro grau.
Organização da jurisdição - competência.
A jurisdição será exercida pelos juízes e tribunais.
2 requisitos para que o juiz incompetente decidir a tutela: 1. Extrema urgência; 2.
Não pode haver má-fé. Conservativas - cautelares. Sai da incompetência absoluta e
vai para o juiz competente – judicis. O juiz pode conceder a tutela provisória de
ofício apenas nos casos em que haja autorização legal. Ex.: Alimentos.
Princípio da Congruência ou da Adstrição - a decisão judicial deve atender ao
que foi pedido. O juiz está preso ao que foi pedido.
A parte pode fazer o pedido no mesmo dia, então não tem porque o juiz conceder
de ofício. Agravo - intima a parte contrária para apresentar contraminuta. Depois o
relator despacha "à mesa" - ele está colocando o processo à disposição dos outros
dois desembargadores. Julgamento virtual - não vão nem se reunir. Cada um
colocará o seu voto. V.u - votação unânime.
Dificilmente haverá votação 2x1, pq aí caberia outro recurso, então o que acontece
é votação unânime. Se o seu processo é complicado, se oponha ao julgamento
virtual. Faça sustentação oral.
Em nenhuma hipótese leia durante ela. Faça memoriais, 2 a 3 folhas. Na teoria 3
desembargadores julgam. Na prática somente o relator. Volume de trabalho. Depois
da sentença ela é disponibilizada (não conta disso ainda) e depois é publicada. O
capítulo da sentença que trata da tutela não é suspenso, para ser preciso pedir.
A tutela pode ser concedida pelo relator ou pelo órgão colegiado. Se for por acórdão
(câmara) - não cabe RE contra a decisão da tutela, mas cabe REsp. Se discute o
mérito - cabe.
Antecipada é aquela que antecipa os efeitos da sentença.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Tutela satisfativa, porque satisfaz o direito do autor. Realiza. Identidade entre o
pedido da tutela e o pedido final.
A tutela cautelar não é satisfativa, é assecuratória, para proteger o direito no
processo. Não existe identidadeentre os pedidos. Pede o bloqueio primeiro para
depois receber o aluguel.
Ou é uma interdição de direitos ou um bloqueio judicial. Ela protege tanto o direito
material quanto o processo.
Fumus boni iuris - lei, decisão, CF.
Periculum in mora - documentos etc. Na tutela de evidência não precisa desses
dois.
Caução - garantia. Caucionar. Pode depositar, ou indicar bens. O juiz que analisar
se é pertinente exigir caução, a menos se a parte for hipossuficiente. Se ele percebe
que o processo tem chance de mudar lá na frente, ele exige, salvo a exceção acima.
Serve para, no caso de ser revertida, reparar a outra parte.
Caução real - bens móveis ou imóveis.
Caução fidejussória/pessoal - fiança. O juiz analisa os bens.
A tutela geralmente é concedida por meio da apresentação de documentos. Porém,
às vezes o autor não tem nenhuma prova.
B.O. - ato unilateral.
Tutela cautelar no cartório de registro de imóveis, outra no BACENJUD, outra no
Detran etc.
Quando o autor não tem prova suficiente ele pode requerer uma audiência de
justificação prévia, ela é unilateral porque só o autor produz prova, leva as
testemunhas e justifica porque não tem provas documentais.
Após a PI ele marca a audiência, cita o réu e ele pode ir na audiência, mas terá o
contraditório mitigado/diferido apenas para acompanhar a legalidade do ato e
contraditar testemunhas. É na hora.
É uma audiência só para decidir a liminar, por isso não viola a paridade de armas já
que o réu terá oportunidade para produzir provas.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Ou o autor pediu ou o juiz pode designar de ofício se não tiver segurança na prova
do autor mas parecer que está certo.
O juiz pode abreviar os prazos. Ex.: Da citação depois de 48h marca a audiência.
Art. 300, parágrafo 3. Na prática não ocorre muito. Irreversibilidade recíproca - caso
do filho do Sarney e do jornal estadão. O juiz concedeu porque era uma gravação
clandestina e pq era o Sarney. A regra é que se é irreversível o juiz não pode
conceder. Mas não é o que acontece.
Tutela cautelar:
Medidas cautelares nominadas/típicas: As medidas cautelares nominadas são
aquelas previstas pelo Código de Processo Civil, que lhes infundiu objetivo e lhe
concedeu procedimentos especiais. São, por isso, as chamadas cautelares típicas,
isto é, por se fazerem mais constantes, já foram tipificadas pelo legislador e
receberam denominação específica.
Inominadas/atípicas - cortar a energia do prefeito. Não são apenas as do art. 301.
Medidas cautelares para proteger o processo para que ao final de tenha um
resultado útil.
Arresto - qualquer tipo de bem.
Bens gerais. Não podem ser bens impenhoráveis.
No sequestro há a constrição de bens específicos. Não tem penhora porque não se
discute dinheiro e sim um bem específico.
Ato constitutivo de uma empresa - contrato social. Junta comercial.
Aporte - levantamento de dinheiro.
Caso da empresa dinda - crime contra a ordem econômica, etc. Sequestro para
pegar os calçados.
Gado - há um período certo para a venda.
Faleceu e tem 7 fazendas. Nomear o inventariante. "Exa., autorize por 6 meses."
Súmula 25, STF. Ilícita a prisão do depositário infiel desde 2008. "A liberdade
prevalece sobre a propriedade."
Sequestro - fumus - prova por meio de contrato, quase sempre.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Arrolamento de bens
Medida típica do direito de família e sucessões
Listar os bens, fazer uma lista de todo o patrimônio.
Universalidade. Quero saber qual o patrimônio integral. Preservar uma futura
partilha.
O juiz toma conhecimento de todos os bens.
Se houver movimentação patrimonial tá errado.
Não pode pegar o dinheiro sem autorização do juiz. Ou vai precisar de um alvará ou
mandado de levantamento eletrônico.
Assegurar a lisura de uma futura partilha.
No arrolamento são todos os bens que ficarão registrados para o juiz. Divórcio,
inventário. Não basta enumerar os bens, tem que ter um depositário. Patrimônio -
conjunto de ativos e passivos.
Registro de protesto contra alienação de bens
A primeira providência antes de comprar um imóvel é requerer a matrícula. Todas
são públicas para preservar interesse de terceiros. Se tiver algo errado aparece
nela, em regra.
Para fazer doação tem que pagar o ITCMD também, não é só depois que morre.
Pede para o juiz determinar ao cartório que faça o registro na matrícula. Estamos
discutindo uma dívida. Tem um processo. Se ainda assim o terceiro quiser comprar
ele não é mais considerado de boa fé.
Fim das medidas cautelares.
Responsabilidade civil do requerente da concessão da tutela provisória
Se perdeu tem que indenizar a outra parte.
Muitos advogados só recolhem a custa do oficial depois que o juiz concede a tutela,
para no caso de indeferimento não perder o dinheiro.
Quem desiste paga a sucumbência. Se obteve a tutela e desistiu (não pode desistir)
ela cessa e tem que indenizar a outra parte.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Prescrição e decadência são fatos extintivos da pretensão e direito. Matérias de
ordem pública, o juiz pode conhecer a qualquer tempo e grau de jurídico.
A prescrição pode ocorrer antes ou no curso do processo.
Se o juiz verificar a prescrição tem que intimar as partes, não pode sentenciar de
imediato.
Para evitar uma decisão surpresa e nulidade em razão do desrespeito ao
procedimento.
As duas são com resolução do mérito. Coisa julgada material.
DO PROCEDIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER
ANTECEDENTE
É uma técnica nova. Antes de 2015 não existia. Serve para encurtar o processo.
Casos de extrema urgência.
Primeiro peticiona o pedido de tutela antecedente e depois peticiona a petição
completa.
São dois os momentos em que o autor peticionará.
Se o juiz concede o réu tem que agravar, pq se ele não recorrer corre o risco de o
processo acabar para ele logo no começo.
Citação para que ele toma conhecimento do processo, cumpra a tutela que foi
concedida e agrave.
Nessa decisão não abre prazo para contestação pq a petição inicial ainda nem está
completa, tem que esperar o autor completar. Se não completar, o juiz extingue o
processo.
Antecedente - antes de formulado o pedido principal.
A tutela de evidência não pode ser antecedente porque não tem autorização para
isso.
A tutela de evidência ou é liminar ou incidental, mas nunca antecedente.
Urgência contemporânea - está acontecendo agora.
Exposição da lide - o que está acontecendo, qual a história.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
O perigo é atual. Tem que avisar o juiz que está usando a técnica da tutela
antecipada antecedente se não ele só vai conceder como liminar. Fumus boni iuris e
periculum in mora.
Requerimento de audiência de justificação prévia - nem sempre vai ter. Quando não
tem prova documental. Vou provar o direito na audiência. O réu só pode contraditar
a testemunha.
O distribuidor sorteia a vara e manda para o cartório.Citado ou intimado porque
depende.
Se o juiz não concedeu a liminar = o réu nem existe ainda, pois o autor não
completou - aí é citação.
CEJUSC - se não tiver acordo abre prazo para contestação. Se houver, homologa
por sentença.
Extemporâneo - antes do prazo. Pode apresentar a contestação antes do prazo.
Intempestivo - quando perde o prazo.
Benefício - estabilização da tutela.
ESTABILIZAÇÃO DA TUTELA PROVISÓRIA ANTECEDENTE
Apenas a tutela antecipada pode estabilizar. Tutela cautelar e da evidência não
podem.
Se o réu não agravar, o autor pode optar pela estabilização da tutela, o que significa
que o juiz pode sentenciar. “Excelência, a tutela antecipada para mim está bom, não
vou querer mais nada.” → Juiz sentencia extinguindo o processo.
Essa sentença não faz coisa julgada, porque é uma tutela provisória. O que nós
temos é a estabilização da tutela antecedente = ou seja, o juiz não pode mais mexer
na tutela, ele só vai mudar alguma coisa se alguém entrar com uma ação revisional,
e essa ação pode ser ajuizada em até 2 anos, e será julgada pelo juiz que proferiua
sentença, questão de lógica.
Fenômeno da prevenção. Se não tiver a ação neste prazo aí sim a tutela se tornará
definitiva.
A antecipada é uma tutela satisfativa por isso estabiliza.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
A tutela cautelar não estabiliza porque ninguém quer a estabilização de um
bloqueio, de uma medida que não entrega o direito.
Se o réu não agrava, o autor decide se continua o processo ou se já está bom. A
Estabilização da tutela é uma opção do autor. Benefício. Não ocorre
automaticamente.
Não fala em coisa julgada e sim definitiva. Se falasse em coisa julgada abria mais 2
anos da ação rescisória e o legislador não disse 4 anos.
Em regra, quem entra com a revisional é o réu para derrubar a tutela.
Apenas a antecipada tem esse fenômeno.
Para ocorrer a estabilização o autor tem que querer e o réu não agravar. O autor
escolhe. Também é um direito dele que o processo vá até o final.
Se o réu recorreu não estabiliza mais!!
O juiz sentencia e estabiliza a tutela.
Se o autor não completar a inicial, a tutela cai e a ação é julgada improcedente.
A ação revisional é julgada pelo mesmo juízo da ação anterior.
Tutela provisória estabilizada não faz coisa julgada, pois a cognição é sumária e não
houve contraditório.
Fala-se em definitividade. A tutela se torna definitiva.
Na revisional não faz coisa julgada.
Só vai ter contestação depois da petição inicial completa.
Prazo decadencial - passou os 2 anos não pode mais discutir aquela tutela.
Os 2 anos são contados da publicação da sentença - a partir do momento que as
partes tomam conhecimento da sentença.
Normalmente se o réu não agravar ele vai entrar com a ação revisional.
Pergunta: Contestação pode impedir estabilização da tutela antecipada? (STJ)
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Contestação não é recurso, é peça defensiva. O CPC fala recurso, porém o STJ tem
dois posicionamentos: Duas turmas diferentes se manifestaram sobre a mesma
questão:
1. Pode evitar. De acordo com o código, se não houve agravo o juiz tem que
sentenciar, estabilização. E não revogar a tutela, como fez o juiz no caso do
processo da Lenyara.
STJ em 2018 - contestação é suficiente para afastar a estabilização da tutela.
2. STJ em 2019 - Não pode evitar.
Contestação não pode evitar o afastamento da estabilização da tutela.
Muitos processos no Brasil foram julgados de acordo com o entendimento do STJ
em 2018. Prevalece a decisão mais recente, essa de 2019. Quando existe uma
divergência - embargos de divergência para órgão especial do STJ.
TUTELA CAUTELAR REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE
Se fosse antecipada antecedente o juiz já decidia e o réu tinha que agravar.
Aqui é diferente, o juiz manda citar o réu para que ele ofereça em 5 dias a
contestação. Mas ela é só do procedimento cautelar.
Terá duas contestações, a primeira em 5 dias contra o pedido cautelar e depois o
processo segue.
O juiz na sequência decide se concede ou não a medida cautelar. Decisão
interlocutória.
Depois dessa decisão vai efetivar a tutela cautelar.
Se o réu não agravar não estabiliza porque só a antecipada estabiliza. Defiro ou
indefiro a cautelar.
Se ele deferir (concedo o sequestro, o arresto) não mudou nada, pois precisa
efetivar ela, seja por oficial ou pelas medidas judiciais, sisbajud…
A partir da decisão de efetivação da tutela (quando o oficial ou o cartório certificará
nos autos que realizou a medida) conta o prazo de 30 dias para completar a petição
inicial.
Depois de completada a petição haverá a audiência de conciliação e mediação.
Se não deu acordo - contestação. E essa contestação é o pedido principal.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
Se o réu não contestar na primeira vez não é revelia automática, mas só do pedido
cautelar, e presume-se-ão verdadeiros e o juiz concederá a cautelar (arresto,
sequestro, arrolamento de bens, busca e apreensão do menor etc).
Da decisão do deferimento o autor tem que dar um jeito de em 30 dias efetivar a
medida.
TJ entende que são 30 dias corridos. Quando ela for efetivada aí abre prazo de 30
dias também para completar a inicial.
Na segunda contestação ele pode discutir a cautelar que era para ter falado na
primeira? Não, preclusão, a não ser que seja uma matéria bomba relógio, ou seja,
que acaba o processo.
Ex.: Prescrição, decadência. Mas aí não é bem em relação à cautelar. Porém, se
ela se relacionar com o que for falado na segunda contestação até poderá
falar, mas não conseguirá revogar.
Se o autor quiser pode apresentar o pedido principal junto com o de tutela cautelar.
A causa de pedir pode ser aditada → O réu é intimado para audiência de
conciliação e mediação, pois já foi citado lá atrás → Ainda que o juiz não tenha
deferido a cautelar o autor poderá completar (5 dias agora) a inicial e o processo
seguir normalmente, salvo se prescrição ou decadência, aí não será decisão
interlocutória, mas sentença, e tem que intimar as partes para se manifestarem,
caso contrário haverá a nulidade da decisão → Se não completar a inicial o
processo será extinto.
A falta de ajuizamento do pedido principal no prazo acarreta a perda da cautelar e a
extinção do processo.
Não é porque o réu ofereceu a primeira contestação que ele não deve
apresentar a segunda.
Tem que ter as duas.
TUTELA DA EVIDÊNCIA
Não precisa ter urgência. O que precisa provar é que a situação se enquadra em um
dos quatro incisos do 311, do CPC. É uma tentativa de resolver mais rápido. Em
regra, quem suporta o ônus da demora é o autor e aí terá que inverter esse ônus.
Se for situação de risco será tutela de urgência e não da evidência.
A da evidência é satisfativa, parecida com a antecipada, entrega o direito ao autor.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
O autor tem que ter provas fortes, suficientes para que o juiz conceda.
É sempre concedida em cognição sumária e em caráter provisório.
Também depende de requerimento.
Art. 311, CPC:
I. Abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte
Abuso do direito - caso do advogado que sempre juntava jurisprudências que não
existiam (litigância de má fé e procedimento ético disciplinar); falsificação de
documento; pedido de provas desnecessárias; pedidos de prazos.
II.
Se o autor tem documentos que comprovam que ele se enquadra num precedente
obrigatório.
Ex.: Prisão do depositário infiel; prisão por tatuagem que não ofende a CF.
III.
Junta o contrato de depósito e o depositário não entregou o bem. Pedido
reipersecutório - de resgate do bem.
IV.
Criticado pela doutrina.
O autor juntou a inicial e documentos. O réu não consegue afastar as razões do
autor. A doutrina diz que não é tutela, é sentença, julgamento antecipado do mérito,
no estado em que se encontra.
Mas quem diz que os documentos são verdadeiros? O réu pode pedir perícia. O juiz
concede a tutela e aguarda a perícia.
No caso dos incisos II e III não precisa esperar o comportamento do réu, por isso
pode ser liminar.
Tutela da evidência entrega o direito ao autor, parece com a antecipada.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre
i. Ex.: Fracionamento de quesitos da perícia feitos pelo réu. Juiz acaba deferindo
para não dar cerceamento de defesa. Mas ele pode conceder a tutela e inverter o
ônus da prova. Se a matéria for só de direito, só prova documental, e o réu está
tumultuando o processo, o juiz pode proceder ao julgamento antecipado do mérito.
Sentença. Ato atentatório à dignidade da justiça (até 20%) litigância de má-fé (até
10%).
ii. Valorização dos precedentes obrigatórios. O autor que tem prova documental
forte apoiada no precedente. Súmula vinculante vale mais que lei. Se descumpre a
súmula vinculante a ação começa direto no STF. Cabe reclamação constitucional,
que não é recurso, é uma ação. Se tem precedente e a prova é suficiente, não tem
porque o processo ficar demorando, oportuniza o contraditório, no máximo réplica, e
sentencia. A não ser que tenha que ter a produção de provas.
iii.Pedido reipersecutório - de busca/entrega do bem. Junta o contrato de depósito e
a prova do inadimplemento (pode ser notificação extrajudicial por cartório, tem fé
pública, porém custa mais de 100 reais).
Ata notarial - bem importante para fazer prova.
Um contrato que foi descumprido. Pode ser liminar. Não precisa esperar o
comportamento do réu, pois pelos documentos já é suficiente.
IV.
Não pode ser liminar.
Incisos i e iv não pode ser liminar.
Prova emprestada é judicial, desde que tenha sido oportunizado contraditório e
ampla defesa. Ex.: Perícia no trabalho. No inquérito não pode, pois não há
contraditório. Ex.: Provas da câmera de segurança. É uma prova que o réu não
consegue rebater. Nesse caso não deve ser concedida tutela de evidência, tem que
ser proferida sentença.
Prova documental - documento, gravação, imagens etc.
O inciso iv. não deveria ser tutela provisória.
O presente resumo são anotações das aulas do 9º semestre

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