Buscar

Parada Cardiorrespiratoria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ATD2 Catarina Alipio XXIIB
Reanimar ou ressuscitar? 
- Ressuscitação: restabelecer o movimento, a 
vida. 
- Reanimação: renovação do sopro = entrada 
de ar nus pulmões. 
histórico: 
- 1º relato em RCP na Bíblia: “então formou o 
Senhor Deus o homem do pó da terra, e lhe 
soprou nas narinas o fôlego da vida, e o 
homem passou a ser alma vivente”. 
- Relatos esporádicos através da história: uso 
da flagelação com o açoite, trotar sobre um 
cavalo com a vítima debruçada sobre este, 
fumigação, rolar sobre o barril. 
- O 1º relato de ressuscitação pelo método da 
ventilação boca-a-boca – William Tossach em 
1732, em vitima de aspiração de fumaça 
durante incêndio em uma mina de carvão. 
- 1960 = Kouwenhoven, Jude e Knickerbocker: 
compressão sobre 1/3 inferior do esterno, 
feita adequadamente, fornecia uma 
circulação artificial suficiente para manter a 
vida em animais e seres humanos com 
parada cardíaca. 
- Safar e Jude: necessidade de associação da 
massagem card íaca externa com a 
respiração artificial p/ a técnica de RCP. 
• International Symposium on Emergency 
Resuscitation, 1961. 
- 1966 = a primeira reunião de consenso 
sobre RCP. 
Epidemiologia:
- Morte súbita por PCR pode atingir qualquer 
um, a qualquer hora em qualquer lugar. 
Número de mortes súbitas: 
- No mundo: 3 milhões. 
• EUA = 450 mil. 
• Europa = 500 mil. 
• 30/ semana por 1 milhão de habitantes. 
- BRASIL:; 
• 335.213 em 2017. 
• 748 por dia. 
• 1 a cada 2 minutos. 
• Média de sobrevida de 5%. 
- As melhores chances de sobrevivência 
dependem da RCP e da desfibrilação 
precoces. 
• 4 min = inicia-se lesão cerebral. 
• 10 min = korte cerebral estabelecida. 
- Apesar dos avanços recentes, menos de 40% 
dos adultos recebem RCP iniciada por leigos 
e menos de 12% tem um DEA aplicado antes 
da chegada do SME. 
- Novo consenso: 
• 100 mil pessoas salvas/ ano na Europa. 
• 80 mil pessoas salvas/ ano nos EUA. 
• 60 mil pessoas salvas/ ano no Brasil. 
13
P!ada C!diorrespiratória 
Dra. Kelly- 18/04
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
Diretrizes 2020:
- . 
14
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
- Início precoce de RCP por socorristas leigos: 
• Recomenda-se que leigos iniciem a RCP, 
pois o risco de dano ao paciente é baixo 
se o paciente não estiver em PCR. 
• Por quê: 
- Baixo risco das compressoas às vítimas 
que não estão em PCR. 
- Socorristas leigos não conseguem 
determinar com precisão se uma vítima 
tem um pulso e o risco de esperar para 
realizar a RCP em uma vítima sem pulso 
é maior que o dano por compressões 
torácicas desnecessárias. 
- Danos potenciais de RCP:; 
• Para vítimas que não sofreram PCR: 
continuamos recomendando que façam a 
RCP. 
Suporte básico de vida:
- Segurança do local: não realizar em 
rodovias, por exemplo. 
- Superfície firme para compressões 
torácicas. 
• Não sugerimos mover um paciente da 
cama para o chão para melhorar a 
compressão, se estiver na cama, fazer ali 
mesmo. 
- Ativar respostas de emergência: Waze da 
PCR e locais próximos que possuam DEA. 
- RCP de alta qualidade: 
• RCPAQ é o principal componente em 
influenciar a sobrevivência de PCR. 
• Compressão com profundidade < 38 mm 
= taxas de sobrevida até a alta após PCR < 
30% e compressão lenta, a sobrevida cai 
de 72 para 42%. 
• Deve ser uma compressão suficiente para 
diminui a pressão torácica e expandir o 
pulmão. 
- Compressão torácica: permitir retorno 
completo do tórax. 
• Compressão: 
- Aumento da pressão torácica. 
- Esvaziamento (coração e pulmão). 
• Descompressão (retorno): 
- Diminuição da pressão torácica. 
- Reenchimento (coração e pulmão). 
PONTOS CHAVES: 
- A corrente da sobrevivência é uma 
sequência de ações organizadas de forma 
lógica para aumentar as chances de vítimas 
de PCR conseguirem retorno à circulação 
espontânea. 
• Acesso rápido. 
• Reanimação cardiopulmonar precoce. 
• Desfibrilação precoce. 
• Suporte avançado. 
• Cuidados pós PCR. 
- TECA: checar responsividade da vítima: 
• Nível de consciência. 
• Respiração. 
• Pulso central (carotídeo). 
➡ Iniciar RCP. 
Ressuscitação Cardiopulmonar:
- Compressões efetivas: 
• 30:2. 
• 100 a 120 bpm. 
• Descer 5 a 6cm. 
• Retorno do tórax a posição inicial. 
- Ventilação: 
• Abrir as vias aéreas. 
• 2 ventilações. 
• Observar a movimentação do tórax. 
15
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
16
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
Desfibrilação (DEA):
- Manter a RCP por 2 minutos e checar o 
ritmo. 
• Chocável? Fornecer choque. 
 
FT/ VT sem pulso:
- F ibr i lação ventr icular e taquicardia 
ventricular sem pulso. 
- Desfibrilação precoce: 
• Duração da arritmia (pior prognóstico). 
• Ideal 10 a 30 segundos. 
• Aceitável = 30 min. 
- Posição das pás: antero lateral ou antero 
posterior. 
- Desfibrilação: 
• Compressão torácica por 2 minutos. 
• Checar pulso por 10 segundos, é FT/ VT 
sem pulso? Realizar choque (200J bifásico 
ou 360J monofásico) e reiniciar RCP. 
• Medicação: 
- Adrenalina 1mg. 
- Amiodarona 300mg. 
- . 
17
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
Protocolo da linha reta: 
1. Checar cabos. 
2. Aumentar ganho. 
3. Trocar derivação. 
- . 
Diagnósticos diferenciais: 
5H e 5H: 
1. Hipovolemia = dar volume. 
2. Hipotermia = reaquecimento. 
3. Hidrogênio (acidose) = bicarbonato de 
sódio. 
4. Hipo ou hipercalemia = hipo (cloreto de 
potássio) e hiper (bicarbonato de sódio + 
gluconato de cálcio). 
5. Hipóxia = oxigênio (IOT). 
1. Tamponamento cardíaco = punção 
pericárdica. 
2. Tensão no tórax = punção de alívio. 
3. Tr o m b o s e c o r o n a r i a n a ( I A M ) = 
cateterismo + angioplastia. 
4. Tromboembolismo pulmonar = volume + 
trombólise. 
5. Tóxicos = antagonista periférico. 
Feedback audiovisual em tempo 
real:
- Dispositivos audiovisuais durante a RCP para 
otimização em tempo real do desempenho 
da RCP. 
- Por quê: aumento de 25% na sobrevivência 
depois de alta hospitalar utilizando feedback 
audiovisuais. 
Técnicas alternativas:
- Golpe precordial: não recomendamos o uso 
de um golpe precordial para PCR classe IC. 
- Estimulação do punho: para PCR classe IC. 
18
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
- Tosse: não recomendamos o uso rotineiros 
para PCR classe IC, apenas em circunstâncias 
excepcionais, testemunhadas e monitoras 
(ex: laboratório de cateterismo cardíaco). 
Situações especiais:
- OVACE: obstrução das VA por corpo 
estranho. 
• Tapa nas costas usados em crianças e 
adultos com tosse ineficaz. 
• Compressões abdominais em adultos e 
crianças > 1ano quando tapas são 
ineficazes. 
• Extração manual visíveis da boca. 
• Não sugerimos varredura às cegas com os 
dedos. 
• Quando nenhum desses é eficaz, fazemos 
a manobra de Helmilich. 
- Afogamento: a duração da submersão é 
usada como um indicador prognóstico ao 
tomar decisões em torno do gerenciamento/
operações de busca e resgate. 
• N ã o s u g e r i m o s t o m a r d e c i s õ e s 
prognósticos quando: 
- Idade. 
- Tempo de resposta. 
- Tipo de água. 
- Temperatura. 
- Status. 
- Intoxicação por opioides: 
• 70 mil mortes/ ano. 
• Sugerimos que a RCP seja iniciada sem 
demora em qualquer pessoa inconsciente 
que não respire normalmente e que a 
naloxona seja usada por socorristas leigos 
em suspeita de PCR relacionada a 
opioides. 
- . 
19
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
- RCP em grávidas: é um evento raro e a principal causa é trauma. 
- RCP em covid: devem ter o rosto coberto para receber RCP. 
Resumindo…
1. Verifique se o paciente responde: 
• Toque o paciente, “você está bem?” 
• Verifique se há respiração eficaz (observe 
o tórax de 5 a 10 segundos). 
• Atenção: respirações agônicas (gasping) 
são consideradas ineficazes. 
2. Acione o SME e busque um DEA: 
• Acione o samu (192). 
• Busque ou encarregue alguém de buscar 
um DEA. 
3. Circulação: 
• Verifique pulso carotídeo 5 a 10 segundos. 
• Atenção a esta tarefa: apenas o pulso 
carotídeo (máximo 10 segundos). 
• Se não perceberpulso, incide as 
compressões torácicas. 
20
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
Suporte básico de vida (SBV):
- Segurança do local (para o paciente e o 
socorrista). 
- Responsividade (ver se o paciente está te 
respondendo). 
- Checar pulso (carotídeo). 
- Ligar para SAMU e trazer o DEA. 
- Localizar a posição das mãos para as 
compressões torácicas: 
• Desce 5 a 6 cm do tórax. 
• 30 compressões para 2 respirações. 
• 100 a 120/ min. 
• Quem ventila é quem avalia a vítima (2º 
socorrista). 
Suporte básico de vida (SBV):
- Feito por 2 socorristas: 
• Quem ventila. 
• Quem avalia a vítima. 
- Olhar, ouvir, sentir. 
- Duração de 10 segundos. 
- Presença de MR: posição de recuperação. 
Suporte avançado de vida:
- Definir tipo de PCR: 
• FT/ TV sem pulso. 
• Assistia/ AESP. 
• Chocáveis. 
• Não chocáveis. 
- Melhor, mais usado: 120 joules. 
- Posicionamento da PÁS: 
• Posição antero apical: UMA pá é colocada 
em ápice cardíaco e a outra pá em região 
infraclavicular direito. 
• Posição antero posterior: UMA pá é 
co locada em reg ião paraesterna l 
esquerda e a outra pá em região 
infraclavicular esquerda - é a que usamos. 
• Posição postero apical: uma pá é colocada 
em região precordial e a outra pá é 
colocada em região infraescapular 
esquerda. 
FT/ VT sem pulso:
- Desfibrilação precoce: 
• Duração da arritmia (pior prognóstico). 
• Ideal 10 a 30 segundos. 
• Aceitável = 30 min. 
- FV: desorganização dos miócitos que não 
provoca contração levando à assistolia. 
- Paciente chega ao PS temos que tentar uma 
IOT = 1 respiração a cada 6 segundos + 
continuar RCP. 
• Obs: sempre ligar o AMBU ao oxigênio 
(6L/ min). 
- Paciente em assistolia = administramos 
adrenalina 1mg e continua RCP (não 
chocamos). 
- Paciente em TV: administramos amiodarona. 
- Junto com a PCR temos que tentar reverter 
algumas situações “reversível”: 5H e 5T. 
21
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
Drogas anti arrítmicas: 
- AMIODARONA: 300 mg IV em bolus para FV/
TV sem pulso persistente. 
• Segundo bolus de 150mg iv, se recorrer. 
• Dose máxima 2.2g/24hs (classe IIb). 
- LIDOCAÍNA: em bolus de 1-1.5 mg/Kg IV 
para FV/TV sem pulso persistente. 
• Repetir 3-5min, até dose máxima de 3mg/
Kg (classe indeterminada). 
• Não usamos muito pois deprime a 
repolarização, mas usamos em pacientes 
que fazem muita extra sístole. 
- SULFATO DE MAGNÉSIO: 1-2g iv bolus na 
torsades de points ou quando se suspeita 
q u e a a r r i t m i a é c a u s a d a p o r 
hipomagnesemia (classe IIb). 
Drogas usadas na FV/TV sem pulso: 
- Epinefrina: 
• Dose traqueal 2 a 2,5x dose periférica. 
• Does maiores sem benefício: disfunção 
miocárdica. 
• Dose: 1mg IV em bolus 3 a 5 min (20 mL 
de fluído). 
- Vasopressina: 
• Não promove isquemia nem irritabilidade 
miocárdica. 
• Sozinha não mantém, temos que associar 
noripinefrina. 
• Dose única: 40U IV. 
- Naloxona: reversão de intoxicação de 
opioide, não ultrapassar 10 mg (se passar 
disso e não melhorar, provavelmente não é 
intoxicação por opiode). 
Cuidados pós parada: 
- Só se coloca o paciente no respirador depois 
que ele voltar. 
- Buscar causa (fluxograma). 
- . 
22
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
Critérios de instabilidade:
➡ Alteração do nível de consciência. 
➡ Hipotensão arterial sistêmica (PAS < 90 
mmH) ou choque circulatório com alteração 
da perfusão periférica. 
➡ Congestão pulmonar. 
➡ Dor precordial anginosa. 
Dor torácica:
- T ipo A : definit ivamente anginosa 
(presença das características típicas). 
- Tipo B: provavelmente anginosa (presença 
de 2 características típicas). 
- Tipo C: provavelmente não anginosa 
(presença de 1 característica típica). 
- Tipo D: definitivamente não anginosa 
(nenhuma característica típica). 
MOVE: 
• M) Monitor de ECG, PA não invasiva e 
oximetria de pulso. 
• O) Oxigênio. 
• V) Acesso venoso. 
• E) Exame clínico. 
- . 
Instável X estável:
- PAS < 90 mmHg, IOT, pulso fino, confusão 
mental, taquicárdico, pálido = instável. 
• Coincide parâmetros de um paciente 
chocado. 
- Qual o ritmo mais comum que o paciente 
saí de uma parada? Ritmo sinusal com extra 
sístole ventricular ou arritmia. 
23

Outros materiais