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Av1 - DIR. CONSUMIDOR 2014.1'

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Enrico adquiriu um liquidificado na loja tem tudo o copo do liquidificador quebrou após um ano de uso e o consumidor passando na mesma loja viu uma banca contendo vários copos para liquidificador com a etiqueta PARA LIQUIDIFICADOR DA MARCA GOOD. Enrico comprou , o instalou e na primeira oportunidade em que usou o liquidificador o copo começou a trepidar. A mulher de enrico , Julia tentou segurar o copo todavia ele desprendeu-se espatifando-se no chão isso porque a borracha não era compatível com a original, ou seja as medidas e especificações deste copo não eram compatíveis com o original. Acontece que Julia na ânsia de segurar o copo que trepidava, acabou segurando uma das laminas da hélice em movimento que ficaram expostas com a expulsão do copo, e isso a lesionou gravemente nas mãos. Responde as questões abaixo e fundamente.
a) quem pode pleitear indenização com base no CDC? 
Erico e Julia uma vez que o art 17 CDC equipara-se aos consumidores todas as vitimas do evento.
b) trata-se de vicio ou defeito?
Defeito uma vez que se trata de falha de segurança, extrapolando a esfera do próprio bem, o qual ocasionou dano material e moral art 14, parágrafo 1º, I
c) A quem cabe a responsabilidade do dano? 
Ao fabricante, o produto, o construtor e importados respondem com base o art 12 CDC
Ação indenizatória por danos material e moral proposta por Maria em face do Estado por morte de filha causada por má prestação de serviço medico em hospital publico, sob alegação de existência de relação de consumo. Aplica-se o CDC ao caso? Resposta fundamentada. 
Não há relação de consumo, pois o conceito de "serviço" previsto na legislação consumerista exige para a sua configuração, necessariamente, que a atividade seja prestada mediante remuneração (art. 3º, § 2º, do CDC).  Portanto, no caso em tela não se pode falar em prestação de serviço subordinada às regras previstas no Código de Defesa do Consumidor, pois inexistente qualquer forma de remuneração direta referente ao serviço de saúde prestado pelo hospital público, o qual pode ser classificado como uma atividade geral exercida pelo Estado à coletividade em cumprimento de garantia fundamental (art. 196 da CF). O referido serviço, em face das próprias características, normalmente é prestado pelo Estado de maneira universal, o que impede a sua individualização, bem como a mensuração de remuneração específica, afastando a possibilidade da incidência das regras de competência contidas na legislação. 
Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada de um antiinflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores que o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outras complicações cardiorrespiratórias. A decisão deste laboratório obedece algum dispositivo do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90)? Fundamente sua resposta
A decisão do laboratório de retirar do mercado o medicamento (anti-inflamatório) tem por fundamento o princípio da prevenção, que, por sua vez, está previsto nos artigos 8 e 10 da CDC. Para evitar os danos que produtos perigosos poderão causar aos consumidores, o fornecedor tem o dever de tomar providências previstas nos parágrafos 1 a 3 do art. 10 do CDC. |
Enrico e cinco amigos foram comemorar seu aniversario numa casa noturna. Como cortesia a casa ofereceu canapés de camarão. No dia seguinte todos eles passaram mal e foram internados com intoxicação alimentar. A DECON (delegacia do consumidor) compareceu ao bar recolheu algumas unidades dos canapés para exame e constatou que os mesmos estavam impróprios para o consumo. Defendendo-se a casa noturna de que adquiriu os canapés da empresa X (mas não havia nenhuma indicação na embalagem apontando essa empresa como a fabricante) alem disso alegou não haver relação de consumo uma vez que os canapés foram cortesia da casa. Responde as questões abaixo e fundamente.
a) Há relação de consumo ainda que gratuita os canapés? 
Sim há relação de consumo entre Enrico e seus cinco amigos, pois conforme art 2 parágrafo único eles são consumidores equiparado ainda que indetermináveis e que havia intervenção na relação de consumo.
b) trata-se de vicio ou defeito? 
Trata-se de defeito pois não forneceu a segurança esperada pelo consumidor, causando dano material
c) A quem cabe a responsabilidade do dano fabricante e/ou comerciante explique?
 a responsabilidade seria do comerciante conforme art 13, I do cdc, o próprio caso em dela expressamente informa que não havia indicação na embalagem informando o fabricante)
Paciente submetido a cirurgia de próstata quem em decorrência tornou impotente sexual sem culpa do medico, tem direito a haver reparação moral do profissional liberal por não ter sido previamente informado da possibilidade dessa ocorrência? Indique os fundamentos legais atinente ao caso? 
Neste caso concreto o médico não informou ao paciente que existiam efeitos colaterais, ficando assim o mesmo acreditando não existir. O Fornecedor de serviço responde independente de culpa, a omissão da informação do risco de impotência é um FATO DO SERVIÇO, logo houve falta na informção. Art. 14 CDC c/c Art. 6º III.
A teoria maximalista é aquela que: a
Amplia o conceito do consumidor, basta a compra do produto ou contratação de serviço para que seja considerado consumidor
AV2
Aula 7
Fabrício propôs uma ação de indenização por danos morais em face de supermercado Bom Preço. Narra que o supermercado colocou em oferta o café “torradinho”. Interessado no preço atrativo, dirigiu-se com sua esposa ao local e colocaram no carrinho 50 pacotes do produto, num total de vinte e cinco quilos. Ao chegarem ao caixa, contudo, foram informados que só poderiam levar cinco pacotes de cada vez. Inconformado, uma vez que na propaganda divulgada não havia qualquer referência à limitação quantitativa do produto, pediu a presença do gerente, mas não obteve liberação. Entendendo ter havido desrespeito às normas do CDC, e sentindo-se atingido em seu patrimônio extra-material, propôs a presente demanda buscando reparação por dano moral, uma vez que o fato lhe causou constrangimento ilegal, vários aborrecimentos até conseguir efetivamente comprar o produto pretendido. Em contestação, sustenta o réu que a pratica comercial atrativa de clientela é licita, não sendo vedada pelo diploma consumerista. Aduz que não se pode aceitar como razoável e de boa-fé, na venda promocional de gêneros alimentícios, em valor bem inferior ao praticado no mercado, que a falta de indicação do quantitativo a ser adquirido por cada consumidor na propaganda seja de molde a permitir aquisição flagrantemente incompatível com o consumo pessoal e familiar. Considerando provados os fatos, resolva a questão fundamentadamente.
RESPOSTA-sim. Porque existe a relação de consumo. Ele é consumidor por equiparação art. 29,3 CDC, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas,  São direitos básicos do consumidor: a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços, É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusiva,s condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos, principio da confiança
OAB / Exame Unificado) – 2010.2) Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar que: 
A) a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas. 
B) a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto. 
C) o ônus da prova da veracidade da mensagem publicidade cabe ao veiculo de comunicação. 
D) é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais art 37 paragrafo 2CDC
Aula 8
Maria de Fátima pleiteia indenização por dano moral contra a Casa Bahia decorrente da recusa injustificada de venda a crédito. Alega que embora não houvesse qualquer restrição ao seu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito, a ré lhe negou o parcelamento para a aquisição de uma geladeira, mesmo tendo apresentado seu sogro como avalista para a compra pretendida. A conduta arbitrária da ré teria lhe causado vergonha e humilhação pois injusta a negativa de crédito. Procede a pretensão de Maria? Resposta justificada. Conforme lei art 39 IX, É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais, fere o dispositivo porem ninguém é obrigado a vender a credito.
Caso 2 Quando a contratação ocorre por site da internet o consumidor pode desistir da comprar? Sim, quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial o consumidor pode desistir do contrato no prozo de 7 dias mesmo sem apresentar seus motivos para a desistencia
Caso 3 O prazo para reclamar sobre o vicio oculto de produtos durável é de ? 90 dias a contar de quando fica evidenciado o vicio
Aula 9
Em razão de grave acidente de transito, Joaquim foi internado de urgência no Hospital X e submetido a séria cirurgia. O plano de saúde de Joaquim, entretanto, se recusa a dar cobertura à internação e ao tratamento medico com base em cláusula expressa do contrato que suspende a cobertura em razão do atraso do pagamento de uma ou mais parcelas e estabelece nova carência por prazo correspondente ao tempo de atraso. Joaquim estava atrasado um mês no pagamento do seu plano de saúde quando sofreu o acidente. Como advogado de Joaquim o que alegaria numa eventual ação judicial?trata-se de uma clausula contratual abusiva, essa é uma responsabilidade contratual e essa clausula fere o principio da boa Fe objetiva
 (OAB/FGV – 2008) As cláusulas abusivas nas relações de consumo previstas no art. 51 do CDC: 
A) são ineficazes, mas por sua natureza especial dependem de provocação do consumidor para seu reconhecimento. 
B) são tidas por inexistentes. 
C) são nulas de pleno direito. 
D) dependem de provocação do Ministério Público, já que a declaração de sua ocorrência interessa à coletividade. 
E) dependem de provocação do consumidor para serem reconhecidas, pois são anuláveis
AULA 10
Por ter deixado de pagar três prestações de um empréstimo tomado junto ao Banco Boa Praça, Antonio teve o seu nome lançado nos cadastros do SERASA sem receber nenhum aviso de que o seu nome seria negativado. Pretendendo ser indenizado por dano moral, Antonio procura você como advogado. Responda justificadamente. 
A) Há fundamento jurídico para a pretensão de Antonio mesmo estando em mora com três parcelas do empréstimo? 
A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele. Portanto no cadastro de banco de dados o fornecedor deve notificar o consumidor para que a negativação tenha validade se não for o consumidor tem direito a indenização.
 B) Se positiva a primeira resposta, contra quem a ação seria proposta e qual seria o seu fundamento legal? Contra o banco de dados e o Serasa com alegação de que não houve notificação, essa é obrigatória há solidariedade o Serasa não é so mero arquivista.
 
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a cobrança indevida acarreta o direito de o consumidor: 
A) obter indenização correspondente ao dobro do valor cobrado indevidamente, independente do efetivo pagamento. 
B) ser restituído do valor pago em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, na hipótese de engano justificável do credor. 
C) receber em dobro o valor pago salvo a hipótese de justificável engano do credor. 
D) pleitear indenização por perdas e danos materiais e morais, fixada pela lei no valor igual ao dobro do que foi indevidamente cobrado
42 Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Aula 11
Em ação de busca e apreensão de um veículo movida pelo Banco ABC contra Antonio Pereira, ficou comprovado: 
a) que o contrato de alienação fiduciária, tendo o veículo por objeto, foi assinado no escritório de um preposto do Banco; se é um representante do banco esta valendo
b) que Antônio, antes de receber o veículo, seis dias após a celebração do contrato desistiu do mesmo; 
c) que o Banco não concordou com a desistência por entender que o contrato de alienação fiduciária não está subordinado ao CDC. Procede a pretensão do Banco?  
Em ação de busca e apreensão, é possível discutir a resolução do contrato de financiamento, garantido por alienação fiduciária, quando incide a cláusula tácita do direito de arrependimento. É facultado ao consumidor desistir do contrato de financiamento, no prazo de 7 (sete) dias, a contar da sua assinatura, quando a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, nos termos do art. 49 do CDC. Após a notificação da instituição financeira, a cláusula de arrependimento, implícita no contrato de financiamento, deve ser interpretada como causa de resolução tácita do contrato, com a conseqüência de restabelecer as partes ao estado anterior.
 
Joana, inconformada com as taxas de juros, cobradas de acordo com a média do mercado, que vem pagando em decorrência da utilização do limite de seu cartão de crédito, resolveu parar de pagar as faturas mensais e propor uma ação revisional. Considerando os elementos indicados na questão, é incorreto afirmar: 
A) Há relação de consumo no caso porque bancos e financeiras são prestadores de serviços; 
B) Pleitear a revisão de cláusula contratual é direito básico do consumidor; 
C) A ação terá êxito porque é vedada a cobrança de juros acima de 12% ao ano; 
D) O banco poderá negativar o nome de Joana no curso da ação por ter ela deixado de pagar as faturas mensais
	
AULA 12
Karine, cliente de determinada seguradora, insurge-se judicialmente contra negativa desta quanto ao pagamento da indenização contratualmente prevista, em função da ocorrência de acidente que resultou em perda total de seu veículo. Em contestação, a seguradora alega a ocorrência de prescrição, tendo em vista que a presente ação foi distribuída 2 anos depois da negativa por parte da seguradora, sendo, o caso, de aplicação da prescrição ânua. Em réplica, Karine sustenta haver relação de consumo, estando a espécie sob a égide do Código de Defesa do Consumidor, devendo assim ser aplicado o artigo 27 do referido diploma legal, isto é, prazo de 5 (cinco) anos. Resolva a questão, abordando todos os aspectos envolvidos. 
Em caso de recusa da seguradora ao pagamento da indenização contratada, o prazo prescricional da ação que a reclama é de um ano, a pretensão do segurado contra o segurador, quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão; artigo 206 § 1º, II, b do NCC. Inaplicável à espécie o prazo de cinco anos previsto do artigo 27 do CDC por não se tratar de fato do serviço
 
 
Antonio ingressou com ação de obrigação de fazer em face da operadora do seu plano de saúde, alegando ser portador de artrite reumatóide no quadril esquerdo, o que lhe causa fortes dores e impotência funcional da perna. Diante do quadro clínico, necessita de tratamento cirúrgico, consistente em artroplastia total do quadril esquerdo, utilizando-se prótese cimentada devido à sua doença base, conforme laudo médico acostado à inicial. Informa que a operadora de saúde negou a autorização, com base no contrato de adesão a plano empresarial, firmado em 10 de agosto de 2000, em cuja cláusula X, que se acha em destaque, entre os serviços excluídos ou não assegurados, consta, expressamente, marca-passo,lente intra-ocular, aparelhos ortopédicos, válvulas, próteses e órteses, de qualquer natureza. Provado o regular e pontual pagamento das mensalidades e considerando verdadeiros os fatos narrados, é correto afirmar que Antonio, quanto ao tratamento de que necessita: 
A) não tem direito porque a jurisprudência firmou entendimento de que próteses e órteses não têm cobertura contratual; 
B) não tem direito por ser permitida pelo CDC a cláusula limitativa de direito do consumidor; 
C) tem direito por ser considerada abusiva qualquer cláusula limitativa do direito de consumidor; 
D) tem direito porque a cláusula limitativa é abusiva quando vai ao ponto de tornar inócua a obrigação, invalidando o contrato.
Aula 13
Celso comprou uma passagem aérea pela Internet. Três dias depois resolveu desistir da compra, com o que a empresa aérea só concorda se Celso pagar uma multa. Alega que Celso não pode desistir da compra porque o contrato está perfeito e acabado. Está correto o entendimento da empresa aérea? Resposta justificada. 
O consumidor adquire um produto FORA DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL, ele está assegurado pelo arrependimento de compra que consiste em permitir a desistência da compra por umperíodo de 07 dias, a contar do recebimento do produto ou serviço e desde. Desta forma, o período de 07 dias, chamado de “período de reflexão”, possibilita o consumidor a desistir da compra, fazendo com que ela nunca houvesse existido: ele poderá devolver o produto ou recusar o serviço, desde que este seja devolvido no mesmo estado em que foi entregue, e receber assim o que foi pago.
Júlia, que está desempregada, não conseguiu pagar a tarifa de energia elétrica de sua residência referente ao mês de agosto de 2010. Por esse motivo, o fornecimento de energia foi suspenso por ordem da diretoria da concessionária de energia elétrica, sociedade de economia mista. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta: 
A) A lei de regência autoriza a suspensão do serviço desde que haja prévia notificação do usuário.
B) Lei estadual poderia, de forma constitucional, criar isenção dessa tarifa nos casos de impossibilidade material de seu pagamento, como no caso do desemprego do usuário.
C) O fornecimento de energia elétrica à residência de Júlia não poderia ser suspenso em razão do inadimplemento, visto que, conforme entendimento do STJ, constitui serviço público essencial e contínuo.
D) O fornecimento de energia não pode ser interrompido em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana.
E) O fornecimento de energia pode ser interrompido porque é custeado por taxas.
Aula 14
Caso 1 Os móveis adquiridos por Edvaldo na loja “Projeto Móvel Ltda” apresentaram defeitos, razão pela qual resolveu devolvê-los, com a restituição da quantia paga e indenização de todos os danos a que foi submetido. No cadastro estadual da Secretaria da Fazenda consta a baixa “de ofício” da empresa mas, no endereço informado, a ré não foi encontrada para a citação da ação movida por Edvaldo.
No cadastro nacional da Receita Federal consta que a ré está em atividade, mas no endereço ali informado a citação foi também sem êxito.
Por fim, a sociedade comercial foi citada por intermédio da administradora (sócia majoritária), sendo certo que esta não forneceu o endereço onde a empresa desenvolve as suas atividades.
Tendo em vista que Edvaldo busca ver reconhecido o seu direito desde 2008 e sequer logrou êxito em localizar o estabelecimento ou sede da empresa, o que poderá ser feito no sentido de dar andamento ao processo e atender à pretensão do autor? 
 Art.28, § 5°.Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores
-A teoria maior da desconsideração, regra geral no sistema jurídico brasileiro, não pode ser aplicada com a mera demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para o cumprimento de suas obrigações. Exige-se, aqui, para além da prova de insolvência, ou a demonstração de desvio de finalidade (teoria subjetiva da desconsideração), ou a demonstração de confusão patrimonial (teoria objetiva da desconsideração).
-Para a teoria menor, o risco empresarial normal às atividades econômicas não pode ser suportado pelo terceiro que contratou com apessoa jurídica, mas pelos sócios e/ou administradores desta mesmo que não existe qualquer prova capaz de identificar conduta culposa ou dolosa por parte dos sócios e/ou administradores da pessoa jurídica.
-A aplicação da teoria menor da desconsideração às relações de consumo está calcada na exegese autônoma do § 5° do art.28, do CDC, porquanto a incidência desse dispositivo não se subordina à demonstração dos requisitos previstos no caput do artigo indicado, mas apenas à prova de causar, a mera existência da pessoa jurídica, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
 O Código de Defesa do Consumidor traz mencionado expressamente a possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica. Com relação ao tema é CORRETO afirmar:
I – Existe a teoria menor que se refere à desconsideração sempre que a personalidade jurídica for um obstáculo para o ressarcimento do consumidor.
II – Existe a teoria maior que permite à desconsideração desde que caracterizada a manipulação fraudulenta ou abusiva do instituto.
III – Nosso ordenamento jurídico não faz distinção entre a aplicação da teoria maior ou menor da desconsideração.
A) Somente a I e II estão corretas.
B) Somente a III está correra.
C) Somente a I e II estão corretas
D) Nenhuma está correta.
Aula 15
O Instituto de Defesa do Consumidor moveu ação civil coletiva contra o Banco Seguro, na qual pleiteia a condenação do réu a pagar a diferença de correção monetária de janeiro de 1989, relativa à Caderneta de Poupança, em favor de todos os seus associados residentes no território nacional, conforme regra do art.103 do CDC. Julgada procedente a ação e transitada em julgado a decisão, o Banco sustenta, em execução, que os efeitos da coisa julgada não tem âmbito nacional, consoante art.2° da Lei n 9.494/97. Em face da divergência, como se posiciona você e com que fundamento.
 
Diante da denunciação da lide no âmbito do Código de Defesa do Consumidor é INCORRETO afirmar:
I – Pode ser utilizada nas relações de consumo desde que requerida pela parte.
II – É permitida sempre que o juiz vislumbrar a solidariedade entre os fornecedores.
III – É vedado expressamente pelo Código de Defesa do Consumidor.
 
a)      Somente a I está incorreta.
b)      Somente a III está incorreta.
c)      Somente a I e II estão incorretas.
d)      Todas estão incorretas
AULA 16: Antonio comprou um veículo no final de 2009 modelo 2010. Posteriormente, descobriu que o modelo adquirido sairia de linha e que a fábrica, naquele mesmo ano de 2010, lançará outro modelo totalmente diferente do anterior.
Sentindo-se prejudicado, Antonio quer ser indenizado pela desvalorização do seu veículo.
Há algum princípio do CDC que pode ser invocado nesse pleito indenizatório? 
O Princípio da Boa fé, A boa-fé sustenta a idéia da responsabilidade pré-contratual. Antes de celebrar ocontrato, as partes estão obrigadas umas com as outras a ser honestas, probas, a não causar danos injustificados, a não criar expectativas inatingíveis, a não frustrar o quelegitimamente delas era esperado. Se não foi informado como deveria e o consumidor se sentir lesado por isso, poderá pleitear indenização
Panorâmica Internacional Ltda celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor de R$ 800.000,00 para capital de giro.Impossibilitada de arcar com as prestações do empréstimo, devido aos juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual, invocando em seu favor as normas do CDC e sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar:       
a) não se aplica o CDC pór não ser a autora (Panorâmica) consumidora;
b) aplica-se o CDC por sera autora (Panorâmica) consumidora;c) o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a espécie é o da corrente subjetiva ou maximalista;
d) aplica-se o CDC porque a pessoa jurídica foi expressamente incluída no conceito legal de consumidor.

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