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1 
 
 
2 
 
 
Sumário 
GINECOLOGIA 
1. CICLO MENSTRUAL, AMENORREIA, SOP E ANTICONCEPÇÃO 
2. CLIMATÉRIO 
3. INFECÇÃO PELO HPV E CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 
4. ISTs e DIP 
5. SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL 
6. DOENÇAS BENIGNAS E MALIGNAS DAS MAMAS 
7. DOENÇAS DO CORPO DO ÚTERO, VAGINA E OVÁRIO 
8. ANATOMIA REPRODUTORA, DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL E DISTOPIAS 
GENITAIS 
 
OBSTETRÍCIA 
1. SANGRAMENTO NA 1ª METADE DA GESTAÇÃO, DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL 
E DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL 
2. SANGRAMENTO NA 2ª METADE DA GESTAÇÃO E AMNIORREXE PREMATURA 
3. DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ, MODIFICAÇÕES NO ORGANISMO MATERNO E PRÉ-NATAL 
4. ASSISTÊNCIA AO PARTO E ESTÁTICA FETAL 
5. DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO 
6. PERFIL BIOFÍSICO FETAL E SOFRIMENTO FETAL 
7. DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
 
ASSUNTOS GERAIS – ÚLTIMAS PROVAS DE RESIDÊNCIA 
 
3 
 
 
 
 
QUESTÕES DE 
GINECOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
ASSUNTO: CICLO MENSTRUAL, 
AMENORREIA, SOP E 
ANTICONCEPÇÃO 
 
 
1 – A figura representando ritmo pulsátil de LH 
indica fase: 
 
a) Pré-puberal 
b) Pós-menopausa 
c) Menacme 
d) Pós-natal precoce 
 
2 - Na fase folicular, as características hormonais são: 
a) Pulsos de GnRH frequentes, progesterona 
baixa, estrogênio crescente. 
b) Pulsos de GnRH raros, progesterona baixa, 
estrogênio crescente. 
c) Pulsos de GnRH frequentes, progesterona alta, 
estrogênio decrescente. 
d) Pulsos de GnRH raros, progesterona alta, 
estrogênio decrescente. 
 
3 - A respeito dos mecanismos de retro-controle 
responsáveis pela regulação do ciclo menstrual, é 
CORRETO dizer que: 
a) A inibina B produz feedback positivo para FSH 
durante a segunda metade da fase folicular. 
b) A produção de estradiol aumenta 
gradualmente na fase folicular, sendo estimulada 
por FSH e inibina. 
c) Os níveis crescentes de estradiol na fase 
folicular final produzem feedback positivo para LH. 
d) O FSH aumenta progressivamente após a 
ovulação em resposta ao feedback positivo do 
estradiol e da progesterona. 
 
 
4 – Qual dos gráficos representa melhor os níveis 
circulantes de inibina A durante o ciclo menstrual? 
 
 
a) A 
b) B 
c) C 
d) D 
 
5 - Os níveis de progesterona da fase lútea são 
responsáveis por: 
I. Redução da pulsatilidade do LH. 
II. Filância do muco cervical. 
III. Modificações secretoras endometriais. 
IV. Maior índice picnótico do epitélio vaginal. 
Está correto apenas o contido em: 
a) I, II e III. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) IV 
 
6 - Das seguintes afirmativas sobre o ovócito 
secundário, assinale a CORRETA: 
a) Seu conteúdo genético é haploide. 
b) É a célula que sofre a primeira divisão meiótica. 
c) Sua divisão origina quatro células idênticas. 
d) É formado após a segunda divisão meiótica. 
 
7 - Na ovulação, o pico de LH é precedido pelo 
aumento de: 
a) Estradiol. 
b) FSH. 
c) Inibina A. 
d) Inibina B. 
e) Progesterona. 
 
8 - Paciente de 33 anos, G3P3A0C0, puérpera há 2 
meses, amamentação exclusiva, vem ao consultório 
5 
 
para orientação da melhor forma de contracepção. 
Das alternativas abaixo, qual é a MENOS indicada 
para esse perfil e paciente? 
a) Preservativo 
b) DIU de cobre 
c) Anticoncepcional oral combinado 
d) Implanon 
 
9 - Qual é o progestogênio considerado menos 
trombogênico? 
a) Desogestrel, de primeira geração 
b) Drospirenona, de última geração 
c) Ciproterona, de terceira geração 
d) Levonorgestrel, de segunda geração 
e) Gestodeno, de quarta geração 
 
10 - Com relação à síndrome dos ovários policísticos 
na adolescência, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) Há irregularidade menstrual 
b) Presença de acne e hirsutismo 
c) Confirmação diagnóstica pela ultrassonografia 
pélvica, TC de crânio, dosagem de gonadotrofinas 
d) Além dos cistos ovarianos, existe 
oligo/anovulação 
e) Existe maior chance de desenvolver síndrome 
metabólica 
 
11 - Paciente de 21 anos tem queixa de dismenorreia 
desde a menarca. Deseja também fazer 
anticoncepção por longo período. Assinale a 
alternativa que NÃO apresenta 
um método indicado: 
a) DIU de cobre 
b) DIU com levonorgestrel 
c) Implante subdérmico de etonogestrel 
d) Anticoncepcional hormonal oral combinado 
e) Anticoncepcional com progestogênio isolado 
 
12 - Sobre os dispositivos intrauterinos, assinale a 
alternativa incorreta. 
a) Após um episódio de abortamento, podem ser 
inseridos imediatamente, se não houver sinais de 
infecção. 
b) A doença inflamatória pélvica que se associa ao 
DIU ocorre pouco tempo após a inserção (devido a 
infecções preexistentes não diagnosticadas ou à 
técnica inadequada. A infecção que ocorre meses 
após a inserção do DIU não se correlaciona ao seu 
uso. 
c) São contraindicados em pacientes com história 
prévia de gestação ectópica. 
d) Em caso de doença inflamatória pélvica em 
pacientes usuárias de DIU, a tendência atual é pelo 
início da terapia antibiótica e retirada do DIU apenas 
se não houver melhora do quadro em 48 horas. 
e) São algumas das contraindicações ao uso do DIU: 
cervicite purulenta, alterações anatômicas que 
distorcem a cavidade uterina, sangramento vaginal 
sem investigação, câncer de colo uterino. 
13 - O método contraceptivo injetável trimestral está 
contraindicado em qual dos seguintes casos? 
a) Miomatose uterina. 
b) Enxaqueca recidivante. 
c) Endometriose profunda. 
d) Sangramento vaginal indeterminado. 
 
14 - Considerando a composição hormonal da pílula 
de anticoncepção de emergência "pílula do dia 
seguinte", é encontrada: 
a) Só noretisterona. 
b) Só levonorgestrel. 
c) Só estradiol. 
d) Estrogênios combinados com progestagenios. 
 
15 - Puérpera retorna ao consultório após 60 dias do 
parto solicitando anticoncecpional. Refere 
amamentação exclusiva e tem antecedente de 
síndrome antifosfolipide. Nesse caso, a melhor 
opção é: 
a) pílula de progesterona. 
b) injetável trimestral. 
c) SIU de progesterona. 
d) DIU de cobre. 
 
16 - Adolescente, 13 anos, comparece a UBS para 
consulta puerperal com seu médico de família, 45 
dias após o nascimento do seu primeiro filho, o qual 
encontra-se em aleitamento exclusivo ao seio e boa 
saúde geral. Em relação ao método 
anticoncepcional, qual a opção mais indicada para o 
caso? 
a) Amenorreia da lactação. 
6 
 
b) Contraceptivos orais combinados. 
c) Anticoncepcional injetável trimestral. 
d) Método anticoncepcional de longa duração 
reversível. 
 
17 - São considerados riscos da anticoncepção 
hormonal os abaixo relacionados, EXCETO: 
a) trombose venosa profunda; 
b) aumento da incidência de tumores de fígado; 
c) hipertensão; 
d) alterações do humor; 
e) hipotireoidismo. 
 
18 - Adolescente, 17 anos, pergunta ao 
ginecologista se é normal ainda não ter menstruado. 
Ao exame, apresenta desenvolvimento puberal 
completo com mamas e pelos pubianos em estágios 
IV e V (critérios de Marshall e Tanner). Diante desse 
questionamento, qual a conduta? 
a) Dosar estrógeno e progesterona e solicitar 
ultrassom pélvico. 
b) Investigar possíveis causas da amenorreia com 
FSH, Ultrassom pélvico e Cariótipo. 
c) Iniciar avaliação diagnóstica com dosagens de 
FSH, TSH, Prolactina e teste de GnRH. 
d) Tranquilizar adolescente e orientar que a menarca 
pode ser aguardada até 18 anos completos. 
 
19 - Mulher 19 anos com menarca aos 11, evoluindo 
com ciclos menstruais irregulares com longos 
períodos de amenorreia seguido de fluxo menstrual 
intenso, queixa-se ainda de acne severo, excesso de 
pelos e dificuldade de emagrecer. Procurou 
assistência médica na UBS e foi diagnosticada como 
tendo síndrome dos ovários micropolicísticos 
(SOMP). Assinale a assertiva correta sobre o 
diagnóstico e achados clínicos de SOMP. 
a) Devido ao hiperandrogenismo, sinais de 
virilização, como aumento da massa muscular, 
redução das mamas, e clitoromegalia, são típicos da 
SOMP. 
b) A acnevulgar é achado clínico muito frequente 
em adolescentes, portanto, a acne persistente ou de 
início tardio não sugere diagnóstico de SOMP. 
c) A anovulação pode resultar de resistência 
insulínica e grande parte das pacientes com SOMP 
retomam os ciclos ovulatórios após iniciar 
metformina. 
d) Os níveis androgênicos normalmente estão 
elevados na SOMP e os níveis de progesterona são 
também elevados em razão dos ciclos anovulatórios 
 
20 - Paciente, 26 anos, G0 P0, chega ao ambulatório 
de ginecologia com queixas de ausência de 
menstruação há seis meses. Apresenta-se com 
excesso de peso (IMC= 40), placas aveludadas e 
enegrecidas na região da nuca, associadas à pelos 
grossos no queixo, buço e região do tórax. Traz 
consigo uma dosagem sérica dβ - HCG negativo, e o 
exame ecográfico (USG) não revela anormalidades 
na genitália interna. De acordo com esse quadro, 
assinale a alternativa CORRETA. 
a) O quadro reflete síndrome da anovulação crônica, 
pois contempla dois dos três critérios de Rotterdam. 
b) O quadro é compatível com androginismo 
isolado, uma vez que a paciente não possui ovários 
policísticos na USG. 
c) Deve-se realizar exame ecográfico seriado para 
diagnosticar a síndrome da anovulação crônica. 
d) Para se diagnosticar a síndrome do 
hiperandrogenismo, deve-se solicitar a dosagem de 
testosterona e androstenediona. 
 
21 - Paciente, 36 anos, procura atendimento médico 
de rotina. Na história clínica refere ser hipertensa, 
controlada com medicamentos e tabagista de 20 
cigarros/dia; gesta 0; usuária de contraceptivo 
hormonal oral combinado com 30µcg de 
etinilestradiol e 75µcg de gestodeno, sem queixas 
quanto ao método. Baseado nos critérios de 
elegibilidade da OMS para uso de métodos 
contraceptivos, al orientação quanto ao método 
utilizado deve ser: 
a) contraindicação do uso de contraceptivo 
contendo estrogênio. 
b) manutenção do contraceptivo em uso, já que não 
apresenta queixas quanto ao método. 
c) alteração da via de administração do 
contraceptivo hormonal oral para via transdérmica 
ou vaginal. 
7 
 
d) manutenção do uso do contraceptivo oral, 
porém diminuição da dosagem do etinilestradiol 
para 20µcg. 
e) mudança do regime ciclíco para regime contínuo. 
 
22 - Jovem, 16 anos de idade, menarca aos 10 anos, 
ciclos menstruais regulares, estudante do 2º ano do 
ensino médio, vem para consulta com ginecologista 
para solicitar a prescrição de pílula anticoncepcional. 
Informa que iniciou sua vida sexual há 6 meses e que 
usa preservativo em todas as relações sexuais. Ela 
deseja um método mais seguro, pois só planeja 
engravidar quando adulta. Nega qualquer 
antecedente de doenças. Pretende continuar o uso 
do preservativo para evitar as DSTs. No caso 
apresentado, o médico deve: 
a) explicar as vantagens e desvantagens dos 
métodos anticoncepcionais, envolvê-la na decisão e 
prescrever o método escolhido, respeitando-se as 
contraindicações. 
b) orientar que a paciente continue usando 
corretamente o preservativo, já que ela tem ciclos 
regulares, apresentando, assim, menor risco de 
gravidez, além de continuar a prevenção das DSTs. 
c) prescrever o método anticoncepcional hormonal, 
orientando que a jovem retorne ao consultório em 
30 dias, acompanhada de sua genitora, para 
comunicação do fato, em virtude dos efeitos 
colaterais do método. 
d) evitar prescrever métodos contraceptivos 
hormonais a pacientes menores de idade, uma vez 
que o código de ética médica veta essa conduta, 
porém deve requerer a presença dos pais para que 
autorizem a prescrição. 
 
23 - Mulher, 29a, procura atendimento por desejo 
de engravidar. Antecedentes pessoais: parada de 
menstruação há três anos; ciclos anteriores com 
duração de 35 a 45 dias. Sem outras queixas. Exame 
físico e ginecológico: sem alterações. OS EXAMES A 
SEREM SOLICITADOS SÃO: 
a) FSH e LH. 
b) LH e Prolactina. 
c) FSH e Prolactina. 
d) FSH e Testosterona total. 
 
24 - Mulher, 32 anos, casada e previamente hígida, 
é encaminhada ao ambulatório por amenorreia há 
três meses e galactorreia à expressão de início mais 
recente. Relata menarca aos 13 anos com ciclos 
menstruais regulares, sem uso de contraceptivos 
orais. Realiza por conta própria os seguintes exames 
laboratoriais: TSH = 0,8mUI/mL (Valor de referência 
- VR: 0,4-4,0); T4 livre = 1,5ng/dL (VR: 0,8-1,8); 
Prolactina = 64ng/dL (VR: até 25). Considerando a 
hipótese diagnóstica mais provável, o próximo 
exame a ser solicitado é 
a) dosagem de βhCG. 
b) pesquisa de macroprolactina. 
c) ressonância magnética de sela túrcica. 
d) pesquisa de efeito gancho da prolactina. 
e) dosagem de GH, IGF-I e cortisol. 
 
25 – Julgue os itens a seguir. I. Hemorragias graves, 
no parto ou no puerpério, podem resultar em 
amenorréia hipogonadotrófica.; II. Curetagens 
uterinas podem levar à amenorréia.; III. A principal 
causa de amenorréia não-iatrogênica é a infecção 
puerperal. Está(ão) CORRETO(S) apenas o(s) 
item(ns): 
a) I. 
b) II. 
c) I e II. 
d) II e III. 
 
26 - Paciente com 35 anos, usou contraceptivos orais 
combinados dos 25 aos 30 anos. Na consulta refere 
quadro de irregularidade menstrual que se iniciou há 
2 anos. Exames laboratoriais: FSH= 82,5mUI/mL; 
hormônio anti-mulleriano < 0,01ng/mL. A hipótese 
diagnóstica mais provável, para esta paciente, é: 
a) síndrome dos ovários policísticos 
b) síndrome de Swyer 
c) insuficiência ovariana prematura 
d) amenorreia funcional pós pílula 
 
27 - Uma gestante adolescente, influenciada pela 
mídia local, resolve ter parto domiciliar, sem 
assistência médica. Após o parto, cursa com 
sangramento via vaginal abundante e choque 
hipovolêmico. Trazida ainda com vida ao hospital, 
submetida à hemotransfusão e suporte em UTI, 
8 
 
apresenta melhora e tem alta no sexto dia de 
internação. Retorna após 10 dias do parto referindo 
agalactia. A sequela mais provável nesse caso é: 
a) Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis. 
b) Síndrome de Sheehan. 
c) Síndrome de Kallman. 
d) Síndrome de Stein Leventhal. 
 
28 - Paciente 35 anos em amenorréia secundária foi 
submetida ao teste da progesterona cujo resultado 
foi positivo. Dentre as opções abaixo qual poderia 
ser um dos diagnósticos dela: 
a) Síndrome de Asherman. 
b) Falência ovariana precoce. 
c) Síndrome de Sheehan. 
d) Síndrome dos ovários policísticos. 
 
29 - Menina de 17 anos com amenorreia primária e 
desenvolvimento normal dos caracteres sexuais 
secundários foi submetida ao teste do 
progestogênio o qual foi negativo. Em seguida, 
realizou- se estímulo com estrogênio + 
progestágeno e também não houve sangramento. 
Qual a hipótese diagnóstica? 
a) Disgenesia gonadal pura. 
b) Síndrome dos ovários policísticos. 
c) Síndrome de Rokitansky. 
d) Anovulação crônica. 
 
30 - Em relação ao tratamento da SOP, é incorreto 
afirmar: 
a) a infertilidade deve ser tratada com a indução da 
ovulação 
b) o uso de metformina consiste em um dos 
tratamentos 
c) no controle da irregularidade menstrual, pode 
ser feito o citrato de clomifeno 
d) a perda de peso é método natural para aumentar 
a fertilidade 
 
31 - Adolescente de 15 anos é trazida pela mãe ao 
ambulatório de ginecologia. A queixa é de ausência 
de menstruação. G0P0, ausência de atividade sexual. 
Sem outras queixas. Ao exame, chama atenção a 
ausência de características sexuais secundárias, no 
entanto a genitália externa tinha fenótipo feminino. 
Os resultados dos exames solicitados foram: LH 
elevado, Testosterona normal. Ultrassonografia 
revela ausência de útero e de qualquer sinal 
compatível com genitália interna. O carótipo foi 46 
XY. Considerando o quadro acima, qual o provável 
diagnóstico? 
a) Síndrome de Savage 
b) Síndrome da Insensibilidade androgênica 
c) Síndrome de Rokitansky 
d) Síndrome de Swyer 
e) Síndrome de Sheehan 
 
32 – A síndrome dos ovários policísticos (SOP) 
caracteriza-se primariamente pordisfunção 
ovulatória e hiperandrogenismo, sendo o 
diagnóstico realizado após exclusão de outras 
causas para esses distúrbios. Assinale a alternativa 
que apresenta apenas diagnósticos diferenciais para 
SOP. 
a) Uso de anticoncepcional oral combinado, tumor 
secretor de androgênios e endometriose 
b) Hipotireoidismo, endometriose e insuficiência 
adrenal primária 
c) Hiperplasia adrenal congênita não clássica, 
hiperprolactinemia e síndrome de Cushing 
d) Hipertireoidismo, hipogonadismo e doença 
inflamatória pélvica 
e) Hiperprolactinemia, miomatose uterina e 
insuficiência ovariana primária 
 
33 – Em um ciclo menstrual normal a sequência 
esperada é: 
a) Pico do estradiol – pico do LH – ovulação. 
b) Pico de LH –pico de estradiol – ovulação. 
c) Pico de LH – ovulação – pico do estradiol. 
d) Pico de estradiol – pico de progesterona – 
ovulação. 
 
34 – Mulher de 28 anos teve bebê há 15 dias e 
compareceu à consulta com dúvidas sobre os 
métodos contraceptivos. Sobre esse assunto, é 
correto afirmar que: 
a) os contraceptivos hormonais combinados não 
devem ser iniciados antes de 21 dias pós-parto 
devido ao aumento do risco de trombose. 
9 
 
b) o uso de método contraceptivo de urgência é 
necessário nos casos de relação sexual desprotegida 
nos primeiros 21 dias do puerpério. 
c) os contraceptivos hormonais combinados podem 
ser iniciados 30 dias após o parto se a mulher estiver 
amamentando. 
d) o DIU não pode ser inserido nas primeiras 48h 
após o parto, sendo indicado após 28 dias do 
puerpério. 
 
35 –Paciente em amenorreia secundária é submetida 
ao teste de estrogênio e progesterona que não 
resultou em sangramento. Nesse caso, a possível 
causa da amenorreia é a síndrome de: 
a) Asherman 
b) Kallmann 
c) Sheehan 
d) Cushing 
 
36 – Paciente de 22 anos queixa-se de longos 
períodos de atrasos menstruais, desde a menarca. 
Refere também acne e aumento de pelos em mento 
e região lateral da face. Já havia procurado auxílio 
médico há vários anos, porém foi informada de que 
a irregularidade era normal da idade. Menarca aos 
13 anos. DUM: há 2 meses, costuma ter fluxo intenso 
e sem cólica. Sexarca aos 17 anos, com uso irregular 
de preservativo. Ao exame: IMC: 25, acne moderada 
e pelos pouco aumentados em face e abdome 
inferior. Exame ginecológico normal. Assinale a 
melhor alternativa diante do caso exposto: 
a) A principal suspeita é de hiperprolactinemia. 
Assim sendo, solicitaria ultrassonografia 
transvaginal, dosagem de prolactina, e prescreveria 
drogas dopaminérgicas para tratamento clínico. 
b) A principal suspeita é de Síndrome de Ovários 
Policísticos (SOP). Assim sendo, solicitaria 
ultrassonografia transvaginal, dosagens hormonais 
para diagnóstico de exclusão, teste oral de 
tolerância à glicose para avaliar resistência insulínica, 
prescreveria anticoncepcional oral combinado com 
maior ação antiandrogênica. 
c) A principal suspeita é de sangramento uterino 
disfuncional. Solicitaria ultrassonografia 
transvaginal, dosagens hormonais, e prescreveria 
anticoncepcional oral combinado com maior ação 
antiandrogênica. 
d) A principal suspeita é de hiperplasia suprarrenal 
de forma tardia. Assim sendo, solicitaria 
ultrassonografia transvaginal, dosagens hormonais, 
prescreveria corticoide sistêmico associado a 
anticoncepcional oral combinado com maior ação 
antiandrogênica. 
e) A principal suspeita é de SOP. Assim sendo, 
solicitaria ultrassonografia transvaginal, dosagens 
hormonais para diagnóstico de exclusão, TTOG para 
avaliar resistência insulínica, prescreveria 
metformina, uma vez que atualmente a 
hiperinsulinemia possui papel de destaque na SOP. 
 
37 – Adolescente, 17 anos, apresenta menstruação 
irregular, pele oleosa, acne, dificuldade de perder 
peso. Iniciou anticoncepcional hormonal oral 
combinado, os ciclos menstruais ficaram regulares e 
teve melhora da acne. Pode-se atribuir a melhora da 
acne a qual efeito do anticoncepcional? 
a) Redução dos níveis de estradiol. 
b) Redução dos níveis de progesterona. 
c) Aumento da globulina carreadora de hormônio 
sexual (SHBG). 
d) Aumento da conversão de testosterona em 
diidrotestosterona. 
e) Aumento da testosterona livre. 
 
38 – Paciente 13 anos, apresenta dismenorreia 
primária. Pode-se afirmar que a causa da 
dismenorreia primária é: 
a) Miomatose uterina. 
b) Endometriose. 
c) Pólipo endometrial. 
d) Aumento da produção endometrial de 
prostaglandinas. 
e) Massa pélvica. 
 
39 – O dispositivo intrauterino de cobre apresenta 
poucas contraindicações. É considerada uma 
contraindicação: 
a) Câncer de endométrio. 
b) Câncer de mama. 
c) Histórico de abortamento espontâneo. 
d) Síndrome de ovários policísticos. 
10 
 
e) Doença inflamatória pélvica tratada há 3 meses 
 
40 – Paciente com síndrome de ovários policísticos, 
apresenta ao exame físico acantose nigricans. Essa 
alteração está relacionada a: 
a) Hiperestrogenismo. 
b) Hipoestrogenismo. 
c) Hiperandrogenismo. 
d) Hipoandrogenismo. 
e) Resistência insulínica. 
 
GABARITO 
1. C 
2. A 
3. C 
4. B 
5. B 
6. A 
7. A 
8. C 
9. D 
10. C 
11. A 
12. C 
13. D 
14. B 
15. D 
16. D 
17. E 
18. B 
19. C 
20. A 
21. A 
22. A 
23. C 
24. A 
25. C 
26. C 
27. B 
28. D 
29. C 
30. C 
31. B 
32. C 
33. A 
34. A 
35. A 
36. B 
37. C 
38. D 
39. A 
40. E 
 
ASSUNTO: CLIMATÉRIO 
 
1 - Paciente de 53 anos, com menopausa há 1 ano, 
2 filhos vivos, foi submetida a ultrassonografia 
transvaginal de rotina para iniciar terapia hormonal 
em razão de sintomatologia exuberante de 
fogachos. O útero tinha 76 cc de volume e o eco 
endometrial media 8 mm. Foi submetida à 
histeroscopia ambulatorial, que revelou endométrio 
atrófico e septo uterino espesso incompleto (não 
atingia o canal cervical). A melhor conduta, nesse 
caso, é: 
a) ressecção histeroscópica do septo uterino e 
depois reavaliar. 
b) contraindicar a terapia hormonal. 
c) fazer terapia hormonal só com progestagênio 
d) fazer a terapia hormonal estroprogestativa 
e) fazer histerectomia e, depois, terapia hormonal 
apenas com estrogênio. 
 
2 - Mulher na menopausa está sendo orientada a 
receber o tratamento hormonal para coibir os 
sintomas vasomotores. Nunca foi operada, mas está 
reticente em função dos riscos de câncer. Em relação 
a essa situação, é correto afirmar que: 
a) A terapia hormonal, hoje se sabe, não aumenta 
o risco de câncer. 
b) O câncer de endométrio só ocorre se a mulher 
for nulípara. 
c) O câncer de endométrio tem se reduzido nos 
últimos anos. 
d) A monitoração do sangramento é o controle 
efetivo na prevenção do câncer de endométrio. 
e) A associação com progestagênios protege a 
mulher em tratamento hormonal com estrogênios. 
 
3 - Avalie o seguinte caso e, a seguir, assinale a 
alternativa correta: Mulher de 49 anos de idade, 
G2P2c, LTB aos 30 anos, última menstruação há 20 
11 
 
meses. Comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) 
com queixa de fogachos intensos e insônia, além de 
ressecamento vaginal, que atrapalham sua 
qualidade de vida. Deseja melhora desses sintomas. 
Refere hipertrigliceridemia e é tabagista (15 
cigarros/dia). Nega outras comorbidades. Ao exame 
físico, sem anormalidades. TGD = 320 mg/dl 
(VN < 150 mg/dl). Demais exames normais. 
a) A via transdérmica para uso da terapia de 
reposição hormonal (TRH) seria a mais indicada para 
essa paciente, devido à hipertrigliceridemia. 
b) Por ser tabagista de 15 cigarros/dia, o uso de 
TRH combinada por qualquer via está 
contraindicada, sendo necessário prescrição de TRH 
isolada (estrogenioterapia apenas). 
c) Caso a paciente não queira usar TRH, poderia 
ser prescrito antidepressivo tricíclico para alívio dos 
fogachos. 
d) A venlafaxina é um antidepressivo que pode ser 
utilizado no climatério para reverter sinais de 
hipoestrogenismo genital. 
e) A tibolona, um modulador seletivodo receptor 
de estrogênio, seria ideal para esse caso, pois não 
aumenta o risco de acidente vascular cerebral. 
 
4 - Paciente com 50 anos, menopausada há 5 anos, 
sem comorbidades, vem à consulta apenas com 
queixa de dispaurenia e secura vaginal, negando 
outros sintomas, como fogachos, irritabilidade, entre 
outros. O exame ginecológico está dentro da 
normalidade, apresentando apenas uma mucosa 
vaginal hipotrófica. Qual o tratamento proposto 
para melhorar a queixa desta paciente? 
a) Uso de estrogênio tópico e lubrificantes. 
b) Dosagem de hormônio folículo estimulante 
(FSH) e estradiol (E2) para estabelecer a posologia 
hormonal a ser utilizada. 
c) Explicar à paciente que não há nada a fazer. 
d) Uso de tibolona visando à melhora do muco e 
da libido. 
 
5 - Na terapia de reposição hormonal combinada, ou 
seja, que contém estrogênio e progestágeno, qual é 
a função do progestágeno? 
a) Garantir a anticoncepção que, eventualmente, 
pode ocorrer nas pacientes mais jovens; 
b) Colaborar para a redução dos fogachos e das 
alterações de humor, sintomas presentes nesta fase; 
c) Proteção endometrial contra a hiperplasia 
endometrial promovida pelo estrogênio; 
d) Prevenção da osteoporose que ocorre no 
período da pós-menopausa; 
e) Todas as anteriores. 
 
6 - Mulher, 51 anos, queixa-se de fogachos 
frequentes diurnos e noturnos, alteração do sono e 
irritabilidade. Nega secura vaginal ou incontinência 
urinária de esforço. Histerectomizada há 4 anos por 
miomatose uterina com sangramento anormal. 
Nega comorbidades, tabagismo ou histórico de 
câncer pessoal e familiar para mama. Exame 
ginecológico e a Mamografia, ambos recentes, 
normais. Qual a conduta mais adequada? 
a) Estrogênio Oral. 
b) Progesterona Vaginal. 
c) Estrogênio vaginal. 
d) Estrogênio e progesterona Orais. 
e) Estrogênio Oral e Progesterona Vaginal. 
 
7 - Em relação à terapia hormonal da pós-
menopausa (TH) em mulheres com síndrome 
metabólica, está correto afirmar que a TH 
a) oral com tibolona tem poucos riscos 
cardiovasculares nas mulheres hipertensas, 
diabéticas e obesas acima dos 65 anos de idade. 
b) estroprogestativa nos primeiros anos de pós-
menopausa aumenta os riscos cardiovasculares nas 
mulheres com hipercolesterolemia. 
c) progestagênica em mulheres 
histerectomizadas aumenta os níveis pressóricos. 
d) transdérmica é preferível para mulheres com 
hipertensão, hipertrigliceridemia, obesidade, 
diabetes ou síndrome metabólica. 
e) estroprogestativa diminui os riscos 
cardiovasculares nas mulheres acima dos 65 anos de 
idade. 
 
8 - Todos os benefícios reconhecidos da terapêutica 
hormonal e respectivas indicações a seguir são 
verdadeiros, exceto: 
12 
 
a) estabilização dos danos do hipoestrogenismo 
na pele, melhora da artralgia relacionada à 
menopausa e diminuição de câncer colo retal. 
b) efeito positivo no sono na transição 
menopausal. 
c) diminuição do acúmulo da gordura corporal 
total e na região abdominal. 
d) redução do risco de diabetes mellitus tipo 2 em 
mulheres pós-menopáusicas hígidas e melhora do 
controle glicêmico. 
e) redução de risco cardiovascular e de doença 
Alzheimer mesmo usando fora da chamada “janela 
de oportunidade”. 
 
9 - Mulher, 60 anos, queixa-se de sangramento 
uterino pós-menopausa e realiza ultrassonografia 
transvaginal que sugere a presença de pólipo 
endometrial (confirmado pela video-histeroscopia 
diagnóstica). A conduta a ser adotada é: 
a) Histerectomia total abdominal. 
b) Adoção de uma atitude expectante. 
c) Polipectomia histeroscópica. 
d) Uso de análogo do GnRH. 
e) Histerectomia total abdominal + anexectomia 
bilateral. 
 
10 - Paciente de 49 anos, laqueada, menopausada 
há 7 anos, não faz uso de terapia de reposição 
hormonal, apresenta queixa de sangramento genital 
de moderado volume. Ao exame especular 
apresenta sangramento vermelho vivo saindo pelo 
orifício externo o colo uterino, colo sem lesões. Ao 
toque, útero palpável na cavidade pélvica e ausência 
de massas anexiais. Realizou ultrassonagrafia 
transvaginal que apresentou útero de volume 
normal para a idade e endométrio de 6mm. 
Colpocitologia oncótica negativa para malignidade 
há 1 ano. Qual a conduta indicada? 
a) Prescrever ácido tranexâmico e observação 
clínica devido a endométrio de espessura normal. 
b) Realizar histeroscopia para avaliação da 
cavidade endometrial. 
c) Iniciar terapia de reposição hormonal 
combinada com estrógeno e progesterona. 
d) Iniciar terapia de reposição hormonal somente 
com estrógeno. 
e) Indicar histerectomia. 
 
11 - Qual exame deve ser feito diante de 
espessamento endometrial em uma mulher 
menopausada? 
a) Histerectomia extrafascial. 
b) Video-histeroscopia com biópsia dirigida. 
c) Histerectomia tipo II. 
d) Histerectomia simples. 
e) Histerectomia tipo III. 
 
12 - Paciente de 59 anos de idade vem à Unidade 
Básica de Saúde com queixa de dispareunia, que 
interfere bastante em sua atividade sexual, há 02 
anos. Nega sintomas vasomotores e cirurgias. O 
exame físico revela uma mucosa vaginal bastante 
atrófica. Paciente não apresenta contraindicação à 
terapia hormonal. Nesse caso, a terapia 
recomendada à paciente é: 
a) utilização de cremes vaginais com corticoides 
tópicos. 
b) administração de estrogênio pela via 
transdérmica. 
c) reposição oral com estrogênio e progesterona. 
d) administração tópica de estrogênio por via 
vaginal. 
 
13 – Paciente de 57 anos em acompanhamento de 
menopausa, sem TRH, comparece ao consultório 
solicitando ultrassom para saber se está tudo bem. 
No retorno, o valor esperado da espessura 
endometrial neste caso deve ser: 
a) Até 5 mm. 
b) Até 8 mm. 
c) Até 10 mm. 
d) Até 15 mm. 
 
14 - Mulher, 56 anos, última menstruação há 3 anos, 
comparece numa Unidade Básica de Saúde da 
Família com queixa de secura vaginal, diminuiçao da 
libido e incontinência urinária aos esforços havia 6 
meses. Há referência de trombose venosa profunda 
após cirurgia para correção de fratura de fêmur. Ao 
exame físico observam-se: PA=149/89 mmHg; 
IMC=30 kg/m². Não se verificaram alterações nas 
dosagens séricas do colesterol total de frações. 
13 
 
Última mamografia realizada há 1 ano não mostrou 
alterações. Qual é a melhor opção de tratamento 
para paciente? 
a) Lubrificante vaginal e propionato de testosterona 
injetável. 
b) Dehidroepiandrosterona transdérmica, se níveis 
séricos diminuidos. 
c) Terapia hormonal combinada com estrógeno e 
progesterona. 
d) Estrógeno vaginal e modificações do estilo de 
vida. 
 
15 - Mulher de 52 anos apresenta sintomas 
climatéricos há 2 anos. AP: histerectomia total por 
leiomioma há 6 anos, nega doenças crônicas. AF: 
mãe com osteoporose, nega câncer de mama. 
Mamografia BIRADS 2. Densitometria óssea: coluna 
lombar T-score de –1,5 desvio-padrão e em colo de 
fêmur T-score de –1,3 desvio-padrão. O plano 
terapêutico mais adequado é: 
a) terapia hormonal estroprogestativa e 
bisfosfonatos. 
b) terapia estrogênica isolada e exercícios físicos de 
intensidade moderada. 
c) bisfosfonatos e carbonato de cálcio associado à 
vitamina D. 
d) terapia estrogênica isolada e carbonato de cálcio 
associado à vitamina D. 
 
16 - Paciente de 55 anos procura ginecologista com 
queixa de secura vaginal e dispareunia há 6 meses. 
Sua última menstruação foi aos 53 anos. Nega 
qualquer outra sintomatologia. Tem 1,62 m de 
altura, pesa 58 kg e faz uso de sinvastatina e 
metformina. O exame ginecológico foi normal com 
sinais clínicos de atrofia genital. Quanto à orientação 
terapêutica para essa paciente, assinale a alternativa 
correta. 
a) Deve-se prescrever etinil estradiol oral e 
progestagênio oral para proteção endometrial. 
b) Em razão da hipercolesterolemia e do diabetes 
tipo 2, é indicada a prescrição de tibolona no lugar 
do estrogênio. 
c) Pode-se prescrever estrogênio tópico, hidratante 
vaginal e,ainda, lubrificantes vaginais às relações 
sexuais. 
d) Em razão de já ter 55 anos, a terapia hormonal 
está contraindicada. Prescrever lubrificantes 
vaginais, apenas. 
e) Deve-se solicitar inicialmente bacterioscópico e 
cultura de conteúdo vaginal, pois deve tratar-se de 
vaginite citolítica. 
 
17 - Sobre o perfil hormonal pós-menopausa, 
verifica-se que: 
a) ocorre o aumento do FSH e diminuição do LH. 
b) ocorre o aumento de testosterona total. 
c) o principal estrogênio circulante é a estrona. 
d) ocorre o aumento do sulfato de 
dehidroepiandrosterona circulante. 
 
18 – Mulher de 37 anos cursando com amnorréia 
procura Ginecologista para ouvir uma segunda 
opinião. O Ginecologista que a atendeu há dois 
meses afirmou que a mesma tem menopausa 
precoce. Neste momento, o exame laboratorial que 
mais ajudaria a solucionar o diagnóstico é o: 
a) LH 
b) Estradiol 
c) Progesterona 
d) FSH 
 
19 - Paciente de 52 anos, na pós-menopausa, refere 
prurido vulvar há um ano associado à dispareunia, 
com espessamento da pele e fissuras. Exame físico: 
mancha hipocrômica em grandes lábios com 
extensão para região perineal e atrofia de pequenos 
lábios. Realizada biópsia com diagnóstico de líquen 
escleroso vulvar. A terapêutica inicial, mais 
adequada, para esta paciente é: 
a) estrogenioterapia local 
b) corticóide tópico de alta potência 
c) hidratantes ou emolientes locais 
d) anti-histamínico por via oral 
 
20 - Paciente de 49 anos, fumante, 2 carteiras por 
dia, chega ao ambulatório com queixa de fogachos 
intensos, que não a deixam dormir à noite. Refere 
que está constantemente cansada e que não 
consegue fazer as atividades diárias 
adequadamente, por não estar dormindo bem à 
noite. Apresentou a última menstruação há 510 dias. 
14 
 
De antecedentes patológicos, refere 
hipertrigliceridemia. Qual a conduta correta frente a 
essa paciente? 
a) O calor excessivo e a insônia são sintomas de 
hipertireoidismo e, portanto, a paciente deve 
procurar um endocrinologista; 
b) Prescrever terapia hormonal via parenteral; 
c) A terapia hormonal está contraindicada, e a 
paciente deve aguentar os sintomas até o seu 
término; 
d) Prescrever terapia hormonal via oral. 
 
21 - Mulher de 54 anos de idade procura 
atendimento pois deseja terapia de reposição 
hormonal. Tem dois partos vaginais prévios. Suas 
menstruações cessaram há 1 ano e vem 
apresentando sudorese noturna progressiva e 
ressecamento genital há 6 meses. Não tem 
antecedentes mórbidos relevantes e não faz uso de 
medicamentos. Dada a preferência da paciente em 
não utilizar medicamentos orais, você prescreve 
estrogênio natural em formulação transdérmica. 
Qual das alternativas abaixo apresenta um benefício 
da via de administração transdérmica em 
comparação à reposição hormonal por via oral? 
a) Não haver necessidade de associação com 
progesterona. 
b) Permitir que a primeira passagem hepática 
reduza efeitos adversos. 
c) Promover menor interferência no metabolismo 
lipídico. 
d) Não aumentar o risco de câncer de mama. 
 
22 - Paciente de 55 anos, G2P2, na menopausa há 3 
anos, veio à consulta por calorões, insônia, sintomas 
depressivos e dificuldade de memória. Relatou fazer 
reposição hormonal com estrogênio e 
progestogênio, com boa resposta a essa terapia, 
mas queixas de diminuição da libido. Que 
medicamento, dentre os abaixo, é o mais indicado 
para ser adicionado à terapia hormonal? 
a) Atenolol 
b) Espironolactona 
c) Paroxetina 
d) Bupropiona 
e) Metildopa 
 
23 – Paciente 58 anos, apresenta queixa de 
sangramento vaginal. Sua menopausa foi aos 47 
anos, quando iniciou a terapia hormonal com 
estrogênio. Trouxe ultrassonografia que identificou 
útero de volume normal e endométrio de 9mm. Qual 
a conduta em relação à terapia hormonal? 
a) Acrescentar progesterona. 
b) Aumentar a dose de estrogênio. 
c) Manter esquema atual. 
d) Acrescentar androgênios. 
e) Suspender a terapia hormonal. 
 
GABARITO 
1. D 
2. E 
3. A 
4. A 
5. C 
6. A 
7. D 
8. E 
9. C 
10. B 
11. B 
12. D 
13. A 
14. D 
15. D 
16. C 
17. C 
18. D 
19. B 
20. B 
21. C 
22. D 
23. E 
 
ASSUNTO: INFECÇÃO PELO HPV E 
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 
 
1 - O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus de 
DNA dupla hélice simples, que infecta 
principalmente as células do epitélio escamoso. Em 
relação ao HPV, considere as afirmativas a seguir. I. 
15 
 
O HPV é responsável por cânceres genitais e 
extragenitais. É responsável por cerca de 5% de 
todos os cânceres.; II. Os tipos de HPV 6 e 11 causam 
quase todas as verrugas genitais e raramente são 
oncogênicos.; III. As vacinas profiláticas anti-HPV são 
altamente imunogênicas, mas não são infectantes. A 
resposta imune produzida pelas vacinas é mais 
intensa e consistente que as encontradas nas 
infecções naturais.; IV. A neoplasia é o resultado mais 
comum da infecção genital por HPV, e os achados 
citológicos e as sorologias são exames confiáveis 
para a detecção do vírus HPV. Assinale a alternativa 
correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
2 - O papillomavírus humano (HPV) é classificado em 
140 tipos genômicos, divididos em grupos, de 
acordo com o risco oncogênico: baixo risco 
(principalmente os subtipos 6 e 11) e alto risco 
(principalmente os subtipos 16 e 18). Além da 
infecção pelo HPV de alto risco, outras condições 
aumentam o risco para o desenvolvimento de lesões 
pré-neoplásicas e de carcinoma invasor do colo 
uterino. Dados os fatores de risco para as patologias 
descritas: I. Tabagismo; II. Iniciação sexual precoce; 
III. Multiplicidade de parceiros sexuais; IV. 
Nuliparidade. Verifica-se que estão corretos apenas: 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) III e IV. 
e) I, II e III. 
 
3 - Mulher de 32 anos apresentou colposcopia 
anormal, sendo realizada biópsia com resultado 
anatomopatológico de Lesão Intraepitelial de Alto 
Grau (HSIL). A pesquisa de HPV por captura híbrida 
mostrou titulação altamente positiva para HPV de 
alto risco. Quais os prováveis subtipos encontrados 
neste caso? 
a) 11, 30, 34 e 35. 
b) 16, 18, 31 e 33. 
c) 6, 11, 34 e 40. 
d) 12, 13, 42 e 43. 
 
4 - Sobre a infecção pelo Papiloma Vírus Humano 
(HPV), podemos afirmar: 
a) Utilizando somente o auxílio do colposcópio, 
conseguimos realizar o qualquer diagnóstico clínico. 
b) Na forma subclínica, predominam as lesões 
vegetantes que podem ser vistas a olho nu. 
c) Sugerem HPV os achados do exame 
citopatológico de coilocitose, discariose e 
disceratose. 
d) Após a aplicação de ácido tricloroacético, na 
forma latente, as lesões podem ser mais bem 
visualizadas. 
 
5 - Adolescente, 13a, procura o Centro de Saúde 
para orientação sobre vacinação contra o 
Papilomavírus Humano (HPV). Antecedentes 
pessoais: portadora do vírus da imunodeficiência 
humana por transmissão vertical. A CONDUTA É: 
a) Duas doses, sendo que a segunda acontece 6 
meses após a primeira aplicação. 
b) Duas doses, sendo que a segunda acontece 12 
meses após a primeira aplicação. 
c) Três doses sendo o intervalo de 2 e 6 meses 
após a primeira aplicação. 
d) Não há indicação de vacinação. 
 
6 - Mulher de 22 anos refere que há 3 dias 
apresentou 
relação sexual, sem uso de preservativo, com 
parceiro em tratamento para Papilomavírus Humano 
(HPV) em glande. Está preocupada com os riscos 
relacionados a este contato. Deve-se considerar que 
o HPV apresenta: 
a) Baixa infectividade e baixa probabilidade de 
infecção pelo ato sexual. 
b) Infecção de progressão acelerada para fases 
displásicas. 
c) Elevado clareamento pelo sistema imunológico do 
hospedeiro. 
d) Resposta terapêutica com uso de vacina pós-
contato suspeito.16 
 
7 - Em relação ao câncer de colo do útero, é correto 
afirmar que o estadiamento é: 
a) Cirúrgico. 
b) Clínico. 
c) Clínico-cirúrgico. 
d) Radiográfico-cirúrgico. 
e) Clinicorradiográfico. 
 
8 - As vacinas para Papilomavírus Humano (HPV) são 
compostas de: 
a) Partículas que simulam o capsídeo proteico 
externo 
do vírus. 
b) Vírus inativado através da ação de agentes 
químicos 
ou calor. 
c) Vírus vivo atenuado por passagens sucessivas em 
meios de cultura. 
d)Porção do vírus inativado em meio de cultura 
específico. 
 
9 - Mulher, 32 anos, na citologia oncótica no colo 
uterino, é observada lesão intraepitelial escamosa de 
alto grau. A conduta é: 
a) Teste de HPV. 
b) Ultrassonografia transvaginal. 
c) Histeroscopia. 
d) Colposcopia. 
 
10 - O aspecto colposcópico epitélio acetobranco 
resulta de: 
a) Diferenciação das células glandulares por ação 
viral. 
b) Proliferação celular por metaplasia ou por ação 
viral. 
c) Maturação típica de camadas parabasais e basais. 
d) Hiperplasia glandular típica da junção 
escamocolunar. 
e) Estímulo viral sobre a derme do epitélio glandular. 
 
11 - Gestante de 28 semanas de gravidez com 
citologia oncótica, revelando lesão intraepitelial de 
alto grau, está indicado (a): 
a) Excisão da zona de transformação. 
b) Curetagem endocervical. 
c) Interrupção da gestação. 
d) Conização cervical. 
e) Colposcopia. 
 
12 - Paciente de 25 anos comparece à consulta com 
resultado de preventivo evidenciando metaplasia 
escamosa. 
A conduta adotada é: 
a) Conização clássica. 
b) Colposcopia e biópsia. 
c) Cirurgia de alta frequência. 
d) Acompanhamento citológico de rotina. 
 
13 - Segundo o Ministério da Saúde, a prevenção do 
câncer de colo uterino envolve os seguintes 
cuidados e 
etapas: 
a) Coleta de material apenas da ecto e endocérvice. 
b) Abstinência sexual por cinco dias antes da 
realização 
da colpocitologia. 
c) Aplicação de ácido acético sobre a cérvice antes 
da 
coleta da colpocitologia. 
d) Indicação de colposcopia em todas as pacientes 
que 
apresentarem mácula rubra ao exame ginecológico. 
 
14 - Paciente de 35 anos foi encaminhada para 
colposcopia por ter apresentado lesão de alto grau 
em seu exame citológico. A colposcopia identificou 
zona de transformação indicativa de alterações 
maiores, adentrando o canal, com junção 
escamocolunar não visível. O exame histológico do 
material obtido por biópsia dirigida, na periferia da 
lesão, mostrou NIC 1. Neste caso, a conduta 
adequada é: 
a) Detecção e genotipagem do HPV. 
b) Conização por cirurgia de alta frequência. 
c) Acompanhamento citológico. 
d) Vacinação contra o HPV. 
 
15 - As Diretrizes Brasileiras para Rastreamento do 
Câncer de Colo do Útero recomendam que a 
periodicidade do exame citopatológico seja 
realizado para rastreamento a cada: 
17 
 
a) 3 anos, após 2 exames negativos com intervalo de 
6 meses. 
b) 3 anos, após 2 exames negativos com intervalo de 
1 ano. 
c) 1 ano, após 2 exames negativos com intervalo de 
6 meses. 
d) 2 anos, após 2 exames negativos com intervalo de 
1 ano. 
e) 2 anos, após 2 exames negativos com intervalo de 
6 meses. 
 
16 - Paciente de 26 anos foi submetida ao exame de 
papanicolau, que apresentou os seguintes 
resultados: alterações celulares sugestivas de 
Neoplasia Intraepitelial Cervical grau 1 (NIC 1) e 
alterações sugestivas de infecção por Papilomavírus 
Humano (HPV). Qual a orientação CORRETA nessa 
situação? 
a) Convocar o marido para exame de peniscopia e, 
caso não seja detectada lesão por HPV, a paciente 
pode ser acompanhada com preventivo anual. 
b) Encaminhar a paciente para centro de referência, 
para ser submetida à colposcopia. 
c) Indicar conização, pois NIC 1 é uma lesão 
precursora de câncer de colo. 
d) Repetir o preventivo em 6 meses. 
e) Solicitar a pesquisa de DNA para HPV e, se for 
positiva, indicar conização. 
 
17 - Em relação ao câncer de colo uterino, assinale a 
alternativa CORRETA: 
a) O envolvimento dos linfonodos para-aórticos 
ocorre frequentemente neste tipo de tumor. 
b) O papilomavírus humano é o agente causal 
primordial, sendo os tipos 16 e 31 os mais 
frequentemente envolvidos. 
c) A maioria das pacientes em fases iniciais da 
doença é 
sintomática. 
d) O estadiamento do tumor é clínico, sendo 
algumas vezes necessário exames subsidiários para 
complementação. 
e) Os adenocarcinomas do colo uterino vêm 
apresentando redução em sua incidência, 
relacionada à melhoria do rastreamento através da 
citologia. 
 
18 - A.M.B., 33 anos, nuligesta após conização por 
lesão escamosa de alto grau, localizada no canal 
endocervical. O exame histopatológico mostrou 
margem cirúrgica comprometida. A conduta é: 
a) Citologia e colposcopia. 
b) Curetagem do canal. 
c) Nova conização. 
d) Pan-histerectomia. 
e) Histeroscopia. 
 
19 - Mulher com 35 anos de idade procura o médico 
por apresentar exame citopatológico genital 
sugestivo de adenocarcinoma invasor de colo 
uterino. Em relação à epidemiologia, conduta 
diagnóstica e terapêutica do adenocarcinoma de 
colo invasor é, CORRETO que: 
a) A paciente deve ser submetida à biópsia; caso o 
resultado seja de lesão invasora, haverá indicação de 
conização de colo uterino. 
b) No Brasil, a prevalência do diagnóstico 
citopatológico 
de adenocarcinoma pode ser considerada alta, 
atingindo cerca de 10% de todos os exames 
considerados satisfatórios. 
c) O resultado de adenocarcinoma no espécime de 
conização indica a realização de histerectomia 
radical. 
d) Os adenocarcinomas cervicais são em geral 
ocultos e podem tornar-se avançados antes de 
serem clinicamente evidentes. 
 
20 - Assinale a alternativa CORRETA: 
a) O risco de adquirir verrugas genitais relacionadas 
ao HPV dos tipos 6 e 11 é em torno de 10%. 
b) O Papilomavírus Humano (HPV) dos tipos 16 e 18 
está relacionado a 30% dos casos de câncer de colo 
do útero. 
c) O risco de adquirir o HPV no primeiro contato 
genital em indivíduos sem lesão aparente é de 1%. 
d) A incidência de HPV na população sexualmente 
ativa é de 30%, similar à da clamídia. 
 
21 - Quanto à infecção pelo Papilomavírus Humano 
(HPV), é CORRETO afirmar que: 
18 
 
a) Na forma clínica, o diagnóstico é realizado 
somente com auxílio de colposcópio. 
b) Na forma subclínica, predominam as lesões 
vegetantes, vistas a olho nu. 
c) O achado de coilocitose, discariose e disceratose, 
ao 
exame citopatológico, sugere HPV. 
d) Na forma latente, as lesões podem ser mais bem 
visualizadas, após aplicação de ácido tricloroacético. 
 
22 - Com relação ao rastreamento do câncer cervical 
por meio da realização da citologia oncótica, é 
CORRETO afirmar que: 
a) O exame permite a detecção de alterações 
celulares compatíveis com a presença do HPV. 
b) O início da coleta deve ser aos 14 anos de idade 
para as mulheres que já tiveram atividade sexual. 
c) Mulheres consideradas de risco devem realizar o 
exame a cada dois meses. 
d) A incidência de falso-positivo é elevada. 
e) Os exames devem seguir até os 75 anos de idade 
e interrompidos quando, após esta idade, as 
mulheres tiverem pelo menos dois exames 
negativos consecutivos nos últimos cinco anos. 
 
23 - Em relação ao rastreamento do câncer de colo 
uterino e ao diagnóstico das lesões precursoras 
deste durante a gestação, são feitas as assertivas 
seguintes. 
I. A coleta da citologia deve ser desestimulada no 
pré-natal, uma vez que as células do citotrofoblasto 
mimetizam lesões intraepiteliais de alto grau; 
II. Alterações fisiológicas no colo uterino durante a 
gestação mimetizam lesões de alto grau em colo 
uterino à colposcopia, bem como exageram a 
aparência colposcópicas de lesões pré-malignas 
existentes; 
III. A gestação é contraindicação para biópsia de colo 
uterino em grávida com lesão intraepitelial de alto 
grau e colposcopia com vasos atípicos. 
Está/estão CORRETA (S)a (s) afirmativa (s): 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
24 – Observe a imagem abaixo para responder à 
questão (Conforme imagem do caderno de 
questões). Paciente de 29 anos, refere aparecimento 
de “bolinhas” na vulva há 1 semana. No exame físico, 
evidenciaram lesões expostas na imagem acima. O 
tratamento indicado para o caso acima, é: 
 
 
a) Aciclovir 
b) Ácido Bórico 
c) Ácido acético 
d) Ácido tricloroacético 
e) Metotrexate 
 
25 - Mulher de 23 anos de idade apresentou no 
passado diagnóstico de lesão de baixo grau no colo 
uterino e foi submetida a tratamento destrutivo. 
Atualmente apresenta esfregaço cervicovaginal de 
lesão de alto grau. Onde está a lesão e qual a 
conduta? 
 
a) Na parede vaginal direita e deverá ser 
biopsiada 
b) No fórnice vaginal e deve ser mantida em 
observação 
19 
 
c) No canal endocervical e a conduta é expectante 
d) No canal endocervical e deve-se biopsiar 
e) No septo embriológico residual e deve-se 
realizar vaginoplastia 
 
26 - Mulher de 39 anos comparece para exame 
ginecológico de rotina, relatando antecedente de 
"verrugas no colo uterino", tratadas há 2 anos. Ao 
exame ginecológico: ausência de distopias, vulva 
normal, colo uterino com pequena mácula rubra em 
lábio anterior. Colhido material para citologia 
oncótica e realizado teste de Schiller, que resultou 
positivo. A colposcopia revelou epitélio aceto-
branco, pontilhado e mosaico das 10 às 2 h. Ao 
toque vaginal: útero e anexos normais. Após uma 
semana é recebida a citologia oncótica cervical: 
compatível com lesão de alto grau, Neoplasia 
Intracervical (NIC) II, associado ao HPV. Para 
conduzir esse caso: 
a) É indispensável solicitar exames de biologia 
molecular e identificar o sorotipo viral para definir o 
tratamento. 
b) Deve-se instituir imediatamente o tratamento 
destrutivo ou ablativo da lesão cervical. 
c) Deve-se instituir o tratamento para HPV e 
aguardar a regressão da lesão cervical. 
d) Deve-se estabelecer correlação entre a 
citologia e biópsia dirigida pela colposcopia para 
excluir o carcinoma invasor. 
 
27 - Paciente de 25 anos, solteira, nuligesta, sem 
comorbidades, comparece à consulta ginecológica 
para mostrar resultado de citologia oncótica 
evidenciando NIC I (lesão intraepitelial de baixo 
grau). De acordo com as diretrizes de rastreamento 
de câncer do colo (2011), a conduta é: 
a) Encaminhar para colposcopia 
b) Repetir citologia em 12 meses 
c) Repetir citologia em 6 meses 
d) Realizar biópsia do colo 
e) Eletrocauterização, criocauterização ou 
laserterapia. 
 
28 - Mulher de 29 anos de idade procurou a Unidade 
de Atenção Primária para realizar colpocitologia 
oncótica. Realizou o último exame há três anos, 
mostrou um laudo dentro da normalidade e, na 
anamnese, não relatou nenhuma queixa 
ginecológica. Menarca aos 13 anos, nulípara em uso 
regular de contraceptivo oral combinado de baixa 
dose desde os 20 anos. O resultado da 
colpocitologia colhida foi: lesão epitelial de baixo 
grau (LSIL) e processo inflamatório na presença de 
Gardnerella sp e Mobiluncus sp. Para o caso em 
questão recomenda-se: 
a) Tratar o processo inflamatório e repetir 
colpocitologia em um ano 
b) Realizar colposcopia com biópsia de colo 
c) Tratar processo inflamatório e realizar 
colposcopia 
d) Tratar processo inflamatório e repetir a 
colpocitologia em 6 meses 
 
29 – Sobre a associação do HPV com câncer de colo 
de útero, pode-se citar como correto: 
a) Os sorotipos 16, 18, 31, 33 e 45 são os mais 
relacionados às verrugas vulvares. 
b) AGUS são lesões específicas do epitélio 
escamoso. 
c) NIC 3 compreende os casos de displasia 
acentuada e carcinoma in situ, que possuem o 
mesmo prognóstico. 
d) ASCUS são consideradas lesões de alto grau. 
e) NIC 1 são lesões que evoluem em sua grande 
maioria, para lesões de NIC 2 e NIC 3. 
 
30 - A coleta de citologia cervical é importante para 
a detecção precoce do câncer de colo uterino, 
porém não são incomuns as amostras insatisfatórias. 
No sentido de melhorar a qualidade da coleta, 
analise as alternativas. I - Preconiza-se tratar 
qualquer corrimento antes da coleta.; II - Deve-se 
tratar com estrogênio tópico a vaginite atrófica das 
mulheres pós menopausadas antes da coleta.; III - A 
coleta deverá priorizar a região da JEC. (Junção 
escamo-colunar). 
a) Todas estão corretas 
b) Apenas uma delas está correta 
c) Duas delas estão corretas 
d) Todas estão erradas 
 
20 
 
31 - Assinale a alternativa correta referente ao 
rastreamento do câncer do colo uterino em 
gestantes, conforme as Diretrizes do 
INCA/Ministério da Saúde, 2016: 
a) Toda lesão colposcópicas deve ser biopsiada 
devido à evolução rápida do câncer de colo uterino 
na gestação. 
b) É formalmente contraindicada a coleta com 
escova endocervical devido risco aumentado de 
abortamento ou trabalho de parto prematuro. 
c) Se a lesão do colo for biopsiada e evidenciar 
NIC2/3 a mulher deve ser reavaliada 90 dias após o 
parto. 
d) Se a citologia demonstrar ASC-H a biópsia é 
obrigatória e se esta mostrar lesão de alto grau 
deve-se realizar exérese da zona de transformação 
imediatamente. 
e) A colposcopia somente pode ser realizada no 
segundo trimestre de gestação. 
 
32 - Segundo as diretrizes brasileiras, o 
rastreamento citológico do câncer do colo do útero: 
a) Deve ser realizado com intervalo trienal após 
dois consecutivos negativos. 
b) Deve ocorrer após dois anos do início da 
atividade sexual. 
c) Deve ocorrer em mulheres sem história de 
atividade sexual após os 25 anos. 
d) Deve ser realizado até os 75 anos de idade. 
 
33 – O carcinoma de colo uterino que ultrapassa a 
membrana basal em até 7 mm de profundidade é 
considerado: 
a) Invasor 
b) In situ 
c) Delimitado 
d) Microinvasor 
34 – Paciente de 42 anos apresenta lesão 
intraepitelial escamosa de alto grau na citologia 
cervical de rotina. A conduta mais apropriada para o 
seguimento é: 
a) Realizar conização cervical. 
b) Repetir a citologia oncótica para obter 
amostragem de células endocervicais. 
c) Realizar pesquisa de HPV por biologia 
molecular. 
d) Estimular uso de camisinha e repetir citologia 
em 4 meses. 
e) Realizar colposcopia e biópsia dirigida. 
 
35 - AFS, 30 anos, comparece ao atendimento com 
resultado de citologia oncológica de rotina com 
atipias glandulares indeterminadas (ACG). Em 
relação ao diagnóstico, é INCORRETO afirmar: 
a) HPV é o agente mais envolvido nestas 
alterações. 
b) A conduta nestes casos sempre é indica 
colposcopia. 
c) É mais preocupante que as atipias escamosas 
indeterminadas. 
d) Normalmente é câncer. 
e) Pode ser lesão precurosa de adenocarcinoma. 
 
36 - Médico da Unidade Básica de Saúde recebe 
resultados abaixo de citologia cervicovaginal 
realizada em exame ginecológico de rotina: Paciente 
A: 28 anos, G1P0A0, sem comorbidades, vida sexual 
ativa, sem parceiro no momento. Citologia: Lesão 
intraepitelial escamosa de baixo grau. Paciente B: 28 
anos, G1P0A0, portadora de Lupus em uso de 
Prednisona 10mg/dia, vida sexual ativa, sem parceiro 
no momento. Citologia: Lesão intraepitelial 
escamosa de baixo grau. Diante dos dois resultados, 
segundo as Diretrizes de Rastreamento de Câncer de 
Colo de útero (INCA 2016), a conduta adotada pelo 
médico deve ser: 
a) Paciente A: repetir citologia em seis meses 
na UBS; Paciente B: encaminhar para realização de 
colposcopia. 
b) Paciente A: repetir citologia imediatamente 
na UBS; Paciente B: encaminhar para realização de 
cauterização de colo de útero 
c) Paciente A: encaminhar para realização de 
colposcopia; Paciente B: encaminhar para realização 
de colposcopia com biópsia. 
d) Paciente A: repetir citologia em seis meses 
na UBS; Paciente B: repetir citologia em três meses 
juntamente com colposcopia. 
e) Paciente A: repetir citologiaem seis meses 
na UBS; Paciente B: encaminhar para realização de 
cauterização de colo do útero. 
 
21 
 
37- Paciente procura o ginecologista para avaliação 
de resultado de exame de Papanicolau (COP), que 
indicou lesão intraepitelial de alto grau (LIEAG). 
Neste caso a consulta inicial adequada é realizar a: 
a) Conização. 
b) Colposcopia com Biópsia do colo uterino. 
c) Colpocitologia após 3 meses. 
d) Cauterização química no local. 
 
38 - M.O.R., 42 anos, casada, publicitária, colheu seu 
exame de prevenção e o resultado foi “esfregaço 
satisfatório, não representativo, com células atípicas 
de significado indeterminado”. Encaminhada para a 
pesquisa de DNA-HPV, seu resultado foi positivo 
para grupo de HPV de alto risco. Assinale a 
alternativa CORRETA para a condução desse caso: 
a) O resultado “não representativo” significa que a 
colheita da citologia não foi efetuada sobre a JEC. 
b) A real possibilidade do clareamento viral 
permite que seja postergada nova colheita de 
citologia em 3 anos. 
c) Frente a este resultado, a melhor conduta será 
a histerectomia total ampliada, seguida da ressecção 
de ambos os ovários. 
d) Para esta paciente, prescrever vacina anti-HPV 
pode corresponder à maneira adequada de impedir 
que a lesão intraepitelial progrida para câncer 
infiltrativo. 
 
39 - Para que a amostra da Citologia Cérvico-Vaginal 
seja considerada satisfatória na sua análise de 
prevenção do câncer de colo uterino, o que deve ser 
observado? 
a) Índice colposcópico de Reid. 
b) Índice de maturação estrogênica. 
c) A presença de componentes da ZT (células 
metaplásicas endocervicais ou escamosas, ou 
ambas). 
d) Presença de Células-chave. 
e) Uso de "CellSaver". 
 
40 - Considere, na tabela a seguir, a idade de quatro 
pacientes e os seus respectivos resultados da 
citologia de colo uterino, coletada pelo médico da 
unidade básica de saúde (UBS). 
 
PACIENTE IDADE CITOLOGIA 
I 26 com atipias de células 
escamosas possivelmente 
não neoplásicas 
II 37 com lesão intraepitelial de 
alto grau 
III 23 com lesão intraepitelial de 
baixo grau 
IV 30 com atipias de células 
escamosas não podendo 
afastar alto grau 
 
Segundo as diretrizes brasileiras para rastreamento 
do câncer de colo uterino (INCA 2016), o médico da 
UBS encaminhará para colposcopia imediata as 
pacientes 
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e IV. 
d) II e III 
 
41 – Considere as assertivas abaixo sobre exame 
citopatológico de colo uterino, utilizado para o 
rastreamento do câncer de colo uterino. 
I - No Brasil, a recomendação é que o rastreamento 
seja iniciado aos 25 anos em mulheres com atividade 
sexual. 
II - A ausência de células metaplásicas caracteriza 
amostra insatisfatória, devendo o exame ser 
repetido em 6 meses. 
III - O rastreamento em gestantes segue as mesmas 
recomendações de periodicidade e de faixa etária 
das demais mulheres. Quais são corretas? 
a) Apenas I 
b) Apenas II 
c) Apenas III 
d) Apenas I e III 
e) I, II e III 
 
42 – Nuligesta de 33 anos, hígida, em uso de 
anticoncepcional oral, veio à consulta com dois 
resultados de exames citopatológicos de colo 
uterino (realizados com intervalo de 6 meses) 
indicando células escamosas atípicas de significado 
indeterminado, possivelmente não neoplásicas 
22 
 
(ASC-US). Com base nesse quadro, assinale a 
assertiva correta. 
a) Trata-se de uma alteração pouco frequente entre 
os exames alterados. 
b) A prevalência de neoplasia intraepitelial de alto 
grau (NICII / NICIII) em mulheres com essa alteração 
citopatológica é alta. 
c) A paciente deve realizar colposcopia. 
d) A paciente deve realizar exame citopatológico em 
6 meses. 
e) A paciente deve realizar conização com cirurgia 
de alta frequência. 
 
 
GABARITO 
1. D 
2. E 
3. B 
4. C 
5. C 
6. C 
7. B 
8. A 
9. D 
10. B 
11. E 
12. D 
13. A 
14. B 
15. B 
16. D 
17. D 
18. C 
19. D 
20. A 
21. C 
22. A 
23. B 
24. D 
25. A 
26. D 
27. C 
28. D 
29. C 
30. C 
31. C 
32. A 
33. A 
34. E 
35. D 
36. A 
37. B 
38. A 
39. C 
40. C 
41. D 
42. C 
 
ASSUNTO: ISTs e DIP 
 
1 – Com relação às doenças inflamatórias pélvicas 
agudas. É correto afirmar: 
a) Acometem vagina, colo, útero, tubas. 
b) Gonococo é o principal agente da salpingite 
e clamídia não determina essa doença. 
c) Podem ser determinadas pelos 
espermatozoides que se portam como vetores das 
bactérias. 
d) A profilaxia consiste no uso de duchas 
vaginais e preservativos nas relações. 
e) O agente mais prevalente é o micoplasma e 
depois gonococo. 
 
2 – Qual dos métodos propedêuticos é classificado 
como critério elaborado para diagnóstico de DIP? 
a) Proteína C reativa 
b) Pesquisa de gonorreia/clamídia 
c) Leucocitose 
d) Laparoscopia 
 
3 – Paciente de 20 anos com atividade sexual refere 
febre e dor pélvica intensa. Ao toque, identificou-se 
massa pélvica. A ultrassonografia transvaginal 
revelou imagem sugestiva de abscesso tubovariano 
medindo 6 cm. A conduta consiste em: 
a) ATB de amplo espectro ambulatorial 
b) ATB de amplo espectro EV hospitalar 
c) Aspiração guiada por USG 
d) Exploração cirúrgica 
 
4 – Em pacientes infectadas pelo HIV e com DIP leve, 
é correto afirmar que: 
23 
 
a) O quadro clínico é mais evidente 
b) O tratamento exige internação hospitalar 
rotineira 
c) O tratamento deve ser igual ao daqueles 
negativos para HIV 
d) O óbito é mais frequente 
 
5 - Mulher, com 22 anos, procurou o ambulatório de 
ginecologia com queixa de corrimento vaginal e, no 
interrogatório clínico, referiu vida sexual ativa com 
múltiplos parceiros e muitas vezes sem uso de 
preservativo. Frente a um possível diagnóstico de 
infecção genital, é CORRETO afirmar que: 
a) Se forem encontradas clue cells no exame, o 
diagnóstico será de infecção viral. 
b) Se presente a Chlamydia trachomatis, existe a 
possibilidade de acarretar doença inflamatória 
pélvica. 
c) Se a infecção for por gonococos, sua ascensão é 
por 
via canalicular e pelo epitélio escamoso do colo. 
d) As doenças sexualmente transmissíveis de 
etiologia bacteriana estão em declínio pelo aumento 
das infecções virais. 
e) A promiscuidade sexual é agravante para as 
infecções, porém aumenta a sua resistência local, 
justificando a não ocorrência de manifestações 
clínicas. 
 
6 – Mulher, 22a, retorna 4 dias após diagnóstico de 
doença inflamatória pélvica, em unidade básica de 
saúde. Fez uso de azitromicina (1 grama). Queixa-se 
de piora da dor no baixo-ventre. Relata mal-estar 
geral e episódio de febre não aferida. Exame físico: 
regular estado geral; FR = 14 irpm; FC = 100 bpm; 
PA = 110 x 70 mmHg; T = 37,8°C. Abdome: dor à 
palpação profunda de fossa ilíaca esquerda e 
descompressão brusca duvidosa. Exame 
ginecológico: secreção purulenta endocervical; dor à 
palpação dos anexos e mobilização uterina. A 
conduta é: 
a) Tratamento ambulatorial, prescrever ceftriaxona 
500 mg intramuscular dose única e doxiciclina 100 
mg via oral de 12/12 horas por 14 dias e solicitar 
agendamento de ultrassonografia transvaginal. 
b) Internação, prescrever cefoxitina 2 g intravenoso 
de 6/6 horas e doxiciclina 100 mg via oral de 12/12 
horas por 14 dias e realizar ultrassonografia 
transvaginal. 
c) Tratamento ambulatorial, prescrever ceftriaxona 
500 mg intramuscular dose única e metronidazol 
500 mg via oral de 12/12 horas por 14 dias, 
reavaliação na unidade básica de saúde em 3 dias. 
d) Internação, prescrever azitromicina 1 grama via 
oral e metronidazol 500 mg intravenoso de 12/12 
horas por 7 dias, realizar ultrassonografia 
transvaginal. 
 
7- Em relação à doença inflamatória pélvica, analise 
as 
assertivas abaixo: 
I. Deve-se à ascensão de micro-organismos da 
endocérvice, levando à infecção polimicrobiana do 
trato genital superior, sendo o gonococo e a 
clamídia os agentes mais comuns. 
II. Na presença de abscesso tubovariano,o 
tratamento cirúrgico está indicado. 
III. O tratamento do parceiro é obrigatório, 
independentemente da gravidade do quadro que a 
paciente apresentar. 
IV. Dor pélvica crônica, gestação ectópica e 
infertilidade 
são complicações tardias associadas a essa 
patologia. 
Quais estão CORRETAS: 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas II e III. 
c) Apenas I, III e IV. 
d) Apenas II, III e IV. 
e) I, II, III e IV. 
 
8 - Mulher de 30 anos apresenta febre e dor intensa 
no baixo-ventre. Sua ultrassonografia revelou 
presença de massa complexa, sugestiva de abscesso 
tubovariano 
esquerdo de 5 cm. A conduta imediata deve ser a: 
a) Culdotomia. 
b) Laparoscopia. 
c) Laparotomia. 
d) Antibioticoterapia. 
 
24 
 
9 - Paciente de 34 anos procurou ginecologista com 
queixa de corrimento amarelado, ardor nas relações 
sexuais e prurido vulvar. No exame especular, 
identificou-se conteúdo vaginal amarelo-
esverdeado e bolhoso. Foi feito o teste de Schiller, 
que mostrou múltiplas manchas claras em fundo 
escuro no colo uterino. A principal hipótese 
diagnóstica é: 
a) Vaginite citolítica. 
b) Vaginose bacteriana. 
c) Tricomoníase. 
d) Cervicite por clamídia. 
e) Candidose. 
 
10 - Paciente refere corrimento vaginal branco, com 
grumos e prurido intenso. Teve cinco episódios em 
um ano, sendo detectada a presença de hifas no 
exame a fresco. Nega patologias prévias. O 
tratamento mais adequado para remissão, em longo 
prazo, é: 
a) Nistatina creme, via vaginal, diariamente, por 1 
mês. 
b) Fluconazol oral, uma dose semanal, por 6 meses. 
c) Cetoconazol oral, uma dose semanal, por 2 meses. 
d) Clotrimazol via vaginal, uma vez por semana, por 
4 meses. 
 
11 - Paciente com queixa de secreção vaginal 
acinzentada, com odor forte que piora após o coito 
e pH vaginal maior que 4,5. Nega prurido ou ardor 
urinário. Ao exame microscópico da secreção, 
espera-se encontrar: 
a) Numerosos lactobacilos. 
b) Numerosos leucócitos. 
c) Leveduras e micélios. 
d) Células-alvo. 
 
12 - Paciente de 22 anos queixa-se de ardor e 
prurido vaginal e dor ao coito, acompanhados de 
corrimento esverdeado, em grande quantidade, 
fluido e com mau odor. É nuligesta e usuária de 
contraceptivo oral combinado. Refere disúria 
importante desde o início do quadro. Pensando no 
provável diagnóstico, o conteúdo vaginal deve 
apresentar: 
a) pH vaginal ao redor de 6, teste das aminas 
positivo e 
organismos flagelados em movimento. 
b) Hifas e esporos em meio a infiltrado leucocitário, 
com pH acima de 6. 
c) Células-alvo em meio a células vaginais de 
descamação, teste das aminas negativo e pH inferior 
a 4. 
d) Cocos Gram-positivos aos pares, infiltrado 
leucocitário discreto e teste do KOH negativo. 
e) pH ácido, infiltrado leucocitário intenso e 
bactérias Gram-positivas. 
 
13 - Paciente de 32 anos, diabética, sem controle 
adequado, refere que há 10 dias vem apresentando 
corrimento branco, grumoso, acompanhado de 
prurido vulvar intenso e disúria terminal. Ao exame 
ginecológico, foram evidenciados hiperemia 
importante do introito vaginal, escoriações 
perineais, corrimento branco em placas e hiperemia 
vaginal. Qual o agente causador mais provável para 
esta vulvovaginite? 
a) Gardnerella vaginalis. 
b) Trichomonas vaginalis. 
c) Candida albicans. 
d) Herpesvírus humano. 
e) Papilomavírus humano. 
 
14 - Paciente de 25 anos dá entrada no pronto-
socorro com quadro de dor pélvica intensa há 3 
horas. Refere que apresenta quadro de algia pélvica 
há 2 dias, com piora progressiva. Nega febre e atraso 
menstrual, queixas urinárias ou intestinais. 
Apresentou 1 episódio de vômito após piora do 
quadro de dor. Refere corrimento vaginal fétido há 
1 mês. No exame físico, apresenta-se em bom 
estado geral, afebril, eupneica, corada e com as 
seguintes alterações: dor importante à palpação 
profunda do hipogástrio sem descompressão 
brusca; secreção vaginal acinzentada KOH+ e dor à 
mobilização do colo e anexos uterinos no toque 
vaginal. 
Qual diagnóstico e a melhor conduta, 
respectivamente, para este quadro? 
a) Vaginose; instituir antibioticoterapia oral. 
25 
 
b) Moléstia inflamatória pélvica; solicitar 
hemograma e urina tipo 1 e instituir 
antibioticoterapia endovenosa. 
c) Vaginose e moléstia inflamatória pélvica; solicitar 
hemograma e ultrassonografia pélvica e instituir 
antibioticoterapia oral. 
d) Vaginose e moléstia inflamatória pélvica; instituir 
antibioticoterapia endovenosa. 
e) Vaginose; solicitar hemograma e ultrassonografia 
pélvica e instituir antibioticoterapia oral. 
 
15 - Na profilaxia das DST não virais, assinale a 
alternativa contendo as medicações de escolha: 
a) Ceftriaxona, metronidazol e penicilina benzatina. 
b) Penicilina benzatina, eritromicina e azitromicina. 
c) Azitromicina, ceftriaxona e metronidazol. 
d) Ceftriaxona, penicilina benzatina e azitromicina. 
 
16 - Vulvovaginites e vaginoses são a causa mais 
comum de corrimento vaginal patológico, 
responsáveis por inúmeras consultas aos 
ginecologistas. São afecções do epitélio estratificado 
da vulva e/ou vagina, diferenciando-se das 
cervicites, que acometem a mucosa glandular, onde 
as causas mais comuns são infecções por clamídia e 
gonococo. Os agentes etiológicos mais frequentes 
nas vulvovaginites e vaginoses são os fungos, as 
bactérias anaeróbicas em números 
significativamente aumentados, o Trichomonas, que 
é um protozoário, e até mesmo um aumento 
exacerbado da flora normal de lactobacilos. Vamos 
analisar uma mulher que comparece ao ambulatório 
de ginecologia com queixa de corrimento genital. 
Sobre a avaliação clinicolaboratorial, assinale a 
alternativa CORRETA: 
a) O exame a fresco confirma o diagnóstico de 
tricomoníase e candidíase, mas não da infecção por 
clamídia. 
b) Na dúvida entre vaginose e tricomoníase, o pH 
vaginal deve ser utilizado para o diagnóstico 
diferencial. 
c) A presença de hifas ao exame a fresco pode ser 
mais 
bem observada com a adição de ácido acético a 5% 
na lâmina. 
d) Uma paciente com corrimento cujo parceiro tenha 
secreção uretral deve ser tratada imediatamente 
com antirretroviral. 
e) A visualização de um colo friável e sangrante, com 
muco-pus, leva à suspeita clínica de uma infecção 
por candidíase. 
 
17 - Paciente, 20 anos, refere ter iniciado um 
relacionamento há 1 mês e informa que não utiliza 
preservativo durante as relações sexuais. Apresenta, 
ao exame especular, colo friável, com secreção 
mucopurulenta em endocérvice. Qual o diagnóstico 
mais provável e o tratamento? 
a) Vaginose bacteriana/ metronidazol creme vaginal. 
b) Candidíase/ miconazol creme vaginal. 
c) Tricomoníase/ metronidazol creme vaginal. 
d) Cervicite por gonococo e clamídia/ ceftriaxona e 
azitromicina. 
e) Vaginose citolítica/ bicarbonato de sódio. 
 
18 - Paciente de 30 anos de idade, com parceiro 
único, queixa-se de secreção vaginal com odor 
fétido, esverdeada. Ao exame físico, foi identificada 
secreção vaginal verde bolhosa, com hiperemia de 
paredes vaginais e “colo em framboesa”. Nesse caso 
clínico, o tratamento envolve: 
a) Fluconazol via oral para o casal, associado a creme 
vaginal de miconazol. 
b) Uso local de lactobacilos e orientação quanto a 
hábitos de higiene. 
c) Creme vaginal com associação de metronidazol e 
miconazol. 
d) Metronidazol creme vaginal apenas para a 
paciente, já que não se trata de infecção de 
transmissão sexual. 
e) Metronidazol via oral para o casal. 
 
19 – Quanto ao abscesso tubovariano, é incorreto 
afirmar que: 
a) Na maioria das vezes evolui para um proesso 
resolutivo de hidrossalpinge. 
b) Os patógenos em seu interior não respondem 
à penicilina isoladamente. 
c) É frequente a presença de Bacteroides fragilis. 
d) O volume do abscesso não interfere na conduta 
clínica ou cirúrgica. 
26 
 
 
20 – São sequelas da DIP: 
a) Hiperplasia endometrial, obstrução tubária e 
ascite.b) Infertilidade, hidrossalpinge e dor pélvica 
crônica. 
c) Cisto ovariano, miomatose e hiperplasia 
endometrial 
d) Dor pélvica crônica, infertilidade e cisto 
ovariano. 
e) Cisto ovariano, hidrossalpinge e ascite. 
 
21 – Mulher de 20 anos, G3P2A1, queixa-se de dor 
em baixo ventre, corrimento mal-cheiroso, sem 
prurido associado, febre não aferida há 2 dias. Nega 
uso de método anticoncepcional e relata mais de 5 
parceiros nos últimos 12 meses. Exame especular: 
descarga vaginal fluida, fétida, branca, com 
pequenas bolhas. Toque vaginal: dor à mobilização 
de órgãos pélvicos. As hipóteses diagnósticas são: 
a) ITU e DIP 
b) Tricomoníase vaginal 
c) Vulvovaginite fúngica e ITU 
d) DIP e vaginose bacteriana 
 
22 - Doença Inflamatória Pélvica (DIP) 
tradicionalmente cursa com dor pélvica, dor à 
mobilização cervical, à palpação dos anexos e 
presença de febre, mas pode ser assintomática, ou 
ainda, com sintomas como dor à palpação 
abdominal direita. Quais os patógenos mais 
prováveis dentre as alternativas abaixo? 
a) Streptococcus agalactiae e Chlamydia 
trachomatis. 
b) Streptococcus agalactiae e Neisseria 
gonorrhoeae. 
c) Gardnerella vaginalis e Staphylococcus aureus. 
d) Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis. 
e) Neisseria gonorrhoeae e Gardnerella vaginalis. 
 
23 – Paciente, 15 anos, G1P1, queixa-se de 
corrimento vaginal persistente associado a prurido 
intenso. Ao exame especular, observa-se conteúdo 
vaginal branco, grumoso, aderido às paredes 
vaginais. Hiperemia e edema de vagina e vulva. Qual 
a melhor avaliação nesse caso? 
a) Teste do KOH. 
b) Colpocitologia oncótica. 
c) Cultura da endocérvice. 
d) Exame direto do conteúdo vaginal. 
 
24 - Paciente de 40 anos veio com queixa de 
corrimento de odor fétido, com piora após relação 
sexual. Ao exame especular, tem corrimento 
abundante, amarelo-esverdeado, bolhoso. Whiff test 
= positivo; pH > 4,5. Exame a fresco: protozoário 
flagelado. Sobre a situação clínica acima, marque a 
resposta CORRETA: 
a) O diagnóstico padrão-ouro é feito pelos critérios 
de Nugent. 
b) O tratamento acima deve ser feito com fluconazol. 
c) O exame a fresco fornece o diagnóstico. 
d) Trata-se de uma vaginose bacteriana clássica. 
e) Candidíase é a principal suspeita clínica. 
 
25 - Paciente de 17 anos, sem vida sexual ativa, 
retorna da praia com queixa de corrimento branco, 
leitoso, com prurido vulvar intenso há 2 dias, sem 
odor, nega doenças e refere ter usado antibiótico 
para amigdalite há 10 dias. Qual é o diagnóstico 
MAIS provável para esse caso clínico? 
a) Vulvite química. 
b) Vaginose bacteriana. 
c) Candidíase vaginal. 
d) Tricomoníase vaginal. 
 
26 - As repercussões clínicas e econômicas da 
Doença Inflamatória Pélvica (DIP) impõem a 
mobilização para um diagnóstico precoce e um 
tratamento eficaz. São critérios elaborados para o 
diagnóstico da DIP, EXCETO: 
a) Videolaparoscopia com evidência de DIP. 
b) Evidência histopatológica de endometrite. 
c) Presença de dor à mobilização do colo uterino. 
d) Presença de abscesso tubo-ovariano em estudo 
de 
imagem. 
 
27 - O corrimento vaginal na tricomoníase tem as 
seguintes características, EXCETO: 
a) Aderente às paredes vaginais. 
b) Cor amarelo-esverdeado. 
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c) Quantidade intensa. 
d) Consistência homogênea e fluído-bolhosa. 
 
28 - Mulher de 32 anos de idade refere dor no baixo-
ventre há 5 dias, acompanhada de febre e 
corrimento de odor fétido. Teve a última 
menstruação há 10 dias. Como anticoncepção, usa 
coito interrompido. No exame físico, 
a temperatura é de 38,5°C, abdome doloroso em 
região suprapúbica e fossa ilíaca direita. DB 
negativo. O especular mostra conteúdo vaginal 
amarelado e espesso, sem lesões no colo ou na 
vagina. O toque é bastante doloroso à mobilização 
do colo. O diagnóstico e o agente etiológico devem 
ser respectivamente: 
a) Endometriose aguda; Escherichia coli. 
b) Salpingite aguda; Chlamydia trachomatis. 
c) Abscesso tubo-ovariano; Staphylococcus aureus. 
d) Pielonefrite aguda; Proteus mirabilis. 
 
29 - Paciente de 25 anos apresenta febre e dor 
intensa no baixo-ventre. Ao toque bimanual, refere 
dor à mobilização do colo uterino. Palpa-se massa 
anexial. Os exames mostram leucocitose com desvio 
para a esquerda, VHS e proteína C reativa elevados. 
A ultrassonografia transvaginal revela imagem 
cística anexial de conteúdo espesso medindo 4 cm 
de diâmetro. A conduta imediata é: 
a) Antibiótico aerobicida e anaerobicida parenteral. 
b) Aspiração guiada por ultrassonografia. 
c) Laparoscopia cirúrgica. 
d) Drenagem por culdotomia. 
 
30 - Uma mulher de 28 anos foi ao médico por 
apresentar febre, dor pélvica e sensação de peso 
pélvico há uma semana. O exame ginecológico 
indica a presença de massa anexial à esquerda, 
palpável. A laparoscopia mostrou tuba uterina à 
esquerda, indistinta, que faz parte da massa de 
coloração bronze-avermelhada, circunscrita de 5,0 
cm, envolvendo a região anexial esquerda. Após o 
anatomopatológico da peça cirúrgica, 
acompanhado de cultura, qual agente etiológico, 
epidemiologicamente em nosso meio, é o mais 
provável para o caso? 
a) Mycobacterium tuberculosis. 
b) Treponema pallidum. 
c) Chlamydia trachomatis. 
d) Haemophilus ducreyi. 
 
31 - A vulvovaginite inespecífica é a causa mais 
frequente de consultas de crianças com corrimento 
e prurido genital, sendo decorrente de má 
higienização e contaminação fecal. O agente mais 
frequente associado à vulvovaginite na infância é: 
a) Escherichia coli. 
b) Klebsiella sp. 
c) Staphylococcus epidermidis. 
d) Staphylococcus saprophyticus. 
 
32 - J.S., 23 anos, iniciou com dor no baixo ventre de 
forte intensidade seguida de febre alta há 2 dias. O 
exame físico revelou dor à mobilização uterina. Foi 
submetida à ultrassonografia transvaginal que 
revelou abscesso tubo-ovariano (ATO) de 5 cm. A 
conduta é: 
a) ATB oral de amplo espectro com 
acompanhamento ambulatorial. 
b) ATB parenteral de amplo espectro seguido de 
laparotomia exploradora. 
c) Laparotomia exploradora para drenagem do 
ATO. 
d) ATB parenteral de amplo espectro. 
 
33 – Relacionam-se ao diagnóstico de dor pélvica 
aguda em toda mulher em idade reprodutiva do 
ponto de vista ginecológico, exceto: 
a) Divertículo uretral 
b) Doença inflamatória pélvica 
c) Gravidez ectópica 
d) Cisto ovariano roto 
 
34 - A doença inflamatória pélvica é causa frequente 
de abdome agudo em mulheres. Responda: Quais 
são considerados critérios relevantes para indicar o 
tratamento hospitalar e qual a antibioticoterapia 
empírica de primeira escolha? 
a) Presença de líquido livre na pelve; clindamicina, 
gentamicina e/ou metronidazol 
b) Presença de líquido livre na pelve; azitromicina 
e ceftriaxona 
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c) Instabilidade hemodinâmica; Ceftriaxona e 
metronidazol 
d) Instabilidade hemodinâmica; azitromicina e 
metronidazol 
e) Gravidez; Clindamicina, Gentamicina e/ou 
metronidazol 
 
35 - Paciente 20 anos, sexo feminino, sexualmente 
ativa sem utilização de condom, tabagista há 05 
anos e utilizando dispositivo intra-uterino há 01 ano, 
apresenta corrimento vaginal de cor branco-
acizentada com odor fétido na adição de duas gotas 
de hidróxido de potássio a 10% e visualização de 
células guias na microscopia. Qual a conduta? 
a) Metronidazol 500 mg via oral 12/12 hs por 7 dias; 
b) Cetriaxona 2 gramas intramuscular; 
c) Miconazol crema a 2% por sete dias e oferecer 
teste anti-HIV; 
d) Clindamicina creme a 2% por sete dias e via oral 
para o parceiro. 
 
36- Relacionam-se ao diagnóstico de dor pélvica 
aguda em toda mulher em idade reprodutiva do 
ponto de vista ginecológico, EXCETO: 
a) Divertículo uretral. 
b) Doença inflamatória pélvica. 
c) Gravidez ectópica. 
d) Cisto ovariano roto. 
 
37 - Paciente de 18 anos, com união estável, procura 
emergência com quadro de dor hipogástrica 
associada a corrimento

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